Na última matéria especial sobre
campeonatos de 2019 deste mês, o assunto é a Indycar, que se prepara para
disputar sua segunda corrida neste final de semana, em um novo circuito que
estréia no calendário da competição de monopostos norte-americana, o belíssimo
Circuito das Américas, que acertou a realização de uma etapa da categoria por
cinco anos. Confiram no texto um pouco do que esperar para este ano, além do
calendário completo e a lista de pilotos, e boa leitura a todos...
INDYCAR 2019
Campeonato promete batalha renhida entre
Penske, Andretti e Ganassi pelo título mais uma vez.
Adriano de Avance Moreno
São Petesburgo mais uma vez abriu o campeonato da Indycar em seu circuito de rua. |
Tradicionalmente
mais equilibrado entre as equipes e seus pilotos, o campeonato da Indycar
também deverá ter sua divisão “A” e a divisão “B” na luta pelo título da
temporada. A diferença é que a distância entre eles não é tão discrepante
quanto na F-1, mas mesmo assim, há uma diferença de nível entre os principais
times do grid e os demais competidores, como já se tem notado nos últimos anos.
Por
“Divisão A” entenda-se o trio de ponta da categoria, composto pelas equipes
Penske, Andretti, e Ganassi. Só estas três escuderias ocupam 9 vagas no grid, e
até dois anos atrás, eram 12, com cada time contando com nada menos do que 4
pilotos na pista, praticamente metade do grid regular da Indycar. Roger Penske,
mesmo sem ter necessidade, em vista o poderio econômico de seu time, resolveu
cortar um de seus carros, e mandou Hélio Castro Neves para o campeonato de
Endurance dos Estados Unidos, o IMSA Wheater Tech Sportscar, onde passou a
competir também com um time próprio. Ficaram somente seus pilotos campeões,
Josef Newgarden, Will Power, e Simon Pagenaud.
No time de
Michael Andretti, o número de carros permaneceu o mesmo: Ryan Hunter-Reay segue
firme, assim como Alexander Rossi, nova estrela da categoria. Marco Andretti
continua porque é filho de Michael, mas já teve melhores dias na categoria. E
Zach Veach é um novo talento que ainda busca mostrar do que é capaz. E Chip
Ganassi, que antes competia com dois carros, resolveu manter apenas dois a
partir do ano passado, contando com Scott Dixon, o atual campeão, e a nova
promessa Felix Rosenqvist.
No ano
passado, das 17 provas, apenas 3 não foram vencidas por pilotos deste trio de
equipes. Sebástien Bourdais faturou a corrida inicial, em São Petesburgo,
defendendo a Dale Coyne; James Hinchcliffe venceu a etapa no oval de Iowa; e
Takuma Sato, da Rahal Letterman Lannigan, triunfou na pista de Portland. Destes,
o melhor classificado no campeonato foi Bourdais, em 7º, com 425 pontos. Para
comparar, Scott Dixon foi campeão com 678 pontos, uma diferença de 253 pontos.
Takuma Sato foi o 12º no campeonato, o pior classificado entre os vencedores de
corridas, com 351 pontos.
Josef Newgarden e a Penske venceram o duelo na primeira corrida da temporada, mas Scott Dixon ameaçou forte nas voltas finais. |
E tal
disputa deve se repetir este ano. Na etapa inicial, em São Petesburgo, Penske,
Andretti e Ganassi se sobressaíram sobre os demais, ainda que sem um domínio
tão veemente quanto se tem visto na F-1 entre o trio Mercedes/Ferrari/Red Bull
e os demais times. Tanto que entre os 10 primeiros colocados, tivemos 4 pilotos
dos outros times.
Ao menos, o
panorama da competição na luta pelo título será bem mais aguerrido e disputado
do que na categoria máxima do automobilismo. Na Penske, todo mundo tem capacidade
e equipamento para ser campeão. Josef Newgarden e Will Power mostraram grande
exibição na corrida inicial, e só não fizeram dobradinha para o time de Roger
Penske porque Scott Dixon mostrou que não é pentacampeão da categoria à toa,
fazendo uma perseguição feroz a Newgarden na parte final da corrida, e deixando
Power para trás. Em compensação, Simon Pagenaud foi o “lanterna” do time,
terminando apenas em 7º lugar. Felix Rosenqvist, recém-chegado à competição,
adaptou-se rapidamente ao time de Chip Ganassi, e só não foi mais longe porque
seu parceiro de time é Dixon, o piloto mais completo do certame, que mostra que
não apenas sabe ler a corrida como ninguém, e poupar equipamento, como sabe
atacar nos momentos certos, e com muita determinação.
Se o time
da Penske intimida por possuir um grupo de pilotos talentosos e com um
equipamento desenvolvido ao extremo, no ano passado o time de Chip Ganassi teve
sua força contestada após reduzir sua operação de 4 para 2 carros, com ênfase
em Scott Dixon, concentrando seus recursos no piloto neozelandês. E Dixon,
mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo time, não renegou a
responsabilidade, e mostrou porque teve a preferência do velho Chip: foi
novamente campeão, apesar de em várias corridas não ter tido um equipamento à
altura dos resultados que conquistou. Com a moral renovada, a Ganassi contratou
Felix Rosenqvist para ser o novo companheiro de Dixon, e o sueco, egresso da
Formula-E, onde fez belas corridas, mostrou a que veio logo de cara, andando
quase tão forte quanto Scott, e mostrando que a Ganassi voltou a ser um time de
dois pilotos com força para disputar o título.
Em
compensação, o time de Michael Andretti, apesar de ter mantido sua operação com
quatro pilotos em tempo integral na competição, exibe uma divisão de forças em
suas fileiras. Alexander Rossi, vice-campeão no ano passado, é o novo astro do
time, e em 2018 mostrou ser bem arrojado, levando o time a três vitórias, e
impondo-se como postulante ao título na segunda metade do campeonato, muitas vezes
mostrando ter um carro muito bem acertado. Já Ryan Hunter Reay, veterano do
time, ainda mostra que sua experiência não pode ser desprezada, tendo vencido
duas corridas no ano passado, e por pouco não disputando o título, que venceu
em 2012. Em compensação, Marco Andretti não tem exibido boas campanhas nos
últimos anos. E Zach Veach, o novato do time, precisa ainda mostrar a que veio,
de modo que não se pode contar com ele ou Marco para disputarem o título. Como
na Penske Simon Pagenaud, apesar de já ter sido campeão estar devendo melhores
resultados desde o ano passado, podemos dizer que temos potencialmente 6
pilotos com capacidade para lutar pelo título, dois de cada time, não apenas a
nível de talento, mas também, e principalmente, a nível de equipamento, tendo
plenas condições de entrar firme nessa briga.
No meio do
pelotão, as melhores chances de bons resultados devem recair sobre os pilotos
da Rahal/Letterman/Lannigan, Graham Rahal e Takuma Sato; da Schmidt/Petterson,
com James Hinchcliffe; e da Dale Coyne, com Sebástien Bourdais. Estes pilotos
já tiveram bons desempenhos nos últimos anos, e mesmo que não tenham conseguido
lutar pelo título, podem se intrometer na luta dos times líderes, ajudando a
quebrar a monotonia das corridas, muito mais do que se pode ver na F-1, onde
nos últimos anos é quase impossível ver outro time que não seja do trio
Mercedes/Ferrari/Red Bull não monopolizar as posições do pódio.
Scott Dixon: pentacampeão da categoria, é um dos favoritos ao título, pela Ganassi. |
No aspecto
técnico, Chevrolet e Honda continuam como os únicos fornecedores de motores, e
a marca japonesa, depois de faturar o título do ano passado com Scott Dixon e a
Ganassi, entrou em 2019 com vantagem na competição, pois dos times grandes,
equipa os carros de Chip Ganassi, e de Michael Andretti. À Chevrolet, restou a
Penske, que não pode ser desprezada, mas tornou-se a única força da marca
norte-americana na competição. Nos testes, inclusive, se viu uma certa pequena
superioridade da Honda sobre a Chevrolet, que até se confirmou nos treinos
livres da etapa inicial em São Petesburgo. Mas na hora da classificação, a
Penske mostrou sua força, arrebatando a pole-position, e mostrando que não pode
ser ignorada pelos rivais. Contando com uma excelente estratégia de corrida,
Josef Newgarden venceu a prova, e Will Power fechou o pódio com uma boa performance.
O tom destoante foi Simon Pagenaud, apenas em 7º lugar, em outro resultado em
que o francês ficou devendo perante os companheiros de equipe. E a Honda esteve
firme com Scott Dixon em 2º lugar, que poderia ter virado primeiro, se
Newgarden tivesse cometido o menor erro na parte final da competição, quando o
neozelandês vinha com tudo na perseguição ao norte-americano.
Fica a
expectativa de como se dará o duelo nas pistas ovais. A primeira prova neste
tipo de circuito será justamente as 500 Milhas de Indianápolis. Depois de
tornar as corridas nos ovais menos disputadas do que se esperava no ano
passado, os aerokits passaram por algumas mudanças nas regras, permitindo aos
times uma maior flexibilidade nos ajustes, com vistas a permitir que os carros
possam andar mais juntos neste tipo de pista, e consequentemente, melhorar a
emoção das corridas. A Indy500 não foi uma corrida tão empolgante como
costumava ser em 2018, por isso, será preciso esperar para ver se as mudanças
surtirão efeito.
Apesar de tudo,
o certame da Indycar parece encontrar o seu caminho. Temos um novo time na
categoria, a Dragonspeed, que tem como piloto o igualmente novato Bem Hanley,
que acabaram sendo os lanternas na corrida de estréia na Flórida. Em
compensação, a McLaren e Fernando Alonso estarão de volta para a disputa da
Indy500 este ano, depois do furor causado pela participação do asturiano na
etapa de 2017. Desta vez, porém, a empreitada da McLaren será em parceria com o
time da Carlin, e utilizará motor Chevrolet. Na participação de Fernando em
2017, a McLaren fez uma parceria com o time de Michael Andretti, e correu com
motor Honda. Alonso até fez bonito, e tinha tudo para conseguir um bom
resultado, quando seu motor, a exemplo do que acontecia com seus homônimos na
F-1, o deixou a pé depois de quebrar.
Sebástien Bourdais segue na Dale Coyne. |
Com relação
à transmissão nos Estados Unidos, a NBC e seu canal pago NBC Sports exibirão as
corridas do campeonato, sendo 9 delas no canal por assinatura, e as oito
restantes no canal aberto, o que deve dar uma incrementada na audiência da
categoria.
No
campeonato, Detroit continua sendo a única rodada dupla do ano, e mais uma vez,
por receio de competir com outros esportes na TV dos Estados Unidos, o certame
novamente termina no mês de setembro. Continuam as 17 etapas, com um circuito
oval a menos: depois da corrida sonolenta do ano passado, o pequeno oval de uma
milha de Phoenix foi rifado do calendário. Em compensação, duas novas pistas
estréiam: a primeira delas é o Circuito das Américas, em Austin, no Texas.
Concebido especialmente para sediar o Grande Prêmio dos Estados Unidos de
Fórmula 1, a bela pista texana também já sedia prova do Mundial de MotoGP, e a
partir deste ano, receberá os Indycars em seu deslumbrante traçado, tendo já
recebido testes das escuderias na pré-temporada.
Outro
circuito que faz sua estréia na competição é um conhecido da velha guarda dos
fãs. Laguna Seca, na Califórnia, volta a sediar uma prova de categoria Indy,
depois de 15 anos. A pista californiana estreou em 1983, no calendário da
F-Indy original, onde esteve presente até a temporada de 2004. Dos pilotos do
grid atual da Indycar, apenas três pilotos competiram em Laguna Seca: Scott
Dixon, o atual campeão; Tony Kanaan; e Sebástien Bourdais. Entre os destaques a
pista está a famosa curva Saca-Rolha, logo após o ponto mais elevado do
traçado, e em descida quase às cegas. Laguna Seca encerrará o campeonato, em 22
de setembro, ocupando o lugar que até o ano passado era de outra pista da
Califórnia: Sonoma, que deixou a competição em virtude dos custos de realização
da prova.
Laguna Seca substitui Sonoma como palco final da temporada, em setembro. |
A pista de
Infineon, contudo, vinha desagradando pilotos e público nos últimos tempos,
devido às dificuldades de ultrapassagem, que deixava a corrida sem muitas
opções em termos de duelos. Espera-se que o circuito de Laguna Seca possa
propiciar disputas mais emocionantes e acirradas entre os competidores.
Para 2020,
é esperada a entrada de Surfer’s Paradise, na Austrália, outra pista usada pela
antiga F-Indy, e que recebeu a IRL (atual Indycar) apenas em 2008, como prova
extra-campeonato, para honrar o contrato assinado com a finada Indy original.
As negociações estão em andamento, mas até o momento, ainda nada está
oficializado. A única certeza com relação a novas etapas é que o Brasil está
fora do radar da organização da categoria, sem perspectivas do nosso país
voltar a sediar uma corrida nos próximos anos. Uma das justificativas é o
momento ainda incerto da economia brasileira, mas o que realmente pesa foi o
modo como ocorreram as tratativas para a disputa de uma corrida em nosso país
da última vez, com a prova sendo cancelada pelos desmandos oriundos das
picaretagens perpetradas pelos políticos.
Enquanto
isso, o jeito é curtir o campeonato com as provas nos Estados Unidos e Canadá.
As emoções já começaram, e o ano tem tudo para exibir boas disputas. E neste
próximo domingo os carros da categoria acelerarão na primeira etapa a ser
disputada no Circuito das Américas. Que vença o melhor!
EQUIPES E PILOTOS DA
TEMPORADA
EQUIPE
|
PILOTOS
|
MOTOR
|
Penske Racing Team
|
Josef
Newgarden
Simon
Pagenaud
Will
Power
Hélio
Castro Neves (*)
|
Chevrolet
|
Chip
Ganassi Racing
|
Scott
Dixon
Felix
Rosenqvist
|
Honda
|
Andretti
Autosport
|
Ryan-Hunter
Reay
Marco
Andretti
Alexander
Rossi
Zach
Veach
|
Honda
|
Rahal
Letterman Lannigan
|
Graham Rahal
Takuma Sato
Jordan King (****)
|
Honda
|
Foyt
Enterprises
|
Tony
Kanaan
Matheus
Leist
|
Chevrolet
|
Dale
Coyne Racing
|
Sebastien Bourdais
Santino Ferrucci
James Davison
|
Honda
|
Carpenter
Racing
|
Ed
Carpenter (**)
Ed Jones
Spencer
Pigot
|
Chevrolet
|
Juncos
Racing
|
Rene
Binder (***)
Kyle
Kaiser (***)
|
Chevrolet
|
Carlin
|
Max
Chilton
Charlie
Kimball (***)
Patricio
O’Ward
|
Chevrolet
|
Schmidt
Peterson Motorsports
|
James
Hinchcliffe
Marcus
Ericsson
|
Honda
|
Harding
Racing
|
Colton
Herta
|
Honda
|
Meyer
Shank Racing
|
Jack
Harvey
|
Honda
|
Dragonspeed
|
Ben Hanley
|
Chevrolet
|
McLaren
|
Fernando
Alonso (****)
|
Chevrolet
|
Clauson
Marshall
|
Pippa Man
(****)
|
Chevrolet
|
Dreyer
& Reinbold Racing
|
Sage
Karan (****)
|
Chevrolet
|
(*) = Somente nas corridas em Indianápolis
(**) =
Apenas provas em pistas ovais
(***) =
Disputará apenas algumas corridas
(****) = Disputará apenas as 500 Milhas de Indianápolis
CALENDÁRIO DA INDYCAR
2019
DATA
|
CORRIDA
|
CIRCUITO
|
TIPO DE
PISTA
|
10.03
|
GP de São Petesburgo
|
São Petesburgo
|
Urbano
|
24.03
|
GP Clássico da Indy
|
Circuito das Américas
|
Misto
|
07.04
|
GP do Alabama
|
Barber Motorsport Park
|
Misto
|
14.04
|
GP de Long Beach
|
Long Beach
|
Urbano
|
11.05
|
GP de Indianápolis
|
Indianapolis Motor Speedway
|
Misto
|
26.05
|
500 Milhas de Indianápolis
|
Indianapolis Motor Speedway
|
Oval
|
01.06
|
GP de Detroit
|
Belle Isle Park
|
Urbano
|
02.06
|
GP de Detroit
|
Belle Isle Park
|
Urbano
|
08.06
|
GP do Texas
|
Texas Motor Speedway
|
Oval
|
23.06
|
GP de Road America
|
Elkhart Lake
|
Misto
|
14.07
|
GP de Toronto
|
Toronto
|
Urbano
|
20.07
|
GP de Iowa
|
Iowa Speedway
|
Oval
|
28.07
|
GP de Mid-Ohio
|
Mid-Ohio Sportscar Course
|
Misto
|
18.08
|
500 Milhas de Pocono
|
Pocono Raceway
|
Oval
|
24.08
|
GP de Gateway
|
Gateway Motorsports Park
|
Oval
|
01.09
|
GP de Portland
|
Portland International Raceway
|
Misto
|
22.09
|
GP de Monterrey
|
Laguna Seca Raceway
|
Misto
|
OS BRASILEIROS E A TRANSMISSÃO NO BRASIL
Pelo
segundo ano consecutivo, os torcedores não podem esperar por grandes resultados
dos nossos representantes, que formam a dupla titular da equipe de A. J. Foyt,
que apesar de mais entrosada que em 2018, já admitiu que terá outro ano difícil
e complicado pela frente. Tony Kanaan segue firme como líder do time na pista,
compartilhando sua experiência e conhecimento com Matheus Leist. O ponto
positivo é que ambos se dão muito bem, e darão o melhor de si para conseguirem
os melhores resultados para o time na pista. O problema é que a Foyt parece
negar fogo no quesito evolução, e nos testes da pré-temporada, os resultados
não foram animadores, e na corrida inaugural, em São Petesburgo, ambos largaram
do fundo do grid, e apesar do esforço de Tony para conseguir chegar mais à
frente, a estratégia junto ao time não funcionou como deveria. A meta é tentar
chegar regulamente dentro dos TOP-10, mas parece que isso será bem complicado.
Ao menos a Foyt sabe que tem mais pilotos que competitividade, e sabe que se
ambos não andam mais do que tem demonstrado, a culpa maior é da escuderia.
Tony Kanaan (acima) e Matheus Leist (abaixo) tiveram um fim de semana para esquecer em São Petesburgo, confirmando que a temporada será complicada para a Foyt. |
Pietro
Fittipaldo, que no ano passado disputou algumas corridas, não repetirá a
participação este ano, em virtude de ser piloto de testes e de desenvolvimento
da equipe Hass na F-1. Como em 2018 o acidente sofrido em Spa-Francorchamps no
Mundial de Endurance prejudicou o seu ano, devido ao tempo necessário para
recuperação, o neto de Émerson Fittipaldi preferiu se concentrar na sua função
no time de Gene Hass, e não arriscar sofrer outro percalço competindo em outra
categoria.
No que
tange às transmissões das corridas, a Bandeirantes vai manter o mesmo esquema
dos últimos anos, com algumas corridas sendo exibidas na TV aberta, enquanto o
restante fica para o canal pago Bandsports. Eduardo Vaz continua como narrador,
após assumir a função no ano passado. E, para substituir Felipe Giaffone, que
foi para o SporTV, a emissora pelo menos escolheu um profissional mais do que
capacitado para ocupar a função de comentarista: Celso Miranda, que tem mais de
20 anos de intimidade com as categorias Indy. Ao menos fizeram um bom trabalho
na transmissão da abertura do campeonato, inclusive com o Bandsports mostrando
um programa especial sobre a competição, e ocupando boa parte do programa
Supermotor, transmitido logo antes da prova. Só faltou mesmo ter a presença de
um repórter na Flórida para tornar a cobertura mais completa, mas pena não ter
passado esse material no canal aberto.
Os fãs da
velocidade, aliás, terão outra opção em breve. O serviço de streaming DAZN
anunciou que transmitirá a categoria para o Brasil este ano, pela internet, e
também para os países do Canadá, Reino Unido, Japão, Espanha, Suécia, França e
Nova Zelândia. Mas o DAZN ainda parece estar montando o time de transmissão,
pois no site o campeonato da Indycar ainda não aparece na relação de esportes
disponíveis.
A
transmissão do DAZ ao menos seria uma compensação por não haver disponibilidade
para o Brasil da transmissão da Indycar que passou a ser feita no site oficial
da competição, anunciado às vésperas dos treinos da prova de São Petesburgo. A
Indycar anunciou a transmissão on-line no site da categoria para o Canadá e
para a América Latina, à exceção do Brasil, devido ao contrato de transmissão
em vigor com o grupo Bandeirantes, a exemplo do serviço de streaming oficial da
Fórmula 1, que igualmente não está disponível em nosso país, devido ao contrato
da categoria com a TV Globo.
Hélio Castro Neves tentará mais uma vez vencer a Indy500. |
Felix Rosenqvist estreou com uma atuação convincente na Ganassi, e promete lutar por vitórias na temporada. |
Graham Rahal já esteve perto de disputar o título há algumas temporadas. Conseguirá repetir a dose em 2019? |
Alexander Rossi: Na mira da Penske para substituir Simon Pagenaud? |
Fernando Alonso e a McLaren voltarão às 500 Milhas de Indianápolis em busca da vitória. |
O desafiador Circuito das Américas fará sua estréia na competição. |
A Penske é a aposta da Chevrolet para superar os times da Honda. |
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