Hora de começarem os principais
campeonatos do mundo da velocidade. E no próximo domingo, a MotoGP entra em
ação na temporada 2019. Portanto, hora de um pequeno apanhado sobre o que
poderemos esperar na competição da classe rainha do motociclismo neste ano. Uma
boa leitura a todos, e preparem-se para acelerar com tudo nas duas rodas...
MOTOGP 2019
Classe Rainha
do Motociclismo inicia nova temporada com perspectiva de mais duelos pelas
vitórias e luta pelo título.
Adriano de Avance Moreno
Está na
hora da competição em duas rodas dar a largada em 2019. A MotoGP, a Fórmula 1
das motos, dá a largada no próximo domingo, na pista de Losail, no Catar, com a
expectativa de quem será capaz de destronar a “Formiga Atômica”, Marc Márquez,
do pedestal de campeão, após se tornar, com o triunfo do ano passado,
pentacampeão mundial na classe rainha do motociclismo, de forma até mais fácil
do que em 2017, quando a conquista do título veio somente na última etapa.
Para isso,
as principais equipes da categoria apresentaram suas armas nos testes da
pré-temporada, realizados nas pistas de Sepang, na Malásia, e na própria
Losail, que abre a temporada neste final de semana. O grid da categoria para
2019, contudo, terá um time a menos. A escuderia de Angel Nieto desfalca a
lista de competidores, que ficará com 11 equipes e 22 pilotos.
Encabeçando
a lista, está a equipe oficial da Honda, com Marc Márquez pronto para ir à caça
do hexacampeonato. O piloto espanhol teve que passar por cirurgia para corrigir
um problema no ombro, disse que ainda não está totalmente 100%, mas está pronto
para batalhar pelo pódio logo na primeira corrida da temporada, e é bom ficar
de olho nele. Apesar da Honda não ter marcado os melhores tempos nos testes de
Losail, não convém subestimar a força da escuderia, que terá o reforço de Jorge
Lorenzo a partir desta temporada. Lorenzo deixou a Ducati com certa má fama,
tendo sido superado com sobras pelo italiano Andrea Dovizioso, e apesar de ter
melhorado sua performance no ano passado, inclusive vencendo finalmente
corridas pelo time, preferiu assinar com a Honda do que continuar na equipe
italiana, que não ficou muito satisfeita com o modo como Jorge negociou sua
contratação pela equipe japonesa, quando os italianos ainda negociavam sua permanência.
Isso pode
significar um problema para os rivais do time japonês, pois nos últimos anos,
eles contavam com a inconstância de Dani Pedrosa para conseguir resultados que
normalmente seriam conquistados pela Honda. Pedrosa, desde a chegada de Marc
Márquez ao time, ficou na sombra de seu compatriota, nunca conseguindo discutir
o título junto com ele, e sendo constantemente superado pelos concorrentes. Se
é verdade que Dani teve vários problemas também, sua performance deixou a
desejar em muitos momentos, por não conseguir acompanhar o ritmo de Márquez, e
por isso, ele acabou dispensado, e optando por encerrar a carreira como piloto
de corridas. Mas Pedrosa ainda segue ligado à MotoGP, sendo agora piloto de
testes da KTM.
A
expectativa dos rivais é como Jorge Lorenzo irá se comportar na Honda. O
espanhol já não começou da forma como gostaria, pois precisou passar por uma
cirurgia numa das mãos, o que o fez perder a primeira sessão coletiva de
testes, em Sepang, podendo estrear de fato pelo time apenas nos testes do
Catar. Mas ele afirma que está muito mais adaptado à RC213V, do que estava à
moto da Ducati, nesta mesma altura, no ano passado. Fica a dúvida se Jorge está
alfinetando seu antigo time, ou se realmente está bem mais à vontade com a moto
japonesa. Se a verdade for esta última, Lorenzo tem tudo para ser outro páreo
extremamente duro para os concorrentes na disputa por vitórias, e quem sabe, na
disputa pelo título. Todos estão na expectativa do que poderá ocorrer se
Lorenzo realmente entrar com tudo no campeonato em seu novo time, o que
significa que irá bater de frente com Marc Márquez, que nos últimos anos reinou
praticamente sozinho na equipe oficial da Honda. Márquez disse que um
companheiro de equipe forte será muito mais útil ao time, e que não tem medo da
competição que poderá sofrer por parte do compatriota. Mas resta ver como ele
irá encarar isso na prática, se passar a dividir curvas com Lorenzo com
frequência nas corridas este ano. Por outro lado, um verdadeiro campeão não
deve, em teoria, temer seu companheiro de equipe, e confiar em seu talento e
capacidade para vencer. Mas a teoria nem sempre corresponde à realidade, e é
essa a dúvida de todos: Lorenzo terá uma relação harmoniosa com Márquez, depois
de se desentender com Valentino Rossi e Andrea Dovizioso? Márquez nunca teve
problemas na Honda com Dani Pedrosa, mas é verdade que este nunca conseguiu
disputar o título com o companheiro de equipe, em todas as temporadas que
correram juntos pela Honda. Mas Pedrosa nunca criou cizânia na escuderia, mesmo
quando foi superado por Marc já em sua primeira temporada.
Vice-campeão nas últimas duas temporadas, Andrea Dovizioso confia na força da Ducati para novamente lutar pelo título, e quem sabe, triunfar desta vez. |
Lorenzo,
por sua vez, não deixou um clima muito harmonioso na Yamaha e na Ducati, suas
últimas escuderias. Será que ele também irá tumultuar o ambiente nos boxes da
Honda? O espanhol está decidido a voltar a ser protagonista do campeonato, e
recuperar o tempo perdido das duas temporadas em que esteve na Ducati. E para
alguns, será interessante ver como se dará o relacionamento de Lorenzo com
Márquez, ainda mais porque, em alguns momentos na Yamaha e na Ducati, Lorenzo
pareceu não muito empenhado em alguns duelos contra Márquez, como se estivesse
apenas comboiando o compatriota, em um momento onda já estava fora da disputa
pelo título, mas evitando auxiliar seu time na disputa, quando seu companheiro
de time ainda tinha chances na luta. Agora, não haverá clima para camaradagem
na pista, e todos querem ver o embate entre os dois campeões. E, se isso
ocorrer, pode dar aos concorrentes a chance de capitalizarem em cima do duelo
interno da Honda, que de início tem enfrentado alguns problemas com sua moto
para esta temporada. Mas problemas com a moto não são garantia de que a Honda
não terá chances de vencer, pois nas últimas temporadas, mesmo quando o
equipamento tinha alguns problemas, e apresentava um comportamento instável,
foi o grande talento de Marc Márquez na pista que lhe permitiu driblar estas
adversidades, e colocar a marca nipônica na luta pelo título. E ele pode
novamente fazer a diferença, frente aos rivais dos outros times.
E um dos
nomes que promete vir forte, e que pode tentar se beneficiar com uma Honda
ainda se acertando, é justamente o ex-time de Lorenzo. A Ducati mostrou-se
muito forte em 2017, a ponto de lutar pelo título até a última corrida, com
Andrea Dovizioso. No ano passado, a equipe de Borgo Panigale começou a
temporada com a mesma força, mas deu uma estagnada até o meio do ano,
permitindo a Marc Márquez disparar na liderança da competição, de modo que,
quando reencontraram seu ritmo, o máximo que podiam fazer era adiar a conquista
do pentacampeonato do espanhol. De positivo, apenas o fato de Lorenzo, mais
adaptado à Desmosedici, ter enfim começado a vencer corridas pela equipe. Mas
foi uma faca de dois gumes: o time comemorou o triunfo de Lorenzo, mas
praticamente no mesmo momento da festa, o espanhol deu um banho de água fria no
time ao anunciar que estava assinando com a Honda para 2019. Ninguém gostou da
atitude de Lorenzo, e o que prometia ser o início de dias melhores, na verdade
virou uma disputa interna onde o clima nos boxes piorou muito. Lorenzo, que já
se queixava da situação em 2017, só aproveitou para apimentar ainda mais a
situação, e a relação com Andrea Dovizioso, que nunca foi boa depois que o
italiano começou a se destacar no time ao seu lado, foi para o brejo de vez. Se
não impactou, este clima ruim certamente não ajudou a Ducati na luta pelo
campeonato na segunda metade da temporada, quando voltaram a exibir a força de
2017.
Valentino Rossi: última temporada na MotoGP? O heptacampeão quer mostrar que velhos são os trapos, mas vai precisar de mais empenho e evolução por parte da Yamaha. |
Para este
ano, além de contarem com Dovizioso, vice-campeão dos dois últimos anos, o time
conta com Danilo Petrucci, que tem objetivos bem mais modestos correndo pelo
time de fábrica, mas que não deverá desperdiçar a chance de obter bons
resultados pilotando uma moto vencedora, e nem por isso pretende criar celeumas
na equipe. Se o time já sabe que pode contar com Andrea, Danilo tem a seu favor
alguns bons resultados obtidos quando competia pela Pramac, equipe satélite da
Ducati, onde mostrou o seu talento. E ele está bem empolgado com as
possibilidades, mostrando que o time italiano tem um equipamento forte e
competitivo. Dovizioso, mais experiente em um time de ponta, preferiu não ser
tão enfático na expectativa de disputa, procurando se colocar como favorito, e
assim, desviar os olhares de cobrança. Mas ele vê nítida melhora no ambiente
interno da equipe, que não deve ver novamente uma guerra de atenções de seus
pilotos no box, podendo ambos se concentrarem mais na pista.
E temos a
Yamaha, que passou por um ano abaixo das expectativas em 2018, sem conseguir
disputar o título, e por pouco não passando a temporada inteira sem vencer. O
time mudou sua estratégia de ação, criando um time de testes na Europa, e
trocando o comando da equipe técnica. E as mudanças parecem ter dado resultado,
com a equipe dos três diapasões conseguindo marcas expressivas no teste de
Losail, ainda que Valentino Rossi tenha se queixado de uma falta de maior
velocidade final da moto no teste, o que sugere que, apesar da evolução da
performance, ainda é preciso esperar pelas primeiras corridas para se fazer uma
medição de forças efetiva. Mas a dupla de pilotos mostrou consistência no ritmo
de corrida um pouco melhor que as rivais, e isso pode ser um indício de que
estarão de volta na briga pelas vitórias.
Fica a
expectativa da performance de sua dupla de pilotos. Maverick Viñalez fez sua
fama com suas performances acima do rendimento do equipamento quando corria
pela Suzuki, mas no time dos três diapasões, ainda não conseguiu assombrar
ninguém com uma performance deste nível. Ele até começou com força a temporada
de 2017, mas depois acabou sucumbindo à perda de performance da escuderia,
enquanto Rossi, graças à sua experiência, ainda manteve-se por mais algum tempo
na briga pelas primeiras posições. E, no ano passado, embora tenha conseguido a
única vitória da escuderia nipônica na temporada, suas performances em todo o
ano ainda o deixaram atrás de Valentino. Com uma moto mais competitiva, é de se
esperar se Viñalez vai voltar a impressionar como fazia na Suzuki, e ele está
determinado a conseguir isso, pelo que se viu de sua performance no teste do
Catar.
E Valentino
Rossi? O “Doutor” inicia sua última temporada do contrato atual com a Yamaha, e
aos 40 anos, ainda mostra disposição e entusiasmo maiores que muitos pilotos
mais jovens. Experiente, e ainda veloz, ele só precisa de uma moto bem ajustada
para continuar brilhando, e por isso mesmo, seu feedback e cobranças por
melhorias no desempenho do equipamento são ouvidas com muita atenção no time. A
temporada do ano passado foi complicada, vendo os rivais vencerem, e ele,
muitas vezes andando próximo, mas sem condições de discutir o primeiro lugar.
Na melhor oportunidade que teve para vencer, acabou caindo, e depois, ainda viu
Viñalez sendo o responsável por evitar que o time ficasse sem um triunfo sequer
na temporada. Rossi ainda ama o esporte, e mostra sua dedicação à competição,
sendo ao lado de Márquez o grande nome do grid, pelo que já fez em sua longa
carreira. Mas, por isso mesmo, longa carreira, entenda-se: será a última
temporada do “Doutor” na pista? A Yamaha vai renovar com ele, ou irá procurar
um novo piloto para reforçar o time, visto que o italiano já entrou na casa dos
40 anos, quando as exigências de capacidade física podem começar a pesar, ainda
mais em um esporte como o motociclismo. A decisão certamente será influenciada
pelo que irá acontecer durante o ano. Se a Yamaha voltar a ser forte, e lutar
pelo título com reais chances de vencer, a performance de Rossi dirá se ele vai
querer continuar na pista, ou não. Caso resolva se aposentar, mesmo com uma boa
performance, espera-se que ele dê tudo de si para mostrar o seu melhor em sua
despedida.
A Suzuki, com Alex Rins, quer incomodar os favoritos, e promete dar trabalho. |
Um pouco
mais atrás, mas prometendo chegar cada vez mais perto, temos a Suzuki, que
mostrou força no teste de Losail, com Alex Rins a mostrar bom desempenho e
performance constante com a nova moto do time japonês que sonha em desafiar as
rivais compatriotas Honda e Yamaha. A equipe dispensou Andrea Iannonne, e agora
tem Joan Mir como companheiro de Rins, que pelo currículo e experiência na
escuderia, deverá concentrar as atenções. E Alex quer se mostrar à altura do
que Maverick Viñalez produzia no time, agora bem mais reforçado tecnicamente. A
idéia é se aproximar ainda mais do trio Honda/Ducati/Yamaha, e se intrometer no
meio deles tanto quanto possível. Nos testes, a Suzuki parece ter mostrado
melhores condições de conseguir isso, mas será preciso conferir se isso se
confirmará nas corridas, já que testes são testes, e corridas são corridas.
Um pouco
mais atrás, a KTM tentará se firmar no segundo pelotão, e ao menos nos testes,
a moto austríaca parece ter conseguido se estabelecer no meio do grid, deixando
alguns times para trás na sua lenta mas contínua evolução para tentar chegar ao
pelotão da frente. O pódio conquistado em Valência no ano passado foi algo
fortuito, e todos sabem disso, portanto, nada de sonhar alto demais nesta
temporada. Ainda há um caminho para se percorrer até que a multicampeã dos
ralis Dakar consiga desafiar as potências estabelecidas na classe rainha do
motociclismo, mas eles prometem chegar lá. Para este ano, a meta é tentar ficar
dentro do TOP-10 o máximo possível, e se conseguirem chegar um pouco mais à
frente, melhor ainda. Para ajudar, a KTM agora também terá um time satélite: a
Tech3, que até o ano passado usava as motos da Yamaha, este ano passará a
contar com as motos da KTM, mas pelo que se viu nos testes, ainda vai levar um
tempo até se acertar com o novo equipamento.
A KTM pretende continuar evoluindo, e já almeja liderar o pelotão intermediário. |
No que
tange ao regulamento técnico, a FIM introduziu mudanças, visando aumentar a
competitividade, e também reduzir os custos. Uma das mudanças se refere às
carenagens das motos, as quais não poderão mais possuir partes que possam ser
removidas ou inseridas no conjunto. As carenagens que forem utilizadas na primeira
corrida deverão continuar a ser utilizadas sem modificação, exceto se o time
for homologar uma nova peça, e mesmo assim, só será permitida uma modificação
por toda a temporada.
Outra
mudança será nas IMU, as Unidades de Medidas Inerciais, um dispositivo que
complementa a Centralina eletrônica (ECU) do equipamento, ao fazer a leitura da
pista e do ângulo de condução da moto, de maneira a dar ao motor a melhor
informação de uso da potência. Até o ano passado, estas unidades usavam
softwares próprios de cada time, e agora este programa deverá ser igual para
todos, numa medida não só para conter gastos, mas evitar que os times obtenham
vantagens indevidas no desenvolvimento do programa de controle e análise de dados.
Outra
novidade que será implantada será a punição da “volta longa”, para os
competidores que extrapolarem os limites da pista na disputa. Estes pilotos,
quando forem punidos, deverão passar por um trecho de pista que os fará perder
tempo, neutralizando assim, possíveis vantagens aferidas por andarem fora dos
limites do traçado. Ao ser avisado, o piloto terá até 3 voltas para cumprir a
punição e, embora tenha sido anunciado como um tipo de castigo para quem
extrapolar os limites de pista, os comissários poderão aplicar a punição a
outras infrações, que serão estudadas conforme a ocorrência que houver, e a
situação de prova. A nova regra parece ter agradado aos pilotos da categoria.
Resta conferir se irá ser feita adequadamente.
No que
tange ao calendário, o campeonato contará com as mesmas 19 provas vistas no ano
passado. Como de costume, a pista de Losail, no Catar, abre a temporada, à
noite nas areias do deserto. A seguir, a categoria faz seu turno pelo
continente americano, primeiro aqui na América do Sul, com a etapa da
Argentina, em Termas de Rio Hondo, para em seguida aportar no Circuito das
Américas, em Austin, nos Estados Unidos. Em seguida, é hora da MotoGP
concentrar-se no Velho Continente, onde são disputadas pouco mais da metade das
provas do campeonato, começando pela Espanha, no circuito de Jerez de La
Fronteira, na Andaluzia, em maio, e terminando apenas em setembro, com a etapa
de Aragón, também na Espanha. O país ibérico, aliás, continua a sediar o maior
número de corridas, haja visto o grande sucesso de seus pilotos na categoria,
como o atual campeão, Marc Márquez. São quatro provas: Espanha (Jerez de La
Fronteira), Catalunha (Barcelona), Aragón (Aragón), e Comunidade Valenciana
(Valência). Depois, o campeonato vai para a Ásia e Oceania, com as etapas da
Tailândia, Japão, Austrália, e Malásia, antes de retornar à Europa para o
encerramento no autódromo Ricardo Tormo, em Valência, que tradicionalmente
fecha a temporada nos últimos anos.
Todos
torcem para que se veja no campeonato um maior equilíbrio entre as equipes, com
mais pilotos podendo lutar pelas vitórias, e pelo título. No teste de Losail,
pelo menos 15 pilotos conseguiram se manter dentro da diferença de 1s, o que
seria muito bem-vindo para a competição, ainda mais pela possibilidade de
algumas surpresas por parte dos times menores. Talvez vejamos parte desta
disputa nas primeiras etapas, quando alguns times ainda estiverem se acertando
com seus equipamentos. Ou talvez não, pois mesmo que a etapa de abertura seja
na mesma pista, todos os times devem aparecer com novos acertos e algumas
modificações baseadas nos dados obtidos no teste coletivo, mesmo que as regras
da MotoGP possam ser mais restritivas do que as adotadas atualmente na Fórmula
1. É hora de conferir quem poderá dar as cartas na competição deste ano, e
todos esperam por muitos duelos na pista, o que em se tratando da classe rainha
do motociclismo, podemos esperar por brigas acirradas entre os pilotos. E,
claro, com certeza também deveremos ver alguns tombos nestes duelos, onde
esperamos que nada de pior aconteça além de algum piloto acabar ficando de fora
da corrida.
Que venha
então o campeonato. Os gladiadores das duas rodas estão prontos para acelerar
fundo em todas as corridas. E que vença o melhor.
O GP do Catar abre mais uma vez a temporada de competição da MotoGP. |
CALENDÁRIO DA MOTOGP 2019
DATA
|
ETAPA
|
CIRCUITO
|
10.03
|
Grande Prêmio do Catar
|
Losail
|
31.03
|
Grande Prêmio da Argentina
|
Termas de Rio Hondo
|
14.04
|
Grande Prêmio das Américas
|
Austin
|
05.05
|
Grande Prêmio da Espanha
|
Jerez de La Fronteira
|
19.05
|
Grande Prêmio da França
|
Le Mans
|
02.06
|
Grande Prêmio da Itália
|
Mugello
|
16.06
|
Grande Prêmio da Catalunha
|
Barcelona
|
30.06
|
Grande Prêmio da Holanda
|
Assen
|
07.07
|
Grande Prêmio da Alemanha
|
Sachsenring
|
04.08
|
Grande Prêmio da República Tcheca
|
Brno
|
11.08
|
Grande Prêmio da Áustria
|
Zeltweg
|
25.08
|
Grande Prêmio da Inglaterra
|
Silverstone
|
15.09
|
Grande Prêmio de San Marino
|
Misano
|
22.09
|
Grande Prêmio de Aragón
|
Aragón
|
06.10
|
Grande Prêmio da Tailândia
|
Chang
|
20.10
|
Grande Prêmio do Japão
|
Motegi
|
27.10
|
Grande Prêmio da Austrália
|
Phillip Island
|
03.11
|
Grande Prêmio da Malásia
|
Sepang
|
17.11
|
Grande Prêmio da Comunidade Valenciana
|
Valência
|
EQUIPES E PILOTOS DA MOTOGP
(Categoria Principal)
EQUIPE
|
PILOTOS
|
Reale Avintia Racing
|
Karel Abraham
Tito Rabat
|
Mission Winnow Ducati Team
|
Andrea Dovizioso
Danilo Petrucci
|
Petronas Yamaha SRT
|
Fabio Quartararo
Franco Morbidelli
|
Aprilia Racing Team Gresini
|
Aleix Espargaro
Andrea Iannone
|
Red Bull KTM Tech 3
|
Miguel Oliveira
Hafizh Syahrin
|
LCR Honda
|
Carl Crutchlow
Takaaki Nakagami
|
Monster Energy Yamaha MotoGP
|
Valentino Rossi
Maverick Viñalez
|
Team Suzuki Ecstar
|
Alex Rins
Joan Mir
|
Alma Pramac Racing
|
Francesco Bagnaia
Jack Miller
|
Red Bull KTM Factory Racing
|
Johann Zarco
Pol Espargaro
|
Repsol Honda Team
|
Jorge Lorenzo
Marc Marquez
|
Para os
amantes da competição nas duas rodas, o canal pago SporTV continua a mostrar
todas as corridas e seus respectivos treinos, ao vivo, não apenas da classe
rainha, mas de suas categorias de acesso, a Moto2 e a Moto3. A dupla que
comandará as transmissões segue a mesma, com Guto Nejaim e Fausto Macieira,
trazendo mais uma vez a experiência de vários anos de transmissão das corridas,
no tradicional pacote com todas as categorias que o SporTV tem feito.
Cal Crutchlow continua firme na equipe LCR Honda. |
Danilo Petrucci substitui Jorge Lorenzo na Ducati, e pretende fazer bom uso da oportunidade de guiar uma moto vencedora. |
Maverick Viñalez quer mostrar novamente a que veio, e levar a Yamaha à luta pelo título. |
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