quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

ESPECIAL FORMULA-E – 100 CORRIDAS

Com a realização da segunda corrida do ePrix de Seul (acima), a Formula-E completou 100 provas disputadas em oito temporadas, iniciadas em 2014, com o ePrix de Pequim (abaixo), que marcou a estréia da categoria de carros monopostos de competição totalmente movidos a eletricidade.


            A Formula-E está novamente em ação, tendo iniciado esta semana os testes coletivos de pré-temporada para o certame de 2023, que começa mês que vem, na cidade do México, com muitas novidades, como a estréia da nova geração de carros da competição, o modelo Gen3. Ao fim da temporada deste ano, a categoria de carros de competição monopostos totalmente elétricos fechou a marca de oito temporadas disputadas, e 100 corridas realizadas, marca nem um pouco desprezível para um campeonato que começou sob muita desconfiança, e que até hoje ainda é rejeitada por muitos fãs do esporte a motor, em virtude de sua opção pela motorização elétrica. Comemorando este feito, segue um texto com um pouco do que a categoria vivenciou nestas oito temporadas, bem como um apanhado geral das mais importantes estatísticas da competição. Uma boa leitura a todos.

 

FORMULA-E: OITO TEMPORADAS, 100 PROVAS

 

Primeiro campeonato de carros monopostos 100% elétrico encerrou em 2022 sua oitava temporada, atingindo a marca de cem corridas disputadas, e pronto para alcançar vôos maiores em 2023

 

Adriano de Avance Moreno

 

          A Fórmula-E teve um campeonato relativamente disputado neste ano de 2022, com a consagração do belga Stoffel Vandoorne como seu mais novo campeão, dando para sua equipe, a Mercedes, seu segundo título consecutivo, tanto de pilotos quanto de equipes. Mas, mais do que isso, ao fim de sua oitava temporada, e com 100 provas realizadas até aqui, o certame, que já foi visto por muitos como uma excentricidade, e mais uma “aventura” no automobilismo mundial, mostra que está muito vivo, e com sua proposta de competição e objetivos mais fortes do que nunca, para contraste daqueles que dizem que a categoria não é automobilismo de verdade, sendo pura propaganda de sustentabilidade ambiental travestida de campeonato de corridas. Tanto que, neste mês de dezembro, nesta semana, as equipes já iniciaram os testes coletivos na Europa, no Circuito Ricardo Tormo, em Valência, visando a nova temporada de 2023, onde teremos a estréia da terceira geração de carros da competição.

          Em tempos de valorização da preservação ambiental, a eletrificação dos veículos é vista como crucial para se reduzir os índices de poluição ambiental, uma vez que é através dos motores a combustão que são produzidas boa parte da maioria dos gases poluidores no mundo todo. A própria F-1, tentando se reinventar, passou a adotar motores híbridos a partir de 2014, com unidades de combustão turbo V-6, aliada a sistemas de recuperação de energia, que complementam a potência dos propulsores, agora chamados de “unidades de potência”. Já a Formula-E, como seu próprio nome indica, avançou direto para a motorização 100% elétrica em sua competição, tendo iniciado no mesmo ano seu primeiro campeonato.

          Foi a concretização de um projeto que já tinha começado alguns anos antes, e que precisou ser viabilizado para se provar que a idéia não era uma excentricidade. Bases técnicas foram estabelecidas, de modo a que o certame fosse acessível e interessante para os fabricantes que desejassem participar. O chassi foi projetado pela Dallara, e os carros, construídos pela Spark, padrão para todos os times, assim como o sistema de baterias, desenvolvido pela Divisão de Tecnologia da Williams, e câmbios Hewland de cinco marchas. Os trens de força, também padrão para todos, foram projetados pela Renault. Com uma potência de cerca de 190Kw, os carros tinham cerca de 250 HPs de força, e uma velocidade máxima de cerca de 225 Km/h.

          Todas as etapas seriam realizadas aos sábados, com todas as atividades concentradas em um único dia, e com circuitos montados dentro das cidades, de forma a atrair o público mais perto, e ao mesmo tempo, disfarçar um pouco a baixa velocidade dos carros, com traçados com poucas retas e várias chicanes e curvas. A programação inicial era de dois treinos livres pela parte da manhã, o treino de classificação no início da tarde, com a corrida sendo realizada ao final do dia. Ao concentrar as atividades em um único dia, o objetivo era ter um campeonato de custo acessível para todos, tanto que, em seu primeiro ano, todos os equipamentos eram iguais para todos, a fim de que as equipes e marcas apoiadoras começassem a aprender como gerenciar a pilotagem e fazer o desenvolvimento do equipamento, além de desenvolver as estratégias de corrida próprias para a competição dos bólidos elétricos, que tinham lá seus macetes a serem desvendados.

Disputas em circuitos de rua, como em Miami (acima), ou em parques, como em Buenos Aires (abaixo) são uma característica das provas da F-E.


          O uso de circuitos urbanos atendia a vários objetivos. Um deles era aproximar a categoria do público amante de corridas, tornando o seu acesso muito mais fácil à pista e aos times e pilotos, sem aquele rigor e frescura extrema que se tornaram marca do isolacionismo do pessoal da F-1 em relação ao público torcedor, que até hoje mal consegue chegar perto de seus ídolos, apesar dos esforços da categoria máxima do automobilismo em ficar mais perto de seus fãs. Com curvas travadas, os carros precisavam efetuar freadas fortes, que eram utilizadas pelo sistema dos trens de força para “recarregar” as baterias do bólido, aumentando sua reserva de força. E, claro, também fazer os carros, cuja velocidade máxima era limitada, parecerem mais rápidos do que normalmente eram, com a proximidade dos muros ajudando a destacar mais a velocidade dos carros. É verdade que em algumas pistas, por serem muito estreitas, isso complicou as disputas entre os pilotos, enquanto em outras, um pouco mais largas, os competidores puderam vislumbrar melhores possibilidades de duelos durante as corridas.

          A pontuação adotada pelo certame até hoje é a mesma da Fórmula 1, com o diferencial de que o pole-position marca 3 pontos, e inicialmente, quem marcava a volta mais rápida numa corrida ganhava 2 pontos. Esse sistema foi modificado a partir da terceira temporada, com o piloto que faz a volta mais rápida marcando apenas 1 ponto, e desde que terminasse entre os 10 primeiros classificados, e mantido até hoje.

          Uma das particularidades das primeiras temporadas da competição era a necessidade de troca de carros, já que o sistema de baterias na época não tinha como garantir a autonomia para a corrida inteira, que era definida por um número de voltas fixo, com percurso mínimo, a exemplo do que é adotado na F-1, variando o número de voltas dependendo da extensão da pista. Como não havia como se efetuar a recarga do carro em um pit stop, devido ao grande tempo necessário para a recarga, a opção era o piloto parar no box, e trocar de carro. Assim que o piloto estacionava seu carro, ele já deixava seu monoposto e entrava no segundo carro, estacionado ao lado, e voltava para a corrida. Adotou-se depois um tempo mínimo para este tipo de procedimento, a fim de evitar que, na correria para retornar à prova, não fossem seguidos regras de segurança, como a devida fixação dos cintos de segurança do piloto. O que era um ponto fraco, inicialmente, pela inviabilidade de se fazer a prova com a carga única das baterias, tornou-se um diferencial interessante da competição, e com o passar do tempo, virou também uma opção estratégica, dependendo das circunstâncias da corrida, com os pilotos que conseguiam economizar energia e manter a performance podendo adiar um pouco o momento de efetuar a troca de carro, e com isso ganhar posições na pista, quando era muito difícil de ultrapassar em condições normais de corida. Ou inverter a situação, parando antes para surpreender os rivais quando estes fizessem suas paradas para troca. Não há como negar que isso deixou as disputas interessantes, onde os pilotos jogavam com as estratégias que poderiam aplicar, e o público ficava na expectativa do que poderia ocorrer nas trocas. Isso gerou mudanças interessantes em várias corridas, enquanto em outras, não se viu mudanças substanciais no andamento das provas.

          E tivemos várias corridas com muitas disputas interessantes, onde os pilotos iam muito mais para o ataque em determinados momentos, contribuindo para provas bem agitadas. Quem conseguia manter o ritmo economizando energia poderia atacar com mais afinco quando os rivais estivessem em pior condição. Geralmente as coisas ficavam mais “quentes” na pista quando todos já tinham trocado de monoposto, pois a partir dali era preciso partir para o ataque se quisessem evoluir na prova. Diversas corridas tiveram muita briga em seus momentos finais, com muitas ultrapassagens entre os pilotos, a ponto de em uma corrida ou outra, ter havido tanta disputa que os próprios pilotos chegaram a admitir ter perdido até a noção de em que posição estavam na prova. Claro que houve problemas também, com os carros tendo panes “elétricas”, mostrando que a tecnologia, como toda novidade, tinha seus percalços e pontos a serem melhorados. Mas essa era a intenção da F-E: avaliar a tecnologia de motorização, e fazê-la evoluir, identificando seus pontos fracos em um ambiente de competição forte, mas com gastos controlados. E a cada temporada, os carros foram melhorando suas performances, com o desenvolvimento não apenas dos carros em si, mas de seus sistemas elétricos, com a evolução dos trens de força das diferentes montadoras presentes.

          Com a introdução dos carros de segunda geração a partir da quinta temporada, o recurso da troca de carros durante as corridas foi descontinuado. Os novos trens de força, mais eficientes, e os novos sistemas de baterias, mais potentes, já permitiam autonomia suficiente para se realizar a corrida sem precisar trocar os carros durante o andamento das provas, que passaram a ser delimitadas por tempo, e não mais por um número fixo de voltas, diferente de pista para pista. Dali em diante, e até esta temporada, a duração das corridas passou a ser de 45 minutos, mais uma volta. Como forma de compensar a eliminação da troca de carros, que tinha passado a fazer parte essencial das estratégias de times e pilotos para as corridas, adotou-se um novo recurso, chamado de “Modo Ataque”, inspirado de jogos de videogame. Nesse novo sistema, há um trecho da pista, geralmente fora da linha ideal dos carros no trecho, por onde os pilotos precisam passar, ativando o recurso, que era de alguns minutos de duração, onde os pilotos passavam a ter um incremento de potência, para usarem como achassem melhor, durante o período de duração, que poderia ser usado para recuperar terreno na corrida, disputa de posição, ou defesa da mesma. A estratégia com o novo recurso é saber quando é o melhor momento de usar o “Modo Ataque”, que na maioria das vezes, era de duas ativações por corrida, mas com o passar do tempo, especialmente em rodadas duplas, passou a ter números diferentes de ativação e duração do recurso, como forma de diferenciar as provas, e oferecer desafios distintos para equipes e pilotos.

Os primeiros carros da F-E (acima) não tinham autonomia para uma corrida inteira, precisando que os pilotos trocassem de monoposto no meio da corrida, algo que foi abandonado com a segunda geração de carros (abaixo), mais evoluída, e com melhor performance e autonomia.


          Assim como acontecia com a troca de carros, nem sempre o “Modo Ataque” funcionava a contento. Muitas vezes, vários pilotos em luta direta ativavam o sistema ao mesmo tempo, de modo que todos ficavam com potência extra disponível, mantendo as forças iguais. Havia também o detalhe que, para ativar o recurso, por ser necessário passar em um trecho da pista fora da trajetória ideal, os pilotos perdiam tempo, e se estavam sendo acossados por outro piloto, normalmente perdiam a posição, sendo necessário gastar parte da energia extra para recuperar a posição perdida. Isso tornava necessário um maior cuidado na hora de se ativar o “Modo Ataque”, pois muitas vezes, a perda das posições comprometia o benefício do uso da energia extra, pois havia o risco, e isso acontecia vez ou outra, de não se conseguir recuperar a posição de corrida anterior, mesmo usando o recurso, que acabava desperdiçado. Outro problema é que, quando ocorria algum acidente, o “Modo Ataque” ia para o brejo, já que com a situação de bandeira amarela em todo o circuito, os carros diminuem a velocidade, atrás do safety car, e as ultrapassagens são proibidas, mas o tempo do “Moto Ataque” seguia correndo, quase sempre esgotando-se antes que a pista fosse liberada de novo para as disputas.

          Outro detalhe interessante adotado pela Formula-E foi o chamado “Fanboost”, recurso oferecido aos torcedores para que eles pudessem, literalmente, dar uma “força” ao seu piloto favorito, através de uma votação pela internet, onde os nomes mais bem votados ganhavam o direito do uso de uma potência “extra” durante um curto intervalo, à escolha do piloto, que poderia ser usada para tentar marcar a melhor volta da prova, atacar ou defender uma posição, etc. O recurso foi válido nestas oito temporadas, mas acabou extinto para 2023, diante de denúncias de votações “robotizadas” que estariam alterando os resultados favorecendo certos pilotos em detrimento de outros, acusação que nunca foi esclarecida a fundo pela direção da categoria.

          Não há como negar que, enquanto campeonato, a F-E tem lá suas mazelas. Regras duvidosas, confusas, e que precisam de revisão e atualização, isso ninguém duvida. Até mesmo a tão famosa F-1 mostra este ano que também precisa de revisão e melhoria de suas regras, com alguns ditames chegando a ser ridículos. Se a chamada categoria “máxima” do automobilismo tem esses percalços, a F-E não pode ser crucificada por tê-los. O que não significa que não deva se esforçar para corrigi-los, como a F-1 também precisa fazer.

          Mas a F-E extrapolou em vários momentos, com punições ocorrendo a torto e a direito, e sendo aplicadas, muitas vezes, até horas depois da bandeirada de chegada, ajudando a tumultuar o ambiente, já que o resultado visto na pista acabava não sendo o mesmo depois de oficializado. Muitas vezes também, as regras previam punições por assuntos inócuos, como quando Lucas Di Grassi foi desclassificado após vencer uma corrida por dimensões mínimas na ponta de uma aleta da asa dianteira de seu carro, sem que isso tivesse alguma influência no desempenho do piloto durante a corrida. Com pistas estreitas em determinados trechos, os pilotos muitas vezes tinham de ser duros e agressivos nas disputas, e lógico que isso levava a toques, alguns mais incisivos do que outros, o que acabava gerando punições, também aplicadas depois do encerramento da corrida, sem que isso fosse extremamente necessário. Lógico que em batidas que resultaram em acidentes, isso até seria compreensível, mas as punições muitas vezes foram usadas em situações que poderiam ser perfeitamente classificadas como incidentes de corrida.

          Em muitos outros momentos, a direção de prova agiu de maneira muito titubeante, quando precisava ser mais ativa e enérgica, para não mencionar que precisava ser coerente também, com alguns acontecimentos na pista tendo tratamento diferente de prova para prova. Em outros momentos, eles pecaram por não agir rapidamente, como vimos, por exemplo, na primeira corrida em Nova Iorque este ano, onde uma pancada de chuva torrencial deixou a pista do Brooklyn impraticável, mas a direção de corrida não acionou a condição de segurança a tempo, resultando na batida de vários carro em uma curva, onde felizmente ninguém se machucou. De maneira similar, tivemos também um engavetamento numa das etapas de Seul, que poderia ter resultado em condições dramáticas para os pilotos. Se é verdade que em determinados momentos a fixação pela segurança chega a ser irritante, quando os pilotos poderiam fazer muito mais na pista, por outro lado, o grau de indecisão em outros momentos chega a parecer completamente amadorístico, resultando em acidentes que poderiam ser evitados com maior assertividade quando bem aplicada.

          É um problema que a Formula-E precisa trabalhar com mais determinação, porque entra ano, sai ano, e continuam a ocorrer problemas na gestão dos incidentes e acidentes que ocorrem durante as provas da competição. Quando são ocorrências de menor perigo, como os toques, batidas de leve, e rodadas pelos enroscos entre os competidores, eles parecem ser rápidos, ou quase isso, em tomar providências, enquanto em problemas realmente de monta, a ação torna-se atrasada e/ou inepta. Os exemplos já foram vistos e revistos em muitas ocasiões, e por isso mesmo, chega a parecer inconcebível que certas regras e atitudes da direção de prova não sejam melhorados da maneira como deveriam. Desnecessário dizer que tais pontos costumam ser enfatizados pelos críticos da competição, para os quais a F-E não seria uma categoria “séria” de competição, mas um experimento “excêntrico”, criticando inclusive a postura e meta ambiental a que serve a competição. E, dependendo do momento, tais críticas até tem sua razão de ser.

          Gostem ou não, em pelo menos um ponto a F-E tem sido melhor do que a F-1: competitividade. Algumas corridas foram muito disputadas, outras boas, algumas nem tanto, e outras que foram sonolentas. Mas, se comparado com a sua contraparte mais famosa, que categoria em seus oito campeonatos realizados até aqui tiveram cerca de 23 pilotos vencedores de corridas? Até aqui, tivemos 26 pilotos diferentes largando na pole-position. E, de oito temporadas, sete campeões diferentes. Tivemos 32 pilotos marcando voltas mais rápidas, e 35 pilotos conquistando pódios na competição.

          Tivemos cinco equipes campeãs de pilotos nestes oito anos. A Techeetah é a recordista, com três títulos, seguidos pela Mercedes, com dois títulos. No resto, tivemos conquistas com a China Racing, e.Dams, e Audi ABT, cada uma com um título conquistado. Em termos de títulos de pilotos, foram sete campeões, com apenas um deles, Jean-Éric Vergne, conseguindo vencer mais de uma vez, tendo conquistado dois campeonatos. Nelsinho Piquet, Sébastien Buemi, Lucas Di Grassi, Antônio Felix da Costa, Nyck de Vries e Stoffel Vandoorne faturaram um título cada. Na F-1, embora a comparação seja injusta, dado o período de domínio da Mercedes, foram apenas 3 campeões diferentes neste período de oito anos, e apenas duas equipes campeãs, tanto de pilotos quanto de construtores. Se é verdade que como show a F-E ainda tem muitos pontos a melhorar, pelo menos no quesito disputas na pista, tem dado conta do recado, apesar das constantes críticas de desafetos que ainda torcem o nariz para a categoria. Com o incremento de velocidade dos novos carros na temporada 2023, espera-se que tais críticas possam arrefecer um pouco, pelo menos quanto aos carros serem “lentos”. Mas se conseguirem manter o nível de competitividade visto nos últimos anos, isso será algo muito positivo.

Várias marcas estão presentes na F-E, como a Jaguar (acima), e a Nissan (abaixo). O certame já contou com outras montadoras, como Audi, Mercedes, Renault, e BMW.


          É verdade que o número de fábricas engajadas na competição diminuiu neste momento, mas isso não é exatamente um problema. Se Mercedes, BMW e Audi deixaram o certame, teremos a chegada da Maserati em 2023, e por mais que digam que não tem planos de participar da competição, outras marcas relevantes do mercado automobilístico olham com atenção para a F-E, a fim de avaliar os benefícios que sua presença poderia gerar, em caso de participação. Nomes como Honda, e até mesmo Ferrari, olham com atenção para a categoria, analisando seu desempenho, e avaliando os prós e contras de se lançarem numa disputa na competição. A onda da eletrificação já não é mais um sonho “excêntrico”, mas o futuro da indústria automotiva. Ainda existem muitos desafios a serem superados, é verdade, e nem tudo ainda é totalmente “verde” na nova tecnologia de eletrificação automotiva, precisando ser bem mais desenvolvida e aprimorada, para ser tão cômoda e conveniente como foram, e ainda são, os carros com motores a combustão. A Formula-E desempenha um papel importante nessa evolução da tecnologia elétrica, e só quem não quer não vê como os carros já evoluíram nestes oito anos de competição, e que deverão dar um salto ainda maior de performance e desempenho com os novos carro da terceira geração, que incorporarão toda uma nova geração de trens de força, e sistemas de baterias capazes de prover as novas cargas de força que os pilotos terão à sua disposição para as corridas. Os custos controlados são um desafio, mas também um incentivo às fábricas presentes. Por um lado, o controle de gastos impede um maior avanço da tecnologia, mas por outro, torna o certame muito mais acessível, e incentiva um uso bem mais criativo da capacidade de evolução dos sistemas, onde se tenta criar o máximo com o uso bem programado de recursos disponíveis.

          Para os brasileiros, nestas oito temporadas, já tivemos dois campeões. No seu primeiro ano, Nelsinho Piquet levantou a taça do título com uma campanha baseada na regularidade, além de ter obtido duas vitórias, levando a equipe China Racing a ser a primeira campeã de pilotos da modalidade. Foi um ano exploratório, onde todo mundo estava aprendendo a competição, e quem conseguiu se sair um pouco melhor, levou o título, com mérito total do piloto brasileiro, que conseguia ali uma espécie de redenção em sua carreira, depois do ocaso vivido pela consequência do “crashgate” da prova de Singapura de 2008 na F-1, revelado apenas um ano depois, com uma batida premeditada a fim de favorecer Fernando Alonso, seu companheiro de time na equipe Renault à época, que venceu a corrida.

          Lucas Di Grassi repetiu a façanha na terceira temporada, conquistando também o título, e assim como o feito de seu compatriota, a decisão só veio na última etapa do campeonato. O brasileiro tinha sido o primeiro vencedor da história da competição, ao vencer o ePrix de Pequim de 2014, após Nick Heidfeld e Nicolas Prost se enroscarem no final da corrida, deixando o triunfo para Di Grassi, que iniciava sua trajetória na categoria com o pé direito. Bruno Senna também chegou a participar da competição, mas não conseguiu garantir posição na categoria, deixando-a pouco tempo depois. Quem também resolveu se aventurar foi Felipe Massa, após sua aposentadoria definitiva da F-1. Felipe, contudo, também não se entendeu com a F-E, desistindo de participar após duas temporadas. Felipe Nasr correu apenas em duas ocasiões, de modo que apenas Piquet e Di Grassi tiveram maior êxito na competição, conseguindo vencer corridas e o título.

          Após as conquistas do título de cada um, contudo, suas trajetórias divergiram na categoria. Nelsinho Piquet nunca mais brilhou na F-E, nem venceu mais nenhuma corrida, ou mesmo subiu ao pódio, depois da temporada inaugural. Seu time, a China Racing, desandou completamente dali em diante, passando a disputar sempre posições da metade de trás do grid, com raras exceções, derrubando a performance do primeiro campeão da categoria, que passou a virar figurante nas disputas. O cartaz de Nelsinho, porém, continuava forte, com as más performances sendo atribuídas, justificadamente, ao mau desempenho de seu time. Assim, a equipe Jaguar contratou o brasileiro para reforçar o seu projeto, a partir da 4ª temporada da competição. Nelsinho até começou bem no novo time, mas de repente, abandonos em profusão, e maus resultados, minaram a presença do brasileiro na competição, resultando em seu desligamento do time após a etapa de Sanya de 2019, para nunca mais retornar ao certame, diante da queda brutal de sua performance, muito aquém do que todos esperavam, enquanto seu companheiro de equipe conseguia até vencer uma ou outra corrida com o mesmo carro. Um final melancólico para o primeiro campeão da categoria.

O Brasil já teve dois campeões na F-E. Lucas Di Grassi (acima) venceu a primeira corrida, e conquistou o título na terceira temporada. Já Nelsinho Piquet (abaixo), foi o primeiro campeão da história do certame.


          Lucas Di Grassi, por outro lado, manteve-se competitivo, em um time mais bem estruturado. Nas cinco primeiras temporadas da competição, o brasileiro sempre esteve na disputa do título, terminando sempre no TOP-3 nos anos em que não chegou ao título. Apesar da estrutura da Audi, a equipe enfrentou altos e baixos que contribuíram para uma queda nos resultados de Lucas, que ainda assim, conseguiu brilhar em determinados momentos. Com exceção da temporada 2019/2020, quando não conseguiu nenhuma vitória, em todos os outros anos o brasileiro conseguiu vencer pelo menos uma corrida na temporada. Com a saída da Audi ao fim de 2021, Lucas fechou contrato com a Venturi, onde não conseguiu se acertar com o time, e ficou sem disputar novamente o título, perdendo para o companheiro Edoardo Mortara, que terminou o ano em 3º lugar, tendo disputado o título da competição. Lucas continua firme na F-E, sendo que em 2023, na 9ª temporada, defenderá a Mahindra, na esperança de retomar os bons tempos vividos no time Audi ABT, e quem sabe, voltar a lutar pelo título.

          Nas primeiras temporadas, a categoria teve televisionamento proporcionado pelos canais Fox Sports, que transmitiram a competição para diversos países, entre eles o Brasil. Nos últimos dois anos, como consequência do novo direcionamento do canal dado pelo Grupo Disney, seu novo proprietário, a F-E buscou novos canais de transmissão, sendo que no Brasil a categoria passou a ser veiculada em dois canais. Na TV aberta, pela primeira vez em nosso país, a TV Cultura foi o canal que exibiu as provas. Já nos canais fechados, foi a vez do SporTV assumir as transmissões. E, para a próxima temporada, agora a competição dos carros elétricos passará a ser transmitida pelo Grupo Bandeirantes.

          A F-E resistiu ao descrédito e às críticas de muitos que não apostavam na viabilidade de seu objetivo e propósito, e chegou ao fim de oito temporadas com todos os méritos, e com a marca nada desprezível de ter realizado 100 corridas. A nona temporada, com a estréia da terceira geração de carros da competição, aliados a novos sistemas de trens de força e baterias cada vez mais eficientes mostram como a competição ajudou essa tecnologia a evoluir em praticamente uma década de criação. Há muitos detalhes que precisam ser aprimorados, e erros que não podem continuar sendo cometidos, mas as perspectivas continuam muito positivas, e a Formula-E mostra estar pronta para seguir em frente. Se algumas cidades ficaram de fora da próxima temporada, outras estão entrando, e assim, ela tenta se renovar e se manter relevante no meio automobilístico, onde já é vista como opção de carreira para muitos pilotos, como mais uma alternativa viável ao sonho de correr na F-1, que continua complicado como sempre, e não por falta de talento.

          Confiram agora, então, várias estatísticas acumuladas pela Formula-E nestes seus oito anos de existência, e cem corridas disputadas:

 

ESTATÍSTICAS

 

Campeões:

 

2014/2015: Nelsinho Piquet (China Racing)

2015/2016: Sébastien Buemi (e.Dams/Renault)

2016/2017: Lucas Di Grassi (Audi ABT)

2017/2018: Jean-Éric Vergne (Techeetah)

2018/2019: Jean-Éric Vergne (DS Techeetah)

2019/2020: Antonio Félix da Costa (DS Techeetah)

2020/2021: Nyck De Vries (Mercedes)

2021/2022: Stoffel Vandoorne (Mercedes)

 

Jean-Éric Vergne é o único piloto a ter conquistado dois títulos até agora.

 

Vitórias

 

Pilotos

 

Lucas Di Grassi: 13

Sébastien Buemi: 13

Sam Bird: 11

Jean-Éric Vergne: 10

Antonio Félix da Costa: 07

Mitch Evans: 06

Edoardo Mortara: 06

Nyck De Vries: 04

Nicolas Prost: 03

Felix Rosenqvist: 03

Jake Dennis: 03

Jerôme D’Ambrosio: 03

Maxximilian Gunther: 03

Stoffel Vandoorne: 03

Daniel Abt: 02

Nelsinho Piquet: 02

Robin Frijns: 02

Nick Cassidy: 01

Alexander Sims: 01

Pascal Wehrlein: 01

Oliver Rowland: 01

Álex Lynn: 01

Norman Nato: 01

 

Equipes

 

e.Dams: 17

Techeetah: 15

ABT/Audi: 14

Envision: 12

Venturi: 08

Andretti: 08

Jaguar: 08

Mercedes: 07

Mahindra: 05

Dragon: 02

Nio: 02

Aguri: 01

Porshe: 01

A Porsche também está presente na F-E.

 

 

Pole-Positions

 

Pilotos

 

Jean-Éric Vergne: 15

Sébastien Buemi: 14

Antonio Félix da Costa: 09

Stoffel Vandoorne: 07

Felix Rosenqvist: 06

Sam Bird: 06

Oliver Rowland: 05

Lucas Di Grassi: 03

Alexander Sims: 03

Pascal Werhlein: 03

Mitch Evans: 03

Nick Cassidy: 03

Jake Dennis: 03

Jerôme D’Ambrosio: 02

Nicolas Prost: 02

Daniel Abt; 02

André Lotterer: 02

Álex Lyn: 02

Edoardo Mortara: 02

Nyck De Vries: 02

Nelsinho Piquet: 01

Oriol Servia: 01

Jarno Trulli: 01

Stéphane Sarrazin: 01

Oliver Turvey: 01

Robin Frijns: 01

 

Equipes

Ex-F-1, Bruno Senna (acima) e Jacques Villeneuve (abaixo) se aventuraram na categoria, mas sem sucesso.


 

 

Pódios:

 

Lucas Di Grassi: 39

Jean-Éric Vergne: 30

Sébastien Buemi: 29

Sam Bird: 22

Mitch Evans: 18

Antonio Félix da Costa: 16

Stoffel Vandoorne: 15

Robin Frijns: 13

Edoardo Mortara: 13

Daniel Abt: 10

Jerôme D’Ambrosio: 09

Nick Heidfeld: 08

Nyck De Vries: 08

André Lotterer: 08

Felix Rosenqvist: 07

Oliver Rowland: 06

Jake Dennis: 06

Nicolas Prost: 05

Nelsinho Piquet: 05

Maxximilian Gunther: 04

Nick Cassidy: 04

Stéphane Sarrazin: 03

Alexander Sims: 03

Álex Lynn: 03

Pascal Werhlein: 03

Loic Duval: 02

José Maria Lopez: 02

René Rast: 02

Frank Montagny: 01

Scott Speed: 01

Bruno Senna: 01

Oliver Turvey: 01

Felipe Massa: 01

Mico Muller: 01

Norman Nato: 01

 

Voltas mais rápidas

 

Lucas Di Grassi: 12

Daniel Abt: 08

Sébastien Buemi: 07

Sam Bird: 07

Mitch Evans: 06

Nelsinho Piquet: 04

Jean-Éric Vergne: 04

Robin Frijns: 04

Nick Cassidy: 04

Nicolas Prost: 03

Felix Rosenqvist: 03

André Lotterer: 03

Pascal Werhlein: 03

Antonio Felix da Costa: 03

Stoffel Vandoorne: 03

Maro Engel: 02

Loic Duval: 02

Nyck De Vries: 02

Jerôme D’Ambrosio: 02

Alexander Sims: 02

Oliver Rowland: 02

René Rast: 02

Edoardo Mortara: 02

Jake Dennis: 02

Takuma Sato: 01

Jaime Alguerssuari: 01

Nick Heidfeld: 01

Bruno Senna: 01

José-Maria Lopez: 01

Tom Dillmann: 01

Nico Muller: 01

Norman Nato: 01

Paris, na França (acima) e Montreal, no Canadá (abaixo) foram algumas das cidades que receberam provas da F-E.


 

GPs Disputados

 

Pilotos

 

Lucas Di Grassi: 100

Sébastien Buemi: 98

Sam Bird: 98

Jean-Éric Vergne: 98

Antonio Félix da Costa: 96

Oliver Turvey: 88

Mitch Evans: 79

Robin Frijns: 76

Daniel Abt: 69

Jerôme D’Ambrosio: 69

André Lotterer: 67

Edoardo Mortara: 63

Oliver Rowland: 56

Alexander Sims: 55

Stoffel Vandoorne: 55

Maxximilian Gunther: 52

Nelsinho Piquet: 51

Pascal Werhlein: 48

Nicolas Prost: 45

Nick Heidfeld: 44

Álex Lynn: 42

Nyck De Vries: 42

Stéphane Sarrazin: 37

Sergio Sette Câmara: 36

José-Maria Lopez: 33

Jake Dennis: 31

Nick Cassidy: 31

Loic Duval: 28

Felix Rosenqvist: 25

Felipe Massa: 24

Maro Engel: 23

Tom Dillmann: 23

Tom Blonqvist: 23

René Rast: 22

Bruno Senna: 21

Nico Muller: 17

Norman Nato: 17

Dan Ticktun: 16

Oliver Askew: 16

Antonio Giovinazzi: 15

Ma Qing Hua: 14

Gary Paffet: 13

Neel Jani: 13

Salvador Durán: 12

Simona De Silvestro: 12

Adam Carrol: 12

Jarno Trulli: 11

Karun Chandhok: 11

Luca Filippi: 11

Jaime Alguersuari: 09

James Calado: 09

Mike Conway: 08

Joel Eriksson: 08

Charles Pic: 05

Vitantonio Liuzzi: 05

Brendon Hartley: 05

Michela Cerruti: 04

Oriol Servia: 04

Scott Speed: 04

Ho-Pin Tung:03

Nathanael Berton: 03

Esteban Gutiérrez: 03

Felipe Nasr: 03

Frank Montagny: 02

Katherine Legge: 02

Matt Brabham: 02

Antonio Garcia: 02

Alex Fontana: 02

Fabio Leimer: 02

Sakon Yamamoto: 02

Jacques Villeneuve: 02

Pierre Gasly: 02

Kamui Kobayashi: 02

Takuma Sato: 01

Marco Andretti: 01

Justin Wilson: 01

Sacha fenestraz: 01

 

 

Equipes

 

Andretti: 100

Dragon: 100

Envision: 100

e.Dams: 100

Mahindra: 100

Nio: 100

Venturi: 100

Audi ABT: 84

Techeetah: 79

Jaguar: 79

Mercedes: 55

Porsche: 42

Aguri: 21

Trulli: 11

Palco tradicional de corridas da F-1, a Cidade do México (acima) e Mônaco (abaixo) também estão presentes no calendário da F-E.


 

TEMPORADAS

 

          Confiram agora todas as corridas realizadas pela F-E, desde 2014, em todas as suas oito temporadas disputadas:

 

2014/2015

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(001) 13.09.2014

ePrix de Pequim - China

(002) 22.09.2014

ePrix de Putrajaya - Malásia

(003) 13.12.2014

ePrix de Punta Del Este - Uruguai

(004) 10.01.2015

ePrix de Buenos Aires - Argentina

(005) 14.03.2015

ePrix de Miami - Estados Unidos

(006) 04.04.2015

ePrix de Long Beach - Estados Unidos

(007) 09.05.2015

ePrix de Monte Carlo - Mônaco

(008) 30.05.2015

ePrix de Berlim - Alemanha

(009) 06.06.2015

ePrix de Moscou - Rússia

(010) 27.06.2015

ePrix de Londres - Inglaterra – Prova 1

(011) 28.06.2015

ePrix de Londres - Inglaterra – Prova 2

 

EQUIPES E PILOTOS DO CAMPEONATO

 

EQUIPE

PILOTOS

Amlin Aguri

Katherine Legge; Takuma Sato

Andretti Formula E

Frank Montagny; Charles Pic

Audi Sport Abt

Lucas Di Grassi; Daniel Abt

China Racing

Nélson Angelo Piquet; Ho-Pin Tung

Dragon Racing

Jerome D'Ambrosio; Oriol Sérvia

E-Dams Renault

Nicolas Prost; Sébastien Buemi

Mahindra Racing

Karun Chandhok; Bruno Senna

Trulli

Jarno Trulli; Michela Cerruti

Venturi

Nick Heidfeld; Stéphane Sarrazin

Virgin Racing

Jaime Alguerssuari; Sam Bird

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Nelsinho Piquet: .............................144

2) Sébastien Buemi: ...........................143

3) Lucas Di Grassi: .............................133

4) Jérôme d'Ambrosio: .......................113

5) Sam Bird: ......................................103

6) Nicolas Prost: ..................................88

7) Jean-Éric Vergne: ............................70

8) António Félix da Costa: ....................51

9) Loïc Duval: .....................................42

10) Bruno Senna: ................................40

11) Daniel Abt: ....................................32

12) Nick Heidfeld: ................................31

13) Jaime Alguersuari: .........................30

14) Stéphane Sarrazin: .........................22

15) Scott Speed: ..................................18

16) Franck Montagny: ..........................18

17) Karun Chandhok: ...........................18

18) Charles Pic: ...................................16

19) Oriol Servià: ..................................16

20) Jarno Trulli: ...................................15

21) Salvador Durán: .............................13

22) Oliver Turvey: .................................4

23) Vitantonio Liuzzi: .............................2

24) Takuma Sato: .................................2

25) Justin Wilson: ..................................1

26) Ho-Pin Tung: ...................................0

27) Simona de Silvestro: ........................0

28) Antonio García: ................................0

29) Michela Cerruti: ...............................0

30) Marco Andretti: ................................0

31) Matthew Brabham: ..........................0

32) Fabio Leimer: ..................................0

33) Alex Fontana: ..................................0

34) Katherine Legge: .............................0

35) Sakon Yamamoto: ...........................0

1) e.dams Renault: ............................232

2) Dragon Racing: .............................171

3) Audi Sport ABT: ............................165

4) NEXTEV TCR: ................................152

5) Virgin Racing: ................................133

6) Andretti Formula E: ........................119

7) Amlin Aguri: ....................................66

8) Mahindra Racing: ............................58

9) Venturi: ..........................................53

10) Trulli: ...........................................17

 

 

 

2015/2016

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(012) 24.10.2015

ePrix de Pequim - China

(013) 07.11.2015

ePrix de Putrajaya - Malásia

(014) 19.12.2015

ePrix de Punta Del Este - Uruguai

(015) 06.02.2016

ePrix de Buenos Aires - Argentina

(016) 12.03.2016

ePrix da Cidade do México - México

(017) 02.04.2016

ePrix de Long Beach - Estados Unidos

(018) 23.04.2016

ePrix de Paris - França

(019) 21.05.2016

ePrix de Berlin - Alemanha

(020) 02.07.2016

ePrix de Londres - Inglaterra - Prova 1

(021) 03.07.2016

ePrix de Londres - Inglaterra - Prova 2

 

EQUIPES E PILOTOS DO CAMPEONATO

 

EQUIPE

POWERTRAIN

NUMERAÇÃO/PILOTOS

China Racing

Nextev TCR Formulae 001

1 - Nelson Angelo Piquet

88 - Oliver Turvey

e.dams

Renault Z.E.15

9 - Sébastien Buemi

8 - Nicolas Prost

Dragon Racing

Venturi VM200-FE-01

7 - Jérôme D'Ambrosio

6 - Loîc Duval

Audi Sport ABT

ABT Schaeffler FE 01

11 - Lucas di Grassi

66 - Daniel ABT

Virgin Racing

Virgin DSV-01

2 - Sam Bird

25 - Jean-Éric Vergne

Andretti

SRT01-e

28 - Simona de Silvestro

27 - Robin Frijns

Aguri

SRT01-e

55 - Antônio Félix da Costa

77 - Nathanael Berthon

Mahindra

Mahindra M2 ELECTRO

21 - Bruno Senna

23 - Nick Heidfeld

Venturi

Venturi VM200-FE-01

4 - Stéphane Sarrazin

12 - Jacques Villeneuve

Trulli Racing

Motomatica JT-01

10 - Vitantonio Liuzzi

18 - Salvador Dúran

 

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Sebastien Buemi: ........................155

2) Lucas Di Grassi: ..........................153

3) Nicolas Prost: ..............................115

4) Sam Bird: .....................................88

5) Jérôme d'Ambrosio: .......................83

6) Stéphane Sarrazin: ........................70

7) Daniel Abt: ...................................68

8) Loïc Duval: ...................................60

9) Jean-Éric Vergne:  ........................56

10) Nick Heidfeld: .............................53

11) Bruno Senna: .............................52

12) Robin Frijns: ..............................45

13) António Félix da Costa: ...............28

14) Oliver Turvey: ............................11

15) Nelson Piquet, Jr.: ........................8

16) Mike Conway: ..............................7

17) Nathanaël Berthon: ......................4

18) Simona de Silvestro: ....................4

19) Ma Qing Hua: ..............................0

20) Jacques Villeneuve: ......................0

21) Oliver Rowland: ...........................0

22) Salvador Durán: ...........................0

23) René Rast : ..................................0

24) Vitantonio Liuzzi: ..........................0

25) Jarno Trulli: ..................................0

1) Renault e.dams: ..........................270

2) ABT Schaeffler Audi Sport: ...........221

3) DS Virgin Racing: ........................144

4) Dragon Racing: ...........................143

5) Mahindra Racing: ........................105

6) Venturi: ........................................77

7) Amlin Andretti: .............................49

8) Team Aguri: .................................32

9) NEXTEV TCR: ...............................19

 

 

2016/2017

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(022) 09.10.2016

ePrix de Hong Kong - China

(023) 12.11.2016

ePrix de Marrakesh - Marrocos

(024) 18.02.2017

ePrix de Buenos Aires - Argentina

(025) 01.04.2017

ePrix da Cidade do México – México

(026) 13.05.2017

ePrix de Mônaco – Mônaco

(027) 20.05.2017

ePrix de Paris - França

(028) 10.06.2017

ePrix de Berlin – Alemanha – Prova 1

(029) 11.06.2017

ePrix de Berlin – Alemanha – Prova 2

(030) 15.07.2017

ePrix de Nova Iorque – Estados Unidos - Prova 1

(031) 16.07.2017

ePrix de Nova Iorque – Estados Unidos - Prova 2

(032) 29.07.2017

ePrix de Montreal – Canadá - Prova 1

(033) 30.07.2017

ePrix de Montreal – Canadá - Prova 2

 

EQUIPES E PILOTOS DO CAMPEONATO

 

EQUIPE

POWERTRAIN

NUMERAÇÃO/PILOTOS

NEXTEV NIO

Nextev TCR Formulae 002

99 - Nelson Angelo Piquet

88 - Oliver Turvey

e.dams

Renault Z.E.16

1 - Sébastien Buemi

8 - Nicolas Prost

Faraday Future Dragon Racing

Penske 701-EV

7 - Jérôme D'Ambrosio

6 - Loîc Duval

Audi Sport ABT Schaeffler

ABT Schaeffler FE 02

11 - Lucas di Grassi

66 - Daniel ABT

DS Virgin Racing

Citroën Virgin DSV-002

2 - Sam Bird

37 – José Maria López

MS Amlin Andretti

Andretti ATEC02

28 - Antônio Félix da Costa

27 - Robin Frijns

Techeetah

Renault Z.E.16

25 - Jean-Éric Vergne

77 - Ma Qing Hua

Mahindra Formula-E Team

Mahindra M2 ELECTRO

19 - Felix Rosenqvist

23 - Nick Heidfeld

Venturi Formula-E Team

Venturi VM200-FE02

4 - Stéphane Sarrazin

16 – Maro Engel

Jaguar Formula E Team

Jaguar I-Type 1

47 - Adam Carroll

20 - Mitch Evans

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Lucas Di Grassi: .........................181

2) Sébastien Buemi: .......................157

3) Felix Rosenqvist: ........................127

4) Sam Bird: ..................................122

5) Jean-Éric Vergne: .......................117

6) Nicolas Prost: ...............................93

7) Nick Heidfeld: ...............................88

8) Daniel Abt: ...................................67

9) José María López: .........................65

10) Stéphane Sarrazin: .....................36

11) Nelson Piquet Jr.: .......................33

12) Oliver Turvey: ............................26

13) Robin Frijns: ..............................24

14) Mitch Evans: ..............................22

15) Loïc Duval: ................................20

16) Pierre Gasly: ..............................18

17) Maro Engel: ...............................16

18) Jérôme d'Ambrosio: ...................13

19) Tom Dillmann: ..........................12

20) António Félix da Costa: ..............10

21) Adam Carroll: .............................5

22) Esteban Gutiérrez: ......................5

23) Alex Lynn: .................................3

24) Mike Conway: ............................0

25) Ma Qing Hua: ............................0

1) Renault e.dams: ........................268

2) ABT Audi Sport: ........................248

3) Mahindra Racing: ......................215

4) Virgin Racing: ...........................190

5) Techeetah: ...............................156

6) NextEV NIO: ...............................59

7) MS Amlin Andretti: ......................34

8) Dragon Racing: ...........................33

9) Venturi:  .....................................30

10) Jaguar Racing: ..........................27

 

 

2017/2018

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(034) 02.12.2017

ePrix de Hong Kong – China – Prova 1

(035) 03.12.2017

ePrix de Hong Kong – China – Prova 2

(036) 13.01.2018

ePrix de Marrakesh - Marrocos

(037) 03.02.2018

ePrix de Santiago - Chile

(038) 03.03.2018

ePrix da Cidade do México - México

(039) 17.03.2018

ePrix de Punta Del Este - Uruguai

(040) 14.04.2018

ePrix de Roma - Itália

(041) 28.04.2018

ePrix de Paris - França

(042) 19.05.2018

ePrix de Berlim - Alemanha

(043) 10.06.2018

ePrix de Zurique - Suíça

(044) 14.07.2018

ePrix de Nova Iorque - Estados Unidos – Prova 1

(045) 15.07.2018

ePrix de Nova Iorque - Estados Unidos – Prova 2

 

PILOTOS E EQUIPES DA TEMPORADA 2017/2018

 

EQUIPE

POWERTRAIN

PILOTOS (Número)

Audi Sport ABT Schaeffler

Audi e-tron FE04

Lucas Di Grassi (1)

Daniel ABT (66)

MS & AD Andretti Formula E

Andretti ATEC-03

Kamui Kobayashi (27)

Antônio Félix da Costa (28)

DS Virgin Racing

DS Virgin DSV-03

Sam Bird (2)

Alex Lynn (36)

Dragon Racing

Penske EV-2

Jerôme D’Ambrosio (7)

Neel Jani (6)

Jaguar Racing

Jaguar I-Type II

Nélson Angelo Piquet (3)

Mitch Evans (20)

Mahindra Racing

Mahindra M4Electro

Nick Heidfeld (23)

Felix Rosenqvist (19)

NIO Formula E Team

NextEV NIO Sport 003

Oliver Turvey (16)

Lucca Filippi (68)

Renault e.dams

Renault Z.E. 17

Sébastien Buemi (9)

Nicolas Prost (8)

Techeetah

Renault Z.E. 17

Jean-Éric Vergne (25)

Andre Lotterer (18)

Venturi Formula E

Venturi VM200-FE-03

Eduardo Mortara (4)

Maro Engel (5)

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Jean-Éric Vergne: ......................198

2) Lucas Di Grassi: ........................144

3) Sam Bird: .................................143

4) Sébastien Buemi: ......................125

5) Daniel Abt: ...............................120

6) Felix Rosenqvist: .........................96

7) Mitch Evans: ...............................68

8) André Lotterer: ...........................64

9) Nelson Piquet Jr.: ........................51

10) Oliver Turvey: ...........................46

11) Nick Heidfeld: ...........................42

12) Maro Engel: ..............................31

13) Edoardo Mortara: ......................29

14) Jérôme d'Ambrosio: ...................27

15) António Félix da Costa: ..............20

16) Alex Lynn: ................................17

17) José María López: .....................14

18) Tom Dillmann: ..........................12

19) Nico Prost: .................................8

20) Tom Blomqvist: ..........................4

21) Luca Filippi: ................................1

22) Stéphane Sarrazin: ......................0

23) Ma Qing Hua: .............................0

24) Kamui Kobayashi: .......................0

25) Neel Jani: ...................................0

1) Audi Sport ABT Schaeffler: ...........264

2) Techeetah: .................................262

3) DS Virgin Racing: ........................160

4) Mahindra Racing: ........................138

5) Renault e.dams: ..........................133

6) Panasonic Jaguar Racing: .............119

7) Venturi Formula E Team: ...............72

8) NIO Formula E Team: ...................47

9) Dragon: .......................................41

10) MS&AD Andretti Formula E: .........24

 

 

2018/2019

 

DATA

ETAPA - PAÍS

(046) 15.12.2018

ePrix de Ad Diriyah – Arábia Saudita

(047) 12.01.2019

ePrix de Marrakesh - Marrocos

(048) 26.01.2019

ePrix de Santiago – Chile

(049) 16.02.2019

ePrix da Cidade do México – México

(050) 10.03.2019

ePrix de Hong Kong - China

(051) 23.03.2019

ePrix de Sanya – China

(052) 13.04.2019

ePrix de Roma – Itália

(053) 27.04.2019

ePrix de Paris - França

(054) 11.05.2019

ePrix de Mônaco - Mônaco

(055) 25.05.2019

ePrix de Berlim - Alemanha

(056) 22.06.2019

ePrix de Berna – Suíça

(057) 13.07.2019

ePrix de Nova Iorque – Estados Unidos – Prova 1

(058) 14.07.2019

ePrix de Nova Iorque – Estados Unidos - Prova 2

 

EQUIPES E PILOTOS DA TEMPORADA

 

EQUIPE

POWERTRAIN

PILOTOS (Número)

Virgin Racing

Audi e-tron FE05

Sam Bird (2)

Robin Frijns (4)

Jaguar Racing

Jaguar I-Type 3

Nelson Angelo Piquet (3)

Mith Evans (20)

Geox Dragon Racing

Penske EV-3

José Maria López (7)

Maximilian Guenther (6)

HWA Racelab

Venturi VFE05

Stoffel Vandoorne (5)

Gary Paffett (17)

Nio Formula E Team

NIO Sport 004

Tom Dillmann (8)

Oliver Turvey (16)

Venturi Formula E Team

Venturi VFE05

Felipe Massa (19)

Edoardo Mortara (48)

Nissan e.Dams

Nissan IM01

Sébastien Buemi (23)

Oliver Rowland (22)

Techeetah Formula E Team

DS e-tense FE.19

Jean-Éric Vergne (25)

Andre Lotterer (36)

BMW Andretti Motorsport

BMW IFE.18

Alexander Sims (27)

Antonio Félix da Costa (28)

Mahindra Racing

Mahindra M5Electro

Jêrome D’Ambrosi (64)

Pascal Wehrlein * (94)

Audi Sport ABT Schaeffler

Audi e-tron FE05

Lucas Di Grassi (11)

Daniel Abt (66)

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Jean-Éric Vergne: .......................136

2) Sébastien Buemi: .......................119

3) Lucas Di Grassi: .........................108

4) Robin Frijns: ..............................106

5) Mitch Evans: ..............................105

6) António Félix da Costa: .................99

7) Daniel Abt: ..................................95

8) André Lotterer: ............................86

9) Sam Bird: ....................................85

10) Oliver Rowland: .........................71

11) Jérôme d'Ambrosio: ...................67

12) Pascal Wehrlein:  .......................58

13) Alexander Sims: .........................57

14) Edoardo Mortara: .......................52

15) Felipe Massa: .............................36

16) Stoffel Vandoorne: .....................35

17) Maximilian Günther: ...................20

18) Alex Lynn: .................................10

19) Gary Paffett: ................................9

20) Oliver Turvey: ..............................7

21) José María López: .........................3

22) Nelson Piquet Jr.: .........................1

23) Tom Dillmann: .............................0

24) Felipe Nasr: .................................0

25) Felix Rosenqvist: ..........................0

1) DS Techeetah: ............................222

2) Audi Sport ABT Schaeffler: ...........203

3) Envision Virgin Racing: ................191

4) Nissan e.dams: ...........................190

5) BMW i Andretti Motorsport: .........156

6) Mahindra Racing: ........................125

7) Panasonic Jaguar Racing: ............116

8) Venturi Formula E Team: ...............88

9) HWA Racelab: ..............................44

10) GEOX Dragon: ............................23

11) NIO Formula E Team: ...................7

 

 

2019/2020

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA – PAÍS

(059) 22.11.2019

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 1

(060) 23.11.2019

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 2

(061) 18.01.2020

ePrix de Santiago – Chile

(062) 15.02.2020

ePrix da Cidade do México - México

(063) 29.02.2020

ePrix de Marrakesh – Marrocos

(064) 05.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 01

(065) 06.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 02

(066) 08.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 03

(067) 09.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 04

(068) 12.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 05

(069) 13.08.2020

ePrix de Berlim - Alemanha – Prova 06

 

EQUIPES E PILOTOS DA TEMPORADA

 

EQUIPE

TREM DE FORÇA

PILOTOS

Audi Sport ABT Schaeffler

Audi e-tron FE-06

Lucas di Grassi (11)

Daniel Abt (66)

BMW i Andretti Autosport

BMW iFE-20

Alexander Sims (27)

Maximilian Guenther (28)

DS Techeetah

DS E-Tense FE-20

Antonio Félix da Costa (13)

Jean-Éric Vergne (25)

Envision Virgin Racing

Audi e-tron FE-06

Sam Bird (2)

Robin Frijns (4)

Geox Dragon

Penske EV-4

Brendon Hartley (6)

Nico Muller (7)

Mahindra Racing

Mahindra M-6 Electro

Jerôme D’Ambrosio (64)

Pascal Wehrlein (94)

Mercedes Benz EQ

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 01

Stoffel Vandoorne (5)

Nick De Vries (17)

Nio 333

Nio FE-005

Oliver Turvey (3)

Ma Qing Hua (33)

Nissan e.dams

Nissan IM-02

Oliver Rownland (22)

Sébastien Buemi (23)

Panasonic Jaguar Racing

Jaguar I-Type 04

Mith Evans (20)

James Calado (51)

TAG Heuer Porsche FE Team

Porsche 99X Electric

Neel Jani (18)

André Lotterer (36)

Venturi Racing

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 01

Felipe Massa (19)

Edoardo Mortara (48)

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) António Félix da Costa: ................158

2) Stoffel Vandoorne: ........................87

3) Jean-Éric Vergne: ..........................86

4) Sébastien Buemi: ..........................84

5) Oliver Rowland: ............................83

6) Lucas di Grassi: ............................77

7) Mitch Evans: ................................71

8) André Lotterer: ............................71

9) Maximilian Günther: .....................69

10) Sam Bird: ..................................63

11) Nyck de Vries: ...........................60

12) Robin Frijns: ..............................58

13) Alexander Sims: .........................49

14) Edoardo Mortara: .......................41

15) René Rast : ................................29

16) Jérôme d'Ambrosio: ...................19

17) Alex Lynn: .................................16

18) Pascal Wehrlein: ........................14

19) James Calado: ...........................10

20) Neel Jani: ...................................8

21) Daniel Abt : .................................8

22) Felipe Massa: ..............................3

23) Brendon Hartley: .........................2

24) Oliver Turvey: .............................0

25) Nico Müller: ................................0

26) Tom Blomqvist: ...........................0

27) Sérgio Sette Câmara: ...................0

28) Ma Qing Hua: ..............................0

1) DS Techeetah: ................................244

2) Nissan e.dams: ...............................167

3) Mercedes-Benz EQ Formula E Team: 147

4) Envision Virgin Racing:  ...................121

5) BMW i Andretti Motorsport: ..............118

6) Audi Sport ABT Schaeffler:  ..............114

7) Panasonic Jaguar Racing: ...................81

8) TAG Heuer Porsche Formula E Team: ..79

9) Mahindra Racing: ..............................49

10) ROKiT Venturi Racing: .....................44

11) GEOX Dragon: ..................................7

12) NIO 333 FE Team: ............................0

 

 

2020/2021

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(070) 26.02.2021

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 01

(071) 27.02.2021

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 02

(072) 10.04.2021

ePrix de Roma – Itália – Prova 01

(073) 11.04.2021

ePrix de Roma – Itália – Prova 02

(074) 24.04.2021

ePrix de Valência – Espanha – Prova 01

(075) 25.04.2021

ePrix de Valência – Espanha – Prova 02

(076) 08.05.2021

ePrix de Mônaco - Mônaco

(077) 19.06.2021

ePrix de Puebla – México – Prova 01

(078) 20.06.2021

ePrix de Puebla – México – Prova 02

(079) 10.07.2021

ePrix de Nova Iorque - Estado Unidos – Prova 01

(080) 11.07.2021

ePrix de Nova Iorque - Estado Unidos – Prova 02

(081) 24.07.2021

ePrix de Londres – Inglaterra – Prova 01

(082) 25.07.2021

ePrix de Londres – Inglaterra – Prova 02

(083) 14.08.2021

ePrix de Berlim – Alemanha – Prova 01

(084) 15.08.2021

ePrix de Berlim – Alemanha – Prova 02

 

EQUIPES E PILOTOS DA TEMPORADA

 

EQUIPE

TREM DE FORÇA

PILOTOS

Audi Sport ABT Schaeffler

Audi e-tron FE-07

Lucas di Grassi (11)

René Rast (33)

BMW i Andretti Autosport

BMW iFE-21

Jake Dennis (27)

Maximilian Guenther (28)

DS Techeetah

DS E-Tense FE-21

Antonio Félix da Costa (13)

Jean-Éric Vergne (25)

Envision Virgin Racing

Audi e-tron FE-07

Robin Frijns (4)

Nick Cassidy (37)

Dragon / Penske Autosport

Penske EV-4

Nico Muller (6)

Sérgio Sette Câmara (7)

Mahindra Racing

Mahindra M-7 Electro

Alexander Sims (29)

Alex Lynn (94)

Mercedes Benz EQ Formula E Team

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 02

Stoffel Vandoorne (5)

Nick De Vries (17)

NIO 333 FE Team

NIO 333 FE 001

Oliver Turvey (8)

Tom Blomqvist (88)

Nissan e.dams

Nissan IM-03

Oliver Rownland (22)

Sébastien Buemi (23)

Panasonic Jaguar Racing

Jaguar I-Type 05

Sam Bird (10)

Mith Evans (20)

TAG Heuer Porsche FE Team

Porsche 99X Electric

André Lotterer (36)

Pascal Wehrlein (99)

ROKUT Venturi Racing

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 02

Edoardo Mortara (48)

Norman Nato (71)

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Nyck de Vries:...............................99

2) Edoardo Mortara: .........................92

3) Jake Dennis: ................................91

4) Mitch Evans: ................................90

5) Robin Frijns: ................................89

6) Sam Bird: ....................................87

7) Lucas di Grassi: ...........................87

8) António Félix da Costa: ................86

9) Stoffel Vandoorne: ......................82

10) Jean-Éric Vergne: ......................80

11) Pascal Wehrlein: ........................79

12) Alex Lynn: .................................78

13) René Rast : ................................78

14) Oliver Rowland: .........................77

15) Nick Cassidy: .............................76

16) Maximilian Günther: ...................66

17) André Lotterer: ..........................58

18) Norman Nato: ............................54

19) Alexander Sims: .........................54

20) Nico Müller: ...............................30

21) Sébastien Buemi: .......................20

22) Sérgio Sette Câmara: .................16

23) Oliver Turvey: ...........................13

24) Tom Blomqvist: ...........................6

25) Joel Eriksson: ..............................1

1) Mercedes-EQ Formula E Team: .........181

2) Jaguar Racing: ................................177

3) DS Techeetah: ................................166

4) Audi Sport ABT Schaeffler: ...............165

5) Envision Virgin Racing: ....................165

6) BMW i Andretti Motorsport: ..............157

7) ROKiT Venturi Racing: .....................146

8) TAG Heuer Porsche Formula E Team: 137

9) Mahindra Racing: ............................132

10) Nissan e.dams: ...............................97

11) Dragon / Penske Autosport: .............47

12) NIO 333 FE Team: ..........................19

 

 

2021/2022

 

(CORRIDA Nº) DATA

ETAPA - PAÍS

(085) 28.01.2022

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 01

(086) 29.01.2022

ePrix de Diriyah - Arábia Saudita – Prova 02

(087) 12.02.2022

ePrix da Cidade do México - México

(088) 09.04.2022

ePrix de Roma – Itália – Prova 01

(089) 10.04.2022

ePrix de Roma – Itália – Prova 02

(090) 30.04.2022

ePrix de Mônaco - Mônaco

(091) 14.05.2022

ePrix de Berlim – Alemanha – Prova 01

(092) 15.05.2022

ePrix de Berlim – Alemanha – Prova 02

(093) 04.06.2022

ePrix de Jacarta - Indonésia

(094) 02.07.2022

ePrix de Marrakesh - Marrocos

(095) 16.07.2022

ePrix de Nova Iorque - Estado Unidos – Prova 01

(096) 17.07.2022

ePrix de Nova Iorque - Estado Unidos – Prova 02

(097) 30.07.2022

ePrix de Londres – Inglaterra – Prova 01

(098) 31.07.2022

ePrix de Londres – Inglaterra – Prova 02

(099) 13.08.2022

ePrix de Seul - Coréia do Sul – Prova 01

(100) 14.08.2022

ePrix de Seul - Coréia do Sul – Prova 02

 

EQUIPES E PILOTOS DA TEMPORADA

 

EQUIPE

TREM DE FORÇA

PILOTOS

Andretti Autosport

BMW iFE-21

Jake Dennis (27)

Oliver Askew (28)

DS Techeetah

DS E-Tense FE-21

Antonio Félix da Costa (13)

Jean-Éric Vergne (25)

Envision Virgin Racing

Audi e-tron FE-07

Robin Frijns (4)

Nick Cassidy (37)

Dragon / Penske Autosport

Penske EV-5

Sérgio Sette Câmara (7)

Antonio Giovinazzi (99)

Mahindra Racing

Mahindra M-7 Electro

Alexander Sims (29)

Oliver Rowland (30)

Mercedes Benz EQ Formula E Team

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 02

Stoffel Vandoorne (5)

Nick De Vries (17)

NIO 333 FE Team

NIO 333 FE 001

Oliver Turvey (8)

Dan Ticktun (33)

Nissan e.dams

Nissan IM-03

Oliver Rownland (22)

Sébastien Buemi (23)

Jaguar TCS Racing

Jaguar I-Type 05

Sam Bird (10)

Mith Evans (20)

TAG Heuer Porsche FE Team

Porsche 99X Electric

André Lotterer (36)

Pascal Wehrlein (99)

ROKUT Venturi Racing

Mercedes-Benz EQ Silver Arrow 02

Lucas di Grassi (11)

Edoardo Mortara (48)

 

CAMPEONATO DE PILOTOS

CAMPEONATO DE EQUIPES

1) Stoffel Vandoorne: .......................213

2) Mitch Evans: ...............................180

3) Edoardo Mortara: ........................169

4) Jean-Éric Vergne: ........................144

5) Lucas di Grassi: ...........................126

6) Jake Dennis: ...............................126

7) Robin Frijns: ...............................126

8) António Félix da Costa: ...............122

9) Nyck de Vries: ............................106

10) Pascal Wehrlein: .........................71

11) Nick Cassidy: ..............................68

12) André Lotterer: ...........................63

13) Sam Bird: ...................................51

14) Oliver Rowland: ..........................32

15) Sébastien Buemi: ........................30

16) Oliver Askew: ..............................24

17) Alexander Sims: ..........................14

18) Oliver Turvey: ...............................6

19) Maximilian Günther: ......................6

20) Sérgio Sette Câmara: ....................2

21) Dan Ticktum: ...............................1

22) Norman Nato: ..............................0

23) Antonio Giovinazzi: .......................0

24) Sacha Fenestraz: ..........................0

1) Mercedes-EQ Formula E Team: ........319

2) ROKiT Venturi Racing: .....................295

3) DS Techeetah: ................................266

4) Jaguar TCS Racing: .........................231

5) Envision Racing: .............................194

6) Avalanche Andretti Formula E: .........150

7) TAG Heuer Porsche Formula E Team: 134

8) Mahindra Racing: ..............................46

9) Nissan e.dams: .................................36

10) NIO 333 FE Team: ............................7

11) Dragon / Penske Autosport: ...............2

 

Envision (ex-Virgin, acima) e Mahindra (abaixo) já são times tradicionais da F-E, presentes desde a primeira corrida da competição, em 2014.




 

 

 

Nenhum comentário: