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| Keke Rosberg em sua McLaren com a cor do Marlboro Lights, no GP de Portugal, na única ocasião em que o time de Woking competiu com essa cor, e apenas no carro do finlandês, que se aposentaria da F-1 ao fim da temporada de 1986. |
E aqui estamos para mais uma postagem desta série especial trazendo todas as corridas da temporada de 1986. Depois de uma corrida com um resultado um pouco atípico, tivemos mais uma prova com resultado similar, mas desta vez com outros pilotos. Se na Áustria o azar abateu a dupla da Williams, e em Ayrton Senna, Alain Prost foi o grande favorecido da ocasião, em Monza, palco do GP da Itália, foi o francês a dar azar, tendo sido desclassificado por trocar de carro logo antes da largada, enquanto Ayrton Senna mal conseguiu arrancar do grid na largada, com problemas no câmbio de sua Lotus, que não aguentou o tranco e deixou o brasileiro a pé. Em contrapartida, Nigel Mansell e Nélson Piquet dominaram a corrida, que teve uma forte participação inicial de Gerhard Berger com a Benetton. E quem deu as cartas na prova italiana foi Nélson Piquet, que venceu com autoridade, tendo economizado seu carro na primeira metade da prova para atacar e superar Mansell na parte final da corrida, para o resultado que interessava, a vitória. E com isso, encurtando sobremaneira em Mansell na classificação do campeonato, com o inglês ainda na liderança, mas com Piquet agora na 2ª posição, a apenas 5 pontos do companheiro de equipe. Mais um abandono fez Senna cair para 4º lugar na classificação, e Prost caiu para 3º, mas a disputa ainda se mantinha renhida, com os quatro primeiros colocados separados por apenas 13 pontos, e se levarmos em conta que o vencedor na época levava 9 pontos, era uma diferença ainda pequena, guardadas as proporções.
E assim, tivemos mais uma dobradinha da Williams, já que Mansell foi o 2º colocado, e para delírio da torcida ferrarista, Stefan Johansson fechou o pódio em 3º lugar com a Ferrari, numa recompensa ao piloto sueco, embora os tiffosi tenham ficado desapontados com o abandono de Michele Alboreto, que fez uma prova combativa, mas acabou traído por uma quebra de seu motor. Confiram o vídeo da corrida no link abaixo, mais uma vez postado pelo usuário MrViniciusF1 1995 no You Tube (o início do vídeo está em japonês):
https://www.youtube.com/watch?v=bon5LP6UiKw
A etapa seguinte do campeonato seria em Portugal, no circuito do Estoril, e mais um embate entre os protagonistas da luta pelo título. Aqui, Senna brilhou na classificação, garantindo uma pole-position impressionante, mas sofrendo uma pane seca na última volta, perdendo um pódio garantido, e terminando em 4º lugar. Nigel Mansell seria o grande mestre da corrida, liderando de ponta a ponta praticamente, e tentando garantir sua posição contra a ascenção de Piquet na temporada dentro do time inglês. Piquet, aliás, teve alguns percalços na etapa lusitana, mas ainda conseguiu minimizar o prejuízo, terminando em 3º lugar, enquanto Alain Prost se mantinha firme na briga, com um excelente 2º lugar. Com o resultado dessa corrida, faltando apenas duas corridas para terminar a temporada, Senna ficava praticamente de fora da briga pelo título, pois com 18 pontos ainda em disputa, ele já tinha 19 pontos de desvantagem para Mansell, o líder, que agora detinha 10 pontos de vantagem sobre Piquet, o vice-líder. Prost, com 59 pontos, estava a 11 pontos, e ainda tinha chances na disputa. Mas, é bom lembrar, que naquela época, havia o descarte de pontos, de modo que, de 16 corridas, contariam apenas os 11 melhores resultados, e Senna já tinha ficado zerado em várias corridas, de modo que Mansell, com menos abandonos, teria de jogar alguns pontos fora, conforme mandava o regulamento. Mesmo assim, àquela altura, as chances de Ayrton já eram bem escassas, diante dos resultados dos rivais, mesmo com esse detalhe do regulamento. Confiram o vídeo da corrida no link abaixo, mais uma vez postado pelo usuário MrViniciusF1 1995 no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=swsRB_zYOlM
Com essa postagem, chegamos a 14 corridas da temporada de 1986, faltando apenas duas provas para fechar o campeonato daquele ano, que ainda teria as etapas do México, retornando ao calendário da categoria máxima do automobilismo, e a etapa de encerramento em Adelaide, na Austrália. E muita briga ainda teríamos nestas duas provas, que trarei na última postagem desta série, muito em breve. Aguardem...
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