Depois
de um longo inverno (no hemisfério norte, claro), eis que a Cotação
Automobilística está de volta, com uma avaliação de alguns dos principais
acontecimentos do mundo da velocidade neste mês de março, com o início de
alguns dos principais campeonatos do esporte a motor pelo mundo afora, sempre
com meus comentários a respeito. Estejam ou não de acordo, apreciem o texto,
naquele tradicional esquema de sempre: em alta (cor verde), na mesma (cor
azul), e em baixa (cor vermelha). Uma boa leitura a todos, e a Cotação
Automobilística retorna no final de abril, com as avaliações dos acontecimentos
do próximo mês. Até lá.
EM ALTA:
Disputa
na MotoGP 2019: O campeonato da classe rainha do motociclismo começou com o pé
embaixo na prova de Losail, no Catar. E com disputa acirrada do início ao fim,
com direito a repeteco do duelo entre Marc Márquez e Andrea Dovizioso visto em
2018, e com nova vitória do piloto da Ducati na linha de chegada, em briga
direta com o atual campeão da equipe da Honda, que duelaram curva a curva nas
voltas finais, num espetáculo de competição que anda faltando em algumas outras
categorias mundo afora. E a corrida teve disputas ferrenhas no pelotão da
frente, com os 5 primeiros colocados recebendo a bandeirada na chegada
separados por 0s6, e o 6º e 7º chegando a menos de 3s atrás, com vários destes
pilotos andando juntos a corrida inteira. Ainda é cedo para dizer se esse
panorama irá se repetir nas próximas corridas, mas ao menos no início, a MotoGP
inicia seu campeonato deste ano exibindo um grande espetáculo, bem ao seu
estilo. Se conseguir manter essas disputas pelas demais provas, teremos uma
grande competição este ano...
Disputa
na Formula-E 2018-2019: Apesar das punições que são anunciadas por vezes com
muito atraso, gerando até mudanças no resultado geral das corridas, a 5ª
temporada da Formula-E está saindo melhor que a encomenda em termos de
disputas. Foram 6 pilotos diferentes de 6 times diferentes vencendo nas 6
provas disputadas até aqui da atual temporada, com nenhum piloto conseguindo se
sobressair sobre os demais. Já vimos a BMW Andretti andando muito forte, mas vencendo
apenas uma corrida, o mesmo acontecendo com a Techeetah, e acompanhando os
triunfos de Audi, Venturi, Mahindra e Virgin. Até aqui, os 6 primeiros
colocados na classificação estão separados por apenas 10 pontos, em um cenário
onde nenhum deles está conseguindo distanciar-se dos outros, e com a
possibilidade de mais gente do grid engrossar a disputa, dependendo do
resultado das corridas. A F-E precisa acertar suas posições sobre detalhes do
regulamento a respeito do comportamento na pista, e em ser mais célere na
avaliação de situações que possam gerar punição aos pilotos durante as
corridas, mas ninguém pode negar que o campeonato está mais imprevisível do que
nunca. E é isso que motiva os fãs a acompanharem as provas, em um certame que
continua crescendo ano após ano...
Equipe
Penske na Indycar: Apesar do equilíbrio de performances na pré-temporada, o
time de Roger Penske tem conseguido se sobressair levemente sobre os rivais
neste início de temporada da Indycar 2019. Josef Newgarden venceu a etapa inicial
em São Petesburgo, com Will Power também subindo ao pódio, e o australiano só
não venceu no Circuito das Américas por ter sido atrapalhado por uma bandeira
amarela, e ter tido um enguiço no carro no que seria o último pit stop. O
norte-americano e o australiano tem andado muito forte, e entre os primeiros
colocados, em um certame onde a constância é fundamental para se chegar à
disputa do título. O time da Penske pode não estar impondo uma hegemonia, a
exemplo da Mercedes na F-1, mas é sempre candidato à vitória, e até o presente
momento, tem tudo para lutar pelos primeiros lugares nas corridas em pistas
urbanas e mistas do campeonato. Falta comprovar, contudo, como irá se comportar
nas corridas em ovais.
Colton
Herta: O filho de Brian Herta fez história nas categorias Indy ao vencer a
etapa do Circuito das Américas, segunda prova do campeonato, e tornar-se o mais
jovem vencedor da história das categorias Indy até hoje, aos 18 anos, 11 meses
e 22 dias. O piloto da Harding já havia feito uma corrida honesta em São
Petesburgo, terminando em 8º lugar, e em Austin, fez uma bela classificação,
largando em 4º, e mostrando que o resultado não era apenas algo fortuito: o
jovem Colton acelerou fundo durante toda a corrida, distanciando-se dos demais
pilotos junto com o pole Will Power e Alexander Rossi, que sumiram na frente da
concorrência. Mesmo que tenha sido beneficiado pela bandeira amarela que alijou
Power e Rossi das primeiras colocações, o jovem Herta voltou a acelerar fundo
para cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, mantendo sob controle Josef
Newgarden, da Penske, e Ryan Hunter-Reay, da Andretti, que nunca tiveram chance
de discutir a primeira colocação com o garoto. Herta agora é o vice-líder do
campeonato, com 75 pontos, atrás apenas de Newgarden, com 93. E assim como
Rossi impressionou quando, novato na Indycar, venceu a Indy500 em 2016, e se
tornou uma das estrelas da competição, o jovem Herta tem tudo para se projetar
com destaque neste ano. E ele vai fazer questão de mostrar como sabe acelerar
fundo...
Felipe
Nasr e Pìpo Derani no IMSA Weather Tech Sportscar: A dupla brasileira da equipe
Action Express já começou a mostrar a que veio, ao faturar as 12 Horas de
Sebring, e embolar a disputa pelo título da categoria de endurance dos Estados
Unidos. Felipe e Pipo haviam sido 2º colocados em Daytona, e agora com o
triunfo, junto com Eric Curran, empatam com Jordan Taylor e Renger Van Der
Zande na pontuação do campeonato, sendo classificados em 2º apenas pelo
critério de desempate do regulamento. Mas, mais do que o resultado, é a
performance de ambos na pista que vem chamando a atenção, com pilotagens
precisas, determinadas, e sem se envolverem em confusões, especialmente na
parte da prova disputada sob chuva, onde Pipo simplesmente foi para a liderança,
e abriu vantagem de todos. Campeão da categoria no ano passado, Felipe Nasr
inicia sua luta para chegar ao bicampeonato, enquanto Pipo busca seu primeiro
título. Basta terem um carro decente em mãos para mostrarem o que podem fazer.
NA MESMA:
Equipe
McLaren: O time de Woking precisou refletir bastante sobre os erros cometidos
no ano passado para tentar iniciar sua recuperação rumo aos primeiros lugares
nas corridas, ciente de que será um processo que pode levar tempo. E assim, com
uma postura bem pés no chão, o time concebeu o carro deste ano, com vistas a
dar os primeiros passos para tentar voltar a ser vitorioso no médio e longo
prazo. Ao menos na pré-temporada, a McLaren teve uma preparação sem problemas
como não se via há muito tempo. Mas a disputa no pelotão do meio este ano
promete ser mais acirrada do que nunca, e mesmo com o progresso feito no
projeto do carro deste ano, as melhoras esperadas pelo time parecem não ter
sido tão evidentes assim. Apesar de Lando Norris ter conseguir largar entre os
10 primeiros, o time não teve o ritmo esperado na Austrália, e ainda exibiu a
primeira quebra da unidade de potência do ano, saindo zerada dos pontos, ao
lado da Williams. Sem a pressão por resultados imediatos que Fernando Alonso
exigiria, o time espera que o ambiente mais tranquilo o ajude a evoluir com
mais eficiência, a exemplo do que a Honda conseguiu na Toro Rosso no ano
passado. Mas a escuderia vai precisar dar duro para escalar o pelotão, que
parece estar mais parelho do que nunca, e deve ter muitos competidores
batalhando a fundo pelas mesmas posições.
Ferrari:
O time de Maranello fechou a pré-temporada com a certeza de que poderia ser o
time a ser batido, ou pelo menos, um forte favorito à vitória. Mas a escuderia
rossa começou o ano toda atrapalhada em Melbourne, sem conseguir incomodar a
novamente favorita Mercedes, e sendo até superada pela Red Bull, que conseguiu
andar forte o suficiente para superar a dupla rossa. Além de não conseguir
entender porque foi tão mais lenta do que se imaginava, a Ferrari ainda deu o
dito pelo não dito, e as promessas de disputa entre sua dupla de pilotos
esfarelaram-se logo na primeira prova, com Charles LeClerc sendo proibido de
superar Sebastian Vettel na pista, quando andava muito mais rápido que o piloto
alemão, numa atitude que o time italiano cansou de exibir de forma insultante
para o público que deseja competição de verdade nas corridas. Se era para ter
um piloto de novo submisso, não precisavam do monegasco: podiam ter continuado
com Kimi Raikkonem, que mostrou muito mais raça e desenvoltura no seu novo
time, a Alfa Romeo, além de estar bem mais feliz e aliviado por estar fora das
politicagens do time de Maranello. Política de primeiro piloto sendo levada
assim logo na primeira corrida? Para muitos, a Ferrari já perdeu a
credibilidade na temporada, e se os resultados não mudarem, cabeças poderão
rolar em breve na Itália...
Transmissão
da Globo na F-1: Entra ano, sai ano, e a transmissão da Globo para a F-1 parece
não sair da mesmice. Galvão Bueno parece adorar monopolizar as atenções e as
falas sobre o que está acontecendo na pista, enquanto no SporTV o clima é mais
equilibrado e informativo, e sem estrelismos. Felipe Giaffone entrou no lugar
de Lito Cavalcante e Max Wilson, e não comprometeu, sabendo dar explicações a
respeito das novas regras e não se furtando a admitir que ainda está se
acostumando no novo canal. Enquanto isso, na transmissão da Globo, pela enésima
vez Galvão cita Ayrton Senna, chegando a mostrar o capacete de sua última
vitória, na Austrália em 1993, e chegando a falar para ninguém tocar na peça,
como se Reginaldo Leme e Luciano Burti fossem dois celerados que não saberiam
dar o devido respeito ao que estava ali sendo exposto. Mesmo que agora em 2019
façam 25 anos da morte de Senna, já começar uma transmissão falando mais uma
vez do tricampeão mostra que a Globo e o narrador continuam reféns do passado,
chegando em alguns momentos a dar até a impressão de que Senna, se vivo, ainda
estaria disputando corridas na F-1. Leme e Burti acabam tendo de aguentar cada
uma, e sem poderem se expressar com sua real capacidade de informar o público
como seria necessário fazer para melhorar o nível de transmissão...
Brasileiros
na Indycar 2019: Apesar do resultado satisfatório obtido por Tony Kanaan no Circuito
das Américas, na segunda etapa do campeonato da Indycar deste ano, ninguém pode
se iludir muito: nossos representantes terão um ano complicado pela frente. O
time de A. J. Foyt ainda não conseguiu melhorar o seu desempenho, e tanto
Kanaan quanto Matheus Leist vão ter de suar o macacão mais do que imaginavam
para conseguir arrancar algum resultado mais destacado na competição. No ano
passado, o time estava se reestruturando para melhorar sua base de competição
na pista, mas até o presente momento, os resultados não vieram. Vai ser preciso
paciência para os torcedores no acompanhamento de nossos representantes na
categoria.
Equipe
Yamaha na MotoGP: O time de Valentino Rossi e Maverick Viñalez teve em 2018 a
pior temporada dos últimos anos, ficando completamente sem possibilidades de
lutar pelo título. Tendo isso em mente, era preciso reagir para voltar à briga
nesta temporada, e os testes de Losail e Sepang até deram alguns indícios de
melhora, que acabaram corroborados pela pole de Viñalez no GP do Catar. Mas
parece que ainda falta um pouco mais para o time dos três diapasões voltar a
lutar firme pelas vitórias, e então pelo título. Maverick caiu para o meio do
pelotão assim que largou, e apesar de se recuperar, não foi além do 7º lugar.
Rossi, largando a meio do grid, fez uma corrida de recuperação prodigiosa, mas
chegou ao 5º lugar, e apesar da proximidade com os líderes, não tinha como
avançar mais. Em um momento onde Honda e Ducati são as maiores forças, e a
Suzuki parece estar ainda mais forte, a Yamaha tem de se mexer para não cair
ainda mais para trás, e passar outro ano como coadjuvante na classe rainha do
motociclismo.
EM BAIXA:
Equipe
Williams: O time do velho Frank é a decepção do ano. Não contente em ter tido
uma temporada medíocre em 2018, a escuderia de Grove conseguiu a proeza de
piorar para este ano, não conseguindo terminar o carro a tempo na
pré-temporada, e até chegando à Austrália sem ter peças de reposição
suficientes para andar adequadamente, de modo que seus pilotos tiveram que ser
muito cuidadosos para não se acidentarem com o carro. Em nenhum momento George
Russel e Robert Kubica conseguiram tirar velocidade decente do novo FW42, e
foram sempre os últimos no grid e na pista. Como desgraça pouca é bobagem, Pady
Lowe, novo chefe técnico do time desde o ano passado, tirou uma “licença” que é
vista mais como uma demissão por baixo dos panos, depois de não conseguir fazer
um bólido decente. Campeão da F-2 no ano passado, Russel não terá muito o que
fazer em seu ano de estréia, enquanto Robert Kubica, que tanto lutou para
voltar ao grid da F-1, vê o seu sonho virar rapidamente um pesadelo do qual
poucas chances terá de se livrar, e que certamente jogará por terra o seu
empenho em mostrar que voltou a pilotar na categoria máxima do automobilismo...
Daniel
Ricciardo: O piloto australiano deixou a Red Bull por não confiar no trabalho
da Honda, e por não aturar mais o estrelismo desvairado da direção do time com
Max Verstappen. Preferiu ir para a Renault, onde ganharia mais, e teria, nas suas
palavras, uma atenção mais sóbria e imparcial, além de ajudar o time a elevar
seu desempenho. Para o início, infelizmente as coisas não correram muito bem
justo em seu país natal, a Austrália: Daniel acabou superado por Nico
Hulkenberg, que largou à sua frente e fez uma corrida honesta, dentro das
possibilidades, ainda mais limitadas do que as da Red Bull, de seu time. Já
Ricciardo acabou arruinando sua prova logo na largada, ao danificar o bico de
seu carro, perder terreno e tempo para consertá-lo, e acabando por abandonar a
corrida. Acabou também levando uma chamada de Cyril Abiteboul lembrando-o que
não está mais no time dos energéticos, e que as capacidades da Renault não são
as mesmas de seu ex-time. Como desgraça pouca é bobagem, o australiano ainda
viu seu ex-time chegar ao pódio com o 3º lugar de Max Verstappen, mas pelo
menos, viu que seu substituto no time não foi bem na corrida, se é que isso
serviu de consolo... Ricciardo vai ter de suar o macacão mais do que esperava
este ano, para fazer juz à sua aposta pela Renault nos próximos dois anos,
enquanto para a Red Bull ele já virou praticamente um proscrito, recebendo
agora apenas as mágoas da escuderia...
Romain
Grosjean: O piloto da equipe Hass teve um campeonato complicado no ano passado,
quando teve azares e/ou problemas em várias etapas, perdendo inúmeras
oportunidades de bons resultados com o carro competitivo de seu time. E
Grosjean começou 2019 num dejávu pouco agradável, ao novamente ter de abandonar
uma corrida por um fato inusitado, que no caso do Albert Park, foi ver seu time
errar de novo no pit stop, e prender mal uma das rodas, desta vez na frente do
carro, obrigando-o a abandonar a corrida, enquanto o companheiro Kevin
Magnussem tinha uma corrida sem maiores percalços e terminou como o melhor do
“resto” do trio da frente. Parece que Romain vai precisar de uma reza brava
para evitar de sofrer novamente uma temporada complicada como a de 2018, e
especialmente, não se meter em confusão por culpa própria, se quiser manter o
seu lugar na escuderia, que tem o brasileiro Pietro Fittipaldi na reserva, com
potencial de virar titular em 2020... Pelo menos no Albert Park, a culpa foi do
time, e não do piloto, e ele conseguiu evitar sofrer um acidente ao ver a roda
começar a se soltar...
Brasil
sediando corridas internacionais: Que a situação do Brasil anda complicada,
ninguém pode contrariar. O que não significa que o pessoal não tente imaginar
dias melhores, com esperança de nosso país ser mais bem visto pela turma dos
campeonatos internacionais de competições do esporte a motor. Mas, neste
quesito, lamentavelmente, não somos prioridade de quase ninguém. Temos a
Fórmula 1, e milagre, teremos novamente uma etapa do Mundial de Endurance em
2020. Mas é só. A Indycar quer ampliar seus horizontes, mas depois das
lambanças perpetradas pelos organizadores e políticos nacionais, podem esquecer
isso tão já. Do mesmo modo, a Formula-E tem várias cidades na fila de espera, e
não pegou bem a patacoada envolvendo o Anhembi no ano passado quando deveríamos
ter nossa etapa no calendário. MotoGP é outra categoria que até teria
interesse, mas as negociações não vão para frente. E no meio disso tudo, ainda
temos que aguentar notícias furadas a respeito do autódromo de Deodoro no Rio
de Janeiro, que por enquanto não saiu do papel, mas já chegaram até a falar que
teríamos a F-1 nele, ou afirmarem também que a Indycar correria nas ruas ao
lado do sambódromo carioca. Enquanto não formos um país realmente sério, vamos
continuar quase marginais no que tange à maioria dos campeonatos
internacionais, e é melhor irem dando graças pelo pouco que temos por aqui,
pois até isso podemos perder se fizermos besteira, o que não está muito longe
de acontecer, também...
Sebástien
Buemi: O Campeão da 2ª temporada da Formula-E parece não atravessar uma fase
muito auspiciosa nos últimos dois anos na categoria de carros elétricos.
Vice-campeão da terceira temporada, quando foi derrotado por Lucas Di Grassi, o
piloto suíço teve um ano um pouco discreto na 4ª temporada, sem conseguir vencer,
mesmo que tenha terminado o ano em 4º lugar, e sem ter conseguido converter as
três poles que marcou em novos triunfos. Nesta temporada, os problemas parecem
continuar, e Buemi não vem conseguindo manter o mesmo nível, ocupando, após 6
corridas, apenas a 13ª posição na classificação. Problemas à parte pela mudança
do trem de força da e.dams (saiu a Renault, entrou a Nissan, do mesmo grupo
automotivo), o suíço já vem sendo assombrado pelo novo companheiro de equipe, o
britânico Oliver Rowland, que apesar de não ter marcado pontos na maioria das
corridas, lutou firme pela vitória em Sanya, na China, e já deixou Sebástien
para trás na pontuação (27 pontos contra 19 de Buemi). O suíço ainda acabou
provocando um acidente com Robert Frijins e Lucas Di Grassi na etapa chinesa,
que o levou a tomar uma punição, e continuar sem resultados de monta nesta 5ª
temporada, tendo como melhor chegada o 6º lugar a corrida inicial, na Arábia
Saudita. Nos três primeiros anos da F-E, Buemi estabeleceu sua reputação como o
piloto mais rápido na pista, dispondo de um bom carro, e sabendo fazer bom uso
dele, predicados que parecem ficar cada vez mais no passado. Competição mais
acirrada e equilibrada à parte, Sebástien precisa retomar as performances que o
fizeram ser um dos grandes destaques da categoria, a fim de voltar a discutir
vitórias, e quem sabe o título, ou será engolido pelos concorrentes, e até pelo
novo companheiro de equipe...
Um comentário:
"Pé embaixo..." MotoGp?
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