quarta-feira, 14 de março de 2018

ESPECIAL MOTOGP 2018


            Depois da Indycar, é a vez da MotoGP entrar em ação, para felicidade dos fãs das disputas em duas rodas. A classe rainha do motociclismo dá sua largada na sua corrida noturna da temporada, no GP do Qatar, na pista de Losail, prometendo muita disputa e duelos na pista que só a turma das duas rodas é capaz de proporcionar. Acompanhem um pequeno apanhado do que teremos para a temporada deste ano na postagem especial de hoje, e preparem-se para as fortes emoções da competição (e os inevitáveis tombos que virão com ela também)...



MOTOGP 2018: À CAÇA DE MARC MÁRQUEZ

Tetracampeão da categoria, o piloto da Honda é o principal favorito na luta pelo título, mas terá marcação cerrada à sua volta pelos concorrentes.

Adriano de Avance Moreno

A MotoGP está de volta com disputas que devem ser eletrizantes. Preparem-se para os duelos na pista.
            Os amantes da velocidade em duas rodas podem se preparar: a MotoGP 2018 está para dar sua largada, neste próximo final de semana, no tradicional circuito de Losail, no Qatar. E as perspectivas de disputa para este ano são bem animadas, a julgar pelo que vimos nos testes da pré-temporada, com um equilíbrio grande entre as performances de vários times e pilotos.
            O otimismo pode parecer exagerado como todo início de campeonato de uma competição de esporte a motor, mas a grande maioria dos dias de testes da pré-temporada, realizados nas pistas de Sepang, Chang e Losail, indicam que a disputa na pista este ano deverá ser realmente bem mais acirrada. No primeiro dia de testes em Sepang, apenas os oito primeiros ficaram separados por menos de 1s. Já no primeiro dia no circuito da Tailândia, nada menos do que 20 pilotos ficaram dentro do mesmo segundo. Já no Qatar, tivemos em média 14 pilotos dentro do mesmo segundo. Testes e treinos são testes e treinos, e corridas são corridas, mas dá para prever que teremos bons pegas em 2018, mesmo que estes resultados não sejam assim tão empolgantes.
            E o favorito de sempre para a disputa do título é a “Formiga Atômica”, Marc Márquez, tetracampeão da classe rainha do motociclismo, e que entra na pista de Losail de contrato renovado com o time de fábrica da Honda por mais dois anos, permanecendo com os japoneses até o fim da temporada de 2020. E Márquez vai fazer questão de enfileirar mais títulos neste período. A seu favor, os bons tempos e prognósticos dos testes da pré-temporada, que apontaram o time nipônico como o mais forte para o campeonato, com a moto mais competitiva, e cujo desenvolvimento deixou-a ainda melhor. E se o equipamento estiver correspondendo, podem apostar que Marc não deixará por menos. A sorte dos concorrentes é que Dani Pedrosa, o companheiro de Márquez na Honda, continua sem conseguir apresentar a mesma performance do compatriota tetracampeão com a mesma constância, o que lhes permite sonhar em desafiar a Honda com mais otimismo. Mas que não fiquem tão empolgados: se Pedrosa enfim desencantar, ele pode muito bem se tornar um rival perigoso até para Márquez, com performances difíceis de serem igualadas. O problema é que o histórico do piloto joga contra: desde que passou a ter Márquez como companheiro de time, Pedrosa só conseguiu superá-lo em poucas ocasiões. Em seu último ano de contrato com o time da Honda, e já veterano na escuderia, Pedrosa precisa mostrar que ainda merece continuar na equipe. O fato de não criar encrencas nos boxes, e ter uma convivência pacífica com Marc Márquez jogam a seu favor, mas e se a escuderia desejar ter um piloto mais combativo e efetivo? Aí talvez Dani tenha de procurar novos ares.
A Honda fez uma boa pré-temporada, e é o time mais forte da competição. Marc Márquez (abaixo), é o homem a ser batido.
            E se o assunto é competitividade, a Honda sabe que não pode marcar bobeira: mesmo que seja de fato favorita no campeonato pela qualidade de seu equipamento, os rivais estão próximos, e um deles é a Ducati, que surpreendeu a todos em 2017 entrando firme na luta pelo título com uma garra que ninguém esperava, dados os resultados da pré-temporada do ano passado. Mas não foi apenas a escuderia de Borgo Panigale que surpreendeu durante o campeonato: Andrea Dovizioso exibiu uma performance incrível, e disputou o título até a corrida final, em Valência, fazendo marcação cerrada sobre Marc Márquez, com quem travou alguns dos mais memoráveis duelos do ano, arrebatando vitórias nos momentos finais de corridas e levantando o público nas arquibancadas. A Ducati, contudo, ainda apresentou certa instabilidade de desempenho durante o ano, um ponto fraco que a fábrica garante, foi corrigido na nova versão da Desmosédici, cujo desempenho foi elogiado pelos rivais, que garantem que o time italiano pode muito bem ter a melhor moto da competição, talvez até melhor do que a Honda.
            E, se isso se confirmar, ou pelo menos se comprovar que a Ducati evoluiu para estar frente a frente com a Honda, o time italiano espera poder contar com sua dupla de pilotos a tempo integral. No ano passado, Jorge Lorenzo demorou a conseguir se adaptar às características de pilotagem da moto italiana, e passou a temporada literalmente em branco, à sombra de Andrea Dovizioso, que vencia corridas e lutava pelo título. Lorenzo andou forte em um outro GP, mas não conseguiu fazer isso com a constância exibida em seu antigo time, a Yamaha. A expectativa é que o espanhol, mais adaptado à Desmosédici, tenha um desempenho muito melhor este ano, sendo que ele até conseguiu marcar o melhor tempo na sessão de testes inicial da pré-temporada, em Sepang. Mas, depois, na Tailândia, a performance de Jorge acabou não sendo a mesma, e suas reações ao desempenho da moto, que não conseguiu acertar para se adequar à sua pilotagem, chegaram a fazê-lo rodar um dia com o modelo de 2017, a fim de procurar achar um caminho de acerto, sem maiores êxitos. No Qatar, Dovizioso sempre andou melhor que seu parceiro espanhol, mas ainda é cedo para afirmar que o italiano irá sobrepujar Lorenzo este ano com a mesma facilidade exibida em 2017. Pelo sim, pelo não, a direção da Ducati já avisou Lorenzo que, se ele não mostra revolução, terá de aceitar renovar seu contrato, que termina no fim deste ano, por um salário muito menor. E, por mais que neguem, pegou mal o modo como Lorenzo se negou a ajudar Dovizioso na corrida final da temporada passada, em Valência, quando Andrea ainda disputava o título com Márquez, ainda que em desvantagem. Lorenzo ficou na frente do companheiro de time e não deixou que ele o ultrapassasse, impedindo-o de atacar o piloto da Honda. Mesmo que tanto Lorenzo quando Dovizioso tenham abandonado pouco tempo depois, por causa de quedas, o time não gostou da falta de solidariedade de Lorenzo para com Dovizioso, que era o único no time em condições de ser campeão. Se o espanhol ficar devendo novamente este ano, e se recusar novamente a ajudar o time, se a situação se repetir, será que a Ducati terá mais paciência com ele?
Andrea Dovizioso disputou o título de 2017 até a última corrida com Marc Márquez e quer mais em 2018. E a Ducati está de volta à luta pelo título.
            Dovizioso, por sua vez, está centrado em conseguir ir além do que mostrou em 2017. O italiano admite que, se a Ducati falhou em algumas provas, ele também ficou devendo em algumas ocasiões, e portanto, se o equipamento deste ano é superior ao do ano passado, ele também deve apresentar um desempenho muito melhor, e dar o máximo de si e mais um pouco, com o objetivo de levar a Ducati novamente ao tão sonhado título. Depois do excelente campeonato apresentado no ano passado, ninguém mais pode descartar Andrea da disputa, e a Ducati é, sim, com seu novo modelo GP18, uma força a ser considerada na disputa para o campeonato, tanto no quesito pilotos quanto no de construtores.
            E a Yamaha? O time dos três diapasões iniciou 2017como o time a ser batido, mas durante o campeonato, sua moto começou a apresentar performances inconstantes, enquanto Honda e Ducati avançaram, e deixaram o time de Valentino Rossi e Maverick Viñales para trás, sem conseguirem chegar às últimas corridas na disputa pelo título, como a Yamaha vinha fazendo até então nos últimos anos. E, nos testes da pré-temporada, a nova evolução da YZM-R1 mostrou que, apesar de mais rápida do que o modelo 2017, a inconstância de desempenho ainda permanece. Rossi e Viñales não conseguiram encontrar um acerto ideal para seus equipamentos nas três pistas diferentes da pré-temporada, com a moto reagindo de forma diferente aos circuitos e aos acertos testados. Como se isso ainda não bastasse, a eletrônica padrão utilizada por todas as escuderias, desenvolvida pela Magnetti Marelli, continua dando dor de cabeça aos técnicos do time, que apesar da experiência adquirida no ano passado, ainda não resolveram todas as variáveis apresentadas pelo sistema, que impede que a Yamaha otimize o desempenho de seu equipamento.
Aos 39 anos, Valentino Rossi ainda mostra as garras e quer mais um título, mas vai depender de sanarem o comportamento irregular da moto da Yamaha.
            A diferença de performance para os mais velozes não é tão grande, e em alguns casos, não chega a 0s5, mas a se confirmar o equilíbrio de tempos visto nos testes, mesmo essa diferença poderá jogar tanto Rossi quanto Viñales para o meio do pelotão. A situação fica ainda mais complicada quando se analisa o desempenho de Johaan Zarco e da equipe Tech3, que é uma escuderia satélite da Yamaha, usando a mesma moto, mas que não vem enfrentando os mesmos problemas, tendo andado até melhor do que eles em vários momentos, e mesmo quando o desempenho é parelho, Zarco não se queixava de instabilidades no equilíbrio de sua moto. A situação deixa Valentino Rossi e Maverick Viñales apreensivos com relação às expectativas de competição no campeonato, já que o comportamento imprevisível da moto impede que façam estimativas mais exatas de sua performance, não sabendo se poderão lutar pelas vitórias ou ficarem restritos a pontuarem. Os técnicos do time estão se empenhando em resolver o problema, mas apesar de algumas boas performances obtidas pela dupla de pilotos em alguns momentos da pré-temporada, como no Qatar, o ambiente não é tranquilo como gostariam que estivesse. Pode ser que o problema seja resolvido durante o campeonato, mas até aí, em que ponto a Yamaha estará para ainda conseguir disputar o título? A disputa equilibrada, ao mesmo tempo em que preocupa o time dos três diapasões, também pode ser algo positivo, na medida em que todos os competidores não consigam manter a constância em todas as provas, alternando resultados melhores e não tão bons, de modo que ninguém escape dos outros ou se sobressaia. Mas não dá para apostar que isso seja também outro fator de mais dificuldades, pois com mais gente na disputa do bolo, fica fácil também ser superado ao mínimo erro.
            Teremos 12 times, com 24 pilotos na pista, uma boa marca para uma categoria TOP do mundo do esporte a motor, e uma mostra de que a MotoGP segue firme, e com a apresentação de boas disputas entre vários times, que não ficarão restritas ao trio Honda/Ducati/Yamaha. Desta vez, tudo indica que muita gente vai querer entrar na brincadeira de disputar as primeiras posições sem a menor cerimônia, alguns com mais expectativas do que outros.
A Suzuki teve um ano abaixo do esperado em 2017, e quer voltar a crescer em 2018.
            Quem vem tentando recuperar terreno, por exemplo, é a Suzuki. A marca fez uma boa temporada em 2016, graças ao talento de Maverick Viñales. Mas sua ida para a Yamaha deixou a Suzuki com poucas opções, e Andrea Iannonne, saído da Ducati, também teve problemas para se adaptar à moto nipônica no ano passado, não conseguindo manter o nível de performance que conseguia produzir no time italiano. Fora isso, a equipe ainda teve problemas com o projeto do motor, que não rendeu o esperado em 2017, ponto que foi corrigido para este ano, além de outros aspectos no projeto da moto, para que volte a apresentar uma performance ascendente. Iannone também parece bem mais acostumado ao comportamento da GSX-RR, e agora parece pronto para voltar a batalhar pelas posições mais à frente. Andrea fez um bom treino no Qatar na pré-temporada, marcando o melhor tempo no último dia, e embora não signifique que todos os percalços da Suzuki estejam resolvidos, é um sinal de que a marca japonesa aos poucos se aproxima do pelotão da frente, para se juntar às suas conterrâneas Honda e Yamaha, tradicionais vencedoras da classe rainha do motociclismo.
            Evolução também é a palavra de ordem da KTM. A marca austríaca, que estreou pra valer na temporada passada, ainda tem muito o que melhorar para se tornar protagonista da categoria, mas está dando um passo por vez, e aprendendo cada vez mais. O desempenho da temporada passada mostrou boa evolução ao longo do ano, saindo do fim do grid para disputar as posições do meio do pelotão com certa autoridade. O objetivo é fazer da KTM uma marca de respeito na MotoGP a exemplo do que acontece nos ralis. E na sua estréia em 2017, já conseguiu superar a Aprillia, outro time de fábrica que também teve um ano decepcionante na temporada passada, e busca se recuperar para este ano. A disputa entre estas duas marcas parece ser bem interessante, para ver quem será a equipe de fábrica de menos sucesso na categoria este ano. A KTM parece em melhores condições, prometendo deixar a Aprillia na rabeira dos times de fábrica dacategoria. Caberá aos italianos provarem o contrário e mostrarem aos austríacos que a parada será bem mais complicada do que eles esperam, mas a tarefa não será nada fácil.
A KTM prepara-se para vir ainda mais forte em sua segunda temporada na MotoGP (acima e abaixo), e quer chegar em breve às primeiras posições nas corridas.
            Na disputa do título, Marc Márquez conseguiu aliar sua tradicional agressividade e arrojo a uma visão mais completa de corrida e a ser mais comedido dentro da pista quando a situação exige. O espanhol estreou como um furação há 5 anos, sendo bicampeão logo em seus dois primeiros campeonatos, mas quando enfrentava oposição forte, costumava perder as estribeiras, e ao forçar para impedir que fosse superado, acabava colocando tudo a perder. Agora, mais experiente, mas ainda bem jovem, Márquez conseguiu se tornar um piloto mais cerebral e tático, que não se desestabiliza se acaba sofrendo reveses na corrida. Ele simplesmente aceita o que pode quando a chance de vencer não se apresenta, mas continua extremamente rápido, e com um talento ímpar. Vencê-lo em uma disputa é uma tarefa duríssima, ainda mais agora que lapidou seu comportamento na pista. Andrea Dovizioso que o diga, após derrotar Márquez em algumas chegadas fenomenais no ano passado. A derrota no fim da corrida foi dolorosa para Márquez, mas na corrida seguinte, ele já estava recomposto, e pronto para dar o seu melhor. Nos velhos (ou não tão velhos tempos), o espanhol sentia muito mais o golpe.
            Maverick Viñales era tido como o provável rival mais perigoso para Márquez, uma vez que agora, na Yamaha, teria enfim um equipamento capaz de fazê-lo campeão. Mas Maverick acabou penando com o comportamento da moto, ficando fora de combate. Como a Yamaha ainda parece meio perdida em solucionar a inconstância de performance, as chances de Viñales se tornar um rival para Márquez dependerá da solução do problema, ou de se adaptar para tentar arrebatar com mais eficiência os resultados possíveis. E Valentino Rossi dispensa apresentações. O “Doutor” soube se reinventar para seguir competitivo na categoria, mas teve alguns azares e quedas no ano passado que o deixaram de fora da luta pelo título. Se não parece ter a mesma velocidade de Viñales e Márquez, Rossi compensa com experiência e seu grande talento, que serão mais necessários do que nunca para tentar driblar o comportamento irregular de seu equipamento, e mostrar que ainda pode ser campeão novamente.
            Dovizioso nos surpreendeu no ano passado, e pretende continuar a fazê-lo. Fica a dúvida de até quando Jorge Lorenzo vai aceitar ficar na sombra do italiano. Premissa de um duelo arriscado na Ducati, dentro e fora do próprio time. E, por fora, Johaan Zarco quer repetir o frisson causado por Viñales na categoria em2016. E ele e a turma daTech3 não estarão sozinhos nesse objetivo, com muita gente interessante prometendo complicar o meio do grid da classe rainha. O pega na pista promete como há tempos não fazia. E quanto mais disputa, melhor.
            O regulamento técnico da categoria continua praticamente o mesmo do ano passado, e a exemplo da F-1, com a introdução do halo por medida de segurança, as motos da competição também terão um novo dispositivo de segurança obrigatório: airbags, que deverão ser utilizados por todos os pilotos, com vistas a protegê-los tanto quanto possível dos acidentes que possam ocorrer, devendo pelo menos cobrir os ombros e a clavícula.
AAprillia terá a dura missão de evitar ser a lanterna das equipes de fábrica na competição.
            Outra mudança que será implantada no campeonato deste ano é a da duração de algumas corridas. A medida, segundo a organização do Mundial, visa equacionar o tamanho das corridas, deixando-as com durações e percursos mais uniformes, uma vez que algumas provas tinham duração e percursos muito maiores do que outras. Devido aos compromissos técnicos já assumidos com todos os times, não foi possível efetuar a mudança de forma integral, o que deverá ser feito apenas na temporada de 2019. Portanto, sete provas da temporada 2018 terão sua duração mudada, entre elas as corridas dos GPs das Américas, da França, da Catalunha, da República Tcheca, e de San Marino, que terão uma volta a menos do que as realizadas no ano passado. Já o GP da Espanha perderá duas voltas (de 27 para 25 voltas), enquanto o GP de Valência será três voltas menor que a edição de 2017 (de 30 para 27 voltas).
O calendário da temporada deste ano contempla 19 corridas, uma a mais do que nos últimos anos. A novidade é o Grande Prêmio da Tailândia,no novo circuito de Chang. Os pilotos fizeram uma das sessões de testes coletivos da pré-temporada na pista tailandesa, e ficaram be, satisfeitos com a estrutura do autódromo e o traçado do circuito, que Valentino Rossi classificou de “divertido”, uma vez que anteriormente achava a pista “chata” e sem maiores atrativos. Os testes coletivos mudaram a opinião de muita gente, e os organizadores estão entusiasmados com a perspectiva de público para a prova, marcada para o dia 7 de outubro, duas semanas antes da corrida do Japão.

CALENDÁRIO DA MOTOGP 2018

DATA
ETAPA
CIRCUITO
18.03
Grande Prêmio do Catar
Losail
08.04
Grande Prêmio da Argentina
Termas de Rio Hondo
22.04
Grande Prêmio das Américas
Austin
06.05
Grande Prêmio da Espanha
Jerez de La Fronteira
20.05
Grande Prêmio da França
Le Mans
03.06
Grande Prêmio da Itália
Mugello
17.06
Grande Prêmio da Catalunha
Barcelona
01.07
Grande Prêmio da Holanda
Assen
15.07
Grande Prêmio da Alemanha
Sachsenring
05.08
Grande Prêmio da República Tcheca
Brno
12.08
Grande Prêmio da Áustria
Zeltweg
26.08
Grande Prêmio da Inglaterra
Silverstone
09.09
Grande Prêmio de San Marino
Misano
23.09
Grande Prêmio de Aragón
Aragón
07.10
Grande Prêmio da Tailândia
Chang
21.10
Grande Prêmio do Japão
Motegi
28.10
Grande Prêmio da Austrália
Phillip Island
04.11
Grande Prêmio da Malásia
Sepang
18.11
Grande Prêmio da Comunidade Valenciana
Valência


EQUIPES E PILOTOS DA MOTOGP (Categoria Principal)

EQUIPE
PILOTOS
Reale Avintia Racing
Xavier Simeon
Tito Rabat
Ducati Team
Andrea Dovizioso
Jorge Lorenzo
Estrella Galicia 0,0 Marc VDS
Thomas Luthi
Franco Morbidelli
Aprilia Racing Team Gresini
Aleix Espargaro
Scott Redding
Monster Yamaha Tech 3
Johann Zarco
Hafizh Syahrin
LCR Honda
Carl Crutchlow
Takaaki Nakagami
Movistar Yamaha MotoGP
Valentino Rossi
Maverick Viñalez
Team Suzuki Ecstar
Alex Rins
Andrea Iannone
Alma Pramac Racing
Danilo Petrucci
Jack Miller
Red Bull KTM Factory Racing
Bradley Smith
Pol Espargaro
Repsol Honda Team
Dani Pedrosa
Marc Marquez
Angel Nieto Team
Karel Abraham
Alvaro Bautista


TRANSMISSÃO DA MOTOGP NO BRASIL

            A classe rainha do motociclismo e suas categorias de acesso (Moto3 e Moto2) continuam a fazer parte da programação dos canais pagos SporTV, que transmitirão todas as 19 provas da competição ao vivo, desde os treinos livres, passando pela definição do grid, e às corridas propriamente. Guto Nejain e Fausto Macieira, a tradicional dupla que comanda as transmissões do canal, devem continuar brindando o telespectador com sua competência de costume. No ano retrasado, eles até tiveram a oportunidade de estarem presentes em algumas corridas, mas no ano passado, mais uma vez todas as transmissões foram feitas em estúdio, situação que deve se manter para esta temporada. Ao menos, a transmissão é bem feita, e sempre há um espaço para se comentar as notícias da competição entre as provas das categorias, mantendo o público a par dos acontecimentos mais importantes do momento. O fã de competições em duas rodas não terá o que reclamar. Geralmente, Nejain e Macieira tem um estilo sóbrio e sem exageros, o que não significa que não saibam entreter e empolgar o telespectador durante as transmissões.


Defendendo a Tech3, time satélite da Yamaha, Johann Zarco quer entrar firme na briga pelas primeiras colocações. A Tech3 parece não ter sentido tanto os problemas da moto da Yamaha, que tanto tem tirado o sono dos pilotos da equipe de fábrica, como Valentino Rossi (abaixo).
 




Surpresa no campeonato de 2017, a Ducati é hoje uma postulante ao título da temporada, e fez uma forte preparação para corrigir seus pontos fracos restantes.

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