Mais
um mês está indo embora, e alguma categorias já encerraram o seu ano, como a
Indy e a Indy Lights, enquanto várias outras categorias seguem firmes mundo
afora no universo do esporte a motor, com algumas também entrando em sua reta
final. E, como acontece sempre ao fim de cada mês, é novamente chegada a hora
de trazer o habitual balanço dos acontecimentos vividos pelo mundo da
velocidade nestas últimas semanas, com mais uma edição da Cotação
Automobilística, fazendo a sua tradicional avaliação do panorama deste mês que
estamos deixando para trás, no esquema conhecido de sempre nas avaliações: EM
ALTA (caixa na cor verde); NA MESMA (caixa na cor azul); e EM BAIXA (caixa na
cor vermelho-claro). Então, uma boa leitura para todos, e no mês que vem tem
mais...
EM ALTA:
Simon
Pagenaud: O piloto francês da equipe Penske sagrou-se campeão da temporada 2016
da Indy Racing League com todos os méritos. Foi o piloto que mais venceu
durante o campeonato, com 5 vitórias, a última delas justamente em Sonoma, a
etapa final, coroando com chave de ouro a sua conquista do título, tendo
inclusive largado na pole-position, posição que ocupou por 8 vezes no ano. Com
os problemas de câmbio enfrentados por Will Power na corrida final, Simon
poderia ter relaxado e simplesmente corrido para terminar à frente de seu
companheiro na equipe de Roger Penske, mas lutou firme para terminar o ano com
uma vitória irretocável, e mostrar que ele foi, de fato, o melhor piloto de
todo o campeonato, e não apenas o mais regular, como teve de ser em algumas das
etapas da competição. Com isso, Pagenaud cala os críticos que desandaram de sua
temporada em 2015, quando sofreu um pouco para e adaptar à nova escuderia, e
desde já se torna o piloto a ser vencido na temporada de 2017.
Nico
Rosberg: O piloto alemão da equipe Mercedes mostrou que ainda está firme no
páreo pelo título da F-1 em 2016. Com uma desvantagem de 19 pontos para Lewis
Hamilton antes de iniciar o GP da Bélgica, no retorno das férias de agosto,
Rosberg cumpriu seu papel ao vencer em Spa-Francorchamps, prova que Hamilton e
a Mercedes escolheram para eliminar o seu déficit de motores para a temporada.
Mas em Monza e Cingapura, foi Rosberg a mostrar toda a sua capacidade para
aproveitar as oportunidades e retomar a dianteira do campeonato, que parecia
irremediavelmente perdida para o atual campeão inglês. Um vacilo de Lewis na
largada na Itália acabou com suas chances de vitória, que foram bem aproveitas
por Nico, e em Cingapura, em uma pista onde Red Bull e Ferrari tinham tudo para
complicar a vida da escuderia alemã, Rosberg não deu chances aos adversários, e
conseguiu uma vitória categórica que mostra que o duelo dele com Hamilton está
longe de terminar, e que deve seguir aberto até o fim do campeonato.
Marc
Márquez: O piloto espanhol ruma firma para o tricampeonato na MotoGP, ao
conquistar em Aragão mais um triunfo, e brecar a escalada de seus rivais
Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, que vinham aos poucos reduzindo sua imensa
vantagem na competição, que agora equivale à mais de duas vezes a pontuação de
uma vitória, o que significa que mesmo que abandone as próximas duas etapas da
competição, ele ainda permanecerá como líder do campeonato. Mas o número de
corridas vai diminuindo, e com isso, também as chances da dupla da Yamaha
reverter a situação e se posicionar melhor para tentar conquistar o título da
temporada. A “Formiga Atômica” vem conseguindo se manter livre de maiores
problemas no ano, mas nem por isso deixa de ser agressivo e ousado quando a
chance de vitória se apresenta. Em Aragão, Márquez soube ter paciência e achar
o momento certo para atacar e rumar firme para a vitória, sem cometer nenhum
erro, e mesmo depois de levar um tombo feio em um dos treinos. Vai ser difícil
impedir o tricampeonato do piloto da Honda...
Variedade
de vencedores no Campeonato da MotoGP: Por mais que Marc Márquez esteja rumando
com determinação rumo ao tricampeonato, é inegável que a temporada da classe
rainha do motociclismo está mostrando grandes embates nas corridas, e conseguiu
até agora a façanha de apresentar nada menos do que oito vencedores diferentes
na atual temporada, um dado bastante positivo para os fãs da velocidade. E
ainda podem pintar novos vencedores até o fim da competição, dependendo das
circunstâncias. Mesmo que alguns destes vencedores sejam ocasionais, depois de
algumas temporadas onde o degrau mais alto do pódio foi monopolizado pelos
times de fábrica da Honda e Yamaha, não deixa de dar uma perspectiva animadora
para a próxima temporada, onde a concorrência deve ficar ainda mais acirrada
com o melhor desenvolvimento dos concorrentes. E, na pista, os pilotos tem
contribuído para as disputas, sempre partindo para o ataque, com alguns pegas
que levantaram o público nas arquibancadas.
Felipe
Fraga: O piloto da equipe Cimed Peugeot conquistou na corrida 1 de Londrina sua
3ª vitória na atual temporada da Stock Car brasileira, e ampliou ainda mais sua
vantagem na competição, acumulando agora 39 pontos para o vice-líder, Rubens
Barrichello. É uma vantagem razoavelmente confortável, mas ainda há 4 provas
para fechar a competição, todas em rodadas duplas, o que significa que Fraga
não pode baixar a guarda, até porque a princípio seu lugar no time será ocupado
por Cacá Bueno em 2017. Portanto, o líder da competição, que conseguiu também
vencer a Corrida do Milhão, em Interlagos, precisa se prevenir contra
reviravoltas que possam complicar suas chances de faturar o título da
competição, um belo cartão de visitas para garantir seu lugar no grid no
próximo ano. Cada rodada dupla permite a um piloto acumular até 45 pontos, se
vencer ambas as provas. A corrida 1 garante 30 pontos ao vencedor, enquanto a
corrida 2 dá a metade, 15 pontos. E atrás de Barichello vem muita gente
disposta a embolar a competição, como Valdeno Brito, Marcos Gomes, Max Wilson,
Diego Nunes, Cacá Bueno e Daniel Serrar. E essa turma não vai desistir sem
lutar.
NA MESMA:
Calendário
da IRL 2017: Depois de pelo menos garantir algumas provas interessantes para o
calendário, a direção da Indycar conseguiu manter todas as corridas para a
próxima temporada, que terá uma proava a mais, com a inclusão de Saint Louis na
disputa. A categoria manteve todas as corridas deste ano, o que é um bom sinal,
e há tratativas para Portland e Surfer’s Paradise serem incluídas em um futuro
próximo. Mas a direção da Indycar precisa dar uma esticada no tempo da
competição, que continua muito apertado, com todo o campeonato sendo disputado
num espaço de praticamente 180 dias. Ao alegar que faz isso para não bater de
frente com outros campeonatos esportivos nos Estados Unidos, a Indycar
simplesmente não mostra muita fé no seu próprio produto, que tem de ser forte o
suficiente para se garantir na concorrência com outras modalidades esportivas.
Ao menos a temporada 217 não terá nenhuma “aventura” em pistas desconhecidas,
que poderiam gerar problemas operacionais, como foi a malfadada tentativa de
promover uma corrida nas ruas de Boston, que acabou cancelada, este ano.
Brasileiros
na IRL: Pelo segundo ano consecutivo, Tony Kanaan e Hélio Castro Neves passaram
em branco na categoria de monopostos dos Estados Unidos. Hélio ainda conquistou
duas pole-positions, mas não conseguiu vencer nenhuma corrida, sendo o único
piloto da Penske a não subir ao degrau mais alto do pódio na temporada. Apesar
disso, e graças à sua regularidade, Hélio terminou o campeonato na 3ª
colocação, resultado que até não pode ser considerado exatamente ruim, mas se
levarmos em consideração que Josef Newgarden terminou apenas 2 pontos atrás do
brasileiro, na classificação, o panorama não é dos mais agradáveis, dando a
entender quão sem brilho foi o ano de Helinho, que segue firme na Penske para
2017. Tony Kanaan, por sua vez, foi vítima de vários azares durante o ano, bem
como de estratégias que não lograram êxito, e em determinados momentos seu time
não conseguiu encontrar o melhor ajuste do equipamento. Terminando o ano apenas
16 pontos atrás de Scott Dixon se torna um alento, pelo fato de mostrar que
todo o time da Ganassi teve de fato um ano mediano em termos de resultados, já
que em várias corridas havia performance para muito mais. Mas passar mais um
ano sem vencer, quando 8 pilotos diferentes venceram nesta temporada chega
mesmo a incomodar. Melhor sorte em 2017...
Rivalidade
na Yamaha: A equipe de fábrica dos três diapasões está com o clima quente nos
boxes na MotoGP. De saída para a Ducati em 2017, Jorge Lorenzo tem se bicado
com Valentino Rossi nas últimas entrevistas pós-GP, mostrando que a escuderia não
tem o melhor dos ambientes de convivência entre os dois campeões. Lorenzo
criticou a ultrapassagem sofrida por ele em Misano, alegando que Rossi foi
agressivo em demasia, ao que muitos entenderam como inconformismo por estar
atrás do italiano na classificação do campeonato. Depois de andar muito abaixo
do esperado em algumas etapas com chuva neste ano, é óbvio que Lorenzo que
tentar sair da Yamaha por cima, para chegar á Ducati como tendo sido o piloto
mais veloz do time japonês ao fim da temporada. Mas Rossi não vai aliviar para
o espanhol na pista, e se ele disse que o italiano foi agressivo, o que dizer
então de Marc Márquez, que costuma ser bem mais atirado na disputa de posição?
O duelo entre a dupla da Yamaha só vai ajudar Márquez a disparar ainda mais na
competição, a exemplo do que vimos na prova de Aragão, com o piloto da Honda
partindo para mais um triunfo, enquanto Rossi e Lorenzo duelavam para ver quem
seria o 2° colocado, que acabou ficando com Lorenzo. Rossi por pouco não deu
adeus à corrida em sua última investida contra Lorenzo, a poucas voltas do fim,
tentando retomar a 2ª posição, mas conseguiu evitar de sofrer o pior, e
garantir o pódio, ao mesmo tempo em que manteve uma disputa limpa tanto quanto
possível com o parceiro de time. Resta saber até quando os dois conseguirão se
encontrar “pacificamente” na pista, pois pelo que se vê nas entrevistas, o
respeito que Lorenzo e Rossi aparentavam ter um pelo outro já foi para o
espaço...
Disputa
Ferrari/Red Bull na F-1: Com a Mercedes disparada na liderança, parte da
atratividade do Mundial de F-1 é ver quem será a melhor equipe do “resto” do
grid, e a disputa entre a Red Bull e a Ferrari tem tudo para se estender até a
prova final, em Abu Dhabi. O time rosso saiu-se melhor na Itália, graças ao
traçado de alta velocidade de Monza, que tolheu parte do poderio da Red Bull,
mas o time dos energéticos até conseguiu reagir em Cingapura, marcando 4 pontos
a mais que a escuderia italiana, que se encontra agora 15 pontos atrás do time
dos energéticos na classificação de construtores. Mas tanto Red Bull quanto
Ferrari poderiam ter feito mais em Marina Bay. Pelo lado da Red Bull, uma
largada ruim comprometeu a prova de Max Verstappen, e pelo lado da Ferrari, uma
falha no treino de classificação obrigou Sebastian Vettel a largar da última
fila, de onde fez uma grande prova de recuperação. A disputa entre os dois
times promete ser dura até a corrida final. Quem vai ficar com o vice?
Disputa
Force India/Williams: Enquanto Ferrari e Red Bull se digladiam, logo atrás, a
Williams e a Force India também estão engalfinhadas pelo posto de 4ª força do
campeonato na F-1. Se a Williams havia conseguido uma folga em Monza, ela foi
por água abaixo em Cingapura, onde novamente os indianos fizeram um trabalho um
pouco melhor, e voltaram a ficar à frente do time de Frank Williams, que está
tendo trabalho até para conseguir pontuar. Por sua vez, a Force India só não
passou à frente com maior folga porque Nico Hulkenberg acidentou-se logo na
largada da corrida de Marina Bay. A Williams tenta se segurar do jeito como
pode, enquanto a Force India vem melhorando paulatinamente, e já tem um ritmo
de prova superior, podendo terminar o ano na sua melhor classificação desde que
estreou na F-1. Quem vai levar a melhor nesta disputa?
EM BAIXA:
Felipe
Massa: O piloto brasileiro anunciou em Monza que está se despedindo da F-1 ao
fim do ano, e com o desempenho que vem mostrando, sua última temporada na
categoria máxima do automobilismo infelizmente não será das mais memoráveis.
Prova disso foi o desempenho que o piloto demonstrou nas etapas da Itália e
Cingapura, onde ele até começou bem, mas depois decaiu, sem conseguir
resultados mais expressivos. Felipe sai de cabeça erguida da F-1, por ter
conseguido manter durante toda a sua carreira a imagem de um piloto ético,
solidário com seus times, e sem criar celeumas com rivais e companheiros de
equipe, algo que é valorizado no ambiente interno da categoria. Mas, para
muitos torcedores, será visto como mais um brasileiro que “fracassou” na
tentativa de ser campeão, o que quase ocorreu em 2008, e nunca mais se repetiu.
E, infelizmente, a Williams acaba cumprindo sua sina de “enterrar” a carreira
de mais um piloto brasileiro na F-1, como já havia acontecido com Antonio
Pizzonia, Rubens Barrichello, Bruno Senna, e agora com Massa. Críticas à parte,
seria pelo menos uma vitória moral Felipe conseguir terminar o ano com alguns
resultados mais razoáveis, já que na classificação está sendo alcançado por
Fernando Alonso, mesmo com uma McLaren claudicante. Ficar atrás do espanhol
seria um ponto negativo indesejável para se ter no currículo a esta altura da
sua participação na F-1.
Equipe
Audi no Mundial de Endurance: O time da Audi tem mostrado que seu novo modelo
R-18 tem um desempenho bem satisfatório para bater a Porsche no Mundial de
Endurance, mas precisa ter sua fiabilidade melhor trabalhada, assim como o
trabalho da equipe, uma vez que a esquadra alemã perdeu novamente as chances de
vitória em mais uma etapa por detalhes importantes nestes quesitos. Em Austin,
no Texas, a equipe de Ingolstadt poderia muito bem ter vencido em dobradinha, e
até com certa folga, mas acabou vendo a Porsche novamente garantir o seu
triunfo, ao não mostrar a confiabilidade de seu equipamento, algo muito
importante numa categoria de provas de longa duração, onde velocidade e fiabilidade
devem andar de mãos juntas tanto quanto possível. O prejuízo para a Audi só não
é maior porque na Porsche quem vem vencendo as corridas é o trio do carro que
começou mal a competição, e portanto, ainda está se recuperando na
classificação, que é liderada pelo outro carro da escuderia. E, claro,
agradecer pelo fato da Toyota também não estar conseguindo mostrar resultados à
altura do que se esperava dos nipônicos, que pelo visto vão passar mais um ano
como coadjuvantes na luta entre os alemães no WEC.
Juan
Pablo Montoya: O piloto colombiano pode ter terminado a temporada da IRL 2016
com um belo terceiro lugar na prova final, em Sonoma, mas o balaço da temporada
para o vice-campeão de 2015 é muito ruim. Montoya iniciou o ano vencendo em São
Petesburgo, dando a entender que manteria o elevado ritmo demonstrado no ano
passado, quando por pouco não levou o título, mas conforme a temporada
avançava, foi Pagenaud a comandar o campeonato pela Penske, enquanto o
colombiano despencava com resultados muito ruins. Tão ruins que Roger Penske
está considerando a manutenção do esquema de quatro carros da Penske para 2017,
e segundo dizem, com chances de contratar Josef Newgarden, um dos destaques da
categoria, para o lugar de Montoya. Juan Pablo já garantiu que continua na IRL
no próximo ano, o que indica que ele saiu a campo para garantir um lugar no
grid na próxima temporada. Que necessariamente não significa estar na Penske.
Roger Penske quer decidir logo essa situação, e se há 3 anos atrás sua aposta
no colombiano, que estava abandonando a Nascar, se mostrou acertada, hoje
parece que essa aposta já venceu, e que Montoya precisará buscar novos ares se
quiser continuar no grid de 2017...
Red
Bull na Stock Car brasileira: Depois de praticamente uma década apoiando integralmente
o time de Andreas Matheis, eis que a fabricante de energéticos mais conhecida
do planeta resolveu dizer adeus à categoria da Stock Car brasileira. Em um
momento de crise na economia, não é um bom sinal perder um patrocinador com a
força que a Red Bull tem, ainda mais pelo fato da marca não ter exatamente
problemas financeiros que justifiquem largar o patrocínio desta maneira. Embora
não tenha havido declarações a respeito, comenta-se nos bastidores que a marca
já andava de saco cheio de alguns desmandos ocorridos na categoria, bem como
por parte da CBA. Analisar tudo isso daria espaço para um livro, e só o que se
pode avaliar é que não deixa de ser uma notícia ruim para a Stock Car, que
conseguiu se manter na TV, mas no canal por assinatura SporTV, que gera muito
menos visibilidade do que na TV aberta, espaço que a Globo parece não estar
disposta a conceder à categoria no curto prazo, mantendo as transmissões apenas
na TV paga.
Jenson
Button: O piloto inglês, campeão de 2009, vai se retirar da F-1, pelo menos na
temporada de 2017, com vistas a um retorno em 2018, que muitos acreditam que
seja difícil de ocorrer. A McLaren procurou se garantir para a eventualidade de
Fernando Alonso abandonar o time ao fim do próximo ano, e com isso, ficar sem
um nome de peso para comandar o time em 2018. Button, por sua vez, não andava
com seu cacife muito em alta para negociar sua permanência em bases mais
vantajosas para o próximo ano, tendo seu nome vinculado a uma transferência
para a Williams, mas sem o status importante que presumivelmente julgaria ter.
O ano “sabático” que anunciou tirar vai testar a vontade de Jenson em realmente
permanecer na F-1, ou se irá partir para novos desafios na vida profissional.
Ao mesmo tempo, ele permanecerá auxiliando o time no desenvolvimento do carro
na fábrica, e poderá confirmar se a McLaren irá realmente voltar a disputar as
primeiras colocações, o que poderia motivá-lo a voltar ao cockpit como titular
em 2018. Mas, no caso do projeto do time inglês ainda demorar a se acertar, é
bem possível que Button pense melhor, e pendure o capacete na F-1. Mika
Hakkinem fez isso em 2002, quando prometia voltar em 2003. O bicampeão
finlandês deixou a F-1 meio que por baixo, mas viu que seus desejos já eram
outros... Vejamos que decisão Button tomará...
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