quarta-feira, 6 de março de 2019

ESPECIAL MOTOGP 2019


            Hora de começarem os principais campeonatos do mundo da velocidade. E no próximo domingo, a MotoGP entra em ação na temporada 2019. Portanto, hora de um pequeno apanhado sobre o que poderemos esperar na competição da classe rainha do motociclismo neste ano. Uma boa leitura a todos, e preparem-se para acelerar com tudo nas duas rodas...



MOTOGP 2019

Classe Rainha do Motociclismo inicia nova temporada com perspectiva de mais duelos pelas vitórias e luta pelo título.

Adriano de Avance Moreno

Pentacampeão mundial, Marc Márquez (acima) é o grande favorito mais uma vez, mas terá um companheiro muito mais forte na equipe Honda. Jorge Lorenzo (abaixo) quer esquecer os anos de Ducati, e promete engrossar a disputa na atual equipe campeã da categoria.
            Está na hora da competição em duas rodas dar a largada em 2019. A MotoGP, a Fórmula 1 das motos, dá a largada no próximo domingo, na pista de Losail, no Catar, com a expectativa de quem será capaz de destronar a “Formiga Atômica”, Marc Márquez, do pedestal de campeão, após se tornar, com o triunfo do ano passado, pentacampeão mundial na classe rainha do motociclismo, de forma até mais fácil do que em 2017, quando a conquista do título veio somente na última etapa.
            Para isso, as principais equipes da categoria apresentaram suas armas nos testes da pré-temporada, realizados nas pistas de Sepang, na Malásia, e na própria Losail, que abre a temporada neste final de semana. O grid da categoria para 2019, contudo, terá um time a menos. A escuderia de Angel Nieto desfalca a lista de competidores, que ficará com 11 equipes e 22 pilotos.
            Encabeçando a lista, está a equipe oficial da Honda, com Marc Márquez pronto para ir à caça do hexacampeonato. O piloto espanhol teve que passar por cirurgia para corrigir um problema no ombro, disse que ainda não está totalmente 100%, mas está pronto para batalhar pelo pódio logo na primeira corrida da temporada, e é bom ficar de olho nele. Apesar da Honda não ter marcado os melhores tempos nos testes de Losail, não convém subestimar a força da escuderia, que terá o reforço de Jorge Lorenzo a partir desta temporada. Lorenzo deixou a Ducati com certa má fama, tendo sido superado com sobras pelo italiano Andrea Dovizioso, e apesar de ter melhorado sua performance no ano passado, inclusive vencendo finalmente corridas pelo time, preferiu assinar com a Honda do que continuar na equipe italiana, que não ficou muito satisfeita com o modo como Jorge negociou sua contratação pela equipe japonesa, quando os italianos ainda negociavam sua permanência.
            Isso pode significar um problema para os rivais do time japonês, pois nos últimos anos, eles contavam com a inconstância de Dani Pedrosa para conseguir resultados que normalmente seriam conquistados pela Honda. Pedrosa, desde a chegada de Marc Márquez ao time, ficou na sombra de seu compatriota, nunca conseguindo discutir o título junto com ele, e sendo constantemente superado pelos concorrentes. Se é verdade que Dani teve vários problemas também, sua performance deixou a desejar em muitos momentos, por não conseguir acompanhar o ritmo de Márquez, e por isso, ele acabou dispensado, e optando por encerrar a carreira como piloto de corridas. Mas Pedrosa ainda segue ligado à MotoGP, sendo agora piloto de testes da KTM.
            A expectativa dos rivais é como Jorge Lorenzo irá se comportar na Honda. O espanhol já não começou da forma como gostaria, pois precisou passar por uma cirurgia numa das mãos, o que o fez perder a primeira sessão coletiva de testes, em Sepang, podendo estrear de fato pelo time apenas nos testes do Catar. Mas ele afirma que está muito mais adaptado à RC213V, do que estava à moto da Ducati, nesta mesma altura, no ano passado. Fica a dúvida se Jorge está alfinetando seu antigo time, ou se realmente está bem mais à vontade com a moto japonesa. Se a verdade for esta última, Lorenzo tem tudo para ser outro páreo extremamente duro para os concorrentes na disputa por vitórias, e quem sabe, na disputa pelo título. Todos estão na expectativa do que poderá ocorrer se Lorenzo realmente entrar com tudo no campeonato em seu novo time, o que significa que irá bater de frente com Marc Márquez, que nos últimos anos reinou praticamente sozinho na equipe oficial da Honda. Márquez disse que um companheiro de equipe forte será muito mais útil ao time, e que não tem medo da competição que poderá sofrer por parte do compatriota. Mas resta ver como ele irá encarar isso na prática, se passar a dividir curvas com Lorenzo com frequência nas corridas este ano. Por outro lado, um verdadeiro campeão não deve, em teoria, temer seu companheiro de equipe, e confiar em seu talento e capacidade para vencer. Mas a teoria nem sempre corresponde à realidade, e é essa a dúvida de todos: Lorenzo terá uma relação harmoniosa com Márquez, depois de se desentender com Valentino Rossi e Andrea Dovizioso? Márquez nunca teve problemas na Honda com Dani Pedrosa, mas é verdade que este nunca conseguiu disputar o título com o companheiro de equipe, em todas as temporadas que correram juntos pela Honda. Mas Pedrosa nunca criou cizânia na escuderia, mesmo quando foi superado por Marc já em sua primeira temporada.
Vice-campeão nas últimas duas temporadas, Andrea Dovizioso confia na força da Ducati para novamente lutar pelo título, e quem sabe, triunfar desta vez.
            Lorenzo, por sua vez, não deixou um clima muito harmonioso na Yamaha e na Ducati, suas últimas escuderias. Será que ele também irá tumultuar o ambiente nos boxes da Honda? O espanhol está decidido a voltar a ser protagonista do campeonato, e recuperar o tempo perdido das duas temporadas em que esteve na Ducati. E para alguns, será interessante ver como se dará o relacionamento de Lorenzo com Márquez, ainda mais porque, em alguns momentos na Yamaha e na Ducati, Lorenzo pareceu não muito empenhado em alguns duelos contra Márquez, como se estivesse apenas comboiando o compatriota, em um momento onda já estava fora da disputa pelo título, mas evitando auxiliar seu time na disputa, quando seu companheiro de time ainda tinha chances na luta. Agora, não haverá clima para camaradagem na pista, e todos querem ver o embate entre os dois campeões. E, se isso ocorrer, pode dar aos concorrentes a chance de capitalizarem em cima do duelo interno da Honda, que de início tem enfrentado alguns problemas com sua moto para esta temporada. Mas problemas com a moto não são garantia de que a Honda não terá chances de vencer, pois nas últimas temporadas, mesmo quando o equipamento tinha alguns problemas, e apresentava um comportamento instável, foi o grande talento de Marc Márquez na pista que lhe permitiu driblar estas adversidades, e colocar a marca nipônica na luta pelo título. E ele pode novamente fazer a diferença, frente aos rivais dos outros times.
            E um dos nomes que promete vir forte, e que pode tentar se beneficiar com uma Honda ainda se acertando, é justamente o ex-time de Lorenzo. A Ducati mostrou-se muito forte em 2017, a ponto de lutar pelo título até a última corrida, com Andrea Dovizioso. No ano passado, a equipe de Borgo Panigale começou a temporada com a mesma força, mas deu uma estagnada até o meio do ano, permitindo a Marc Márquez disparar na liderança da competição, de modo que, quando reencontraram seu ritmo, o máximo que podiam fazer era adiar a conquista do pentacampeonato do espanhol. De positivo, apenas o fato de Lorenzo, mais adaptado à Desmosedici, ter enfim começado a vencer corridas pela equipe. Mas foi uma faca de dois gumes: o time comemorou o triunfo de Lorenzo, mas praticamente no mesmo momento da festa, o espanhol deu um banho de água fria no time ao anunciar que estava assinando com a Honda para 2019. Ninguém gostou da atitude de Lorenzo, e o que prometia ser o início de dias melhores, na verdade virou uma disputa interna onde o clima nos boxes piorou muito. Lorenzo, que já se queixava da situação em 2017, só aproveitou para apimentar ainda mais a situação, e a relação com Andrea Dovizioso, que nunca foi boa depois que o italiano começou a se destacar no time ao seu lado, foi para o brejo de vez. Se não impactou, este clima ruim certamente não ajudou a Ducati na luta pelo campeonato na segunda metade da temporada, quando voltaram a exibir a força de 2017.
Valentino Rossi: última temporada na MotoGP? O heptacampeão quer mostrar que velhos são os trapos, mas vai precisar de mais empenho e evolução por parte da Yamaha.
            Para este ano, além de contarem com Dovizioso, vice-campeão dos dois últimos anos, o time conta com Danilo Petrucci, que tem objetivos bem mais modestos correndo pelo time de fábrica, mas que não deverá desperdiçar a chance de obter bons resultados pilotando uma moto vencedora, e nem por isso pretende criar celeumas na equipe. Se o time já sabe que pode contar com Andrea, Danilo tem a seu favor alguns bons resultados obtidos quando competia pela Pramac, equipe satélite da Ducati, onde mostrou o seu talento. E ele está bem empolgado com as possibilidades, mostrando que o time italiano tem um equipamento forte e competitivo. Dovizioso, mais experiente em um time de ponta, preferiu não ser tão enfático na expectativa de disputa, procurando se colocar como favorito, e assim, desviar os olhares de cobrança. Mas ele vê nítida melhora no ambiente interno da equipe, que não deve ver novamente uma guerra de atenções de seus pilotos no box, podendo ambos se concentrarem mais na pista.
            E temos a Yamaha, que passou por um ano abaixo das expectativas em 2018, sem conseguir disputar o título, e por pouco não passando a temporada inteira sem vencer. O time mudou sua estratégia de ação, criando um time de testes na Europa, e trocando o comando da equipe técnica. E as mudanças parecem ter dado resultado, com a equipe dos três diapasões conseguindo marcas expressivas no teste de Losail, ainda que Valentino Rossi tenha se queixado de uma falta de maior velocidade final da moto no teste, o que sugere que, apesar da evolução da performance, ainda é preciso esperar pelas primeiras corridas para se fazer uma medição de forças efetiva. Mas a dupla de pilotos mostrou consistência no ritmo de corrida um pouco melhor que as rivais, e isso pode ser um indício de que estarão de volta na briga pelas vitórias.
            Fica a expectativa da performance de sua dupla de pilotos. Maverick Viñalez fez sua fama com suas performances acima do rendimento do equipamento quando corria pela Suzuki, mas no time dos três diapasões, ainda não conseguiu assombrar ninguém com uma performance deste nível. Ele até começou com força a temporada de 2017, mas depois acabou sucumbindo à perda de performance da escuderia, enquanto Rossi, graças à sua experiência, ainda manteve-se por mais algum tempo na briga pelas primeiras posições. E, no ano passado, embora tenha conseguido a única vitória da escuderia nipônica na temporada, suas performances em todo o ano ainda o deixaram atrás de Valentino. Com uma moto mais competitiva, é de se esperar se Viñalez vai voltar a impressionar como fazia na Suzuki, e ele está determinado a conseguir isso, pelo que se viu de sua performance no teste do Catar.
            E Valentino Rossi? O “Doutor” inicia sua última temporada do contrato atual com a Yamaha, e aos 40 anos, ainda mostra disposição e entusiasmo maiores que muitos pilotos mais jovens. Experiente, e ainda veloz, ele só precisa de uma moto bem ajustada para continuar brilhando, e por isso mesmo, seu feedback e cobranças por melhorias no desempenho do equipamento são ouvidas com muita atenção no time. A temporada do ano passado foi complicada, vendo os rivais vencerem, e ele, muitas vezes andando próximo, mas sem condições de discutir o primeiro lugar. Na melhor oportunidade que teve para vencer, acabou caindo, e depois, ainda viu Viñalez sendo o responsável por evitar que o time ficasse sem um triunfo sequer na temporada. Rossi ainda ama o esporte, e mostra sua dedicação à competição, sendo ao lado de Márquez o grande nome do grid, pelo que já fez em sua longa carreira. Mas, por isso mesmo, longa carreira, entenda-se: será a última temporada do “Doutor” na pista? A Yamaha vai renovar com ele, ou irá procurar um novo piloto para reforçar o time, visto que o italiano já entrou na casa dos 40 anos, quando as exigências de capacidade física podem começar a pesar, ainda mais em um esporte como o motociclismo. A decisão certamente será influenciada pelo que irá acontecer durante o ano. Se a Yamaha voltar a ser forte, e lutar pelo título com reais chances de vencer, a performance de Rossi dirá se ele vai querer continuar na pista, ou não. Caso resolva se aposentar, mesmo com uma boa performance, espera-se que ele dê tudo de si para mostrar o seu melhor em sua despedida.
A Suzuki, com Alex Rins, quer incomodar os favoritos, e promete dar trabalho.
            Um pouco mais atrás, mas prometendo chegar cada vez mais perto, temos a Suzuki, que mostrou força no teste de Losail, com Alex Rins a mostrar bom desempenho e performance constante com a nova moto do time japonês que sonha em desafiar as rivais compatriotas Honda e Yamaha. A equipe dispensou Andrea Iannonne, e agora tem Joan Mir como companheiro de Rins, que pelo currículo e experiência na escuderia, deverá concentrar as atenções. E Alex quer se mostrar à altura do que Maverick Viñalez produzia no time, agora bem mais reforçado tecnicamente. A idéia é se aproximar ainda mais do trio Honda/Ducati/Yamaha, e se intrometer no meio deles tanto quanto possível. Nos testes, a Suzuki parece ter mostrado melhores condições de conseguir isso, mas será preciso conferir se isso se confirmará nas corridas, já que testes são testes, e corridas são corridas.
            Um pouco mais atrás, a KTM tentará se firmar no segundo pelotão, e ao menos nos testes, a moto austríaca parece ter conseguido se estabelecer no meio do grid, deixando alguns times para trás na sua lenta mas contínua evolução para tentar chegar ao pelotão da frente. O pódio conquistado em Valência no ano passado foi algo fortuito, e todos sabem disso, portanto, nada de sonhar alto demais nesta temporada. Ainda há um caminho para se percorrer até que a multicampeã dos ralis Dakar consiga desafiar as potências estabelecidas na classe rainha do motociclismo, mas eles prometem chegar lá. Para este ano, a meta é tentar ficar dentro do TOP-10 o máximo possível, e se conseguirem chegar um pouco mais à frente, melhor ainda. Para ajudar, a KTM agora também terá um time satélite: a Tech3, que até o ano passado usava as motos da Yamaha, este ano passará a contar com as motos da KTM, mas pelo que se viu nos testes, ainda vai levar um tempo até se acertar com o novo equipamento.
A KTM pretende continuar evoluindo, e já almeja liderar o pelotão intermediário.
            No que tange ao regulamento técnico, a FIM introduziu mudanças, visando aumentar a competitividade, e também reduzir os custos. Uma das mudanças se refere às carenagens das motos, as quais não poderão mais possuir partes que possam ser removidas ou inseridas no conjunto. As carenagens que forem utilizadas na primeira corrida deverão continuar a ser utilizadas sem modificação, exceto se o time for homologar uma nova peça, e mesmo assim, só será permitida uma modificação por toda a temporada.
            Outra mudança será nas IMU, as Unidades de Medidas Inerciais, um dispositivo que complementa a Centralina eletrônica (ECU) do equipamento, ao fazer a leitura da pista e do ângulo de condução da moto, de maneira a dar ao motor a melhor informação de uso da potência. Até o ano passado, estas unidades usavam softwares próprios de cada time, e agora este programa deverá ser igual para todos, numa medida não só para conter gastos, mas evitar que os times obtenham vantagens indevidas no desenvolvimento do programa de controle e análise de dados.
            Outra novidade que será implantada será a punição da “volta longa”, para os competidores que extrapolarem os limites da pista na disputa. Estes pilotos, quando forem punidos, deverão passar por um trecho de pista que os fará perder tempo, neutralizando assim, possíveis vantagens aferidas por andarem fora dos limites do traçado. Ao ser avisado, o piloto terá até 3 voltas para cumprir a punição e, embora tenha sido anunciado como um tipo de castigo para quem extrapolar os limites de pista, os comissários poderão aplicar a punição a outras infrações, que serão estudadas conforme a ocorrência que houver, e a situação de prova. A nova regra parece ter agradado aos pilotos da categoria. Resta conferir se irá ser feita adequadamente.
            No que tange ao calendário, o campeonato contará com as mesmas 19 provas vistas no ano passado. Como de costume, a pista de Losail, no Catar, abre a temporada, à noite nas areias do deserto. A seguir, a categoria faz seu turno pelo continente americano, primeiro aqui na América do Sul, com a etapa da Argentina, em Termas de Rio Hondo, para em seguida aportar no Circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos. Em seguida, é hora da MotoGP concentrar-se no Velho Continente, onde são disputadas pouco mais da metade das provas do campeonato, começando pela Espanha, no circuito de Jerez de La Fronteira, na Andaluzia, em maio, e terminando apenas em setembro, com a etapa de Aragón, também na Espanha. O país ibérico, aliás, continua a sediar o maior número de corridas, haja visto o grande sucesso de seus pilotos na categoria, como o atual campeão, Marc Márquez. São quatro provas: Espanha (Jerez de La Fronteira), Catalunha (Barcelona), Aragón (Aragón), e Comunidade Valenciana (Valência). Depois, o campeonato vai para a Ásia e Oceania, com as etapas da Tailândia, Japão, Austrália, e Malásia, antes de retornar à Europa para o encerramento no autódromo Ricardo Tormo, em Valência, que tradicionalmente fecha a temporada nos últimos anos.
            Todos torcem para que se veja no campeonato um maior equilíbrio entre as equipes, com mais pilotos podendo lutar pelas vitórias, e pelo título. No teste de Losail, pelo menos 15 pilotos conseguiram se manter dentro da diferença de 1s, o que seria muito bem-vindo para a competição, ainda mais pela possibilidade de algumas surpresas por parte dos times menores. Talvez vejamos parte desta disputa nas primeiras etapas, quando alguns times ainda estiverem se acertando com seus equipamentos. Ou talvez não, pois mesmo que a etapa de abertura seja na mesma pista, todos os times devem aparecer com novos acertos e algumas modificações baseadas nos dados obtidos no teste coletivo, mesmo que as regras da MotoGP possam ser mais restritivas do que as adotadas atualmente na Fórmula 1. É hora de conferir quem poderá dar as cartas na competição deste ano, e todos esperam por muitos duelos na pista, o que em se tratando da classe rainha do motociclismo, podemos esperar por brigas acirradas entre os pilotos. E, claro, com certeza também deveremos ver alguns tombos nestes duelos, onde esperamos que nada de pior aconteça além de algum piloto acabar ficando de fora da corrida.
            Que venha então o campeonato. Os gladiadores das duas rodas estão prontos para acelerar fundo em todas as corridas. E que vença o melhor.
O GP do Catar abre mais uma vez a temporada de competição da MotoGP.

CALENDÁRIO DA MOTOGP 2019

DATA
ETAPA
CIRCUITO
10.03
Grande Prêmio do Catar
Losail
31.03
Grande Prêmio da Argentina
Termas de Rio Hondo
14.04
Grande Prêmio das Américas
Austin
05.05
Grande Prêmio da Espanha
Jerez de La Fronteira
19.05
Grande Prêmio da França
Le Mans
02.06
Grande Prêmio da Itália
Mugello
16.06
Grande Prêmio da Catalunha
Barcelona
30.06
Grande Prêmio da Holanda
Assen
07.07
Grande Prêmio da Alemanha
Sachsenring
04.08
Grande Prêmio da República Tcheca
Brno
11.08
Grande Prêmio da Áustria
Zeltweg
25.08
Grande Prêmio da Inglaterra
Silverstone
15.09
Grande Prêmio de San Marino
Misano
22.09
Grande Prêmio de Aragón
Aragón
06.10
Grande Prêmio da Tailândia
Chang
20.10
Grande Prêmio do Japão
Motegi
27.10
Grande Prêmio da Austrália
Phillip Island
03.11
Grande Prêmio da Malásia
Sepang
17.11
Grande Prêmio da Comunidade Valenciana
Valência


EQUIPES E PILOTOS DA MOTOGP (Categoria Principal)

EQUIPE
PILOTOS
Reale Avintia Racing
Karel Abraham
Tito Rabat
Mission Winnow Ducati Team
Andrea Dovizioso
Danilo Petrucci
Petronas Yamaha SRT
Fabio Quartararo
Franco Morbidelli
Aprilia Racing Team Gresini
Aleix Espargaro
Andrea Iannone
Red Bull KTM Tech 3
Miguel Oliveira
Hafizh Syahrin
LCR Honda
Carl Crutchlow
Takaaki Nakagami
Monster Energy Yamaha MotoGP
Valentino Rossi
Maverick Viñalez
Team Suzuki Ecstar
Alex Rins
Joan Mir
Alma Pramac Racing
Francesco Bagnaia
Jack Miller
Red Bull KTM Factory Racing
Johann Zarco
Pol Espargaro
Repsol Honda Team
Jorge Lorenzo
Marc Marquez

            Para os amantes da competição nas duas rodas, o canal pago SporTV continua a mostrar todas as corridas e seus respectivos treinos, ao vivo, não apenas da classe rainha, mas de suas categorias de acesso, a Moto2 e a Moto3. A dupla que comandará as transmissões segue a mesma, com Guto Nejaim e Fausto Macieira, trazendo mais uma vez a experiência de vários anos de transmissão das corridas, no tradicional pacote com todas as categorias que o SporTV tem feito.

Cal Crutchlow continua firme na equipe LCR Honda.

Danilo Petrucci substitui Jorge Lorenzo na Ducati, e pretende fazer bom uso da oportunidade de guiar uma moto vencedora.

Maverick Viñalez quer mostrar novamente a que veio, e levar a Yamaha à luta pelo título.



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