sexta-feira, 5 de maio de 2023

FIASCO ANUNCIADO?

Se a chapa esquentou, literalmente, para Pierre Gasly no único treino livre em Baku, o resto do fim de semana foi um balde de água fria nas pretensões da FIA e da Liberty Media em tentar promover mais emoção e disputas com as novas regras para as corridas Sprint, que se mostraram inócuas.

            O primeiro Grande Prêmio da temporada de F-1 de 2023 realizado com uma prova Sprint deixou uma sensação contundente no público e no pessoal que participa da competição, mas não no sentido esperado pelos organizadores. Muito pelo contrário. No que deveria ser uma aposta para resultar em mais disputas e emoções, o que vimos foi uma disputa monótona, enfadonha, e sem qualquer emoção que faça juz à perda do tempo assistindo às atividades de competição de um fim de semana de Grande Prêmio. Nada do que foi prometido se concretizou. Ao limitar parte das atividades, esperava-se gerar um pequeno caos que deixasse times e competidores na berlinda, misturando as possibilidades e oferecendo um cenário de incerteza que pudesse oferecer mais surpresas. Isso até ocorreu, em parte, e com resultados igualmente desastrosos.

            Um fiasco anunciado? Muito, até. Mas, claro, como muitos tinham esperança de que as alterações dessem certo, as críticas antes do fim de semana foram amenas. Na teoria, tem muita coisa que parece interessante. Na prática, que é o que interessa de fato, tudo pode confirmar a teoria, ou não, muito pelo contrário. De uma aposta interessante, que até os pilotos achavam que poderia ser mais viável, tudo o que se viu foi uma sensação de perda de tempo monumental, que em praticamente nada agregou ao fim de semana de GP.

            Pior: tanto a prova Sprint, no sábado, como a corrida no domingo, careceram de maiores disputas e emoções, resultando no pior GP do ano até aqui, e olhe que as outras corridas já não foram nem um pouco inspiradoras, para mostrar que o buraco ficou ainda mais embaixo. Se alguns sinais pareciam encorajadores, outros, mais óbvios, prenunciavam que as coisas poderiam dar errado. Pois os sinais encorajadores foram um tiro pela culatra, enquanto os que indicavam o erro das opções se mostraram mais certeiros do que se imaginava.

            Uma obviedade: Baku era um péssimo lugar para se testar mudanças na corrida Sprint. Um circuito de rua, e de alta velocidade, onde o risco de problemas já era grande. E Alpine e Alpha Tauri confirmaram problemas com seus pilotos que praticamente comprometeram o fim de semana deles, e olha que tiveram mais de um incidente cada um, no caso de Nyck De Vries, e Pierre Gasly. O único treino livre na sexta-feira não deu para pilotos e equipes acertarem da melhor maneira seus carros, de modo que, com exceção óbvia da Red Bull, e um pouco para Ferrari, Aston Martin e Mercedes, todos os demais times e pilotos ficaram devendo, sem conseguirem acertos melhores para a corrida. Aliás, a regra do parque fechado em um fim de semana de Sprint revela-se um grande revés, para times, pilotos, e para o próprio GP, já que problemas surgidos na Sprint que exigiram consertos nos carros comprometem as posições de largada originais por “quebra” do parque fechado. Na falta de tempo, todo mundo tem de adotar soluções de compromisso, de forma quem nem sempre se acha o melhor desempenho. Mas, quem disse que a FIA ouve o pessoal? Ela vem baixando as regras goela abaixo, ainda que discuta algumas delas com todo mundo, mas no caso da Sprint em Baku, tudo acabou discutido em cima da hora, e claro, sem se analisar todos os pormenores necessários. Mesmo entre times e pilotos, apesar de certo consenso, as expectativas já não eram muito animadas. Mas, acabou-se indo adiante do mesmo jeito, e seja o que Deus quiser...

            Sejamos francos: as corridas Sprint viraram mais um mico do que uma solução para trazer mais emoção à F-1. Com exceção à edição do Brasil, onde as duas provas Sprint, de 2021 e 2022, ofereceram de fato disputas e emoção ao público, as demais provas realizadas em outros lugares não agregaram nada aos fins de semana de GPs realizados.

Com a zona do DRS na reta principal mais curta, as ultrapassagens ficaram mais complicadas. Até demais, tirando emoção da corrida. E a FIA se prepara para fazer a mesma burrada neste fim de semana em Miami...

            E a resposta é a mais óbvia possível: ninguém quer comprometer seu fim de semana de GP, cujo objetivo primordial é a corrida do domingo, fazendo alguma besteira numa corrida curta aos sábados. Com um regulamento recheado de normas imbecis restringindo o uso de diversos componentes dos carros de competição em números ínfimos, com a extrapolação do limite resultando em punição na posição do grid, como esperar que os pilotos se arrisquem sabendo que a recompensa não vale o seu custo?

            Começo pelo ponto que já repeti diversas vezes: corridas são o esforço máximo de um propulsor, e a FIA, há quase uma década, impôs uma restrição leonina de apenas 3 unidades por temporada. Quanto mais corridas, longas ou curtas, mais quilometragem as unidades precisam aguentar. O recente aumento em mais uma unidade por temporada, acertado semana passada, é mero paliativo, não resolvendo absolutamente nada, em uma temporada tão longa. E vamos lembrar que tem outros componentes com limitação de unidades para uso durante o ano. Assim, em uma corrida curta, se você está fora dos pontos, e forçar o ritmo é arriscado, e sem chance de chegar à frente, quem é que vai querer forçar o carro. Foi o que vimos em Baku, onde teve até piloto que fez pit stop, porque como não ia pontuar mesmo, resolveu fazer teste de ritmo de corrida com os pneus. A corrida mesmo se resumiu a uma ou outra disputa, como a de Max Verstappen e George Russell logo no início, com o inglês superando o holandês com um toque da Mercedes na Red Bull que deixou o bicampeão indignado com o “excesso de agressividade e risco” – justo ele, Verstappen, falando disso? Mas, com Yuki Tsunoda perdendo uma roda e pneu, tivemos o Safety Car, e com isso, nada de disputa. Com a prova curta recomeçada, Verstappen recuperou a posição perdida para Russell, e ficou nisso. Uma monotonia do começo ao fim. Mesmo os ponteiros pouco fizeram. Sergio Pérez assumiu a ponta e de lá não mais saiu. E só. Com as posições da corrida de domingo agora sendo definidas em uma classificação só para isso, ninguém tentou dar o ar da graça na Sprint, que agora tendo uma classificação só dela, tivemos na prática uma corrida e classificação “extras” que em nada alteravam o resto do fim de semana. Se jogássemos o sábado de Baku fora, ninguém daria falta de nada, para ver como o experimento das novas regras deu com os burros n’água.

            FIA e Liberty Media parecem cada vez mais perdidos recentemente. Os exemplos são tantos que levaria uma semana para colocar tudo aqui, e poderia encher um livro inteiro. Stefano Domenicalli, como alguém que teve a vivência da F-1 por muitos anos, parece não compreender mais a categoria que comanda comercialmente como CEO do Liberty Media. E é incrível como a FIA, por sua vez, se enrola sozinha, em situações simples, que poderiam ser resolvidas com soluções teoricamente simples, demonstrando um despreparo e amadorismo incompatíveis para a categoria que se arvora como a TOP de todos os campeonatos do mundo do esporte a motor.

Confusão no pit lane de Baku: começaram a montar o procedimento pós-corrida com a corrida ainda em andamento, enquanto Ocon entrava para fazer seu pit stop...

            Em Baku, novamente a entidade complicou o que não precisava ser complicado: demorou para acionar o Safety Car tanto no sábado quanto no domingo, o que influenciou na corrida de alguns pilotos, entre eles, Verstappen, no domingo, que se viu prejudicado quando foi ao box trocar pneus. Depois, no pódio, acabou trocando as posições de Verstappen e de Charles LeClerc, tendo de trocar a marcação de bandeiras, quando viu a gafe, e seguiu desse jeito então. Tanto formalismo para quê? Mas isso ainda foi café pequeno: poderíamos ter tido um acidente sério quando Esteban Ocon entrou no box na penúltima volta para a troca obrigatória de pneus, e todo mundo já estava aglomerado no pit lane com as posições dos três primeiros colocados já demarcadas para se posicionarem ao fim da corrida, que nem tinha acabado ainda. Felizmente, nada aconteceu, mas... A FIA é cheia de moral para aplicar multas de procedimentos inseguros no pit lane às equipes que fazem alguma burrada. Mas, e quando ela própria faz besteira? Vai multar a si mesma e aplicar alguma punição? Deveria, para deixar de ser besta, no mínimo...

            O regulamento está cheio de normas que só prejudicam a competição, e como se isso ainda não bastasse, a FIA ainda joga na contramão: em Baku, por exemplo, a entidade reduziu a zona do DRS na reta principal em cerca de 100 metros. O objetivo era dificultar as ultrapassagens, de forma a não deixar tudo tão fácil. Certo. Conseguiu dificultar, mas até demais! Com exceção da dupla da Red Bull, todos os demais competidores tiveram extrema dificuldade em tentar ultrapassar na reta, mesmo com o uso do DRS. A dupla da Mercedes, por exemplo: Lewis Hamilton ficou mais da metade da corrida embutido em Carlos Sainz, sem conseguir passar o espanhol, com DRS e tudo; George Russel, por sua vez, ficou empacado atrás de Lance Stroll, com resultados tão infrutíferos quanto os de Hamilton. Foram apenas 18 ultrapassagens durante toda a corrida de domingo, e em um circuito com trechos tão longos de reta como Baku, isso mostrou quão enfadonha foram as disputas de posição durante a prova. As reclamações foram gerais a respeito disso, mostrando que a FIA meteu os pés pelas mãos ao mexer na zona do DRS da grande reta.

Charles LeClerc foi pole na prova Sprint e na corrida de domingo, mas não conseguiu impedir novos triunfos da favorita Red Bull.

            E, mostrando que não aprende mesmo, eis que a FIA anunciou ontem, apesar de todas as reclamações dos pilotos, e dos fatos comprobatórios de como isso foi um tiro no pé em Baku, que duas das três zonas de DRS da pista de Miami, onde a F-1 corre neste fim de semana, serão reduzidas em 75 metros, com o mesmo objetivo visado no Azerbaijão. É mole? Vamos lembrar que no ano passado, a corrida da cidade da Flórida já não foi nenhum primor, e a FIA, contra tudo e contra todos, rema na direção contrária. E ainda espera que a corrida apresente emoção e disputas? A entidade que comanda o automobilismo mundial ficou retardada, ou acha que todo mundo é imbecil para acreditar que medidas tão idiotas vão funcionar? Não sei nem o que dizer...

            O pior é ver que medidas tecnicamente lógicas, e que tinham tudo para melhorar o show, tiveram o efeito contrário ao pretendido. Nem tanto pelas regras em si, mas pelo trabalho feito em cima delas. No ano passado, a expectativa de que as novas regras técnicas ajudassem a melhorar a competição, com o retorno do efeito-solo, e novas diretrizes que em teoria ajudavam nas tentativas de ultrapassagens pareciam ótimas no papel, além da darem às escuderias a chance de efetuarem o “pulo do gato” se fizessem um trabalho mais competente na interpretação das regras. Se por um lado as ultrapassagens realmente melhoraram – um benefício relativo, já que mesmo assim não se pôde prescindir do sistema do DRS nas corridas, por outro lado, as escuderias fracassaram no objetivo de melhorarem suas performances em relação aos concorrentes. A Ferrari começou o ano bem forte, ao lado de uma Red Bull que mantinha a força vista no excelente ano de 2021, mas a Mercedes, tendo feito uma aposta em um conceito diferente, deu com os burros n’água, produzindo seu pior carro desde a temporada de 2013. Pior que, conforme a temporada avançava, a Ferrari desandou, a Red Bull deslanchou, e a Mercedes ficou onde estava, enquanto os demais times não apenas não conseguiram chegar mais à frente, como até ficaram mais para trás. Não se pode culpar as regras quando a imensa maioria dos times não se mostrou à altura do desafio e perdeu a oportunidade de mudar seu status na relação de forças da competição.

            Para esta temporada, com uma compreensão bem melhor das novas regras técnicas, esperava-se que os times pudessem ficar mais equilibrados, mas como desgraça pouca é bobagem, deu tudo errado novamente. A Red Bull não apenas manteve sua força, como está mais favorita do que nunca. A Ferrari empacou, e a Mercedes não voltou para a briga como se esperava. E os demais times se afundaram ainda mais na disputa na segunda metade – a de trás, do grid. A única exceção foi a Aston Martin, que começou a colher os frutos de seu investimento nos últimos dois anos, e hoje briga pelo posto de 2ª força do grid, disputando junto com Ferrari e Mercedes, mas igualmente incapaz de desafiar efetivamente o domínio do time dos energéticos.

            Já tivemos momentos de domínio de outros times na F-1, como a recente era de hegemonia da Mercedes, mas a situação atual parece até pior, porque não se vislumbra uma chance de a disputa sofrer alterações. Muito pelo contrário, tudo parece caminhar para a mesmice, e sem esperanças de mudança. Talvez porque tenhamos visto tantas lambanças ultimamente, que já tenhamos jogado a toalha, e visto que não dá mais para esperar algo melhor. Talvez seja melhor ir assistir a outros certames, em busca de corridas interessantes, e sem tanta palhaçada. Definitivamente, a F-1 cansou... E estou sendo educado, ainda por cima, porque a vontade era de falar coisas verdadeiramente impublicáveis a respeito disso... Mas para que gastar tanta energia, parecendo que as idiotices da cartolagem vão continuar, e as corridas passam a virar um entretenimento cada vez mais dispensável? Seria bom que este fim de semana me fizesse quebrar a cara, mas todo mundo já espera outro festival de chatice... Mas, quem sabe ainda tenhamos alguma esperança... Mas que está difícil, está...

 

 

Se teve um piloto que comemorou o fim de semana do GP do Azerbaijão este ano foi Sergio Pérez. O piloto mexicano saiu de Baku quase com a pontuação máxima de um fim de semana de GP com corrida Sprint. Sergio venceu as duas provas, marcando 33 de 34 pontos possíveis. Só escapou o ponto da volta mais rápida do domingo, arrebatada por George Russell, com pneus macios na volta final após ir ao box. De quebra, o mexicano encostou em Max Verstappen na pontuação do campeonato, mostrando uma diferença de pontos que poucos apostariam que seria possível, dada a preferência da escuderia austríaca pelo holandês. Perez tem se mostrado forte em circuitos de rua, e na atual temporada, ele venceu tanto em Jeddah quanto em Baku. E hoje começam os treinos oficiais para o GP de Miami, outra corrida disputada em circuito urbano. Se Pérez demonstrar aqui a mesma desenvoltura do fim de semana passado, e vencer novamente, ele deverá assumir a liderança do campeonato, o que pode melindrar Max Verstappen e deixar o atual bicampeão mundial em uma situação que ele não vivencia há muito tempo, a de ser superado por um companheiro de equipe. A Red Bull, claro, fala que seus pilotos estão liberados para disputar, ciente da superioridade que possui na atual temporada. Será que dá para acreditar nisso? É claro que Verstappen é mais piloto que Pérez, mas isso não significa que, se fizer seu trabalho direito, o mexicano não pode engrossar a parada e complicar a disputa de um título que até então tinha somente um único e destacado favorito. Para o bem da competição, isso é o que pode salvar um campeonato que até aqui vem devendo muito em disputa e emoção. Até onde a Red Bull vai deixar a disputa correr solta? O time sempre tratou Max Verstappen a pão-de-ló, passando a mão na cabeça mesmo nos momentos mais escabrosos do holandês na pista, quando chegou a abalroar e até jogar fora da corrida o próprio companheiro de equipe. Se nenhum dos outros times mostrar capacidade de reação a ponto de ameaçar a supremacia da Red Bull, não há porque interferir na disputa, deixando que ambos lutem abertamente. Mas como Verstappen irá reagir a essa situação, que se não é inédita na carreira, é nova no sentido de duelar pelo título com um companheiro de equipe que deveria ser apenas o “segundão” do time.

Sergio Pérez venceu a corrida Sprint e a prova de domingo, comemorando muito no pódio. Por que será que Max Verstappen não compartilhava da mesma alegria...?

 

 

A Formula-E chegou a Mônaco para o ePrix do principado, que será disputado neste sábado, a partir das 10:00 Hrs., pelo horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal pago Bandsports e pelo canal aberto da TV Bandeirantes, com a transmissão nos respectivos canais começando a partir das 09:30 Hrs., assim como também pelo canal do site Grande Prêmio no You Tube. Pascal Wehrlein chega em um momento decisivo na temporada 2023, com o piloto alemão da Porsche ainda na liderança da competição, mas vendo os concorrentes chegarem cada vez mais perto, em especial Nick Cassidy, da Envision, vencedor da última corrida, e que pode assumir a dianteira do campeonato, se não houver uma reação tanto da Porsche quanto de Pascal. O piloto, que subiu ao pódio na etapa inaugural, na Cidade do México, e venceu com autoridade as duas provas da rodada dupla em Diryah, na Árabia Saudita, despencou nos resultados dali em diante, não conseguindo mais manter o mesmo ritmo visto no início da temporada, quando dava a impressão de que ele e a Porsche seriam os grandes favoritos para a luta pelo título. Pascal até tem conseguido pontuar regularmente, mas abaixo dos rivais. A sua sorte é que, até o presente momento, a vantagem na pontuação o tem mantido em relativa segurança da maioria dos demais pilotos, com exceção de Cassidy, que está apenas 4 pontos atrás na contagem do campeonato, e dependendo do que virmos amanhã, tem tudo para ser o novo líder da competição. Os demais concorrentes em potencial, como Jean-Éric Vergne e Jake Dennis, que já venceram corridas no ano, ainda encontram-se relativamente distantes na pontuação, mas podem chegar para a briga, no ritmo em que o piloto da Porsche vem pontuando nas últimas provas. A marca alemã também vê sua posição ameaçada seriamente pela Jaguar, em especial pelo time cliente da marca britânica, a Envision, que vem encostando no time alemão na pontuação, estando apenas 15 pontos atrás. Já o time oficial da Jaguar ainda está a 30 pontos de distância, uma diferença razoável, mas que tem tudo para ser pulverizada, pelo que temos visto. Vale lembrar que a temporada da F-E 2023 tem um total de 16 corridas, sendo que oito delas já foram realizadas, restando as outras oito, e com um panorama de luta pelo título completamente indefinido no momento. Vimos uma grande disputa e um pelotão bastante compacto na rodada dupla realizada na pista de Tempelhof, em Berlim, e fica a expectativa do que poderemos ver em Monte Carlo, uma pista que é tradicionalmente desfavorável em pontos de ultrapassagem, como temos visto na F-1 há muitos anos. Mas os carros da F-E, com sistemas de frenagem não tão eficientes, para não mencionar que os novos carros Gen3 são menores também, podem nos oferecer um panorama bem diferente na corrida. Vamos ver quem consegue triunfar na corrida amanhã, e não faltam opções na disputa.

A F-E agora usa o mesmo traçado da F-1 no seu ePrix de Mônaco, mas tem chances muito melhores de fazer uma boa corrida que a categoria máxima do automobilismo.

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