Acabou
o mês de maio, hora de vermos algumas notas rápidas sobre o que mais andou
acontecendo nas corridas deste último mês, em mais uma sessão Flying Laps. Uma
boa leitura a todos...
Quem pode deter Sébastien Loeb? Essa é a pergunta que todos fazem no
Mundial de Rali, que estão vendo o atual octacampeão rumar determinado a mais
um título. Com 6 etapas disputadas até agora, o francês venceu nada menos do
que 4, e seu último triunfo foi no Rali da Grécia, onde obteve sua 71ª vitória
na categoria, apesar de alguns percalços durante o fim de semana, inclusive um
pneu furado em que muitos davam por certa sua derrota na competição. Bem, Loeb
mostrou que vai ser preciso muito mais do que isso para segurar sua escalada
rumo ao 9° título da carreira mais vitoriosa que o mundial de rali já teve
oportunidade de presenciar. Com o resultado, o francês da Citroen aumentou sua
vantagem no campeonato, ficando com 30 pontos sobre seu mais direto
perseguidor, Miko Hirvonen, seu próprio companheiro da equipe Citroen, que está
sentindo como é difícil encarar Loeb, ainda mais tendo o mesmo equipamento que
ele. Hirvonen, aliás, deu combate a Loeb no rali grego, mas no final, ainda ficou
40s atrás do companheiro. A próxima etapa será nos dias 22/24 de junho, na Nova
Zelândia. Veremos mais um passeio de Loeb? Não há como garantir que não...
Depois do anúncio da aposentadoria de Casey Stoner ao fim da atual
temporada, agora quem pode acabar deixando a MotoGP seria o italiano Valentino
Rossi. Boatos correm nos bastidores da categoria de que o piloto, sem conseguir
resultados expressivos desde que se mudou para a Ducati no ano passado, poderia
até encerrar a carreira, enquanto outras fofocas dizem que Rossi poderia se
mudar para o campeonato das Superbikes. Seja lá o que for, seria uma grande
perda para a MotoGP ficar sem dois de seus principais nomes da atualidade de
uma vez. Casey Stoner declarou que a atual MotoGP não é mais a categoria que o
empolgava há algum tempo atrás, e ninguém pode negar que Rossi tem se mostrado
bem desencantado na Ducati atualmente. Muitos esperavam que o “Doutor”
conseguisse reproduzir na Ducati o feito obtido quando trocou a Honda pela
Yamaha, e esta teve uma bela subida de produção com a pilotagem de Valentino.
Mas naquela época, Rossi levou para a Yamaha parte do staff técnico que o
acompanhava na Honda, algo que ele não conseguiu fazer quando saiu da Yamaha e
foi para a fábrica italiana. E a Ducati também parece não estar conseguindo
melhorar como Rossi imaginava. Mas ainda é cedo para apostar na aposentadoria
do piloto italiano, e não é segredo para ninguém que a aposentadoria de Stoner
abre uma bela vaga na Honda. Será que Valentino voltaria para a fábrica japonesa
em 2013? Sonhar é possível...
A etapa de Ribeirão Preto da Stock Car nacional foi vencida por Daniel
Serra, após uma renhida disputa com Cacá Bueno, que foi superado na largada
pelo companheiro. Com a vitória, Serra assume a liderança da competição, com 69
pontos, 5 a
mais do que Cacá Bueno, que tem 64. O pódio em Ribeirão Preto foi completado
com Átila Abreu, que faturou a 3ª colocação na corrida, e agora tem a 4ª
posição no campeonato, com 52 pontos. Ricardo Mauricio, com 59 pontos, é o 3°
na classificação.
O piloto mexicano Sérgio Pérez fez em Mônaco uma homenagem inusitada:
correu com o símbolo e a imagem do personagem Chapolin Colorado em seu
capacete. O personagem, interpretado por Roberto Gomez Bolaños, que também
interpretava o personagem Chaves no seriado homônimo, é uma paródia aos
super-heróis, e vence os criminosos mais pela sorte do que pela competência. As
duas séries fizeram e ainda faze sucesso na programação da TVS/SBT.
Infelizmente para Pérez, a homenagem não rendeu bons fluidos em Monte Carlo, um
circuito onde competência é um dos diferenciais dos pilotos. Pérez largou em
último, e acabou terminando a prova em 11°, uma volta atrás de Mark Webber, que
foi o vencedor da corrida. Não deixa de ser válida a homenagem feita por Pérez,
que considera Bolaños um de seus ídolos. E a F-1 precisa de momentos como
esses, para mostrar que não é apenas negócios e dinheiro desenfreados...
Pela vitória obtida em Indianápolis, Dario Franchiti embolsou a quantia
de aproximadamente US$ 2,475 milhões. Seu companheiro de equipe, Scott Dixon,
que terminou a prova na 2ª colocação, faturou mais de US$ 1,1 milhão. Tony
Kanaan, que ficou em 3° lugar, ganhou cerca de US$ 637 mil. Rubens Barrichello,
eleito o melhor novato da prova este ano, ficou com US$ 331 mil na 11ª posição
na prova. Jean Alesi, que largou em último e foi obrigado a abandonar a prova
pela direção de corrida devido ao fato de andar muito lento, levou perto de US$
252 mil. Ao lado de Wade Cunningham, Alesi foi quem menos faturou na corrida
milionária. Apesar das cifras de alguns parecerem astronômicas, o valor não
fica todo com os pilotos, sendo dividido junto com suas equipes, dependendo dos
acordos firmados por cada um com seu time. Mas ninguém pode dizer que as
boladas não sejam compensadoras...
O péssimo desempenho dos motores Lótus na
IRL atingiu seu clímax na Indy500, produzindo sua primeira vítima fora das
pistas: Dany Bahar, diretor executivo do Grupo Lótus, foi suspenso pela nova
organização controladora da empresa. Bahar, aliás, meio que “já vai tarde”,
pois andou arrumando algumas confusões nos últimos tempos. Só para começar, foi
ele quem começou a briga do Grupo Lótus com Tony Fernandes, que havia adquirido
os direitos de uso do nome “Lótus” para o automobilismo. Como a empreitada de
Fernandes estava indo bem, Bahar viu aí a oportunidade de promover o Grupo
Lótus, e iniciou-se uma luta nos tribunais ingleses pelo uso do nome no ano
passado, que acabou meio que vencida por Fernandes. Mesmo assim, o Grupo Lótus
iniciou um patrocínio na equipe Renault, forçando o uso do nome “Renault
Lótus”, que a partir deste ano passou a ser apenas “Lótus”, uma vez que
Fernandes resolveu entregar os pontos e rebatizou seu time de Caterham a partir
desta temporada. Bahar também foi o principal mentor da entrada da Lótus no
campeonato da Indy Racing League, mas o pouco tempo de preparação para o
campeonato cobrou seu preço, tornando os propulsores fracos e pouco fiáveis,
resultando nos péssimos resultados vistos até agora. O Grupo Lótus também
retirou-se da equipe Lótus de F-1, que continuará usando o nome pelos próximos
anos, em acordo previamente acertado com a empresa malaia.
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