A McLaren foi a grande decepção da pré-temporada este ano. Será que o ano inteiro estará perdido também? |
Estamos a uma semana
da estréia do Mundial de Fórmula 1, e um dos assuntos mais discutidos pelos
fãs, além de quem será o time a ser realmente batido nesta temporada, é o
calvário vivido pela McLaren, que em seu terceiro ano de associação com a
Honda, parece andar para trás ao invés de evoluir, e em todos os aspectos. A
escuderia foi quem menos andou na pré-temporada, durante os oito dias em que
todos os times estiveram presentes na pista de Barcelona, e o que se viu foi
problemas e mais problemas, a ponto de deixar tanto os japoneses como os
integrantes da McLaren preocupados com suas possibilidades para a temporada que
se inicia na próxima sexta-feira, no Albert Park.
Em maio de 2013,
quando foi anunciado o retorno da parceira do time de Woking com sua antiga
fornecedora de motores da virada dos anos 1980 para os anos 1990, todo mundo
comemorou. Não apenas a F-1 veria o retorno de um nome de um passado vitorioso,
mas o campeonato ganharia um participante a mais, uma vez que estaria reduzido,
em 2014, a ter apenas três fornecedores de motores: Mercedes, Renault, e Ferrari.
Um número muito reduzido para um campeonato da importância da F-1. Mas, no meu
texto datado de 29 de maio de 2013, eu já fazia também a pergunta de qual Honda
iria retornar à categoria máxima do automobilismo: a Honda vencedora dos anos
1980 e início dos anos 1990, ou a Honda apenas mediana e figurante que competiu
nos anos 2000. A fábrica nipônica tinha altos planos quando adquiriu a equipe
BAR em 2005, transformando-a no time Honda para as temporadas de 2006 em
diante. Mas, tirando o primeiro ano, em que tudo tinha sido coordenado ainda
pelo comando técnico dos ingleses, as temporadas seguintes, de 2007 e 2008,
foram um fracasso retumbante.
A crise econômica de
2008 deu à Honda a desculpa conveniente de abandonar a categoria devido aos
altos custos e poucos resultados, mas todos viram que os japoneses saíram com o
rabo entre as pernas, humilhados por não terem conseguido os resultados que
esperavam. A imagem vencedora de anos antes agora era substituída pela imagem
do fracasso. O retorno na nova era de propulsores híbridos da F-1 significava a
chance de redenção da marca perante o mundo da competição, e colaborar para uma
F-1 mais disputada. E a McLaren, por sua vez, ainda dispunha de capacidade
técnica e financeira de produzir um carro satisfatoriamente competitivo, que
pudesse dar base a um projeto que todos sabiam poder enfrentar dificuldades
iniciais, mas com grande potencial de crescimento.
Mas o buraco se
mostrou muito mais embaixo, e a reestréia da Honda, em 2015, foi um o maior
fiasco do ano. O motor mal conseguia desenvolver potência e forçado, quebrava
mais que macarrão seco, o que fez com que a McLaren tivesse o pior ano de que
havia memória. A retomada associação virou motivo de piada, e mesmo contando
com dois renomados campeões do mundo, Jenson Button e Fernando Alonso, o time
se arrastou literalmente pelas pistas, a ponto de Alonso ter chamado sua
unidade de potência de “motor de GP2” em plena corrida do Japão, em Suzuka, na
casa da Honda. Precisava dizer mais? A temporada terminou de maneira incrédula
para todos que acreditavam no sucesso do retorno da marca japonesa, tamanha a
falta de resultados. O fracasso foi conjunto: não apenas a nova unidade híbrida
não era competitiva, como o próprio chassi MP4/30 não era lá o melhor dos
monopostos. Só que a falta de performance da unidade motriz era tamanho que não
se conseguia mensurar com exatidão quão competitivo o carro era exatamente. Os
poucos resultados de pontos obtidos pelo time foram mais mérito dos pilotos do
que do equipamento em si. Passado o ano de retomada da parceria, todos estavam
aliviados com a esperança de que em 2016 a situação melhoraria, com a maior
experiência da Honda, e um projeto de carro mais bem acabado por parte da turma
de Woking.
E, de fato, 2016
mostrou progressos significativos: a McLaren, antes restrita ao fim do grid no
ano anterior, realmente conseguiu mostrar evolução, terminando a temporada em
6° lugar, e marcando quase o triplo de pontos do ano anterior. Em algumas
corridas, a performance até era encorajadora, mostrando que a parceria estava
evoluindo seu desempenho, ou pelo menos, dando a idéia de que seguia nesse
sentido. Mas, mesmo assim, em várias etapas, ainda que sem a mesma frequência
de 2015, tanto carro quanto propulsores continuavam a apresentar problemas, e
falta de competitividade. O projeto, visto como de longo prazo, mostrava que o
sucesso ainda demoraria a vir. Com a abolição das restrições de
desenvolvimento, que foram o principal empecilho para a falta de crescimento da
Honda em 2015 e 2016, todos esperavam que os japoneses, mais experientes e
podendo trabalhar mais à vontade, poderiam enfiam produzir uma unidade de
potência decente para este ano.
A idéia era pelo menos
tornar a McLaren capaz de pontuar regularmente, e não apenas de forma
esporádica e baseada na sorte. No ano passado, com algum esforço, os carros de
Woking até conseguiram chegar ao Q3, o que era algo bem inspirador. Nada mais
natural que neste ano, a equipe pudesse enfim produzir um monoposto que desse a
seus pilotos a chance de, quem sabe, tentar alcançar o pódio. Vencer ainda
seria um pouco demais, mas quem sabe os japoneses finalmente encontrassem
aquela diferença de performance que os separava das unidades da Mercedes e da Ferrari?
Sonhar com uma McLaren renovada e competitiva não era pedir muito. Ou era?
Infelizmente, à
realidade dos acontecimentos, foi. O time de Woking, que trocou de direção no
fim do ano passado, pondo fim à administração de Ron Dennis, mudando até a
denominação do novo carro, acabou tendo uma performance pífia em Barcelona.
Parecia que estávamos de volta a 2015, quando os japoneses voltaram à F-1, mas
de uma maneira muito pior: os japoneses pareciam perdidos no box, tentando
entender como o seu novo propulsor apresentava tantos problemas. Nem mesmo
colocando a unidade em “modo de segurança”, um eufemismo para dizer que a
unidade tinha sua potência reduzida para pelo menos apresentar confiabilidade
que permitisse uma rodagem maior do carro, era possível dar muitas voltas sem correr
o risco de uma nova quebra. Foram cerca de 3 motores quebrados em Barcelona, e
isso teria sido ainda pior se tentassem extrair maior performance da unidade.
Não só a esperada evolução não veio, como tudo ainda parece ter retrocedido. A
situação ficou tão ruim que Yusuke Hasegawa, chefe do projeto da Honda para a
F-1, passou a se ver na constrangedora situação de tentar explicar o
inexplicável nas entrevistas no paddock da Catalunha, sem ter a mínima condição
de entender o que deu errado de forma tão contundente. Várias perguntas
dirigidas a ele ficaram sem resposta.
A se confirmar a
péssima impressão deixada pela unidade de potência da Honda, será mais um ano
para a McLaren apenas marcar presença como figurante na F-1. Seria o terceiro
ano consecutivo de fracasso da parceria, que embora tenha contrato até 2021, já
estaria na corda bamba, com o time inglês chegando a contatar até mesmo a
Mercedes para obter um contrato emergencial de fornecimento de propulsores
ainda para esta temporada. O tiroteio verbal, após uma série de declarações de
juras de amor e empenho mútuo e incansável para resolver os problemas, já
começaram. Eric Boullier, chefe da escuderia, chegou a afirmar que a McLaren
estaria pronta para vencer corridas se tivesse as unidades da Mercedes. E
Fernando Alonso declarou que a McLaren estava pronta para começar o campeonato
de 2017, mas não a Honda... Até Stoffel Vandoorne, que está estreando como
piloto titular da McLaren, se sentiu no direito de fazer críticas, ainda que
moderadas.
Fernando Alonso e Eric Boullier: tentando manter a calma, mas cientes de que o clima está indo de mal a pior pela falta de perspectivas... |
Exageros à parte, quem
pode ver o desempenho do novo modelo MCL-32 garante que o monoposto desta temporada
não é aquela maravilha que eles afirmam. No pouco que se pode ver quando
exigido mais próximo do limite, o novo carro da McLaren não mostrou equilíbrio
e estabilidade em pontos onde os demais competidores se saíam muito melhor.
Verdade que, com a unidade de potência sem poder dar tudo de si, a diferença de
2s7 vista em Barcelona não pode ser vista como a medida exata da falta de
competitividade do time inglês. Mas, supondo que a unidade nipônica possa
entregar sua melhor performance, de quanto seria o ganho? Não há como saber. A
fábrica japonesa diz que está se esforçando ao máximo, exigindo tudo nas suas
instalações no Japão para tentar dar uma resposta contundente ás críticas, e
tentar recuperar sua imagem, que está a caminho de sofrer um grande baque na
categoria. Afinal, capacidade, tanto financeira quanto tecnológica, não faltam
à Honda. Como puderam produzir uma unidade tão ruim assim? É o que todos
pensam.
Diante do que pode ser
um ano de fracasso retumbante onde todos esperavam dar um passo decisivo na
direção, tanto McLaren quanto Honda estão em uma via crúccis: uma precisa da
outra, e uma ruptura seria desastrosa para ambas as partes, além de um desastre
financeiro. Para a McLaren, ter de recorrer a motores de outro fornecedor significaria
uma conta adicional de quase US$ 20 milhões, enquanto o time recebe as unidades
nipônicas de graça. Só que esta não é a única conta bancada pela Honda: a marca
nipônica ainda colabora no pagamento do salário de Fernando Alonso, e injeta na
escuderia algo em torno de US$ 70 milhões por ano. Na hipótese de romper com os
japoneses, o time perderia então US$ 90 milhões de seu orçamento. É muita
coisa, e a McLaren, nos últimos anos, não vem nadando em dinheiro. Na verdade,
o time anda perdendo patrocinadores nos últimos anos. Está sem um patrocinador
principal desde 2014, e ao fim de 2015, ainda perdeu os patrocínios mais fortes
de que ainda dispunha, da TAG Heuer, que se mudou para a Red Bull, e da Johnnie
Walker, que foi para a Force India. E, na busca por novos patrocinadores, Ron Dennis,
arrogantemente, negou-se a apresentar preços mais condizentes com a performance
recente da escuderia, o que ajudou a afugentar várias propostas que certamente ajudariam
a deixar o caixa do time de F-1 menos exposto, ao ponto de precisar de aportes financeiros
do Grupo McLaren, o que vem ocorrendo nos dois últimos anos. Perder a Honda
agora significaria dar adeus a um importante apoio financeiro imprescindível
para se manter as contas do time em dia. Ou alguém acha que o restante do Grupo
McLaren terá algo próximo dos US$ 100 milhões sobrando fácil para cobrir esse
buraco? A nova direção da McLaren, muito mais flexível e pragmática do que a de
Ron Dennis, está trabalhando no sentido de conseguir mais patrocinadores para o
time, de forma a reforçar seu caixa próprio, mas o trabalho não é tão fácil como
poderia se esperar. E, se levarmos em conta que a nova administração já teve
pelo menos três meses à frente do time, ver o carro com tão poucas marcas na carenagem
indica que o fluxo de caixa advindo de patrocínios tão já não será
incrementado. E mesmo que promovam algumas liquidações de preços para atrair
novas empresas, não deverá ser uma quantia vultosa de recursos que entrarão.
Para os japoneses,
seria uma humilhação e uma desonra, depois de tanto esforço e poucos
resultados. Perfeccionistas e determinados, os nipônicos sairiam pela segunda
vez da F-1 por baixo, e perderiam todo o investimento feito nos últimos anos,
uma quantia absurda que dificilmente teria uma justificativa plausível para tal
fracasso. Além de erros imperdoáveis no modo como foi feito o desenvolvimento
do projeto, com certeza este fracasso monumental ajudaria a enterrar em
definitivo as chances de a fábrica voltar a investir na F-1. Por muito menos, a
Toyota pulou fora da categoria, e nem pensa em voltar um dia, por enquanto.
Para a própria F-1 também seria um baque perder uma fábrica como a Honda, e a
categoria ficaria reduzida novamente a apenas três fornecedores de propulsores.
E temos também a
questão contratual: é permitido o rompimento do contrato firmado entre a
McLaren e a Honda? Como não conheço as cláusulas, só posso especular se haveria
condições garantindo performance mínima, ou multa contratual pela rescisão. Ou,
na pior das hipóteses, se seria permitido um acordo tampão: o time dispensaria
a Honda por algum tempo, a fim de dar os japoneses tempo para desenvolver novamente
seu equipamento, e enquanto isso, a McLaren usaria motores de outra empresa. E
voltaria para os japoneses quando sua unidade enfim apresentasse a performance
desejada. Nos velhos tempos, talvez isso fosse viável, mas a F-1 atual não
permite movimentos deste tipo de natureza. E um acordo destes não pegaria bem
para nenhum dos lados: para o fornecedor do novo motor, para os japoneses, e
para a própria McLaren. Ao que tudo indica, ambos estão amarrados um ao outro,
sem perspectivas de se desamarrarem sem sofrerem várias consequências que ambos
não estão nem um pouco propensos a assumirem. A McLaren, mais pelo lado
financeiro que sofrerá com a ruptura, e a Honda, pelo desprestígio que sua
marca sofrerá, entre outros aspectos.
Considero pelo menos três
erros crassos os cometidos tanto pela Honda como pela McLaren. Em 2014, quando
o time inglês ainda competia com os propulsores da Mercedes, a Honda só foi
colocar um motor em pista em novembro, após o fim da temporada. Lembrando que
em 1988, no último ano daquela era turbo, a fábrica desenvolveu em Suzuka
durante todo o ano sua nova unidade V-10 aspirada, que se mostraria dominante
na F-1 no ano seguinte, era de se esperar que fizesse um esforço parecido,
mesmo que tivesse que usar um carro defasado para isso. Poderia certamente ter
poupado a Honda e a McLaren de muitos problemas em 2015, e quem sabe a unidade
nipônica estaria em patamar mais aceitável. Por outro lado, Ron Dennis também
foi absolutamente contra a Honda fornecer propulsores para mais de um time,
preferindo que a equipe fosse exclusiva dos japoneses. Mas, com isso, perdeu-se
a oportunidade de ter um segundo time para trocar e obter informações, o que
poderia ajudar no desenvolvimento do equipamento. A Mercedes tinha, além de seu
time próprio, a Williams e a Force India para obter informações pertinentes de
seus propulsores. Ao querer tudo para si, Dennis só conseguiu mesmo foi ter
todos os problemas para a McLaren. Não digo que isso solucionasse a situação
por completo, mas certamente daria melhores condições de se encontrar soluções
para os problemas. E com essa atitude, também se perdeu a oportunidade ideal
para se arregimentar outro time. Atualmente, dado os resultados de performance
apresentados pela Honda, quem iria querer receber motores tão problemáticos
assim? A Honda precisaria pagar um bom adicional para seduzir potenciais
candidatos, o que talvez fosse ainda mais contraproducente do ponto de vista
financeiro. Outro erro capital é a mentalidade dos japoneses, o seu orgulho de
serem autossuficientes, sem aceitar interferências externas no modo como
conduzem seus projetos, de modo que as sugestões de se obter apoio técnico de
outros grupos e profissionais da área não caíram bem para os nipônicos, que
consideram isso algo humilhante e desonroso, de terem de aceitar ajuda externa
para conseguirem desenvolver o seu projeto.
Fernando Alonso vai para sua última temporada na McLaren, e do jeito que o carro anda, ou melhor, do jeito que não anda, vai ser difícil permanecer... |
Orgulho de poder ser autossuficiente
e não depender dos outros não é algo ruim. Mas não se pode levar a extremos,
pois ninguém é perfeito, por mais competente que seja, e sempre haverão pessoas
que serão mais capazes. A Renault, depois do fiasco de 2015, firmou colaboração
com a Ilmor Engineering, de Mario Illen, para ajudar no desenvolvimento de sua
unidade de potência, que havia recebido inúmeras críticas da Red Bull naquele
ano. O resultado foi um grande avanço na performance do propulsor francês, que
se ainda não está no nível de Mercedes e Ferrari, pelo menos voltou a se
mostrar mais competitivo. Mas, para a Honda, aceitar que um estrangeiro decida
suas diretrizes de desenvolvimento parece que é pedir demais, e aceitar a derrota
de não terem produzido por si sós um propulsor decente. Os japoneses mesmo já
relutam em aceitar ajuda tecnológica da McLaren, imaginem então de um terceiro.
Os sistemas de recuperação de energia, que tantos problemas deram em 2015, só
foram solucionados depois que passaram a usar os sistemas desenvolvidos pela
própria McLaren, e não pela Honda, que não conseguia fazer com que os seus
equipamentos funcionassem adequadamente.
E, se por acaso
conseguissem o acordo com a Mercedes para uso das suas unidades, seria
necessário adaptar todo o projeto do carro ao novo propulsor, o que também
demandaria algum tempo e mais trabalho de desenvolvimento. E isso custaria certamente
mais várias corridas, até tudo se acertar. Fica a dúvida, contudo, se a
Mercedes toparia fornecer novamente unidades ao time inglês, cuja separação, ao
fim de 2014, não foi das mais tranquilas. Claro que negócios são negócios, e a
Mercedes estava preparada para equipar 4 equipes este ano. Mas, com a falência
da Manor, ficou com 3: ela mesma, a Williams, e a Force India. E nada
garantiria que a McLaren recebesse os motores com todas as especificações do
time de fábrica. Isso, aliás, foi um dos motivos da separação entre McLaren e
Mercedes, uma vez que Ron Dennis não admitia que seu time recebesse unidades
desatualizadas em relação às usadas pelo time de fábrica. Mas, os tempos são
outros, Ron Dennis não comanda mais a McLaren, e num momento de desespero como
esse, a escuderia poderia topar receber os motores, mesmo que de segunda mão,
para fugir de uma temporada que até o presente momento, revela pouca ou nenhuma
perspectiva. E, para piorar, a Mercedes ainda poderia se recusar a fornecer
seus motores, o que também deixaria a McLaren numa tremenda saia justa, de ver
um fornecedor de motores recusar um time...
Todo mundo espera que
as coisas consigam se resolver, e que tanto a escuderia inglesa quanto a
fábrica japonesa consigam corrigir seus problemas, pelo menos ao ponto de
permitir um desempenho no mínimo aceitável da McLaren-Honda neste início de
temporada, o que a esta altura do campeonato se traduziria pelo menos em um
motor que complete a corrida, e um carro com potencial de desenvolvimento
efetivo. Entrar na pista para pifar logo em seguida, a exemplo do que ocorreu
com Kevin Magnussen no GP da Austrália de 2015, na reestreia da parceria,
quando o dinamarquês viu seu carro quebrar sem sequer conseguir alinhar no grid
antes da largada, é o que todos esperam que não aconteça novamente. Mas, a
julgar pelo ânimo de todos, o calvário anglo-nipônico em 2017 pode estar apenas
começando... E com indicação de que pode piorar ainda mais do que já está...
Hora de embarcarem para o outro
lado do mundo. A primeira corrida da temporada da F-1 é na Austrália, e neste fim
de semana todos os equipamentos da categoria máxima do automobilismo estarão a
caminho do Albert Park, em Melbourne, para o início do campeonato. Hora de
acelerar com tudo novamente...
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