quarta-feira, 20 de março de 2019

ESPECIAL INDYCAR 2019


            Na última matéria especial sobre campeonatos de 2019 deste mês, o assunto é a Indycar, que se prepara para disputar sua segunda corrida neste final de semana, em um novo circuito que estréia no calendário da competição de monopostos norte-americana, o belíssimo Circuito das Américas, que acertou a realização de uma etapa da categoria por cinco anos. Confiram no texto um pouco do que esperar para este ano, além do calendário completo e a lista de pilotos, e boa leitura a todos...


INDYCAR 2019

Campeonato promete batalha renhida entre Penske, Andretti e Ganassi pelo título mais uma vez.

Adriano de Avance Moreno

São Petesburgo mais uma vez abriu o campeonato da Indycar em seu circuito de rua.
            Tradicionalmente mais equilibrado entre as equipes e seus pilotos, o campeonato da Indycar também deverá ter sua divisão “A” e a divisão “B” na luta pelo título da temporada. A diferença é que a distância entre eles não é tão discrepante quanto na F-1, mas mesmo assim, há uma diferença de nível entre os principais times do grid e os demais competidores, como já se tem notado nos últimos anos.
            Por “Divisão A” entenda-se o trio de ponta da categoria, composto pelas equipes Penske, Andretti, e Ganassi. Só estas três escuderias ocupam 9 vagas no grid, e até dois anos atrás, eram 12, com cada time contando com nada menos do que 4 pilotos na pista, praticamente metade do grid regular da Indycar. Roger Penske, mesmo sem ter necessidade, em vista o poderio econômico de seu time, resolveu cortar um de seus carros, e mandou Hélio Castro Neves para o campeonato de Endurance dos Estados Unidos, o IMSA Wheater Tech Sportscar, onde passou a competir também com um time próprio. Ficaram somente seus pilotos campeões, Josef Newgarden, Will Power, e Simon Pagenaud.
            No time de Michael Andretti, o número de carros permaneceu o mesmo: Ryan Hunter-Reay segue firme, assim como Alexander Rossi, nova estrela da categoria. Marco Andretti continua porque é filho de Michael, mas já teve melhores dias na categoria. E Zach Veach é um novo talento que ainda busca mostrar do que é capaz. E Chip Ganassi, que antes competia com dois carros, resolveu manter apenas dois a partir do ano passado, contando com Scott Dixon, o atual campeão, e a nova promessa Felix Rosenqvist.
            No ano passado, das 17 provas, apenas 3 não foram vencidas por pilotos deste trio de equipes. Sebástien Bourdais faturou a corrida inicial, em São Petesburgo, defendendo a Dale Coyne; James Hinchcliffe venceu a etapa no oval de Iowa; e Takuma Sato, da Rahal Letterman Lannigan, triunfou na pista de Portland. Destes, o melhor classificado no campeonato foi Bourdais, em 7º, com 425 pontos. Para comparar, Scott Dixon foi campeão com 678 pontos, uma diferença de 253 pontos. Takuma Sato foi o 12º no campeonato, o pior classificado entre os vencedores de corridas, com 351 pontos.
Josef Newgarden e a Penske venceram o duelo na primeira corrida da temporada, mas Scott Dixon ameaçou forte nas voltas finais.
            E tal disputa deve se repetir este ano. Na etapa inicial, em São Petesburgo, Penske, Andretti e Ganassi se sobressaíram sobre os demais, ainda que sem um domínio tão veemente quanto se tem visto na F-1 entre o trio Mercedes/Ferrari/Red Bull e os demais times. Tanto que entre os 10 primeiros colocados, tivemos 4 pilotos dos outros times.
            Ao menos, o panorama da competição na luta pelo título será bem mais aguerrido e disputado do que na categoria máxima do automobilismo. Na Penske, todo mundo tem capacidade e equipamento para ser campeão. Josef Newgarden e Will Power mostraram grande exibição na corrida inicial, e só não fizeram dobradinha para o time de Roger Penske porque Scott Dixon mostrou que não é pentacampeão da categoria à toa, fazendo uma perseguição feroz a Newgarden na parte final da corrida, e deixando Power para trás. Em compensação, Simon Pagenaud foi o “lanterna” do time, terminando apenas em 7º lugar. Felix Rosenqvist, recém-chegado à competição, adaptou-se rapidamente ao time de Chip Ganassi, e só não foi mais longe porque seu parceiro de time é Dixon, o piloto mais completo do certame, que mostra que não apenas sabe ler a corrida como ninguém, e poupar equipamento, como sabe atacar nos momentos certos, e com muita determinação.
            Se o time da Penske intimida por possuir um grupo de pilotos talentosos e com um equipamento desenvolvido ao extremo, no ano passado o time de Chip Ganassi teve sua força contestada após reduzir sua operação de 4 para 2 carros, com ênfase em Scott Dixon, concentrando seus recursos no piloto neozelandês. E Dixon, mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo time, não renegou a responsabilidade, e mostrou porque teve a preferência do velho Chip: foi novamente campeão, apesar de em várias corridas não ter tido um equipamento à altura dos resultados que conquistou. Com a moral renovada, a Ganassi contratou Felix Rosenqvist para ser o novo companheiro de Dixon, e o sueco, egresso da Formula-E, onde fez belas corridas, mostrou a que veio logo de cara, andando quase tão forte quanto Scott, e mostrando que a Ganassi voltou a ser um time de dois pilotos com força para disputar o título.
            Em compensação, o time de Michael Andretti, apesar de ter mantido sua operação com quatro pilotos em tempo integral na competição, exibe uma divisão de forças em suas fileiras. Alexander Rossi, vice-campeão no ano passado, é o novo astro do time, e em 2018 mostrou ser bem arrojado, levando o time a três vitórias, e impondo-se como postulante ao título na segunda metade do campeonato, muitas vezes mostrando ter um carro muito bem acertado. Já Ryan Hunter Reay, veterano do time, ainda mostra que sua experiência não pode ser desprezada, tendo vencido duas corridas no ano passado, e por pouco não disputando o título, que venceu em 2012. Em compensação, Marco Andretti não tem exibido boas campanhas nos últimos anos. E Zach Veach, o novato do time, precisa ainda mostrar a que veio, de modo que não se pode contar com ele ou Marco para disputarem o título. Como na Penske Simon Pagenaud, apesar de já ter sido campeão estar devendo melhores resultados desde o ano passado, podemos dizer que temos potencialmente 6 pilotos com capacidade para lutar pelo título, dois de cada time, não apenas a nível de talento, mas também, e principalmente, a nível de equipamento, tendo plenas condições de entrar firme nessa briga.
            No meio do pelotão, as melhores chances de bons resultados devem recair sobre os pilotos da Rahal/Letterman/Lannigan, Graham Rahal e Takuma Sato; da Schmidt/Petterson, com James Hinchcliffe; e da Dale Coyne, com Sebástien Bourdais. Estes pilotos já tiveram bons desempenhos nos últimos anos, e mesmo que não tenham conseguido lutar pelo título, podem se intrometer na luta dos times líderes, ajudando a quebrar a monotonia das corridas, muito mais do que se pode ver na F-1, onde nos últimos anos é quase impossível ver outro time que não seja do trio Mercedes/Ferrari/Red Bull não monopolizar as posições do pódio.
Scott Dixon: pentacampeão da categoria, é um dos favoritos ao título, pela Ganassi.
            No aspecto técnico, Chevrolet e Honda continuam como os únicos fornecedores de motores, e a marca japonesa, depois de faturar o título do ano passado com Scott Dixon e a Ganassi, entrou em 2019 com vantagem na competição, pois dos times grandes, equipa os carros de Chip Ganassi, e de Michael Andretti. À Chevrolet, restou a Penske, que não pode ser desprezada, mas tornou-se a única força da marca norte-americana na competição. Nos testes, inclusive, se viu uma certa pequena superioridade da Honda sobre a Chevrolet, que até se confirmou nos treinos livres da etapa inicial em São Petesburgo. Mas na hora da classificação, a Penske mostrou sua força, arrebatando a pole-position, e mostrando que não pode ser ignorada pelos rivais. Contando com uma excelente estratégia de corrida, Josef Newgarden venceu a prova, e Will Power fechou o pódio com uma boa performance. O tom destoante foi Simon Pagenaud, apenas em 7º lugar, em outro resultado em que o francês ficou devendo perante os companheiros de equipe. E a Honda esteve firme com Scott Dixon em 2º lugar, que poderia ter virado primeiro, se Newgarden tivesse cometido o menor erro na parte final da competição, quando o neozelandês vinha com tudo na perseguição ao norte-americano.
            Fica a expectativa de como se dará o duelo nas pistas ovais. A primeira prova neste tipo de circuito será justamente as 500 Milhas de Indianápolis. Depois de tornar as corridas nos ovais menos disputadas do que se esperava no ano passado, os aerokits passaram por algumas mudanças nas regras, permitindo aos times uma maior flexibilidade nos ajustes, com vistas a permitir que os carros possam andar mais juntos neste tipo de pista, e consequentemente, melhorar a emoção das corridas. A Indy500 não foi uma corrida tão empolgante como costumava ser em 2018, por isso, será preciso esperar para ver se as mudanças surtirão efeito.
            Apesar de tudo, o certame da Indycar parece encontrar o seu caminho. Temos um novo time na categoria, a Dragonspeed, que tem como piloto o igualmente novato Bem Hanley, que acabaram sendo os lanternas na corrida de estréia na Flórida. Em compensação, a McLaren e Fernando Alonso estarão de volta para a disputa da Indy500 este ano, depois do furor causado pela participação do asturiano na etapa de 2017. Desta vez, porém, a empreitada da McLaren será em parceria com o time da Carlin, e utilizará motor Chevrolet. Na participação de Fernando em 2017, a McLaren fez uma parceria com o time de Michael Andretti, e correu com motor Honda. Alonso até fez bonito, e tinha tudo para conseguir um bom resultado, quando seu motor, a exemplo do que acontecia com seus homônimos na F-1, o deixou a pé depois de quebrar.
Sebástien Bourdais segue na Dale Coyne.
            Com relação à transmissão nos Estados Unidos, a NBC e seu canal pago NBC Sports exibirão as corridas do campeonato, sendo 9 delas no canal por assinatura, e as oito restantes no canal aberto, o que deve dar uma incrementada na audiência da categoria.
            No campeonato, Detroit continua sendo a única rodada dupla do ano, e mais uma vez, por receio de competir com outros esportes na TV dos Estados Unidos, o certame novamente termina no mês de setembro. Continuam as 17 etapas, com um circuito oval a menos: depois da corrida sonolenta do ano passado, o pequeno oval de uma milha de Phoenix foi rifado do calendário. Em compensação, duas novas pistas estréiam: a primeira delas é o Circuito das Américas, em Austin, no Texas. Concebido especialmente para sediar o Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1, a bela pista texana também já sedia prova do Mundial de MotoGP, e a partir deste ano, receberá os Indycars em seu deslumbrante traçado, tendo já recebido testes das escuderias na pré-temporada.
            Outro circuito que faz sua estréia na competição é um conhecido da velha guarda dos fãs. Laguna Seca, na Califórnia, volta a sediar uma prova de categoria Indy, depois de 15 anos. A pista californiana estreou em 1983, no calendário da F-Indy original, onde esteve presente até a temporada de 2004. Dos pilotos do grid atual da Indycar, apenas três pilotos competiram em Laguna Seca: Scott Dixon, o atual campeão; Tony Kanaan; e Sebástien Bourdais. Entre os destaques a pista está a famosa curva Saca-Rolha, logo após o ponto mais elevado do traçado, e em descida quase às cegas. Laguna Seca encerrará o campeonato, em 22 de setembro, ocupando o lugar que até o ano passado era de outra pista da Califórnia: Sonoma, que deixou a competição em virtude dos custos de realização da prova.
Laguna Seca substitui Sonoma como palco final da temporada, em setembro.
            A pista de Infineon, contudo, vinha desagradando pilotos e público nos últimos tempos, devido às dificuldades de ultrapassagem, que deixava a corrida sem muitas opções em termos de duelos. Espera-se que o circuito de Laguna Seca possa propiciar disputas mais emocionantes e acirradas entre os competidores.
            Para 2020, é esperada a entrada de Surfer’s Paradise, na Austrália, outra pista usada pela antiga F-Indy, e que recebeu a IRL (atual Indycar) apenas em 2008, como prova extra-campeonato, para honrar o contrato assinado com a finada Indy original. As negociações estão em andamento, mas até o momento, ainda nada está oficializado. A única certeza com relação a novas etapas é que o Brasil está fora do radar da organização da categoria, sem perspectivas do nosso país voltar a sediar uma corrida nos próximos anos. Uma das justificativas é o momento ainda incerto da economia brasileira, mas o que realmente pesa foi o modo como ocorreram as tratativas para a disputa de uma corrida em nosso país da última vez, com a prova sendo cancelada pelos desmandos oriundos das picaretagens perpetradas pelos políticos.
            Enquanto isso, o jeito é curtir o campeonato com as provas nos Estados Unidos e Canadá. As emoções já começaram, e o ano tem tudo para exibir boas disputas. E neste próximo domingo os carros da categoria acelerarão na primeira etapa a ser disputada no Circuito das Américas. Que vença o melhor!

EQUIPES E PILOTOS DA TEMPORADA

EQUIPE
PILOTOS
MOTOR
Penske Racing Team
Josef Newgarden
Simon Pagenaud
Will Power
Hélio Castro Neves (*)
Chevrolet
Chip Ganassi Racing
Scott Dixon
Felix Rosenqvist
Honda
Andretti Autosport
Ryan-Hunter Reay
Marco Andretti
Alexander Rossi
Zach Veach
Honda
Rahal Letterman Lannigan
Graham Rahal
Takuma Sato
Jordan King (****)
Honda
Foyt Enterprises
Tony Kanaan
Matheus Leist
Chevrolet
Dale Coyne Racing
Sebastien Bourdais
Santino Ferrucci
James Davison
Honda
Carpenter Racing
Ed Carpenter (**)
Ed Jones
Spencer Pigot
Chevrolet
Juncos Racing
Rene Binder (***)
Kyle Kaiser (***)
Chevrolet
Carlin
Max Chilton
Charlie Kimball (***)
Patricio O’Ward
Chevrolet
Schmidt Peterson Motorsports
James Hinchcliffe
Marcus Ericsson
Honda
Harding Racing
Colton Herta
Honda
Meyer Shank Racing
Jack Harvey
Honda
Dragonspeed
Ben Hanley
Chevrolet
McLaren
Fernando Alonso (****)
Chevrolet
Clauson Marshall
Pippa Man (****)
Chevrolet
Dreyer & Reinbold Racing
Sage Karan (****)
Chevrolet
(*) = Somente nas corridas em Indianápolis
(**) = Apenas provas em pistas ovais
(***) = Disputará apenas algumas corridas
(****) = Disputará apenas as 500 Milhas de Indianápolis

CALENDÁRIO DA INDYCAR 2019

DATA
CORRIDA
CIRCUITO
TIPO DE PISTA
10.03
GP de São Petesburgo
São Petesburgo
Urbano
24.03
GP Clássico da Indy
Circuito das Américas
Misto
07.04
GP do Alabama
Barber Motorsport Park
Misto
14.04
GP de Long Beach
Long Beach
Urbano
11.05
GP de Indianápolis
Indianapolis Motor Speedway
Misto
26.05
500 Milhas de Indianápolis
Indianapolis Motor Speedway
Oval
01.06
GP de Detroit
Belle Isle Park
Urbano
02.06
GP de Detroit
Belle Isle Park
Urbano
08.06
GP do Texas
Texas Motor Speedway
Oval
23.06
GP de Road America
Elkhart Lake
Misto
14.07
GP de Toronto
Toronto
Urbano
20.07
GP de Iowa
Iowa Speedway
Oval
28.07
GP de Mid-Ohio
Mid-Ohio Sportscar Course
Misto
18.08
500 Milhas de Pocono
Pocono Raceway
Oval
24.08
GP de Gateway
Gateway Motorsports Park
Oval
01.09
GP de Portland
Portland International Raceway
Misto
22.09
GP de Monterrey
Laguna Seca Raceway
Misto

OS BRASILEIROS E A TRANSMISSÃO NO BRASIL

            Pelo segundo ano consecutivo, os torcedores não podem esperar por grandes resultados dos nossos representantes, que formam a dupla titular da equipe de A. J. Foyt, que apesar de mais entrosada que em 2018, já admitiu que terá outro ano difícil e complicado pela frente. Tony Kanaan segue firme como líder do time na pista, compartilhando sua experiência e conhecimento com Matheus Leist. O ponto positivo é que ambos se dão muito bem, e darão o melhor de si para conseguirem os melhores resultados para o time na pista. O problema é que a Foyt parece negar fogo no quesito evolução, e nos testes da pré-temporada, os resultados não foram animadores, e na corrida inaugural, em São Petesburgo, ambos largaram do fundo do grid, e apesar do esforço de Tony para conseguir chegar mais à frente, a estratégia junto ao time não funcionou como deveria. A meta é tentar chegar regulamente dentro dos TOP-10, mas parece que isso será bem complicado. Ao menos a Foyt sabe que tem mais pilotos que competitividade, e sabe que se ambos não andam mais do que tem demonstrado, a culpa maior é da escuderia.
Tony Kanaan (acima) e Matheus Leist (abaixo) tiveram um fim de semana para esquecer em São Petesburgo, confirmando que a temporada será complicada para a Foyt.
           Hélio Castro Neves, ainda firme no campeonato do IMSA Wheater Tech Sportscar, tem presença garantida nas etapas de Indianápolis, na prova do circuito misto, e claro, nas 500 Milhas de Indianápolis. Alguns especulam que o brasileiro poderia voltar à categoria em tempo integral, se Simon Pagenaud continuar tendo resultados abaixo da média dos companheiros de equipe de novo este ano, mas a possibilidade de Roger Penske “roubar” Alexander Rossi do time de Michael Andretti é uma possibilidade que já ronda os bastidores da Indycar, e o novo astro da competição poderia substituir o francês no próximo ano. Tudo depende, entretanto, se Pagenaud voltará a demonstrar a garra e determinação que o levaram ao título há três anos.
            Pietro Fittipaldo, que no ano passado disputou algumas corridas, não repetirá a participação este ano, em virtude de ser piloto de testes e de desenvolvimento da equipe Hass na F-1. Como em 2018 o acidente sofrido em Spa-Francorchamps no Mundial de Endurance prejudicou o seu ano, devido ao tempo necessário para recuperação, o neto de Émerson Fittipaldi preferiu se concentrar na sua função no time de Gene Hass, e não arriscar sofrer outro percalço competindo em outra categoria.
            No que tange às transmissões das corridas, a Bandeirantes vai manter o mesmo esquema dos últimos anos, com algumas corridas sendo exibidas na TV aberta, enquanto o restante fica para o canal pago Bandsports. Eduardo Vaz continua como narrador, após assumir a função no ano passado. E, para substituir Felipe Giaffone, que foi para o SporTV, a emissora pelo menos escolheu um profissional mais do que capacitado para ocupar a função de comentarista: Celso Miranda, que tem mais de 20 anos de intimidade com as categorias Indy. Ao menos fizeram um bom trabalho na transmissão da abertura do campeonato, inclusive com o Bandsports mostrando um programa especial sobre a competição, e ocupando boa parte do programa Supermotor, transmitido logo antes da prova. Só faltou mesmo ter a presença de um repórter na Flórida para tornar a cobertura mais completa, mas pena não ter passado esse material no canal aberto.
            Os fãs da velocidade, aliás, terão outra opção em breve. O serviço de streaming DAZN anunciou que transmitirá a categoria para o Brasil este ano, pela internet, e também para os países do Canadá, Reino Unido, Japão, Espanha, Suécia, França e Nova Zelândia. Mas o DAZN ainda parece estar montando o time de transmissão, pois no site o campeonato da Indycar ainda não aparece na relação de esportes disponíveis.
            A transmissão do DAZ ao menos seria uma compensação por não haver disponibilidade para o Brasil da transmissão da Indycar que passou a ser feita no site oficial da competição, anunciado às vésperas dos treinos da prova de São Petesburgo. A Indycar anunciou a transmissão on-line no site da categoria para o Canadá e para a América Latina, à exceção do Brasil, devido ao contrato de transmissão em vigor com o grupo Bandeirantes, a exemplo do serviço de streaming oficial da Fórmula 1, que igualmente não está disponível em nosso país, devido ao contrato da categoria com a TV Globo.
Hélio Castro Neves tentará mais uma vez vencer a Indy500.
Felix Rosenqvist estreou com uma atuação convincente na Ganassi, e promete lutar por vitórias na temporada.
Graham Rahal já esteve perto de disputar o título há algumas temporadas. Conseguirá repetir a dose em 2019?
Alexander Rossi: Na mira da Penske para substituir Simon Pagenaud?
Fernando Alonso e a McLaren voltarão às 500 Milhas de Indianápolis em busca da vitória.
O desafiador Circuito das Américas fará sua estréia na competição.
A Penske é a aposta da Chevrolet para superar os times da Honda.



Nenhum comentário: