quarta-feira, 21 de agosto de 2024

SILVIO SANTOS – O APOGEU E OCASO DAS TRANSMISSÕES DA F-INDY NO BRASIL


          No último sábado, o Brasil perdeu aquele que foi o maior nome de sua história televisiva. Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos, faleceu aos 93 anos, após passar as últimas semanas internado no Hospital Albert Einstein em São Paulo. Ícone da TV brasileira durante décadas, o apresentador era também um eminente empresário, que se fez sozinho na vida, tendo começado como camelô nas ruas do Rio de Janeiro, e culminando por erguer um dos maiores impérios empresariais do país, com diversas empresas, das quais as mais conhecidas foram a emissora de TV TVS (posteriormente SBT), e o Baú da Felicidade. Tendo começado a apresentar seu programa de auditório em meados dos anos 1960, ainda na TV Paulista, Silvio Santos passaria depois pela TV Globo, TV Record, até aportar em definitivo em sua própria emissora, o SBT, nos anos 1980. Até então, além de apresentador, com seu estilo carismático, comunicativo e sedutor, Silvio já tinha se tornado um empresário muito bem sucedido até então, tendo tido participação e/ou atuação em diversos ramos.

          Sua emissora, calcada numa programação popular, logo assumiu a vice-liderança no Ibope, atrás apenas da Globo. Não foram poucos os programas abordados e veiculados em sua emissora, que sempre atraíram muitos telespectadores. Até mesmo jornalismo e esportes, áreas em que Silvio não dava muita atenção em geral, tiveram seus momentos de glória na emissora, em momentos diversos. Havia programas para todos os gostos. E, dentre os esportes, o automobilismo também teve seu lugar na emissora paulista, conquistando um merecido lugar entre os fãs das corridas em sua época.

          O maior envolvimento de Silvio Santos com o automobilismo se daria nos anos 1990, em especial com a antiga F-Indy. O país vivia o choque da perda de Ayrton Senna na etapa de San Marino na F-1 em 1994, e depois de muitos anos como protagonista na categoria máxima do automobilismo, passamos a ser meros coadjuvantes, até porque nossos outros pilotos presentes no grid não dispunham de carros capazes de vencer corridas, por mais talento que tivessem. A Globo, emissora que transmitia a F-1, estava à caça de alguém que pudesse ser nosso novo ídolo no automobilismo, e acabou elegendo Rubens Barrichello para essa função, decisão que se mostraria equivocada, diante da falta de equipamento do brasileiro na categoria, e do próprio piloto em aceitar uma condição para a qual não estava preparado, o que o tornou motivo de chacotas por parte do grande público, que não entendia todas as nuances complexas das competições automobilísticas.

          Mas, se na F-1 nossos prognósticos eram ruins, na F-Indy, a categoria de monopostos dos Estados Unidos, a situação era outra. Tínhamos Émerson Fittipaldi, que depois de vencer a lendária Indy500 em 1989, além de ser campeão da categoria no mesmo ano, estava vencendo corridas e disputando o título, sendo que em 1993 e 1994, ele terminou o ano como vice-campeão da competição, além de ter faturado sua segunda vitória nas 500 Milhas de Indianápolis em 1993. Uma categoria que oferecia mais oportunidades de competição e equilíbrio, e muito mais disputas, era a antítese da F-1, onde a Williams havia esmagado a concorrência em 1992 e 1993, e se viu enredada pelo domínio de Michael Schumacher e a Benetton em 1994, para não mencionar que muitos torcedores ainda culpavam o piloto alemão pelo acidente que vitimou Senna em Ímola, diante da competição cerrada que ele fez sobre o tricampeão brasileiro, à época defendendo a Williams, que havia perdido boa parte de sua grande força diante do novo regulamento técnico implantado em 1994.

Nosso primeiro campeão na F-1, Émerson Fittipaldi renasceu na F-Indy, voltando a vencer corridas e sendo novamente campeão.

          Era uma grande oportunidade, e a transmissão da F-Indy no nosso país estava nas mãos de Émerson Fittipaldi, que assumiu os direitos, e tinha feito a competição, até então transmitida pela TV Bandeirantes, migrar para a TV Manchete, onde ganhou um status diferenciado nas transmissões, com muitas matérias e programas sobre os bastidores da categoria, com bons resultados. Mas o alcance da Manchete, que estava na corda bamba financeira, limitava o alcance que a emissora poderia oferecer nas transmissões da F-Indy, e Silvio Santos, com seu grande tino comercial, e seu diretor Guilherme Stoliar, sabiam que era uma oportunidade a ser explorada, e assim chegou-se a um acordo com Émerson, que também buscava uma parceria melhor para seu produto, para levar as corridas para a grade da emissora do homem do Baú. E assim, depois de apenas dois anos na emissora dos Bloch, a F-Indy mudaria para a TVS/SBT a partir da temporada de 1995.

          A categoria já contava com Émerson Fittipaldi e Raul Boesel, e tinham ganhado a companhia de Maurício Gugelmim, que sem oportunidades na F-1, voltou-se para a F-Indy, fazendo suas primeiras corridas na competição no fim da temporada de 1993, e passando a atuar em todo o campeonato a partir de 1994. O sinal estava dado a nossos pilotos: a F-1 não era mais o principal destino profissional em vista. A categoria mundial nunca havia sido fácil de ser alcançada, mas as dificuldades tinham ficado bem maiores, e a F-Indy se mostrava muito mais receptiva, além de que os custos de patrocínio eram bem mais em conta. E isso seria mais um fator positivo para favorecer a ida de nossos competidores para lá.

Christian Fittipaldi foi mais um piloto que seguiu rumo aos Estados Unidos para competir na F-Indy, onde ficou por quase uma década.

          A temporada de 1995, portanto, tinha o incremento de novos pilotos brasileiros no grid. Christian Fittipaldi dava adeus aos sonhos na F-1, onde só tinha poucas opções em times de meio de grid, para seguir os caminhos do tio Émerson na F-Indy. Outras grandes promessas brasileiras no meio automobilístico, Gil de Ferran e André Ribeiro, também chegavam para reforçar a turma verde-amarela no grid. Ambos não estavam em times de ponta, mas com sorte e competência, poderiam conquistar bons resultados, e quem sabe, até vencer uma corrida. Gil conseguiu, tendo sido inclusive o “Rookie of the Year”, o melhor novato na competição. André Ribeiro também conquistou uma vitória. Christian teve uma boa temporada, e junto com nossos representantes já estabelecidos na competição, ofereciam mais perspectivas aos torcedores, além das corridas serem bem mais agitadas e emocionantes do que a F-1. Tanto a F-Indy se tornou mais viável como opção de carreira que chegamos a ter incríveis oito pilotos no grid da competição.

Destaque na imprensa anunciava a nova casa da F-Indy no Brasil.

          Além de uma transmissão competente por parte do SBT, que em nada devia às transmissões de quem já acompanhava a F-1, o momento foi mágico para os torcedores, que além de ver nossos representantes na pista, ainda viu a primeira vitória na etapa brasileira ser de um conterrâneo: André Ribeiro venceu a corrida, levando o público ao delírio. No campeonato, nossos pilotos melhoravam seus resultados em relação ao ano anterior, dando mais incentivos aos fãs para focarem sua atenção na categoria norte-americana, enquanto na F-1 nossos representantes continuavam com poucas hipóteses de brilhar, apesar dos esforços da Globo em tentar dourar o produto, mesmo sabendo que não tinha como replicar o bom momento dos anos em que tínhamos Piquet e Senna vencendo corridas e disputando títulos na competição.

A equipe de transmissão da F-Indy junto com Émerson Fittipaldi.

          Se nas transmissões da Globo, a dupla Galvão Bueno e Reginaldo Leme era conhecida há muito tempo, cuidando da narração e dos comentários, a F-Indy também ganharia o seu igual reconhecimento: Téo José, Dedê Gomes, e Luiz Carlos Azenha eram os nomes fixos na narração, comentários, e reportagens nas corridas, tornando-se nomes tão conhecidos como a dupla da Globo, como se estivessem nessa estrada há muito, muito tempo. E apesar do noviciado deles em termos de transmissões esportivas, eles deram mais do que conta do recado.

          Apesar de nossos pilotos não terem brilhado tanto naquela temporada, tendo terminado em posições intermediárias no campeonato, os resultados de audiência e retorno comercial foram tão bons que a emissora se envolveu diretamente nas negociações de trazer uma etapa da categoria para o Brasil, o que se concretizou no ano seguinte, com a inclusão do Rio de Janeiro no calendário, em um inédito traçado oval construído dentro do autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

          Foi o melhor momento da F-Indy em suas transmissões no Brasil. A equipe que fazia a transmissão na TV Manchete foi mantida, e a estrutura, ampliada na nova emissora. As transmissões eram ao vivo, e direto dos locais das corridas, com direito a repórter nos boxes (às vezes, mais de um, dependendo do evento), e com qualidade de primeira nas transmissões. Em determinadas provas, o SBT chegou a contar com câmeras exclusivas para sua transmissão, e chegou a contar até com um helicóptero próprio em outros momentos para incrementar sua produção de imagens. A própria direção da F-Indy chegou a eleger a transmissão brasileira como a melhor do certame. O pico de audiência das transmissões da F-Indy na emissora chegou a 21 pontos no Ibope. Para completar o bom momento, pesquisa do Datafolha apontou que até 39% dos entrevistados admitiam acompanhar as corridas da competição norte-americana, enquanto este percentual, em relação à F-1, tinha despencado para cerca de 43%.

Momento de glória para a F-Indy no Brasil: a primeira etapa realizada em nosso país, e com direito a vitória verde-amarela, com André Ribeiro, para delírio da torcida.


          Isso significava um cenário de quase empate virtual na preferência do público amante de corridas, com a F-Indy a colocar em xeque a preferência natural do torcedor brasileiro pela F-1. Na verdade, naqueles anos, a F-Indy ganhou divulgação no mundo todo, desde que Nigel Mansell havia ido disputar a temporada de 1993, o que fez com que o certame de monopostos dos Estados Unidos começasse a roubar audiência da F-1 em diversos mercados, o que deixou até Bernie Ecclestone, dono das operações comerciais da categoria máxima do automobilismo, e a própria FIA, incomodados. E o Brasil, através do SBT, soube aproveitar muito bem este momento, oferecendo uma competição que se mostrava muito mais atrativa do que a F-1, e onde nossos pilotos podiam ter mais sucesso.

          Mas, se Silvio soube impulsionar e valorizar as transmissões da F-Indy em nosso país, dando um status e importância nunca antes visto, ele também acabou por desmerece-las e regredir sua audiência, tirando tudo o que havia dado a ela, pouco tempo depois. Silvio passou a receber muitas críticas de Gugu Liberato, que apresentava o “Domingo Legal”, que fazia parte do Programa Silvio Santos, e cujo horário na maioria das vezes era interrompido pela transmissão das corridas, que ocorriam na América do Norte, e isso fazia seu programa cair na audiência na disputa que travava com a TV Globo e seu Domingão do Faustão. No fim, Silvio acabou cedendo à pressão, diante de ameaças veladas de Liberato de deixar o canal, se providências não fossem tomadas a respeito. Com isso, já no meio da temporada de 1998, as transmissões das corridas sofreram o primeiro baque, e deixaram de ser feitas nos locais das provas, passando a serem feitas direto dos estúdios da emissora em São Paulo. De imediato, isso acarretou o fim da presença de repórter nas transmissões, o que tinha virado praxe na veiculação das corridas, e um dos grandes pontos positivos das transmissões, que logicamente, ficaram desfalcadas dali em diante. E, infelizmente, não ficaria apenas por aí o desprestígio que a F-Indy receberia por parte da emissora que até, pouco tempo antes, abraçara com total entusiasmo.

André Ribeiro foi um dos grandes talentos nacionais que desistiu de tentar a F-1 para focar na F-Indy. E não se arrependeu...

          Isso causou o desmantelamento de toda a estrutura de transmissão criada para exibir a F-Indy. Se em 1998 as provas ainda se mantiveram ao vivo, para 1999, a situação ficou muito pior: foi determinado que as provas, com exceção das corridas de sábado e da prova do Brasil, seriam exibidas em VT, no fim das noites de domingo, após o Programa Silvio Santos, e nem seriam feitas na íntegra, mas na forma de compactos. Logicamente, a realocação de horário para tarde das noites de domingo fez a audiência da categoria despencar na emissora, uma vez que muitas pessoas precisam dormir cedo no domingo para acordar ainda mais cedo na manhã seguinte, segunda-feira, dando início à labuta de mais uma semana de trabalho. Téo José foi o único que a emissora manteve, agora com Celso Mirando substituindo Dedê Gomes como comentarista nas transmissões.

Gugu Liberato virou o "inimigo" das transmissões da F-Indy no SBT, detestando as interrupções em seu programa para exibir as corridas.

          A exibição da temporada de 2000 foi ainda pior que a 1999, com a equipe de transmissão restrita agora praticamente ao narrador Téo José, que narrava as corridas e ainda fazia alguns comentários, atuando sozinho na transmissão, que continuava sendo feita em VT, e em compacto nos fins da noite de domingo. A esta altura, Téo já trabalhava para outra emissora, a PSN, e viajava da Flórida, onde estava radicado, até os estúdios do SBT em São Paulo, só para narrar as corridas, no horário ao vivo, para depois voltar para os Estados Unidos, com a edição e veiculação da transmissão sendo feita pela equipe da emissora. Foi com algum custo que o narrador ainda foi, por conta própria, para Fontana, a etapa de encerramento da temporada, fazer a transmissão de lá, no que seria o encerramento dos trabalhos do SBT com a F-Indy (chamada à época de Fórmula Mundial, devido à disputa pelo nome “Indy” ter sido vencida por Tony George, dono da rival Indy Racing League), além de poder transmitir ao vivo a conquista do título por Gil de Ferran.

          Curiosamente, mesmo assim, a emissora resolveu não renovar o contrato de transmissão justamente quando nossos pilotos haviam superado os tempos de vacas magras e voltando a ter bons resultados na categoria. A temporada de 2000 teve Gil de Ferran como campeão, e Roberto Moreno terminando o campeonato em 3º lugar. Só naquele ano tivemos 10 pilotos no grid, sem mencionar que a Penske, o time mais poderoso da competição, tinha uma dupla inteiramente brasileira: Gil de Ferran e Hélio Castro Neves. Vencemos sete corridas no ano, e largamos na pole-position em 9 provas. Que diferença para o que tínhamos visto alguns anos antes...

O SBT pulou fora justo no momento em que Gil de Ferran conquistava o título e os brasileiros voltavam a viver tempos de glória na categoria.

          Se é verdade que Silvio investiu bastante na transmissão da competição, também é verdade que a operação nunca deu prejuízo comercialmente, nunca tendo dado prejuízo, mesmo nos momentos onde os resultados dos nossos pilotos não correspondiam às expectativas. Quando voltamos a vencer, inclusive repetindo o feito de ganharmos o campeonato, o que poderia gerar ainda mais retorno, com uma transmissão revigorada da competição, Silvio preferiu pular fora, diante da perspectiva de novo embate com Gugu e seu Domingo Legal, cuja disputa de audiência com o Domingão do Faustão passou a ser a prioridade máxima da emissora, em detrimento dos investimentos esportivos nas corridas. Desnecessário dizer que Gugu virou o “vilão” da história, sendo defenestrado pelos fãs do automobilismo em geral, para os quais seu programa, em boa parte do horário, tinha atrações de gosto mais do que duvidoso, como o quadro da banheira, considerado uma baixaria por muitos.

          Dado o tino comercial de Silvio Santos, muitos acharam até estranho ele tirar o time de campo, diante das possibilidades crescentes de lucrar ainda mais com as transmissões, se voltasse a investir no esquema no qual a emissora tinha sido reconhecida até pela direção da competição anos antes. Mesmo que o programa de Gugu desse mais lucro, a operação da F-Indy nunca deu prejuízo, mas aparentemente a guerra de audiência entre os programas televisivos de domingo falou muito mais alto, algo que já gerava críticas de muitos na época pelo fato de tanto Gugu quanto Faustão terem baixado o nível de seus programas, numa luta quase de vale-tudo pela audiência, onde ambos se engalfinhavam para liderar o Ibope. Mas não foi só isso que acabou embasando a decisão de Silvio encerrar a operação da F-Indy.

          Vale lembrar que, na época, Gugu era tratado como o sucessor de Silvio Santos nos programas de auditório do SBT, posição que era confirmada pelo próprio Silvio, que anos antes, diante de problemas nas cordas vocais, tinha decidido se afastar parcialmente da função de apresentador do próprio programa, com partes dele que passaram a ser comandadas por Gugu, que até então se restringia à apresentação do programa Viva a Noite nos sábados da emissora paulista. Os planos de Silvio eram de ir diminuindo paulatinamente sua participação na apresentação do programa, com Gugu indo assumindo cada vez maior parcela do horário, até ser o único apresentador.

          Nem uma coisa nem outra aconteceu. Gugu continuou dividindo o comando de apresentação do programa, mas a proporção se manteve inalterada. Silvio tratou de seu problema de saúde nas cordas vocais, e seguiu firme na apresentação dos quadros restantes de seu programa dominical, passando inclusive a apresentar um dos quadros, o Roletrando, durante a semana. De sucessor inquestionável de Silvio Santos até então, a relação entre ambos esfriou, e Gugu acabou deixando o SBT ao fim da década, indo para a Record.

          Quanto à F-Indy, a categoria correu risco de deixar de ser transmitida no Brasil, diante do descaso como foi tratada em seus últimos anos pelo SBT, sendo vista como algo não atrativo para as emissoras. Felizmente, a TV Record resolveu apostar no produto, e nos anos seguintes, exibiu a competição, tendo a chance de mostrar novos títulos conquistados pelos nossos pilotos, como o bicampeonato de Gil de Ferran, em 2001, e o título de Cristiano da Matta, em 2002.

          Dali em diante, a própria F-Indy entrou em crise, devido aos desmandos da CART, sua organizadora, e a categoria deixou de existir no início de 2008. Restou sua rival, a Indy Racing League, para onde alguns times e pilotos migraram, e que hoje é a atual Indycar, cujo campeonato é transmitido pela TV Cultura e ESPN.

          Mas isso tudo é apenas uma pequena nota na imensa história de Silvio Santos junto à TV brasileira, e ao meio empresarial nacional, algo que deve ser respeitado e elogiado pelo conjunto da obra, ainda que detalhes de sua vida possam ser merecidamente questionados e criticados. Silvio Santos ocupará para sempre um lugar de destaque na história do nosso país, e que descanse em paz. Todos se lembrarão para sempre de seu sorriso e carisma na apresentação de seus programas, que certamente alegraram e entreteram inúmeras gerações de nosso país.

Em 1996, mostrando como a F-Indy tinha ficado atrativa, a cerveja Brahma investiu na competição, patrocinando a equipe Green com o piloto Raul Boesel.

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