sexta-feira, 1 de julho de 2022

CRUCIFICAÇÃO EXAGERADA OU HIPOCRISIA RELATIVA?

O assunto do momento na F-1: Nélson Piquet (acima) teria depreciado Lewis Hamilton (abaixo) ao se referir ao heptcampeão como "neguinho", gerando uma revolta generalizada e discussões acaloradas de ambos os lados.


            Chegamos ao Grande Prêmio da Inglaterra, e no panorama do campeonato mundial de F-1, foi aqui que no ano passado Lewis Hamilton iniciou uma reação a uma temporada que caminhava de forma contundente na direção de Max Verstappen, que ia abrindo cada vez mais vantagem na classificação, enquanto o heptacampeão parecia incapaz de reagir, bem como seu time, a Mercedes. No final, tivemos a vitória de Hamilton, depois da manobra, polêmica para muitos, de que o inglês jogou sujo na primeira curva e lançou o rival para fora da pista na curva Copse, algo que rende discussão até hoje, e das mais inflamadas, entre fãs de ambos os pilotos. De minha parte, o holandês deu uma fechada em Lewis, assumindo a entrada da curva sem nem ao menos reparar que Hamilton estaria por ali, que resultou no toque entre os carros de ambos. Um toque até leve, e não uma barbeiragem descarada como muitos fazem questão de criticar na postura de Lewis, que acabou punido, mas mesmo assim venceu a corrida.

            E agora, estamos em um cenário similar. Max Verstappen de novo está disparando na classificação, e a Ferrari, único time em condições de brecar a escalada da rival Red Bull, vai conseguir encaixar todas as peças e iniciar uma reação? Para o bem do campeonato, muitos esperam que sim, do contrário, podem entregar o título do ano para o piloto da Red Bull, e teremos de nos contentar em ver quem será o vice-campeão.

            Mas o assunto da semana, no Brasil, mundo afora, e agora, até mesmo no paddock da F-1, é a acusação de racismo pela declaração de Nélson Piquet, que ao ser questionado sobre, vejam só, justamente a manobra polêmica entre Lewis e Max em Silverstone ano passado, teria se referido ao inglês de forma discriminatória por tê-lo chamado de “neguinho”, desencadeando toda uma onda de manifestações, contra e a favor da expressão, aqui e mundo afora, com boa parte do pessoal louca para enforcar nosso primeiro tricampeão mundial de F-1 por suas palavras, num sinal de que a discussão, mais uma vez, parece sair de controle, tipo de atitude que está virando moda no mundo atual, onde o chamado “politicamente correto”, entre outras expressões de comportamento e atitudes, estão se transformando em monstros capazes de engolir a tudo e a todos.

            Cada vez mais pessoas parecem intolerantes e sensíveis, incapazes de aguentar a menor ofensa, seja sobre si, seja sobre algum assunto. Termos como “representatividade”, “lacração”, etc, tem dominado assuntos em várias áreas, e cada vez mais tem se fechado um cerco a pessoas que, por gestos mínimos, teriam sido queimadas na fogueira como hereges, como era feito nos tempos da inquisição. Um tremendo retrocesso, porque cada vez mais pessoas acham plenamente normal e justificável condenar de forma até desproporcional o menor deslize, acusando quem o fez das piores coisas possíveis, como se fossem crimes de lesa-pátria, ou crimes contra a humanidade, como se a pessoa em si tivesse até cometido assassinato em massa, e com requintes de crueldade.

            Cada vez mais as pessoas se doem por cada vez menos, e essa indignação ao que consideram “ofensivo” muitas vezes beira a hipocrisia, por que ao mesmo tempo que condenam gestos de potencial danoso menor, ficam quietas frente a gestos muito piores, estes que devem ser sim condenáveis com todo o rigor. Não que a fala de Piquet não merecesse críticas, mas está havendo toda uma crucificação exagerada por parte de muita gente, por uma expressão que até certo ponto é muito usada em nosso país, mas que agora virou um palavrão, e onde as discussões a respeito ganham defensores a favor e contra o seu uso. Mas, o mais condenável é ver que uma simples palavra agora transforma Nélson Piquet num monstro, um “racista” por excelência, só faltando compará-lo a Adolf Hitler no seu “menosprezo” por um negro, Lewis Hamilton, tachando-o de toda sorte de adjetivos depreciativos. E não estão nem aí se ele é tudo isso, o que não é. Já o lincharam moralmente, e pronto. Para tornar tudo mais criticável, a fala do tricampeão nem foi feita agora, mas no ano passado, e à época, quem viu isso nada falou a respeito. Mas, por incrível que pareça, agora, por estranhas coincidências, viralizou na internet, e aí a coisa pegou fogo, com muita gente entrando na discussão, a favor ou contra. E até pilotos, inclusive a equipe Mercedes, e a própria F-1, tomando posição contra a fala de Nélson, e claro, prometendo até represálias contra o tricampeão, que já foi até suspenso do BRDC (British Racing Driver’s Club – Clube de Pilotos de Corrida Britânico), com efeito imediato, e posterior expulsão, com a própria categoria máxima do automobilismo prometendo não ficar atrás, tomando medida similar.

            Neste ponto, onde se fala que Piquet poderia ser banido do paddock da F-1, por sua fala “racista” e “discriminatória”, a categoria dá seu veredicto condenando um de seus maiores campeões, com rapidez e críticas implacáveis, mas ao mesmo tempo, nada faz de efetivo, muito pelo contrário, aceita de boca calada, correr em um país notório até hoje pelo desrespeito crasso aos direitos humanos, no caso, a Arábia Saudita, onde as mulheres costumam ser tratadas como cidadãos de segunda categoria, sendo proibidas de fazerem algumas das coisas mais triviais do dia-a-dia em sociedades mais abertas. Correram sem problema nenhum na China, apesar do país ser uma ditadura, e que nos últimos tempos vem cercando cada vez mais a censura e os direitos humanos em relação a sua população. Um silêncio que já não é de hoje, afinal, nos anos 1980, a categoria corria na África do Sul, país que discriminava boa parte de sua população, negra, sob o odioso regime do apartheid, de forma totalmente legalizada por lá, só deixando de competir por lá quando as pressões ficaram insustentáveis. Mas, e agora? Talvez pelo fato dos árabes despejarem centenas de milhões de dólares na F-1, a categoria fique quieta para estas infrações aos direitos humanos, não se esquivando da verdade de que a Arábia está “comprando” o esporte para se promover publicamente, e com isso, tentar passar uma imagem de país moderno, que não corresponde exatamente à verdade. E quem se atreve a criticar, como questionar o cruel assassinato de um jornalista que publicava matérias que desagradavam ao governo, a mando suposto do mandatário do país, como nas mais cruéis ditaduras que o mundo já conheceu? Neste ponto, onde há flagrantemente uma situação de desrespeito e atos cruéis dos mais condenáveis, ninguém está batendo o ponto, e muito menos condenando as atitudes da monarquia saudita...

            Exagero parecido quando a FIA puniu os pilotos russos, por causa da invasão russa à Ucrânia, como se eles tivessem culpa no episódio de agressão premeditada de Vladimir Putin, esquecendo-se que muitos russos que criticaram a guerra foram presos pelo governo, por não se coadunarem com a posição do Kremlin. Mas o que os pilotos tinham a ver com isso. Talvez Nikita Mazepin, cujo pai é um dos oligarcas russos que enriqueceram graças a negócios com o governo de Putin, merecesse, ainda que indiretamente, tais sanções, mas não a maioria deles, que estão apenas vivendo de sua profissão. E muitos concordam que parte dessas punições foram exageradas, mas nada de efeito prático para se condenar esse exagero. E quem reclamar, pode até ser tachado de “pró-Rússia”, como se apoiasse os atos tresloucados de Putin, e por aí vai...

            Nélson Piquet não é nenhum santo, e tem seus defeitos, como todo mundo têm. Ao contrário do que muitos dizem, ele é respeitado e admirado por muitos no mundo do esporte a motor, por profissionais e fãs, e apenas aqui no Brasil ele é ridicularizado, como se fosse um campeão “menor”, em desfavor de Ayrton Senna, sobre quem se criou uma aura mítica, pelos feitos em pista, e pelo modo como morreu, o que praticamente o canonizou, fazendo muitas pessoas esquecerem que ele era um ser humano como qualquer um de nós, com suas virtudes e defeitos. Pelo fato de antagonizar com Senna, Piquet, que nunca foi afeito a badalação e puxa-saquismo, sempre foi visto como o “recalcado”, o “vilão”, esquecendo-se muitos que, nos tempos em que Senna batalhava com Alain Prost, numa das maiores rivalidades da história, o francês era praticamente o diabo encarnado para os fãs de Ayrton, chegando a ser vaiado sem a menor cerimônia pelo público presente em Interlagos, e só não era mais vilipendiado porque não existia internet nem as mídias sociais que temos hoje.

A fala do tricampeão foi dita em uma entrevista no ano passado, a respeito do incidente ocorrido entre Lewis Hamilton e Max Verstappen durante o início do GP da Inglaterra de 2021.

           
Não concordo com muitas de suas falas, e admito que ele poderia ser menos grosseiro em vários momentos. Em vários outros, porém, ele falava o que muitos se recusavam a admitir, não tendo papas na língua, e muito menos satisfações para dar. Ele chegou ao topo da F-1 em sua época ralando muito, tendo passado por muitas privações, e não tendo quase nenhum apoio, se comparado a outros pilotos, como o próprio Ayrton Senna. Por isso mesmo, sem querer dar uma de santo, ou fingindo ser quem não era, ganhou o “troféu limão” por ser uma pessoa azeda e avessa a badalações em torno de si, enquanto outros pilotos eram tratados a pão-de-ló, sem o merecerem. Ele pagou pela língua em mais de um momento, mas sempre deu de ombros, porque afinal, tinha coisas mais importantes para se preocupar, e quem nunca ouviu algo desabonador e se doía com isso que se danasse, porque ele não tinha paciência para lidar com quem era assim. Poderia ser mais polido, mas de fato, muita gente merecia suas grosserias, e isso não é mentira. Mas, como a imagem de sujeito ruim pegou, quem ligava se ele fosse mais comedido em suas palavras? Estariam falando mal dele até hoje, do mesmo jeito...

            Sempre admirei o piloto Nélson Piquet, alguém que se fez praticamente quase sozinho na sua carreira, e que chegou ao ápice na F-1 em sua época. Ele teve de ralar muito para chegar onde chegou, e sendo muitas vezes ignorado, já que não tinha recursos para investir em marketing pessoal. Ayrton Senna, por outro lado, sempre cuidou melhor de sua imagem, e com um talento tão grande quando o de Piquet, não demorou claro para se tornar o queridinho da Rede Globo, e cair com isso nas graças do povo e dos torcedores. Senna teve resultados melhores que Nélson pelo fato de ter tido carros superiores a partir de 1988, enquanto Piquet sofreu com carros menos competitivos em vários anos, e o acidente que sofreu na Tamburello em 1987 comprometeu parte de sua capacidade de pilotar com grande precisão, como ele mesmo admitiu anos depois. Penando com carros menos vitoriosos em suas últimas temporadas, claro que Senna assumiu a primazia do público, sendo muito mais afável e cordial, e claro, quem não ia com a cara de Piquet aproveitou para espezinhar o nosso primeiro campeão, numa discussão que começou naquela época, e se estende até hoje. Não por acaso, a presente situação é um prato cheio para esse pessoal, que está aproveitando para malhar Piquet como nunca, e louvar Senna “The Best”, em inúmeros comentários cujo teor pode muito bem ser imaginado. Piquet, assim como Senna, foi um dos gigantes da história da F-1, cada um a seu modo, e apesar de suas brigas e discussões, havia um certo respeito entre eles, por mais incrível que pareça, como pilotos, algo que muitos aqui vão questionar, já que Nélson poucas vezes falou sobre isso. Claro, sempre foi mais fácil chama-lo de invejoso, recalcado, entre outros adjetivos ofensivos e depreciativos.

            Depois de abandonar a F-1, teve que se reinventar, e se tornou um bem-sucedido empresário, ganhando dinheiro de verdade com isso, como ele mesmo declarou tempos depois, o que não era bem o caso de quando era piloto. E quem trata com ele profissionalmente não tem comentários desabonadores sobre ele neste aspecto, considerando-o alguém ético e honesto. Mas, claro, nem tudo é perfeito, e como já mencionei, Piquet tem seus defeitos, e alguns, infelizmente, saltaram aos olhos de muita gente, só ajudando a dar munição a seus críticos, estas, plenamente justificadas.

            Recentemente, vendo-o como “chofer” do nosso presidente-desgraça, só me fez ficar profundamente desapontado, por se prestar a servir a algo assim, ainda mais depois de tantos gestos por parte de Bolsonaro, para os quais qualquer pessoa minimamente racional deveria se questionar sobre como alguém assim pode comandar alguma coisa. Alguém com amor próprio deveria se evitar rebaixar desta maneira, mas infelizmente, já conheci outras pessoas que imaginava terem maior ponderação e sabedoria, que também caíram nesta adulação injustificável por quem demonstrou não merecer tal reconhecimento, e muito menos respeito. Quisera fosse um problema apenas do Brasil, mas não é exclusividade nossa, muito pelo contrário.

Max Verstappen concordou que a palavra usada por Piquet não foi correta, mas tachá-lo de racista por isso é um completo exagero.

           
Infelizmente, a situação do Brasil é deplorável. Nossos principais candidatos a presidente nas eleições desse ano fizeram suas carreiras com o mote de dividir para conquistar, e lamentavelmente, conseguiram seus intentos, a ponto de hoje muitas discussões se tornarem totalmente infrutíferas, pelo fato de nenhum dos lados aceitar argumentos contrários. E para piorar, quem não é adepto dessa polarização é enfiado no meio, sendo classificado como um ou outro, sem que isso seja de fato verdade. Se você é contra A, está sendo classificado obrigatoriamente a favor de B, e nada mais, pura e simplesmente, esquecendo-se de que você pode ser a favor de C, D, E, ou mais alguém. Só que ninguém parece aceitar pessoas moderadas. Ou você é um, ou é outro. Não há mais espaço para discussões alternativas. E esse tipo de comportamento está se espalhando mundo afora também, não sendo algo exclusivo nosso.

            Os tempos hoje estão muito frescos e chatos. Cada vez mais uma multidão de pessoas que se relevam verdadeiros cretinos toma conta do ambiente, tomando de assalto as discussões, e tratando de crucificar de forma até implacável, quem não comunga de sua cartilha. Falar uma expressão ruim pode merecer suas críticas, mas o que estamos vendo é algo completamente desproporcional, como se ele tivesse feito coisa muito pior, e quem nunca disse uma ofensa na vida que atire a primeira pedra, pois muita coisa que era dita naturalmente, e sem requinte nenhum de discriminação, hoje virou o diabo a quatro. Nesse ritmo, dali a pouco, até mesmo dizer “boa dia” a alguém na rua pode virar uma ofensa, com a pessoa se doendo por alguém se dirigir a ela.

            Não estou passando a mão na atitude de Piquet, como muitos que lerão esse texto poderão afirmar. Mas sim criticando o exagero que uma simples expressão está causando, quando coisas muito mais sérias e piores precisam de atitudes reais nessa intensidade toda. Na verdade, diante da polarização de opiniões que vejo na internet, não vai demorar para que eu mesmo seja execrado por emitir minha opinião aqui, pois o pessoal moderado, que entende a situação, e não se deixa levar por extremismo, e felizmente ainda existe muitas pessoas de bom senso, sem cair nessas atitudes radicais e desvairadas, tem a virtude de não ficar incendiando discussões, o que para muitos é sinal de fraqueza, e quem não tem razões de fato para se posicionar a respeito de alguma coisa. E, ao mesmo tempo em que algumas atitudes merecem atenção desproporcional, outras, que de fato precisam de tal atenção, e até este tipo de condenação, passam imunes, ou despercebidas, ou por hipocrisia mesmo, com as pessoas escolhendo o que querem de fato condenar, ou ignorar, de errado que anda acontecendo em nosso mundo. Algumas coisas ou situações parecem não gerar a mesma revolta ou repulsa, mesmo merecendo isso, de fato, enquanto outros casos, bem menos danosos e importantes, viram um verdadeiro terremoto, o que revela uma atitude pura hipocrisia relativa, onde critérios lógicos de avaliação são convenientemente ignorados, e muito menos explicados, mesmo merecendo satisfações mais do que justificáveis.

            Dizem que o mundo mudou, isso é fato, mas parece estar mudando para pior, muito pior, onde os moderados vem perdendo espaço cada vez mais, e quem não quer ser “cancelado” (nossa, que medo isso dá...) que entre na linha, mesmo não concordando com o que o pessoal lhe obriga a seguir. Cada vez mais, falta um entendimento mais razoável sobre como condenar certas atitudes, com tudo partindo quase sempre para um tudo ou nada, 8 ou 80, ou presta ou não presta, e por assim vai. Parece que estamos voltando aos tempos da Inquisição, um período negro da história europeia, onde pessoas eram presas e queimadas vivas na fogueira, pelo menor descuido, sendo tachadas de hereges e/ou bruxas, e com muita gente defendendo essas condenações.

            Espero que não chegue a tanto, mas ao invés de termos mais harmonia e convivência saudável, o que mais vemos é desarmonia, e uma convivência cada vez mais complicada em sociedade... Precisamos sim de atitudes para lidar com isso, mas como se diz na medicina, a intensidade do remédio pode muitas vezes matar o paciente do que a doença em si propriamente. Que o combate ao racismo, entre outros problemas da humanidade, saibam encontrar o seu ponto de equilíbrio ideal para que seus objetivos não fiquem maculados pelo exagero de certas atitudes em defesa de seus ideais...

            E aposto que esse meu texto vai dividir opiniões. Não é para ser uma verdade absoluta, e nem pretendo ser dono da verdade. Mas, como já mencionei, ser moderado hoje em dia é receber pedrada de ambos os lados, já que desagrada a gregos e troianos... Gostaria de estar errado sobre essa percepção, mas como já disse, essa geração atual se dói por tudo e por qualquer coisa, reagindo muitas vezes de forma completamente desproporcional, e desvirtuando o que poderia ser um debate construtivo sobre diferentes opiniões e atitudes...

 

 

Este será um fim-de-semana bem cheio em competições automobilísticas. Entre outras provas, além do Grande Prêmio da Inglaterra, pelo Mundial de F-1, teremos também o Grande Prêmio de Mid-Ohio pela Indycar. Haverá também o ePrix de Marrakech, pela Formula-E, substituindo o originalmente programado ePrix de Vancouver, adiado para 2023. A prova da F-E terá transmissão ao vivo neste sábado pela TV Cultura, e pelo canal pago SporTV 2, a partir das 12:45 Hrs. Já o GP de F-1 começa às 11 da manhã de domingo, com a transmissão ao vivo da TV Bandeirantes entrando no ar a partir das 10:30 Hrs. E a etapa da Indycar, com transmissão ao vivo pela TV Cultura, e pelo canal pago ESPN4, além do streaming Star+, começa às 13:30 Hrs. Aproveitem o festival de velocidade, e que possamos ter boas corridas no final de semana...

 

 

Como já foi divulgado, a F-1 continua no Grupo Bandeirantes, que renovou contrato para transmitir as provas da categoria máxima do automobilismo por mais três anos, 2023, 2024, e 2025. Falarei sobre isso em breve...

12 comentários:

Anônimo disse...

Perfeita

Anônimo disse...

Perfeita a declaração, agora temos juízes do Universo, que apontam as imperfeições dos outros para s sentirem perfeitos

Anônimo disse...

Muito bom. Piquet sempre foi polêmico, racista nuca. Querem politizar o assunto

Pietro disse...

Perfeita sua colocação, eu só adicionaria mais um fator ai nessa análise que pra mim realmente está ocorrendo, pessoas públicas assumidamente com um lado de direita estão sofrendo essa perseguição da mídia por qualquer deslize, se o piquet fosse assumido de esquerda obviamente iam relativizar ou passar batido.

Márcio Santos disse...

É muito mimimi dessa nova geração, a expressão "neguinho" sempre foi usada no dia-a-dia, e nem sempre se referindo a cor do indivíduo e sim a uma determinada pessoa. Se continuar assim, não poderão ser feitos carros na cor preta, porque seria rascismo/escravidão um branco ser levado por um carro preto. O pessoal da lacração deveria procurar um terreno para carpir.

Anônimo disse...

Muito bem abordado e escrito. Algumas vezes, sinto vergonha alheia em escutar o Piquet falar, mas escutei várias vezes ele se referir a várias pessoas como “neguinho”, inclusive à maioria das vezes se referindo a “branquinhos”. Há de se ressaltar que, se ele fosse um petista, o caso já teria morrido o ano passado, sem ninguém ressussitá-lo, como aconteceu.

Unknown disse...

Me pergunto o que o Neguinho da Beija Flor, o Nego Di e o Nego do Borel acham de tudo isso...

Anônimo disse...

Achei bem posionada sua posição a qual concordo 100%

Anônimo disse...

Adriano, vc foi tão sensato na sua análise sobre a polêmica em torno de Piquet, mas ao taxar nosso Presidente como "presidente-desgraça" vc se iguala à todos os inquisitores a que vc se refere, principalmente quando, segundo sua análise, os que o apoiam não são racionais (estamos falando de, em torno, 70 milhões de "irracionais") . Como já disseram aqui, fosse Piquet declaradamente de esquerda, ou tivesse ele sido "chofer" de algum presidente que derramasse montanhas de dinheiro na nosso imprensa "isenta" e "imparcial", tudo isso teria sido completamente irrelevante.

Anônimo disse...

Muito mi-mi-mi e muitas teorias sociotacial acobertando o viés político.

Poquet não é e nunca foi racista. Basta perguntar onde é vó. dumia Piqiet quando corria de f Ford.

Neguinjo é u.a expressão linguística que quer dizer um malandr, esperto. Nada de vies racial.

E outra, neguinho é termo da língua portuguesa Brasil, que pode expressa uma pess

Anônimo disse...

O escritor deste texto acima, infelizmente, é mais um "idiota útil", cooptado e aliciado pelo marxismo cultural! Este nosso presidente é o melhor que já tivemos, na república! E é fácil perceber!

Gama Gui disse...

voces viram o segundo video onde o mesmo falou que Rosberg era um BOSTA se valor nenhum e o filho dele so ganhou 2016 porque o "neguinho" estava dando o C... demais naquele ano... Enfim Nelson Piquet esta cavando propria sua cova rumo ao ostracismo.