quarta-feira, 28 de março de 2018

COTAÇÃO AUTOMOBILÍSTICA – MARÇO DE 2018


            Já estamos encerrando o mês de março, e começaram três importantes campeonatos, que foram a Indycar, a MotoGP, e a Fórmula 1, com a disputa de suas primeiras etapas. E todo final de mês é hora de colocarmos uma nova edição da Cotação Automobilística, fazendo uma avaliação de alguns dos acontecimentos do mundo do esporte a motor nestas últimas semanas. Espero que todos possam apreciar o texto, que segue abaixo no esquema tradicional de sempre das avaliações: EM ALTA (caixa na cor verde); NA MESMA (caixa na cor azul); e EM BAIXA (caixa na cor vermelho-claro). Uma boa leitura a todos, e até a próxima edição da Cotação Automobilística no mês que vem, já com algumas avaliações dos acontecimentos do mês de abril:



EM ALTA:

Sébastien Bourdais: O piloto francês da equipe Dale Coyne repetiu o triunfo inaugural na temporada 2018 da Indycar, a exemplo do que havia feito no ano passado, ao vencer a prova de São Petesburgo, mesmo com o carro da modesta Dale Coyne, um dos times de menos recursos do grid da categoria, e que terá somente o francês como piloto por toda a temporada, dividindo o segundo carro entre dois pilotos durante a competição. A exibição de Sébastien não foi tão primorosa quanto a de 2017, quando ele liderou boa parte da parte final da corrida, mas não se pode ignorar sua performance na corrida deste ano. Largando a meio do grid, Bourdais foi ganhando posições na pista e na estratégia, e era um 3º colocado firme, quando Alexander Rossi e Robert Wickens acabaram se enrolando a duas voltas do final, deixando o triunfo para o piloto francês. Sébastien começou a temporada do ano passado muito bem, e infelizmente, deu azar no acidente para a classificação na Indy500, que o deixou de fora da competição por vários meses. Agora recuperado, pode-se ver que ele ainda mantém sua capacidade de levar seu carro a boas posições. Espera-se que tenha sorte muito melhor neste ano.

Andrea Dovizioso: O piloto italiano da Ducati abriu a temporada da MotoGP na frente, ao vencer o GP do Qatar, depois de mais um duelo renhido com Marc Márquez, que tentou até a última curva da corrida superar o vice-campeão do ano passado. Dovizioso não largou tão à frente como pretendia, mas durante a corrida foi ganhando posições e travando duelos com os pilotos que estavam à sua frente, até chegar à liderança e de lá não mais sair, apesar da pressão dos concorrentes, que estavam sempre à espreita. Surpresa no campeonato da classe rainha do motociclismo no ano passado, Dovizioso mostra que já pode ser considerado um candidato real às vitórias e ao título, assim como o seu time, a Ducati, que parece finalmente de volta ao pelotão da frente em tempo integral, e não apenas esporádico. Podem esperar novas boas exibições de Andrea ao volante da Desmosédici na temporada deste ano. Marc Márquez que fique esperto com seu novo rival, que parece ter vindo definitivamente para ficar.

Jean-Éric Vergne: O piloto francês da equipe Techeetah caminha firme rumo ao título da atual temporada da Fórmula-E. Vergne venceu de ponta a ponta a etapa em Punta Del Este, no Uruguai, onde travou um duelo firme contra Lucas Di Grassi pela vitória desde a largada. Foi seu 3º triunfo nas 6 provas disputadas até aqui, e para sorte dele, seus rivais diretos na luta pelo campeonato não tiveram os resultados esperados na etapa uruguaia. Felix Rosenqvist foi o 5º colocado, e viu o francês disparar na classificação do campeonato, abrindo nada menos do que 30 pontos de vantagem, uma folga que só poderá ser descontada se Vergne sofrer percalços que o façam ficar sem pontuar em pelo menos uma etapa. Sam Bird, que também vinha na disputa, foi o 3º, e só encostou em Rosenqvist, que antes de pensar em “caçar” Vergne, precisa se preocupar em não ser superado na classificação. Com metade do campeonato já disputado, e com esta vantagem, Vergne só precisa se preocupar em manter a constância, e não se envolver em problemas potenciais que o façam perder opções de pontuar nas corridas. E, pelo que se viu até aqui, ele vem cumprindo o script com perfeição, pontuando em todas as provas.

Vitória da Ferrari na abertura da F-1 2018: Depois da performance arrasadora de Lewis Hamilton na classificação para o grid de largada na etapa inaugural, a única chance de uma vitória para a Ferrari era apostar no ritmo de corrida durante a prova, e de certa forma, tentar esperar pela sorte. Bem, o ritmo de corrida, apesar de satisfatório, não dava muitas esperanças de vitória, uma vez que o inglês da Mercedes se mantinha firme na liderança. Mas eis que os dois carros da equipe Hass tiveram problemas, e acabaram motivando a entrada do Safety Car. Foi a deixa que a Ferrari precisava para usar o incidente a seu favor, chamando Sebastian Vettel para os boxes em um momento onde Hamilton não podia acelerar, e conseguiu devolver o alemão na liderança da corrida. Em um circuito de ultrapassagens extremamente difíceis, Vettel teve alguma sorte em conseguir se manter à frente de Lewis, até porque o inglês começou a ter problemas de desgaste em seus pneus, e não conseguiu manter o ritmo para pressionar o piloto da Ferrari, que rumou para a vitória, e estréia liderando o campeonato de 2018, ajudando a derrubar um pouco a expectativa da invencibilidade da Mercedes na temporada. A Ferrari conseguiu ser bem mais inteligente do que a Mercedes para vencer a corrida, fazendo uso da oportunidade que se apresentou durante a prova. Resta à Mercedes aprender com o caso e ficar mais atenta nas próximas etapas.

Sébastien Ogier: O piloto francês da M-Sports Ford venceu a etapa do México, e com isso, já acumula 2 vitórias nas 3 provas disputadas no Mundial de Rali deste ano, reassumindo a liderança na classificação, que havia sido ocupada momentaneamente pelo belga Thierry Neuville, que havia vencido a etapa da Suécia, e dá pinta de que vai ser um páreo duro para o atual pentacampeão da categoria off-road, afinal, Ogier está apenas 4 pontos à frente na classificação. Por isso mesmo, Ogier não pode marcar bobeira nas próximas etapas da competição, se quiser garantir o seu sexto título consecutivo na categoria. As ferramentas estão na sua mão, resta apenas conduzir com sua costumeira competência e talento, ao lado de seu navegador, e torcer para não acontecer nenhum imprevisto, que pode arruinar com suas chances, algo muito fácil de acontecer nas provas de rali. Ainda é cedo para afirmar que Ogier caminha determinado rumo ao título de 2018, mas que ninguém marque bobeira com o piloto francês, lembrando-se de que ele venceu os últimos 5 campeonatos de forma consecutiva. Ou será preciso avisar mais?



NA MESMA:

Unidades de potência da Honda: Foi só uma corrida, a da Austrália, e tudo o que vimos foi mais do que já havíamos testemunhado em quase todos os três anos da associação da fábrica nipônica com a McLaren. A Toro Rosso, novo time oficial da Honda, acabou largando entre as últimas posições do grid em Melbourne, e teve um abandono por problema de motor logo na primeira corrida, enquanto seu outro piloto ainda cruzou a bandeirada, mas em último lugar na pista. É muito cedo para condenar novamente os esforços da Honda em tentar achar seu lugar nesta nova F-1 de unidades turbo híbridas, mas o desempenho foi decepcionante depois do que vimos nos testes da pré-temporada, em Barcelona, onde a Toro Rosso foi um dos times que mais andou, sem que as unidades de potência nipônicas tivessem sofrido qualquer problema de funcionamento. Depois de muitos até acharem e fazerem piadas de que a McLaren iria se arrepender de ter largado a Honda, a julgar pelo resultado da Austrália, onde o time inglês chegou em 5º e 9º, marcando de cara 12 pontos, acho que o pessoal de Woking neste momento não está sentindo muitas saudades dos japoneses não... Resta esperar para ver se Melbourne foi um acidente de percurso ou não...

Valentino Rossi: O “Doutor”, aos 39anos, segundo diziam, já poderia estar preparando a aposentadoria das pistas da MotoGP, uma vez que seu contrato ia somente até o fim desta temporada com a equipe oficial da Yamaha. O time, aliás, já havia renovado com Maverick Viñales, o que podia dar a impressão de que o piloto italiano estaria considerando o período de renovação de seu contrato, talvez por apenas mais um ano. Mas eis que, às vésperas da corrida de abertura da temporada 2018, no Qatar, tanto Rossi quanto a Yamaha anunciaram a renovação do contrato por mais dois anos. Em outras palavras, os fãs poderão torcer por Valentino por mais 3 temporadas, já que a atual acabou de começar, e teremos o privilégio de acompanhar as performances do “Doutor” por mais dois anos, sendo que ao final deste tempo, Rossi deverá estar com 41 anos. Mas o piloto italiano mostra que ainda tem lenha para queimar, e na prova de Losail, travou bons duelos com os outros pilotos, sempre no pelotão da frente, e subiu ao pódio na 3ª colocação, atrás de Marc Márquez e Andrea Dovizioso. Ao que parece, aqueles que torcem pela decadência do maior ídolo da MotoGP atual vão precisar ter muita paciência pelos próximos anos, porque Valentino, como afirmou, ainda tem muito o que oferecer, e ainda é capaz de se bater com os mais talentosos pilotos da nova geração que tem chegado na classe rainha do motociclismo. Vida longa ao “Doutor” na classe rainha do motociclismo mundial...

Equipe Sauber: Lanterna da competição no Mundial de F-1 em 2017, a Sauber vislumbrou novos horizontes com a parceria firmada com a Alfa Romeo através da Ferrari, que permitiu a volta de um nome icônico da história ao campeonato da F-1, e de quebra, aliviou bastante o orçamento do time, extremamente apertado nas últimas temporadas. Mas em termos de performance, o time ainda não tem do que se orgulhar. Se no ano passado resolveram competir com o motor Ferrari do ano anterior por questão de economia, o que diminuiu a competitividade do time, que já não era das melhores, este ano, mesmo utilizando a unidade de potência atual de Maranello, e com o reforço técnico da parceria com os italianos, o novo modelo C37 continuou deixando os pilotos da escuderia disputando as últimas posições no grid, ao menos na Austrália, mas de certa forma confirmando as suspeitas dos testes da pré-temporada, em Barcelona. Pelo visto, pontuar será possível apenas com um golpe de sorte tremendo, realidade já admitida até pela própria equipe, que prevê uma evolução digna do nome apenas para 2019. Então, o time suíço pode ao menos dizer que já está familiarizado com as últimas filas do grid. Em curiosamente, a Alfa Romeo, quando deixou a F-1 pela última vez, em meados dos anos 1980, também já estava andando nas últimas filas do grid. De início, nada mudou para ambos. Vejamos para o futuro, quando a parceria começar a render frutos mais vistosos...

Valtteri Bottas: O piloto finlandês sabe que esse ano é crucial para sua carreira na F-1. Sua temporada de estréia na Mercedes não foi ruim, mas também não foi espetacular, como seu currículo até então sugeria ser capaz. Sabendo disso, Bottas disse que se esforçaria para andar à altura de Lewis Hamilton e ser capaz de efetivamente disputar o título. E, acima de tudo, a própria Mercedes quer que o finlandês exerça pressão em Hamilton para que o inglês ande ainda mais forte. Só que o finlandês infelizmente já deu azar logo na primeira corrida, ao bater forte no Q3, danificando seu carro, e de quebra, já perdeu um cambio, e pode até ter perdido já um de seus poucos motores para toda a temporada. Na corrida, infelizmente Valtteri, apesar do carro que possuía, não foi capaz de efetuar uma recuperação como se esperava, e acabou em 8º lugar, sem conseguir ultrapassar carros teoricamente mais lentos. Tudo isso, e mais o baile que a Mercedes levou da Ferrari na estratégia que lhes garantiu a vitória pelo segundo ano consecutivo no Albert Park, com o time italiano acumulando 40 pontos ante os 22 da equipe alemã perfazem mais um final de semana onde Bottas ficou abaixo do rendimento esperado pelo time. É só a primeira corrida, é verdade, mas se o finlandês não reagir, não vai ser bom para seus planos de permanecer naF-1 em 2019...

Transmissões da F-1 e da Indycar em 2018: As transmissões das primeiras corridas dos campeonatos da Indycar e da F-1 mostraram mais do mesmo tanto na Bandeirantes quanto na Globo, mostrando o mesmo padrão básico que já vimos nas últimas temporadas. Na Bandeirantes, o agravante foi o novo narrador perder muitos lances na pista enquanto discutia outros assuntos com o comentarista, mostrando que deveria ter se preparado melhor para a função, e não precisar ser “socorrido” em vários momentos por Felipe Giaffone, este muito mais entendido e experiente no assunto. Na Globo, houve pelo menos a volta da transmissão do Q3 do treino de classificação, aproveitando a transmissão ao vivo que era feita pelo canal pago SporTV, o que foi um alento. Mas, para a primeira corrida da temporada, a emissora não mostrou quase nada de introdução à nova temporada, obrigando os fãs a aguentarem a transmissão do Lollapalooza até quase o início da largada da prova. E infelizmente, Galvão Bueno poderia ser mais sóbrio sem pilotos brasileiros na pista para tentar insuflar uma torcida, mas parece que isso seria pedir demais... Mas transmissão por transmissão, ambas ficaram meio que no empate, embora em termos técnicos a Globo ainda ganhe por ter mandado repórter para a corrida, o que a Bandeirantes não fez...



EM BAIXA:

Jorge Lorenzo: O piloto espanhol, tricampeão mundial da MotoGP com a Yamaha, mudou-se para a Ducati onde esperava superar novos desafios e continuar a batalhar por vitórias e pelo título da categoria. Mas Lorenzo teve um ano mais difícil do que esperava em 2017, tendo muitos problemas para se adaptar ao comportamento da moto italiana, bem diferente da qual estava acostumado na Yamaha. Como resultado, passou o ano em branco, mas o pior foi ver seu novo companheiro de equipe, Andrea Dovizioso, vencer corridas e disputar o título até a última corrida. Para 2018, a expectativa era de que o espanhol, mais aclimatado ao time de Borgo Panigale, mostrasse mais performance e estivesse mais adaptado ao equipamento. Mas o resultado da primeira corrida, no Qatar, foi um repeteco de 2017: enquanto Dovizioso escalava o primeiro pelotão e vencia a corrida, Lorenzo largou lá atrás, e mal conseguia sair do meio do pelotão, até que acabou caindo em uma das curvas, e deu adeus à corrida. Problemas à parte, o espanhol vai ter trabalho para recompor sua imagem de piloto campeão se não conseguir resultados que não sejam comparáveis ao de Dovizioso, que já largou na frente na competição pelo título da atual temporada...

Popularidade do halo na F-1: O novo dispositivo de segurança, enfiado goela abaixo pela FIA na categoria máxima do automobilismo para esta temporada, sem testar efetivamente outras alternativas de aumentar a segurança dos pilotos dentro do cockpit, foi malhado sem dó pelos torcedores da F-1, e por vários membros da imprensa especializada. Os motivos foram os mais óbvios possíveis: falta de harmonia com o visual do carro, impedimento de se ver direito os pilotos, dependendo do ângulo, bloqueio da visão de algumas das câmeras on-board dos carros, estragando o visual de transmissão, entre outras críticas mais ácidas e contundentes. Ruim é a passividade dos pilotos, que não fazem críticas em público, temendo represálias da FIA, que bateu o pé e resolveu por que os carros teriam sim este novo dispositivo para proteger os pilotos, cuja eficácia até agora ainda não foi comprovada em 100%, ou pelo menos, em índices altamente satisfatórios. Mas ruim é que não se pode querer testar a eficácia da peça na pista, pois um acidente, por mais simples que seja, pode ter consequências imprevisíveis. O maior aliado para condenar a peça deve ser o Liberty Media, que se ficar preocupado com o índice de rejeição dos fãs, pode pressionar a FIA para que reveja o uso do halo, ou até o substitua por outro dispositivo, que sofra menos rejeição. Resta esperar que a FIA seja razoável.

Ultrapassagens no Albert Park: Circuito costumeiramente complicado de se fazer ultrapassagens, mesmo com a introdução do DRS, a pista montada no Albert Park nos últimos anos não apresentou corridas muito agitadas ou emocionantes, tendo sempre um número bem reduzido de ultrapassagens. A direção da F-1 resolveu, então, introduzir uma terceira zona de uso do DRS na pista australiana, na tentativa de facilitar as trocas de posições, e dar mais emoção à corrida de F-1. O que se viu na pista, contudo, não foi o que se esperava: a corrida que abriu o campeonato 2018 da categoria máxima do automobilismo mostrou as poucas ultrapassagens de costume, com os pilotos tentando ganhar posições mais nos boxes do que na pista. Mesmo estando mais veloz, Daniel Ricciardo não conseguiu ultrapassar Kimi Raikkonen, e Max Verstappen ficou trancado atrás da Hass no início da corrida, e posteriormente atrás de Fernando Alonso. Está mais do que na hora da FIA rever certos aspectos técnicos dos carros da F-1, e torna-los mais estáveis mecanicamente, e não aerodinamicamente, como é a regra atual. Mas é difícil conseguir consenso nesse sentido. Enquanto isso, que ninguém espere shows nas etapas do Grande Prêmio da Austrália de F-1, a menos que chova durante a prova...

Equipe Williams: O time de Frank Williams, que já foi sinônimo de time campeão nos anos 1990, começou 2018 andando lá atrás, pelo menos em Melbourne. Mesmo dispondo do melhor motor da categoria, o novo FW41 não mostrou a que veio, e seus pilotos não conseguiram mostrar quase nada na corrida, com Sergei Sirotkin abandonando cedo, e Lance Stroll só não terminando em último porque teve uma Toro Rosso atrás dele. O time já vinha recebendo críticas pela escolha da dupla de pilotos, que garantiram suas vagas mais pela grana que trouxeram do que pelo talento propriamente dito. Mas o principal problema é que a reformulação da área técnica, que precisava de novas diretrizes para voltar a crescer, até o presente momento, ainda não rendeu resultados, e o problema não é paciência, não. O time foi o 5º colocado no Mundial de Construtores em 2017, e para voltar a crescer, devia pelo menos mostrar potencial para manter este ritmo, mas nem isso foi possível demonstrar na Austrália. Um pouco exagerado? Talvez, mas quando até Lance Stroll começa a criticar que o carro estava uma porcaria, é sinal de que a coisa começou mesmo muito mal. Felipe Massa, que acabou dispensado pela equipe, certamente está muito agradecido pelo favor que lhe fizeram... Ele não mereceria pilotar esse carro...

Force India: O time indiano, uma das sensações da temporada passada, infelizmente não conseguiu ter um bom início de temporada em 2018. Apesar da valentia e talento de sua dupla de pilotos, em nenhum momento eles conseguiram andar na zona de pontuação para conseguir marcar pontos na prova da Austrália. O ponto positivo é que a equipe já conseguiu se recuperar de inícios ruins e fazer um bom desenvolvimento de seu carro durante a competição. O problema é que os rivais estão muito mais bem preparados este ano, e uma possível recuperação será complicada porque a Force India precisará evoluir muito mais do que eles se quiser melhorar sua competitividade. O saldo só não é ainda pior porque Toro Rosso e Williams conseguiram ser ainda piores, o que não é exatamente algo a se vangloriar. Resta esperar que eles deem a volta por cima, ou na pior das hipóteses, não serem superados pela turma de trás...

 

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