Os dias da Fórmula 1 na Bandeirantes estão contados, infelizmente.
O filho pródigo à casa
torna, diz o ditado. Pode ser uma boa descrição para a situação das
transmissões da Fórmula 1, que após quatro anos sendo veiculada pelo Grupo
Bandeirantes, prepara seu retorno à Globo, onde esteve por praticamente quatro
décadas, até o fim da temporada de 2020, quando a emissora carioca anunciou que
não iria renovar seu contrato de transmissão. E agora, diante dos problemas
financeiros vivenciados pela emissora paulista, já é mais do que certo o
retorno da F-1 à sua antiga casa, uma vez que nenhuma outra TV nacional tem
cacife para bancar este tipo de transmissão, pelo menos, como a Liberty Media
exige atualmente.
Para muitos fãs, uma má notícia, lembrando-se do modo como a emissora carioca vinha tratando as transmissões da F-1 até aparentemente “se cansar” da categoria, o que permitiu sua mudança para a Bandeirantes. Mas para outros, a Bandeirantes também “já deu”, não poupando críticas ao modo como a categoria é transmitida atualmente. De fato, há prós e contras, e não há como agradar a todo mundo. E quem aplaude uma volta para a Globo parece esquecer ou ignorar as críticas que eles próprios faziam à emissora antigamente, e que também chegou efusivamente a aplaudir quando a Bandeirantes anunciou que seria a nova casa da F-1 no Brasil à época.
Não há como negar que a Bandeirantes deu muita sorte com a temporada de 2021, a mais disputada da história recente da F-1, com direito a decisão polêmica na etapa final, em Abu Dhabi. Se é verdade que os índices de audiência da Bandeirantes nunca foram iguais aos obtidos pela Globo, para o padrão da emissora paulista, estava bom demais. E o nível da transmissão, comparado ao da Globo em 2020, era nitidamente superior. Mais ainda: com um time de profissionais egressos em sua maioria da própria Globo, mas agora com mais tempo, e principalmente maior liberdade de trabalho na nova casa, deram uma renovada mais do que bem-vinda na transmissão das corridas, ainda mais porque a Bandeirantes passou a tratar a F-1 como um de seus carros-chefes da programação, enquanto na Globo já tinha virado apenas “mais um campeonato” transmitido pela emissora. Apesar do quadro de profissionais “tradicional”, houve um incremento na transmissão.
Para muitos, isso seria algo passageiro, sendo que ao fim mesmo de 2021 já se falava que a Globo pretendia “arrancar” a F-1 de volta, diante do excelente campeonato disputado naquele ano, e temendo que a audiência da competição no canal concorrente começasse a incomodar. Recordava-se que em 1980, a Globo também havia declinado de transmitir a categoria, mas diante das primeiras vitórias de Nélson Piquet na competição, e com o brasileiro tendo disputado o título, a Globo “pegou” de volta a F-1 já para a temporada de 1981, com receio de a Bandeirantes capitalizar com a volta de um piloto brasileiro às vitórias na competição, e deu muita sorte: Piquet se sagraria campeão naquele ano, e desde então, a categoria máxima do automobilismo foi mantida na emissora carioca até a temporada de 2020, com quase 40 anos de exibição ininterrupta na Globo. Mas o contrato da Bandeirantes era de dois anos, e em 2022, a F-1 seguiu por lá. Não foi uma temporada tão glamorosa quanto a anterior, com a estréia do novo regulamento técnico, que ao contrário do que se imaginava, restringiu a competição pelas vitórias ao invés de incentivá-la. O receio de um retorno para a Globo aumentava, já que com o contrato prestes a se encerrar, seria formalidade a emissora carioca apresentar proposta mais vantajosa, e receber a F-1 de volta. Mas então, a surpresa: a F-1 renovara com o Grupo Bandeirantes por mais três anos, o que acabava com as especulações e rumores de um retorno da competição à antiga casa. Um sinal do reconhecimento do trabalho feito pela Bandeirantes com o produto, tratado de forma muito melhor por lá do que havia sido na Globo em seus últimos anos.
Para os fãs, estava-se no lucro. Não apenas tinham mais tempo de transmissão na TV, fosse paga ou aberta, com uma transmissão que, se não era perfeita, estava razoavelmente melhor do que nos últimos anos de Globo, e agora tinha a opção também da F1TV, o aplicativo de streaming oficial da F-1, finalmente disponível no Brasil, algo que a Globo vinha impondo obstáculos à sua implantação pelos termos do contrato vigente à época. Mesmo com a opção em português usando a transmissão produzida pela Bandeirantes, os fãs tinham agora opção de acompanhar todos os recursos do aplicativo, e mesmo as transmissões em outras línguas, dependendo do gosto do fã.
É verdade que, com o contrato renovado até 2025, pode-se dizer que a Bandeirantes se acomodou um pouco, e mantido o tempo de transmissão, poderia ter feito melhor uso dele, especialmente no que tange ao aspecto técnico, onde faltaram reportagens neste quesito, algo que é sempre muito interessantes para os fãs. Matérias históricas também poderiam ter recheado bons momentos, em que pese muitos anos de reportagens serem da rival Globo, em se tratando de recordar acontecimentos antigos, mas nada que não pudesse ser contornado com alguma criatividade e esforço.
Tendo desistido ao fim de 2020 da categoria máxima do automobilismo, a Globo está prestes a voltar a ser a casa da F-1 no Brasil.
Sergio Mauricio,
narrador fixo das corridas na Bandeirantes, também começou a cansar um pouco,
exagerando em seus bordões, repetidos à exaustão, e por vezes falando de alguns
assuntos meio frívolos durante a transmissão, isso quando o time de transmissão
não perdia algum lance que era mostrado na tela, e eles pareciam ignorar, ou só
percebiam algum tempo depois. Não tem nada pior quando o telespectador vê algo
antes dos narradores e comentaristas. Curioso que no canal Bandsports havia a
participação de outros profissionais do grupo nas transmissões dos treinos
livres que poderiam muito bem ter sido aproveitados na transmissão de algumas
corridas, ajudando a quebrar a “mesmice” apresentada pelo time “oficial” de
transmissão, o que ajudaria a evitar esse efeito de fadiga de material, mas
nada foi feito nesse sentido por parte do Grupo Bandeirantes, preferindo manter
estes profissionais nas transmissões das categorias de acesso, como a F-3 e a
F-2, além de outras transmissões de automobilismo do grupo.
Outro ponto que jogou contra um provável incremento da audiência junto ao público foi o massacre imposto pela Red Bull na competição, com o time dos energéticos e Max Verstappen deixando a concorrência a ver navios na segunda metade da temporada de 2022, e praticamente todo o ano de 2023, e boa parte da primeira metade de 2024. Essa supremacia quase absoluta de apenas um time, e sem disputa interna dentro dele ajudou a derrubar a audiência em várias corridas, e isso, por sua vez, impactava nos contratos publicitários firmados, pois embora as cotas fossem preenchidas, os valores não eram tão vultosos quanto nos tempos da Globo, justamente por esta audiência menor. A audiência também era afetada por outro problema, este estrutural da própria Bandeirantes: seu alcance de cobertura nacional é inferior ao da Globo, com um número menor de retransmissoras e afiliadas pelo país, o que também impactava no valor dos acordos publicitários. No primeiro contrato, basicamente a Bandeirantes não pagava pelo contrato: os lucros obtidos na operação eram divididos entre a Liberty Media e o Grupo Bandeirantes. Assim, o problema de algum déficit financeiro na operação por parte da emissora não existia... ainda.
Mas, na renovação do contrato, isso mudou, e a Bandeirantes precisou começar a pagar pelos direitos de transmissão, e com os valores publicitários baixos diante dos índices de audiência alcançados, a conta começou a ficar no vermelho, e se em 2023 a situação ainda conseguiu ser levada adiante, este ano o buraco ficou mais embaixo, até porque, na negociação dos novos contratos para 2024, temporada massacrante da Red Bull ajudou a empurrar para baixo as perspectivas da nova temporada, levando junto os valores que poderiam ser cobrados pelos anunciantes. E as contas, que já não fechavam a contento, ficaram ainda piores, com pagamentos programados à Liberty deixando de serem realizados até. Impossível manter o contrato em vigor nestas condições, com os calotes se acumulando. Chegou-se a cogitar até deixar de transmitir o restante da temporada, o que teria sido desastroso para a imagem da Bandeirantes, e para a Liberty Media, que ficaria desfalcada da audiência brasileira, que a bem ou mal, também impacta em seus acordos comerciais a nível mundial. Então chegou-se a uma solução de compromisso, com a Bandeirantes ainda transmitindo a temporada de 2024 até o final, mas rescindindo-se a validade do contrato para 2025, procurando-se então uma nova emissora. O que acabou levando tudo de volta para a Globo, que claro, está pegando tudo de volta, e até sem precisar fazer muita força.
No seu primeiro ano de transmissão, a Bandeirantes tirou a sorte grande com o duelo titânico entre Lewis Hamilton e Max Verstappen pelo título da competição, na melhor temporada dos últimos tempos.
Por parte dos fãs, a
reação de alguns é de quase uma tragédia, com o medo de que a F-1 volte ao
antigo padrão que a Globo deu à competição nos últimos anos em que transmitiu a
competição. Para outros, de alívio, por poderem, a bem ou mal, ainda terem
acesso pela TV à categoria máxima do automobilismo. E, claro, aqueles que
comemoram, desgostosos com a transmissão feita pela Bandeirantes, desfilando
várias críticas, nem todas justas, ao trabalho realizado pela emissora
paulista, como se tudo fosse uma porcaria. Como mencionei acima, não dá para
agradar a todos. Só lamentar que a situação financeira da Bandeirantes tenha
comprometido a continuidade de um serviço que, apesar dos defeitos merecidamente
criticados, ainda garantia uma cobertura significativa da competição, que passa
a ter o prazo final do encerramento da temporada atual.
Agora, fica então a expectativa de como será feita a transmissão da F-1 em 2025 pela Globo. Oficialmente, nada foi anunciado ainda por parte da Globo, embora tenham circulado informações de bastidores de que tudo já está definido, bastando ser devidamente comunicado, com inclusive a direção da emissora carioca já tendo avisado suas afiliadas a respeito da volta da F-1 à programação. De prováveis certezas, a F-1 só terá exibição integral mesmo no SporTV, o canal por assinatura do Grupo Globo, sendo que no canal aberto da Globo a tendência é apresentarem a maioria das corridas, mas não todas (falam-se de apenas metade das corridas, outros falam de pelo menos 15 das 24 provas), e deve-se presumir que provas que colidam com o futebol, ou com algum outro programa “medalhão” da emissora devem dançar no canal aberto. Os treinos livres devem ficar mesmo só para o canal fechado, como era feito, e foi mantido nas transmissões do Grupo Bandeirantes, no canal pago Bandsports, e até o presente momento, não se fala se isso valerá também para o treino de classificação, ou se ele será veiculado no canal aberto, como a Bandeirantes fez. Por tabela, também não se mencionou como deve ser a apresentação das corridas sprints, aos sábados, em relação à TV aberta. E as transmissões do canal aberto e do canal fechado serão diferentes, com times próprios de profissionais de um e de outro canal. Alguns viram isso como algo positivo, outros, como negativo.
Ter transmissões
distintas para o SporTV e o canal aberto, contudo, não é nenhuma novidade. Por
muitos anos, a emissora lançou mão deste recurso, onde na TV Globo tínhamos, de
praxe, a narração de Galvão Bueno com comentários de Reginaldo Leme e Luciano
Burti, com reportagens de Mariana Becker, enquanto no SporTV as corridas eram
transmitidas com narração de Sergio Mauricio e comentários de Lito Cavalcanti,
com uma entrada ou outra da Mariana Becker, a única que estava in loco nos
locais das corridas. A única diferença eram os horários de transmissão, já que
a exibição ao vivo era sempre na Globo, e no SporTV, em horário “alternativo”.
As exceções eram as corridas que a Globo não exibia mais por preferir o
futebol, por mais mixuruca que fosse a partida, e aí a exibição do SporTV era
ao vivo, enquanto a Globo exibia um compacto da corrida geralmente após o
Fantástico. Mas, nos últimos anos, muito provavelmente por corte de gastos, a
Globo desmontou seu time de transmissão no SporTV, repetindo a mesma
transmissão do canal aberto.
Outro ponto que criticam é o fato de apenas haver um repórter “in loco” nas corridas, e não todo o time de transmissão, mas isso foi apenas a manutenção, por parte da Bandeirantes, do esquema que já era vigente nos últimos anos de Globo, onde a emissora parou de mandar o time completo para as corridas, ficando narradores e comentaristas no estúdio no Brasil, indo apenas repórter para os autódromos, à exceção óbvia do GP do Brasil. Antigamente, é claro que a transmissão realizada “in loco” era bem melhor do que a feita em estúdio, mas a evolução da tecnologia hoje torna isso menos discrepante, sendo óbvio por motivos econômicos, não sendo necessário gastar tanto com viagens e hotéis, ainda mais em um campeonato tão grande como o que a F-1 passou a ter. Mesmo assim, pode parecer injusto a Globo merecer apenas críticas pelo modo como tratou a competição, visto apenas pelo ocorrido nos seus últimos anos de contrato, até 2020, como se isso tivesse sido a tônica praticada em quase 40 anos de transmissões dos campeonatos da categoria máxima do automobilismo por lá.
Não se pode negar que, em outras épocas, o tratamento que a Globo dava à F-1 era ímpar, para os padrões das emissoras nacionais. Em 1991, a emissora, que até então só transmitia as corridas, surpreendeu o público ao transmitir o treino de classificação de sábado na íntegra, para deleite dos fãs da velocidade. E, quando se tratava do GP do Brasil, a Globo chegava a transmitir até mesmo o treino de classificação de sexta-feira, que naquela época era composto de dois treinos, na sexta e no sábado, valendo o melhor tempo obtido por cada piloto. Algumas corridas tinham problemas com sua transmissão, devido a alguns problemas, mas isso era uma exceção, e não a regra, de modo que os fãs compreendiam quando algo saia fora do script tradicional. E a própria Globo mostrava muito mais respeito pelo telespectador em geral, reforçando sua postura de excelência em matéria de TV no Brasil, comprovando que não era líder absoluta de audiência por nada.
É verdade que, até a primeira metade dos anos 1990, a emissora capitalizou o enorme sucesso obtido por Nélson Piquet e Ayrton Senna, com nada menos do que seis títulos conquistados na competição, que deixavam nosso país na vanguarda dos grandes talentos da velocidade, ao ponto de qualquer brasileiro que chegasse por lá causar arrepio nos concorrentes. A morte abrupta de Senna em 1994, contudo, interrompeu esse momento, e de protagonistas, viramos coadjuvantes na competição. Mesmo assim, a Globo manteve seus investimentos nas transmissões por muito tempo. Os índices de audiência nunca mais foram os mesmos, salvo em alguns raros momentos em 2008 e 2009, quando Felipe Massa e Rubens Barrichello chegaram perto de conquistar o título, especialmente em 2008. A grosso modo, o automobilismo caiu no gosto do telespectador, e isso ainda justificava os investimentos na manutenção dos esquemas de transmissão, que com o advento das TVs por assinatura, passaram a dividir canais nos dois segmentos, com a Globo exibindo as corridas e os treinos de classificação, enquanto no SporTV eram veiculados os treinos livres, e o restante do fim de semana em horários alternativos, com algumas exceções.
Mas não há como negar que, em seus últimos anos, a Globo decaiu muito na qualidade das transmissões da categoria máxima do automobilismo. O momento pré-corrida deixou de existir, com a transmissão se iniciando como era antes, poucos minutos antes da largada. E o treino de classificação aos sábados, que até então era sagrado para os fãs, foi ficando somente para quem tinha acesso ao SporTV, com a Globo, se muito, transmitindo apenas os minutos finais do Q3, até mesmo para as corridas que ocorriam no horário da nossa madrugada, quando tal procedimento era visto como completamente absurdo. E pior, dada a bandeirada de chegada, a Globo praticamente encerrava a transmissão, e quem quisesse ver o pódio, que corresse para o site do Globoesporte para ver isso, ou esperasse a transmissão no SporTV horas depois. Desnecessário dizer que a Globo foi ganhando cada vez mais antipatia dos fãs com este descaso na qualidade da transmissão. Por mais que os índices de audiência nunca mais fossem como nos tempos áureos de Piquet e Senna, as marcas atingidas ainda eram bem razoáveis, muito superiores às da concorrência, e o pacote de transmissão em si era lucrativo. Portanto, um pouco de respeito para com os telespectadores era o mínimo a ser exigido.
Fim da equipe de transmissão. A Globo não irá aproveitar nenhum dos profissionais que migraram para a Bandeirantes quando a F-1 foi para lá.
Mas a Globo tem alguns
hábitos perniciosos que em nada ajudam na sua imagem, o que justifica a
desconfiança de boa parte dos telespectadores e fãs. Uma delas, é a emissora
tratar como “acessório” da programação praticamente tudo que não é produzido
por ela, como se fosse algo apenas para encher linguiça na grade de
programação. Nada contra a emissora dar preferência para seus produtos, mas
como um campeonato licenciado para ela transmitir, esse tipo de atitude chega a
ser um descaso. Para não mencionar sua política tacanha de “nomes”, obrigando a
equipe de transmissão a falar “RB” e “STR”, para designar os times da Red Bull
e da Toro Rosso, a fim de não fazer “propaganda gratuita”, algo que deixava
críticas também na transmissão de outros esportes, recusando-se a falar os
nomes oficiais de vários times que continuam nomes de seus patrocinadores e
coisas assim. O fato de Felipe Massa ter saído da categoria, e a falta de um
piloto brasileiro na competição certamente colaboraram para o aumento do
desinteresse por parte da Globo na transmissão, reduzindo seus investimentos e
esquema de transmissão, principalmente no canal aberto.
Agora mesmo, anuncia-se que a Globo não trará de volta praticamente ninguém do time que migrou para a Bandeirantes, numa atitude que parece revanchismo puro e simples, colocando os profissionais, mesmo os mais competentes, em uma “lista negra” por eles terem tido a ousadia de apostarem na transmissão da emissora rival anos atrás. Se por um lado Reginaldo Leme, cujo histórico é mais do que acima de qualquer outro jornalista de automobilismo no país, já demonstra certo desgaste com a idade, profissionais como Felipe Giaffone mereceriam nova chance. E Mariana Becker, com mais de uma década de contato com o pessoal do paddock também merecia ser considerada, mesmo que não sendo para todos os GPs, como ocorre este ano, devido ao grande número de corridas. Se por um lado renovar o time de transmissão, dando novas chances a outros profissionais é algo teoricamente positivo, ainda é incerto saber se isso de fato terá esse viés, ainda que a Globo certamente possua profissionais capazes que podem dar conta do recado. Poderia haver um time misto de novatos e experientes, fazendo uma transição para uma nova geração, mas não é exatamente isso que veremos, até prova em contrário.
Na verdade, especulam-se nomes dos mais variados, desde os mais ridículos, aos menos indicados em termos profissionais, esquecendo-se que a Globo ainda tem muitos profissionais qualificados para a tarefa. Resta esperar para ver como será o novo esquema, e até confirmações oficiais, tudo fica na base do puro chute, por lógica ou preconceito contra a emissora. Só saberemos a resposta de fato no próximo ano. Até lá, não há como dizer que será pior, ou melhor.
O que o fã pode fazer é aproveitar ao máximo o restante das transmissões do Grupo Bandeirantes em relação aos campeonatos da F-1, e por tabela, da F-3 e F-2, que também migrarão para o Grupo Globo no próximo ano. As discussões devem ficar para o próximo ano. E só. Curtamos 2024 o quanto for possível, e torçamos para que a Globo pelo menos volte a respeitar o fã como fazia antigamente no seu retorno às transmissões, e que pelo menos a Liberty Media imponha padrões satisfatórios a serem cumpridos nas transmissões, para evitar que a qualidade caia. E aguardemos 2025...
Em seus bons tempos, a Globo tinha uma transmissão de qualidade da F-1. Terá a decência de voltar àqueles tempos, ou repetirá o descaso de seus últimos anos de transmissão da competição? |
Nenhum comentário:
Postar um comentário