Depois da Indycar, é a vez da MotoGP
entrar em ação, para felicidade dos fãs das disputas em duas rodas. A classe
rainha do motociclismo dá sua largada na sua corrida noturna da temporada, no
GP do Qatar, na pista de Losail, prometendo muita disputa e duelos na pista que
só a turma das duas rodas é capaz de proporcionar. Acompanhem um pequeno
apanhado do que teremos para a temporada deste ano na postagem especial de
hoje, e preparem-se para as fortes emoções da competição (e os inevitáveis
tombos que virão com ela também)...
MOTOGP 2018: À CAÇA DE
MARC MÁRQUEZ
Tetracampeão da categoria, o piloto da Honda é o
principal favorito na luta pelo título, mas terá marcação cerrada à sua volta
pelos concorrentes.
Adriano de Avance Moreno
A MotoGP está de volta com disputas que devem ser eletrizantes. Preparem-se para os duelos na pista. |
Os amantes
da velocidade em duas rodas podem se preparar: a MotoGP 2018 está para dar sua
largada, neste próximo final de semana, no tradicional circuito de Losail, no
Qatar. E as perspectivas de disputa para este ano são bem animadas, a julgar
pelo que vimos nos testes da pré-temporada, com um equilíbrio grande entre as
performances de vários times e pilotos.
O otimismo
pode parecer exagerado como todo início de campeonato de uma competição de
esporte a motor, mas a grande maioria dos dias de testes da pré-temporada,
realizados nas pistas de Sepang, Chang e Losail, indicam que a disputa na pista
este ano deverá ser realmente bem mais acirrada. No primeiro dia de testes em
Sepang, apenas os oito primeiros ficaram separados por menos de 1s. Já no
primeiro dia no circuito da Tailândia, nada menos do que 20 pilotos ficaram
dentro do mesmo segundo. Já no Qatar, tivemos em média 14 pilotos dentro do
mesmo segundo. Testes e treinos são testes e treinos, e corridas são corridas,
mas dá para prever que teremos bons pegas em 2018, mesmo que estes resultados
não sejam assim tão empolgantes.
E o
favorito de sempre para a disputa do título é a “Formiga Atômica”, Marc
Márquez, tetracampeão da classe rainha do motociclismo, e que entra na pista de
Losail de contrato renovado com o time de fábrica da Honda por mais dois anos,
permanecendo com os japoneses até o fim da temporada de 2020. E Márquez vai
fazer questão de enfileirar mais títulos neste período. A seu favor, os bons
tempos e prognósticos dos testes da pré-temporada, que apontaram o time
nipônico como o mais forte para o campeonato, com a moto mais competitiva, e
cujo desenvolvimento deixou-a ainda melhor. E se o equipamento estiver
correspondendo, podem apostar que Marc não deixará por menos. A sorte dos
concorrentes é que Dani Pedrosa, o companheiro de Márquez na Honda, continua
sem conseguir apresentar a mesma performance do compatriota tetracampeão com a
mesma constância, o que lhes permite sonhar em desafiar a Honda com mais
otimismo. Mas que não fiquem tão empolgados: se Pedrosa enfim desencantar, ele
pode muito bem se tornar um rival perigoso até para Márquez, com performances
difíceis de serem igualadas. O problema é que o histórico do piloto joga
contra: desde que passou a ter Márquez como companheiro de time, Pedrosa só
conseguiu superá-lo em poucas ocasiões. Em seu último ano de contrato com o
time da Honda, e já veterano na escuderia, Pedrosa precisa mostrar que ainda
merece continuar na equipe. O fato de não criar encrencas nos boxes, e ter uma
convivência pacífica com Marc Márquez jogam a seu favor, mas e se a escuderia
desejar ter um piloto mais combativo e efetivo? Aí talvez Dani tenha de
procurar novos ares.
A Honda fez uma boa pré-temporada, e é o time mais forte da competição. Marc Márquez (abaixo), é o homem a ser batido. |
E se o
assunto é competitividade, a Honda sabe que não pode marcar bobeira: mesmo que
seja de fato favorita no campeonato pela qualidade de seu equipamento, os
rivais estão próximos, e um deles é a Ducati, que surpreendeu a todos em 2017
entrando firme na luta pelo título com uma garra que ninguém esperava, dados os
resultados da pré-temporada do ano passado. Mas não foi apenas a escuderia de
Borgo Panigale que surpreendeu durante o campeonato: Andrea Dovizioso exibiu
uma performance incrível, e disputou o título até a corrida final, em Valência,
fazendo marcação cerrada sobre Marc Márquez, com quem travou alguns dos mais
memoráveis duelos do ano, arrebatando vitórias nos momentos finais de corridas
e levantando o público nas arquibancadas. A Ducati, contudo, ainda apresentou
certa instabilidade de desempenho durante o ano, um ponto fraco que a fábrica
garante, foi corrigido na nova versão da Desmosédici, cujo desempenho foi
elogiado pelos rivais, que garantem que o time italiano pode muito bem ter a
melhor moto da competição, talvez até melhor do que a Honda.
E, se isso
se confirmar, ou pelo menos se comprovar que a Ducati evoluiu para estar frente
a frente com a Honda, o time italiano espera poder contar com sua dupla de
pilotos a tempo integral. No ano passado, Jorge Lorenzo demorou a conseguir se
adaptar às características de pilotagem da moto italiana, e passou a temporada
literalmente em branco, à sombra de Andrea Dovizioso, que vencia corridas e
lutava pelo título. Lorenzo andou forte em um outro GP, mas não conseguiu fazer
isso com a constância exibida em seu antigo time, a Yamaha. A expectativa é que
o espanhol, mais adaptado à Desmosédici, tenha um desempenho muito melhor este
ano, sendo que ele até conseguiu marcar o melhor tempo na sessão de testes
inicial da pré-temporada, em Sepang. Mas, depois, na Tailândia, a performance
de Jorge acabou não sendo a mesma, e suas reações ao desempenho da moto, que
não conseguiu acertar para se adequar à sua pilotagem, chegaram a fazê-lo rodar
um dia com o modelo de 2017, a fim de procurar achar um caminho de acerto, sem
maiores êxitos. No Qatar, Dovizioso sempre andou melhor que seu parceiro
espanhol, mas ainda é cedo para afirmar que o italiano irá sobrepujar Lorenzo
este ano com a mesma facilidade exibida em 2017. Pelo sim, pelo não, a direção
da Ducati já avisou Lorenzo que, se ele não mostra revolução, terá de aceitar
renovar seu contrato, que termina no fim deste ano, por um salário muito menor.
E, por mais que neguem, pegou mal o modo como Lorenzo se negou a ajudar
Dovizioso na corrida final da temporada passada, em Valência, quando Andrea
ainda disputava o título com Márquez, ainda que em desvantagem. Lorenzo ficou
na frente do companheiro de time e não deixou que ele o ultrapassasse,
impedindo-o de atacar o piloto da Honda. Mesmo que tanto Lorenzo quando
Dovizioso tenham abandonado pouco tempo depois, por causa de quedas, o time não
gostou da falta de solidariedade de Lorenzo para com Dovizioso, que era o único
no time em condições de ser campeão. Se o espanhol ficar devendo novamente este
ano, e se recusar novamente a ajudar o time, se a situação se repetir, será que
a Ducati terá mais paciência com ele?
Andrea Dovizioso disputou o título de 2017 até a última corrida com Marc Márquez e quer mais em 2018. E a Ducati está de volta à luta pelo título. |
Dovizioso,
por sua vez, está centrado em conseguir ir além do que mostrou em 2017. O
italiano admite que, se a Ducati falhou em algumas provas, ele também ficou
devendo em algumas ocasiões, e portanto, se o equipamento deste ano é superior
ao do ano passado, ele também deve apresentar um desempenho muito melhor, e dar
o máximo de si e mais um pouco, com o objetivo de levar a Ducati novamente ao
tão sonhado título. Depois do excelente campeonato apresentado no ano passado,
ninguém mais pode descartar Andrea da disputa, e a Ducati é, sim, com seu novo
modelo GP18, uma força a ser considerada na disputa para o campeonato, tanto no
quesito pilotos quanto no de construtores.
E a Yamaha?
O time dos três diapasões iniciou 2017como o time a ser batido, mas durante o
campeonato, sua moto começou a apresentar performances inconstantes, enquanto
Honda e Ducati avançaram, e deixaram o time de Valentino Rossi e Maverick
Viñales para trás, sem conseguirem chegar às últimas corridas na disputa pelo
título, como a Yamaha vinha fazendo até então nos últimos anos. E, nos testes
da pré-temporada, a nova evolução da YZM-R1 mostrou que, apesar de mais rápida
do que o modelo 2017, a inconstância de desempenho ainda permanece. Rossi e Viñales
não conseguiram encontrar um acerto ideal para seus equipamentos nas três
pistas diferentes da pré-temporada, com a moto reagindo de forma diferente aos
circuitos e aos acertos testados. Como se isso ainda não bastasse, a eletrônica
padrão utilizada por todas as escuderias, desenvolvida pela Magnetti Marelli,
continua dando dor de cabeça aos técnicos do time, que apesar da experiência
adquirida no ano passado, ainda não resolveram todas as variáveis apresentadas
pelo sistema, que impede que a Yamaha otimize o desempenho de seu equipamento.
Aos 39 anos, Valentino Rossi ainda mostra as garras e quer mais um título, mas vai depender de sanarem o comportamento irregular da moto da Yamaha. |
A diferença
de performance para os mais velozes não é tão grande, e em alguns casos, não
chega a 0s5, mas a se confirmar o equilíbrio de tempos visto nos testes, mesmo
essa diferença poderá jogar tanto Rossi quanto Viñales para o meio do pelotão.
A situação fica ainda mais complicada quando se analisa o desempenho de Johaan
Zarco e da equipe Tech3, que é uma escuderia satélite da Yamaha, usando a mesma
moto, mas que não vem enfrentando os mesmos problemas, tendo andado até melhor
do que eles em vários momentos, e mesmo quando o desempenho é parelho, Zarco
não se queixava de instabilidades no equilíbrio de sua moto. A situação deixa
Valentino Rossi e Maverick Viñales apreensivos com relação às expectativas de
competição no campeonato, já que o comportamento imprevisível da moto impede
que façam estimativas mais exatas de sua performance, não sabendo se poderão
lutar pelas vitórias ou ficarem restritos a pontuarem. Os técnicos do time
estão se empenhando em resolver o problema, mas apesar de algumas boas
performances obtidas pela dupla de pilotos em alguns momentos da pré-temporada,
como no Qatar, o ambiente não é tranquilo como gostariam que estivesse. Pode
ser que o problema seja resolvido durante o campeonato, mas até aí, em que
ponto a Yamaha estará para ainda conseguir disputar o título? A disputa
equilibrada, ao mesmo tempo em que preocupa o time dos três diapasões, também
pode ser algo positivo, na medida em que todos os competidores não consigam
manter a constância em todas as provas, alternando resultados melhores e não
tão bons, de modo que ninguém escape dos outros ou se sobressaia. Mas não dá
para apostar que isso seja também outro fator de mais dificuldades, pois com
mais gente na disputa do bolo, fica fácil também ser superado ao mínimo erro.
Teremos 12
times, com 24 pilotos na pista, uma boa marca para uma categoria TOP do mundo
do esporte a motor, e uma mostra de que a MotoGP segue firme, e com a
apresentação de boas disputas entre vários times, que não ficarão restritas ao
trio Honda/Ducati/Yamaha. Desta vez, tudo indica que muita gente vai querer
entrar na brincadeira de disputar as primeiras posições sem a menor cerimônia,
alguns com mais expectativas do que outros.
A Suzuki teve um ano abaixo do esperado em 2017, e quer voltar a crescer em 2018. |
Quem vem
tentando recuperar terreno, por exemplo, é a Suzuki. A marca fez uma boa
temporada em 2016, graças ao talento de Maverick Viñales. Mas sua ida para a
Yamaha deixou a Suzuki com poucas opções, e Andrea Iannonne, saído da Ducati,
também teve problemas para se adaptar à moto nipônica no ano passado, não
conseguindo manter o nível de performance que conseguia produzir no time
italiano. Fora isso, a equipe ainda teve problemas com o projeto do motor, que
não rendeu o esperado em 2017, ponto que foi corrigido para este ano, além de
outros aspectos no projeto da moto, para que volte a apresentar uma performance
ascendente. Iannone também parece bem mais acostumado ao comportamento da GSX-RR,
e agora parece pronto para voltar a batalhar pelas posições mais à frente. Andrea
fez um bom treino no Qatar na pré-temporada, marcando o melhor tempo no último
dia, e embora não signifique que todos os percalços da Suzuki estejam
resolvidos, é um sinal de que a marca japonesa aos poucos se aproxima do
pelotão da frente, para se juntar às suas conterrâneas Honda e Yamaha,
tradicionais vencedoras da classe rainha do motociclismo.
Evolução
também é a palavra de ordem da KTM. A marca austríaca, que estreou pra valer na
temporada passada, ainda tem muito o que melhorar para se tornar protagonista
da categoria, mas está dando um passo por vez, e aprendendo cada vez mais. O
desempenho da temporada passada mostrou boa evolução ao longo do ano, saindo do
fim do grid para disputar as posições do meio do pelotão com certa autoridade. O
objetivo é fazer da KTM uma marca de respeito na MotoGP a exemplo do que
acontece nos ralis. E na sua estréia em 2017, já conseguiu superar a Aprillia,
outro time de fábrica que também teve um ano decepcionante na temporada
passada, e busca se recuperar para este ano. A disputa entre estas duas marcas
parece ser bem interessante, para ver quem será a equipe de fábrica de menos
sucesso na categoria este ano. A KTM parece em melhores condições, prometendo deixar
a Aprillia na rabeira dos times de fábrica dacategoria. Caberá aos italianos provarem
o contrário e mostrarem aos austríacos que a parada será bem mais complicada do
que eles esperam, mas a tarefa não será nada fácil.
A KTM prepara-se para vir ainda mais forte em sua segunda temporada na MotoGP (acima e abaixo), e quer chegar em breve às primeiras posições nas corridas. |
Na disputa
do título, Marc Márquez conseguiu aliar sua tradicional agressividade e arrojo
a uma visão mais completa de corrida e a ser mais comedido dentro da pista
quando a situação exige. O espanhol estreou como um furação há 5 anos, sendo
bicampeão logo em seus dois primeiros campeonatos, mas quando enfrentava
oposição forte, costumava perder as estribeiras, e ao forçar para impedir que
fosse superado, acabava colocando tudo a perder. Agora, mais experiente, mas
ainda bem jovem, Márquez conseguiu se tornar um piloto mais cerebral e tático, que
não se desestabiliza se acaba sofrendo reveses na corrida. Ele simplesmente
aceita o que pode quando a chance de vencer não se apresenta, mas continua
extremamente rápido, e com um talento ímpar. Vencê-lo em uma disputa é uma
tarefa duríssima, ainda mais agora que lapidou seu comportamento na pista.
Andrea Dovizioso que o diga, após derrotar Márquez em algumas chegadas
fenomenais no ano passado. A derrota no fim da corrida foi dolorosa para
Márquez, mas na corrida seguinte, ele já estava recomposto, e pronto para dar o
seu melhor. Nos velhos (ou não tão velhos tempos), o espanhol sentia muito mais
o golpe.
Maverick
Viñales era tido como o provável rival mais perigoso para Márquez, uma vez que
agora, na Yamaha, teria enfim um equipamento capaz de fazê-lo campeão. Mas
Maverick acabou penando com o comportamento da moto, ficando fora de combate.
Como a Yamaha ainda parece meio perdida em solucionar a inconstância de
performance, as chances de Viñales se tornar um rival para Márquez dependerá da
solução do problema, ou de se adaptar para tentar arrebatar com mais eficiência
os resultados possíveis. E Valentino Rossi dispensa apresentações. O “Doutor”
soube se reinventar para seguir competitivo na categoria, mas teve alguns
azares e quedas no ano passado que o deixaram de fora da luta pelo título. Se
não parece ter a mesma velocidade de Viñales e Márquez, Rossi compensa com
experiência e seu grande talento, que serão mais necessários do que nunca para
tentar driblar o comportamento irregular de seu equipamento, e mostrar que
ainda pode ser campeão novamente.
Dovizioso
nos surpreendeu no ano passado, e pretende continuar a fazê-lo. Fica a dúvida
de até quando Jorge Lorenzo vai aceitar ficar na sombra do italiano. Premissa
de um duelo arriscado na Ducati, dentro e fora do próprio time. E, por fora,
Johaan Zarco quer repetir o frisson causado por Viñales na categoria em2016. E
ele e a turma daTech3 não estarão sozinhos nesse objetivo, com muita gente
interessante prometendo complicar o meio do grid da classe rainha. O pega na
pista promete como há tempos não fazia. E quanto mais disputa, melhor.
O
regulamento técnico da categoria continua praticamente o mesmo do ano passado,
e a exemplo da F-1, com a introdução do halo por medida de segurança, as motos
da competição também terão um novo dispositivo de segurança obrigatório:
airbags, que deverão ser utilizados por todos os pilotos, com vistas a
protegê-los tanto quanto possível dos acidentes que possam ocorrer, devendo
pelo menos cobrir os ombros e a clavícula.
AAprillia terá a dura missão de evitar ser a lanterna das equipes de fábrica na competição. |
Outra
mudança que será implantada no campeonato deste ano é a da duração de algumas
corridas. A medida, segundo a organização do Mundial, visa equacionar o tamanho
das corridas, deixando-as com durações e percursos mais uniformes, uma vez que
algumas provas tinham duração e percursos muito maiores do que outras. Devido
aos compromissos técnicos já assumidos com todos os times, não foi possível
efetuar a mudança de forma integral, o que deverá ser feito apenas na temporada
de 2019. Portanto, sete provas da temporada 2018 terão sua duração mudada,
entre elas as corridas dos GPs das Américas, da França, da Catalunha, da República
Tcheca, e de San Marino, que terão uma volta a menos do que as realizadas no
ano passado. Já o GP da Espanha perderá duas voltas (de 27 para 25 voltas),
enquanto o GP de Valência será três voltas menor que a edição de 2017 (de 30
para 27 voltas).
O calendário da temporada deste
ano contempla 19 corridas, uma a mais do que nos últimos anos. A novidade é o
Grande Prêmio da Tailândia,no novo circuito de Chang. Os pilotos fizeram uma
das sessões de testes coletivos da pré-temporada na pista tailandesa, e ficaram
be, satisfeitos com a estrutura do autódromo e o traçado do circuito, que
Valentino Rossi classificou de “divertido”, uma vez que anteriormente achava a
pista “chata” e sem maiores atrativos. Os testes coletivos mudaram a opinião de
muita gente, e os organizadores estão entusiasmados com a perspectiva de
público para a prova, marcada para o dia 7 de outubro, duas semanas antes da
corrida do Japão.
CALENDÁRIO DA MOTOGP 2018
DATA
|
ETAPA
|
CIRCUITO
|
18.03
|
Grande Prêmio do Catar
|
Losail
|
08.04
|
Grande Prêmio da Argentina
|
Termas de Rio Hondo
|
22.04
|
Grande Prêmio das Américas
|
Austin
|
06.05
|
Grande Prêmio da Espanha
|
Jerez de La Fronteira
|
20.05
|
Grande Prêmio da França
|
Le Mans
|
03.06
|
Grande Prêmio da Itália
|
Mugello
|
17.06
|
Grande Prêmio da Catalunha
|
Barcelona
|
01.07
|
Grande Prêmio da Holanda
|
Assen
|
15.07
|
Grande Prêmio da Alemanha
|
Sachsenring
|
05.08
|
Grande Prêmio da República Tcheca
|
Brno
|
12.08
|
Grande Prêmio da Áustria
|
Zeltweg
|
26.08
|
Grande Prêmio da Inglaterra
|
Silverstone
|
09.09
|
Grande Prêmio de San Marino
|
Misano
|
23.09
|
Grande Prêmio de Aragón
|
Aragón
|
07.10
|
Grande Prêmio da Tailândia
|
Chang
|
21.10
|
Grande Prêmio do Japão
|
Motegi
|
28.10
|
Grande Prêmio da Austrália
|
Phillip Island
|
04.11
|
Grande Prêmio da Malásia
|
Sepang
|
18.11
|
Grande Prêmio da Comunidade Valenciana
|
Valência
|
EQUIPES E PILOTOS DA MOTOGP
(Categoria Principal)
EQUIPE
|
PILOTOS
|
Reale Avintia Racing
|
Xavier Simeon
Tito Rabat
|
Ducati Team
|
Andrea Dovizioso
Jorge Lorenzo
|
Estrella Galicia 0,0 Marc VDS
|
Thomas Luthi
Franco Morbidelli
|
Aprilia Racing Team Gresini
|
Aleix Espargaro
Scott Redding
|
Monster Yamaha Tech 3
|
Johann Zarco
Hafizh Syahrin
|
LCR Honda
|
Carl Crutchlow
Takaaki Nakagami
|
Movistar Yamaha MotoGP
|
Valentino Rossi
Maverick Viñalez
|
Team Suzuki Ecstar
|
Alex Rins
Andrea Iannone
|
Alma Pramac Racing
|
Danilo Petrucci
Jack Miller
|
Red Bull KTM Factory Racing
|
Bradley Smith
Pol Espargaro
|
Repsol Honda Team
|
Dani Pedrosa
Marc Marquez
|
Angel Nieto Team
|
Karel Abraham
Alvaro Bautista
|
TRANSMISSÃO DA MOTOGP
NO BRASIL
A classe
rainha do motociclismo e suas categorias de acesso (Moto3 e Moto2) continuam a
fazer parte da programação dos canais pagos SporTV, que transmitirão todas as
19 provas da competição ao vivo, desde os treinos livres, passando pela
definição do grid, e às corridas propriamente. Guto Nejain e Fausto Macieira, a
tradicional dupla que comanda as transmissões do canal, devem continuar
brindando o telespectador com sua competência de costume. No ano retrasado,
eles até tiveram a oportunidade de estarem presentes em algumas corridas, mas
no ano passado, mais uma vez todas as transmissões foram feitas em estúdio,
situação que deve se manter para esta temporada. Ao menos, a transmissão é bem
feita, e sempre há um espaço para se comentar as notícias da competição entre
as provas das categorias, mantendo o público a par dos acontecimentos mais
importantes do momento. O fã de competições em duas rodas não terá o que
reclamar. Geralmente, Nejain e Macieira tem um estilo sóbrio e sem exageros, o
que não significa que não saibam entreter e empolgar o telespectador durante as
transmissões.
Surpresa no campeonato de 2017, a Ducati é hoje uma postulante ao título da temporada, e fez uma forte preparação para corrigir seus pontos fracos restantes. |
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