E já estamos fechando a primeira metade do segundo semestre de 2025, prestes a entrarmos na reta final do ano, sendo que alguns campeonatos, como a Indycar, já fecharam suas portas e agora retornam apenas no ano que vem. Mas ainda tem muitas categorias em plena atividade, e cujos certames ainda estão bem longe do encerramento, e então, chegamos à hora de mais uma edição da Cotação Automobilística, com uma avaliação de alguns dos principais acontecimentos e nomes do mundo da velocidade, com o tradicional esquema de sempre: EM ALTA (cor verde); NA MESMA (cor azul); e EM BAIXA (cor vermelha). Uma boa leitura a todos, e até a próxima Cotação Automobilística, já no final de agosto, com as avaliações dos acontecimentos do mundo do esporte a motor do próximo mês...
EM ALTA:
Max Verstappen: O tetracampeão deu uma aula de pilotagem nas etapas da Itália e do Azerbaijão, onde arrancou a pole-position com maestria, e ainda por cima comandou as duas corridas, vencendo praticamente de ponta a ponta, sem ser incomodado efetivamente. E deixando a dupla da McLaren em alerta para uma possível reviravolta no campeonato, que embora seja muito difícil, não é impossível de acontecer, ainda mais se a McLaren e seus pilotos continuarem a cometerem erros bobos como os que vimos nas últimas corridas, além de ainda poderem sofrer com percalços inesperados. Se o holandês já era tido como fora do jogo nesta temporada, é melhor começarem a repensar a situação, porque ele pode voltar a assombrar a competição com tudo. Só que, ao contrário de Norris e Piastri, Verstappen não desperdiça oportunidades, e isso por si só já o faz ser muito mais perigoso do que a dupla do time de Woking. E com 7 corridas ainda na temporada, qualquer tropeço pode virar um erro potencialmente perigoso ao permitir que o holandês chegue cada vez mais perto. O aviso já está dado, e que ninguém alegue que foi pego de surpresa...
Dupla da Racing Bulls: a dupla de pilotos do time B dos energéticos começa a mostrar as garras, obtendo excelentes resultados. Se Isack Hadjar já vinha impressionando durante a temporada, o piloto foi premiado com um pódio na etapa de Zandvoort, diante do abandono de Lando Norris, o que não apagou a excelente performance do piloto durante toda a corrida, mantendo-se logo à beira do pódio, quando a oportunidade surgiu, coroando o ponto alto de sua temporada de estréia na F-1, e sendo candidato mais do que natural a subir para a Red Bull em 2026, o que pode ser tanto uma promoção como uma condenação, se o carro do time principal continuar sendo uma cadeira elétrica onde só Max Verstappen consegue obter resultados positivos. E Liam Lawson, que começou o ano em baixa, e com péssimas performances mesmo depois de ser novamente rebaixado para o time B, vem se recuperando aos poucos, e em Baku, fez uma excelente corrida para terminar quase no pódio, e mantendo-se à frente até mesmo de Yuki Tsunoda no campeonato, e cacifando-se para permanecer na escuderia no próximo ano, quando muitos já davam o piloto como sendo mais um a ser fritado na Red Bull para fazer a fila andar. Lawson ainda não está confirmado, mas com mais performances como a de Baku, não vai demorar para o neozelandês garantir sua permanência no time.
Álex Marquez com moto de fábrica em 2026: A excelente campanha de Álex Márquez na atual temporada na MotoGP vem rendendo vários elogios. O irmão mais novo de Marc Márquez vem firme na vice-liderança do campeonato, e só não ameaça mais o irmão mais velho diante da diferença de talento e, claro pela moto mais nova do time de fábrica, a GP25, enquanto a Gresini, time satélite de Álex, compete com a GP24, que foi campeã do mundo no ano passado com a Pramac e Jorge Martin. Longe de ser uma moto ruim, é óbvio que ela tem suas diferenças para o modelo mais atual, e em tese, ajuda a explicar porque, mesmo fazendo sua melhor temporada na classe rainha do motociclismo, Álex fica em tese impossibilitado de discutir o título a fundo com o irmão Marc. Mas no próximo ano isso irá mudar: em recompensa pela bela temporada, e pelos esforços da Gresini, Álex irá dispor de uma moto oficial de fábrica, a nova GP26, a exemplo do que Fabio Di Giannantonio desfruta na VR46, competindo com uma moto de fábrica GP25, enquanto o companheiro de equipe Franco Morbidelli disputa com a GP24. O prêmio é um reconhecimento à bela temporada que o mais novo dos Márquez vem fazendo, e um voto de confiança para vôos mais altos em 2026, de forma a reforçar o domínio da marca italiana na competição. E, quem sabe, com uma moto igual, Álex consiga desafiar com mais consistência seu irmão mais velho, e proporcionar uma disputa mais empolgante pelo título na MotoGP.
Sébastien Ogier: O octacampeão mundial vem mostrando que quem é rei nunca perde a majestade. Mesmo disputando apenas parcialmente o Mundial de Rali, o piloto francês, mesmo com 3 etapas a menos na competição, assumiu a liderança do campeonato, desbancando o companheiro de equipe na Toyota, Elfyn Evans, que compete em tempo integral, por 2 pontos. Pode ser uma diferença pequena, mas se Ogier resolver disputar as etapas finais, pode impôr uma derrota contundente a Evans. Em 11 etapas no ano, Ogier venceu nada menos do que 5 provas, enquanto Evans triunfou em apenas 2, coincidentemente duas etapas em que Ogier não participou, o que acaba jogando muito mais a favor do francês do que do britânico, que falhou em vencer a etapa da Estônia, a outra prova onde Ogier esteve ausente, e onde Evans foi apenas o 6º colocado. A campanha de Ogier na temporada é quase impecável: subiu ao pódio em todas as etapas em que participou, com 5 vitórias, 2 segundos lugares, e um terceiro. Será que o francês se mantém firme, e ainda conquista o título da competição este ano? Isso o faria igualar o compatriota Sébastien Loeb, que foi nove vezes campeão do Mundial de Rali, e que desistiu de participar a tempo integral quando tinha tudo para continuar competindo, e quem sabe, conquistar 10 títulos, para deleite de seus fãs, que agora veem Ogier com chances de igualar a marca de Loeb, e quem sabe, talvez até superar, a depender de como ele vai seguir na competição no futuro próximo...
Marco Bezzecchi: O piloto italiano se converteu no líder da Aprilia na temporada 2025 da MotoGP. Todo mundo esperava que Jorge Martin, o campeão da temporada passada, iria comandar o time italiano na pista, mas os acidentes sofridos pelo espanhol antes da temporada começar inviabilizaram completamente este plano, de modo que Bezzecchi precisou assumir o comando do time na pista. E o fez com grande competência, se levarmos em conta o quanto a Aprilia tenta reencontrar a forma exibida há pouco tempo atrás, quando quase disputou o título, desafiando a supremacia da compatriota Ducati. A presença de Marco se tornou ainda mais valorizada quando Martin tentou dar uma cartada para rescindir seu contrato para 2026, sob a justificativa de não atingir os resultados esperados, o que gerou tensão entre o campeão mundial e a escuderia, que ameaçou fazer valer seus direitos e até inviabilizar sua participação na próxima temporada, indo à justiça. Ainda mais quando Bezzecchi venceu a corrida da Grã-Bretanha, e ainda desdenhou das críticas de Jorge, mencionando que a moto não era tão ruim assim. E, na etapa de San Marino, Marco lutou fortemente pela vitória, pressionando Marc Márquez até a bandeirada final, sendo derrotado por uma margem bem pequena. O resultado é que o italiano é o 4º colocado no campeonato, e começa a pôr em risco até mesmo o 3º lugar do bicampeão Francesco Bagnaia, que continua não se acertando com a GP25, e a cada dia parece mais distante até mesmo da luta pelo vice-campeonato na temporada. Marco é o primeiro colocado não-Ducati na classificação, deixando para trás a dupla da VR46, que também compete com motos Ducati, e de Pedro Acosta, da KTM, o que mostra como sua performance vem sendo respeitável, ainda que falte muito para a Aprilia recuperar o brilho que já demonstrou recentemente na classe rainha do motociclismo, e um trunfo importante para Bezzecchi se firmar em 2026, quando poderá ter um duelo renhido com Jorge Martin na escuderia italiana.
NA MESMA:
Ferrari: O time italiano parece querer engrenar, fazendo até alguns treinos encorajadoras, mas quando chega a hora da corrida, a realidade se impõe, e até mesmo para ser vice-campeão de construtores a escuderia parece que vai ter de suar o macacão. Na Holanda, o azar abateu o time de Maranello, que saiu zerado. Nem mesmo na Itália a escuderia do cavalino rompante conseguiu reagir. E em Baku, depois de excelentes treinos, o time foi completamente apagado na classificação, e ainda mais na corrida, com direito a comentários irônicos de Charles LeClerc a respeito de Lewis Hamilton não ter lhe devolvido a posição no final da corrida quando o inglês também não conseguiu superar os carros à sua frente, como o monegasco também não havia conseguido. Depois de pressionar a McLaren na luta pelo título de construtores no ano passado, resolver mudar a concepção do carro para 2025, no último ano do atual regulamento técnico se mostrou uma furada incompreensível, e a paciência da apaixonada torcida italiana já começa a cobrar as cabeças dos responsáveis, ainda que os pilotos ainda não estejam na mira, mas que não vai demorar a entrar na dança se os resultados não aparecerem...
Trapalhadas da McLaren: o time inglês voltou a se complicar sozinho na competição, e gerar descrédito esportivo em Monza, quando ordenou uma troca de posições dispensável entre seus pilotos, por ter errado na parada de Lando Norris e permitido que Oscar Piastri ultrapassasse o inglês na prova. O time alegou “justiça”, dizendo que Norris não merecia perder a posição por culpa do time, mas a verdade é que pit stops ruins fazem parte da regra do jogo, e se ocorreu, paciência. Piastri apenas deu de ombros, e aceitou passivamente a ordem, para não falar das críticas dos fãs a respeito de tal manobra, que foi ironizada até por Max Verstappen, que já se recusou expressamente a fazer tal tipo de operação quando a escuderia lhe pediu em 2023, para ajudar Sergio Perez a ser vice-campeão mundial. Depois da patacoada perpetrada pelo time inglês na etapa da Hungria do ano passado, o que eles menos precisavam era de uma mancha destas na temporada onde voltarão a ser campeões de construtores, e de pilotos, encerrando um longo jejum na F-1.
Calendário Indycar para 2026: Entra ano, sai ano, e a Indycar parece não conseguir, ou não querer, sair de sua “zona de conforto”, o que significa continuar comprimindo o calendário em apenas 6 meses, para “fugir” de quaisquer outros eventos esportivos, numa justificativa mais do que óbvia de que não confia no seu taco. E, em 2026, a situação fica mais complicada diante da realização da Copa do Mundo de Futebol, que será realizada no México, Canadá, e Estados Unidos, o que fez com que o mês de março se inicie com 4 corridas, deixando os meses de julho e agosto com poucas provas, e terminando tudo, mais uma vez, logo no início de setembro. E, mais uma vez, a competição também parece ter problemas para adicionar certas pistas ao calendário, em especial as pistas ovais. Iowa perdeu seu patrocinador e caiu fora, pelo que foi substituída por Phoenix, em uma ação experimental, realizando a corrida no mesmo final de semana junto à rival Nascar, para ver se a prova pega maior tração e público. De pontos positivos, a inserção de uma corrida nova e Arlington, em uma ação conjunta que merece elogios, e a saída do Thermal Club, que apesar de ter sido uma aposta válida, foi executada de forma equivocada nas duas oportunidades que teve de se apresentar lá. O Canadá conseguiu manter sua etapa, agora em Markham, deixando Toronto, mas longe de apostar em outras praças já visitadas por categorias Indy, como Vancouver ou Edmonton. Algumas mudanças aqui e ali, mas que dão um ar de “seguir na mesma toada”, sem ousar mais, e sem apresentar novidades de impacto. Mas talvez melhor do que regredir e ficar com menos ainda importância.
Lola/Yamaha ABT mantém dupla na Formula-E 2026: Tendo passado por uma reformulação geral na última temporada, a equipe ABT, tendo estreado a nova parceria com a Lola e Yamaha no fornecimento dos trens de força da competição, manterá a dupla titular da escuderia na próxima temporada, que começa no próximo mês de dezembro. O brasileiro Lucas Di Grassi e o barbadiano Zane Maloney continuarão no grid, ainda que Maloney tenha tido um resultado altamente negativo de ter fechado a temporada sem marcar um ponto sequer, o que poderia ser amenizado diante da falta de competitividade do monoposto do time, com um trem de força totalmente novo na competição, além do noviciado de Zane, frente ao experiente Di Grassi, que já foi campeão da competição, e é um dos nomes mais vitoriosos da história da F-E, e que conseguiu alguns resultados muito expressivos com o time, como o 2º lugar na etapa de Miami. Já comprometida com a era dos novos carros Gen4, a Lola/Yamaha busca se aprimorar com a experiência adquirida em seu ano de estréia para evoluir e tentar buscar resultados de maior destaque na competição de carros monopostos elétricos, visando conseguir disputar as primeiras colocações e vencer corridas, e a estabilidade de manter a mesma dupla titular visa otimizar o trabalho garantindo parâmetros de comparação de desempenho similares para a próxima temporada.
Josef Newgarden: o bicampeão evitou de passar a temporada 2025 sem vencer uma única corrida, ao triunfar na prova final, em Nashville, mas mesmo assim não conseguiu evitar a impressão de ter feito sua pior temporada na competição de que há memória, ainda mais defendendo um time do porte da Penske. O piloto norte-americano foi apenas o 13º colocado no campeonato, com 311 pontos, sendo o pior piloto classificado da Penske na temporada, perdendo para os companheiros Will Power e Scott McLaughlin. Se é verdade que em alguns momentos o azar atingiu em cheio o bicampeão, em outros ele não conseguiu superar as adversidades e escalar o pelotão em busca de melhores resultados, e em outras, terminou muito lá atrás, mesmo com condições de performar melhor. A velocidade continua lá, como mostrou em vários momentos, mas quando as circunstâncias não ajudam, nem mesmo o talento diferenciado consegue dar jeito. Como desgraça pouca é bobagem, Newgarden ainda viu seu título de grande nome da competição como campeão passar para Álex Palou, que com campanhas irrepreensíveis, já acumula um tetracampeonato em apenas 6 temporadas completas disputadas. Josef vai novamente para a revanche em 2026, mas é melhor se benzer para não enfrentar tantos azares e percalços como teve neste ano, se quiser ter sucesso.
EM BAIXA:
México na Indycar: Ainda não será desta vez que o México retornará ao calendário de um campeonato Indy. Sugerido nos últimos anos, diante da popularidade do piloto Patrício O’Ward, a Cidade do México, que já sediou provas na antiga F-Indy pareceu favas contadas, por ser um local próximo, e de logística simples para o certame norte-americano, que não tem planos de expansão internacional como sua categoria antecessora, mas parece que a Indy tem receios de ir para fora dos Estados Unidos. A promessa de uma prova mexicana ficou para 2027, mas resta saber se, até lá, não acontece nada de diferente, e faz a direção da competição adiar novamente a realização desta corrida. Além de uma certa indecisão por parte da direção da Indycar, a realização da Copa do Mundo também atrapalhou na programação, em que pese os rumores de que não houve mesmo foi entendimento financeiro a respeito dos gastos com a realização da etapa mexicana. Essa parece uma discussão que ainda vai dar muito o que falar, e sem consenso no horizonte próximo, até prova em contrário.
Mudança de motores na F-1: O novo regulamento técnico da categoria máxima do automobilismo estréia em 2026, mas nem bem isso foi estreado, e eis que a FIA insinua uma nova mudança, até para 2031, trazendo os motores V-8 aspirados de volta para a F-1, no que parece o maior dos contrasensos, com os fabricantes investindo quantias milionárias na nova geração de propulsores para uso por míseros 5 anos? Não que a discussão seja errada, mas o seu momento é. Ninguém sabe ainda como os novos motores vão se comportar, e a era híbrida, iniciada em 2014, há pouco completou sua primeira década, e merece ser estendida, ainda que com as novas regras simplificando os sistemas de recuperação de energia no novo regulamento do próximo ano. Inventar de trazer de volta os V-8, sob alegação de corte de custos e resgate da competitividade da F-1 neste momento é simplesmente queimar a proposta, e lançar a F-1 numa incerteza de regulamentação totalmente dispensáveis. E a prova disso foi que a reunião entre os fabricantes, agendada para ocorrer em Monza, durante o fim de semana do GP da Itália, acabou adiada (ou cancelada, se preferirem), mostrando que os fabricantes não estariam assim tão unidos como a FIA apregoa. Trazer de volta os V-8 não é o problema, mas desde que esta proposta vise um futuro mais distante, algo que só deverá ser discutido depois de vermos como a F-1 se dará sob o novo regulamento técnico que vem em 2026, e que precisará de alguns anos para ser devidamente maturada.
Nolan Siegel: O piloto continua devendo, e em sua primeira temporada completa na Indycar defendendo um time de porte como a McLaren, ele ficou consistentemente muito atrás de seus companheiros de equipe. O piloto foi uma aposta de Tony Kanaan, que com isso dispensou sem maiores pudores Théo Pourchaire, que já tinha cancelado compromissos e se comprometido a seguir no time na categoria de monopostos dos Estados Unidos quando acabou dispensado pelo time, com Kanaan a apostar firme em Siegel como um grande talento para o time. Pelo visto, o talento pode estar lá, mas até agora não se manifestou plenamente, pois Siegel finalizou a temporada apenas em 22º lugar, enquanto Patrício O’Ward foi vice-campeão, e Christian Ludgaard, recém-chegado ao time, foi o 5º colocado. Em apenas duas oportunidades Nolan terminou dentro do TOP-10, enquanto seus companheiros de time ficaram poucas vezes fora do TOP-10 sem terem tido problemas nas corridas. Dessa maneira, apesar dos bons resultados obtidos por O’Ward e Lundgaard, Siegel tem tudo para ser uma aposta furada de Kanaan em sua recém-iniciada carreira como chefe de equipe da McLaren na Indy.
Moto-E: O campeonato de motos elétricas está saindo de cena. Oficialmente, a decisão é de “pausar” a competição, permitindo o seu retorno no futuro, mas oficialmente, isso deve ser difícil de acontecer. O certame de motos elétricas foi uma tentativa de capitalizar com a onda de eletrificação veicular, que tem na Formula-E seu grande destaque, mas ao contrário da categoria de monopostos elétricos, a versão com motos totalmente elétricas não emplacou como se imaginava, uma vez que os fabricantes mantém firme a produção de motos com combustíveis, apostando mais em motores mais econômicos e eficientes, e também em combustíveis ecológicos e sustentáveis. A resposta dos fãs, segundo a Federação Internacional de Motociclismo, também foi morna, de modo que, terminada a temporada de 2025, tudo acaba, pelo menos por enquanto, embora tenham deixado uma ponta de esperança para um possível retorno se fabricantes se engajarem na iniciativa de retorno, o que pode demorar um bom tempo, e se ocorrer. Assim, por enquanto, a Moto-E termina com sete temporadas disputadas, tendo sido lançada em 2019, e sendo encerrada, na prática, com a temporada deste ano. Uma baixa no cenário das competições do esporte a motor, que terá uma categoria a menos para exibir.
Equipe Alpine: o time francês segue firme na rabeira do campeonato de F-1 em 2025, e o problema não se resume apenas a um carro pouco competitivo, e um motor que está de despedida da categoria máxima do automobilismo. Se Pierre Gasly tem se desdobrado para conseguir marcar alguns pontos em momentos esporádicos, Franco Colapinto não consegue sair do zero, e mesmo quando consegue até andar um pouco melhor do que o francês, ou ele comete algum erro, ou sofre algum azar, ou até acontece os dois, como em Baku, onde o argentino não apenas bateu de novo no fim de semana, como ainda deu azar de ser tocado na corrida, e perdido a chance de chegar um pouco melhor ao fim da corrida. Depois de ser até considerado para permanecer no time em 2026, a despeito de uma suposta “estabilidade” na escuderia para o novo regulamento técnico a estrear no próximo ano, a batata de Franco parece ter sido colocada de novo na fogueira, e com calor total, a ponto de Paul Aron, piloto reserva do time, já ser considerado quase que o novo piloto titular da Alpine para 2026, uma vez que Gasly renovou até 2028 (para o bem e para o mal). Depois da sensação que o piloto causou no ano passado, qualquer brilho que ele possa ter tido parece ter se apagado completamente neste ano, com erros e percalços frequentes que só complicam sua situação, apesar do carro pouco competitivo de que dispõe. E será mais uma esperança do torcedor argentino que afunda na F-1, infelizmente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário