Pois
é, o mês de junho está chegando ao fim, e isso significa que metade do ano de
2017 já foi embora. Tivemos um mês cheio de provas, com muitas disputas no
mundo do esporte a motor pelo mundo agora. Portanto, é hora de mais uma edição
da Cotação Automobilística, fazendo uma avaliação do que aconteceu no mundo da
velocidade neste mês de junho, com minhas impressões e visão sobre os acontecimentos
em algumas das categorias de competições. Espero que possam apreciar o texto, que
segue abaixo no esquema tradicional de sempre das avaliações: EM ALTA (caixa na
cor verde); NA MESMA (caixa na cor azul); e EM BAIXA (caixa na cor
vermelho-claro). Uma boa leitura a todos, concordando ou não com minhas
opiniões, e até a cotação do mês que vem...
EM ALTA:
Scott
Dixon: O piloto neozelandês é considerado por muitos o melhor piloto da
Indycar, e ele vem fazendo questão de mostrar que isso não é mera força de
expressão. Mesmo sofrendo um acidente espetacular durante as 500 Milhas de
Indianápolis, onde felizmente saiu ileso, Dixon já estava em ação no fim de
semana seguinte, em Detroit, para terminar uma das etapas no pódio, e pontuar
firme na outra. Regular e constante, ele consegue ser rápido e poupar
combustível como poucos na categoria, e em Road America, aproveitou as
oportunidades para superar a quadra da Penske e vencer pela primeira vez na
temporada, e de quebra, assumindo a liderança da competição, com 34 pontos de
vantagem sobre o mais próximo adversário. Tetracampeão da categoria, Dixon é um
dos favoritos na luta pelo título, o que o levaria ao inédito pentacampeonato,
o piloto mais bem-sucedido da história da IRL, e com um currículo que o
aproximaria das lendas das categorias Indy, como A. J. Foyt. Se não prestarem atenção
nele, podem ser pegos de calças curtas.
Andrea
Dovizioso: O piloto italiano da Ducati vem sendo um dos destaques da temporada,
ao se meter no duelo entre os pilotos dos times oficiais da Honda e da Yamaha,
e conseguindo a façanha de levar a Ducati de volta à liderança do campeonato,
com duas vitórias irrepreensíveis em Mugello e Barcelona, além de um 5º lugar
em Assen. Com uma moto que claramente ainda perde no combate direto com as duas
maiores escuderias da categoria, Dovizioso tem aproveitado todas as
oportunidades que apareceram e se mantém firme na disputa pela ponta, mesmo que
sua vantagem para os rivais seja pequena em número de pontos, o que coloca sua
posição de liderança em extrema fragilidade. Mas, como a temporada da MotoGP
vem apresentando algumas surpresas interessantes, ser constante e veloz são
ferramentas importantes, e enquanto houver chances, Andrea vem aproveitando
todas as oportunidades, e quem sabe, até dispute efetivamente o título da
temporada a fundo, o que não acontece no time italiano desde os tempos de Casey
Stoner.
Duelo
pelo título na F-1: O campeonato da F-1 está sendo bem disputado nesta
temporada, e para apimentar ainda mais a situação, o clima agora é praticamente
de guerra declarada entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, depois do toque
ocorrido entre ambos na etapa do Azerbaijão, com o piloto da Ferrari acusando o
inglês da Mercedes de frear de propósito para prejudicá-lo durante um período
de Safety Car. Nervosinho, Sebastian deu uma pancada proposital no carro do rival,
o que o levou a tomar uma punição de 10s no box. Como desgraça pouca é bobagem,
Hamilton também teve de parar uma vez a mais para recolocar a proteção de
cabeça do cockpit, que estava se soltando em seu carro. Vettel ainda deu sorte
de chegar na frente de Hamilton, abrindo 14 pontos de vantagem na
classificação, mas a troca de farpas nos boxes depois da prova mostra que o
clima de respeito e camaradagem entre ambos os pilotos foi para o vinagre, e a
partir de agora, a disputa, que já era acirrada, vai ser ainda mais ferrenha. É
tudo o que o público queria: uma rivalidade pegando fogo de verdade na pista,
pelo título da temporada... E que promete muitos lances ainda pela frente...
Mais
uma vitória da Porsche nas 24 Horas de Le Mans: Maior e mais famosa prova de
endurance do mundo, as 24 Horas de Le Mans assistiram a um drama praticamente
épico este ano, em meio a disputas acirradas e duelos por toda a duração da
corrida. Inicialmente fora de combate no duelo com a Toyota, a Porsche acabou
bafejada pela sorte com os problemas enfrentados pelos japoneses, mas a equipe
alemã também acabou indo a nocaute quando viu um de seus carros, que liderava
com 10 voltas de vantagem, e vinha sem forçar o ritmo, abandonar a corrida.
Sobrou para o segundo carro do time, que havia perdido pouco mais de uma hora
nos boxes efetuando reparos, e jogando-o para praticamente a última posição na
pista. Mas, de volta à corrida, o trio remanescente acelerou firme o modelo
919, e conforme a prova progredia, eles iam recuperando posições, até que, com
o abandono de seu carro irmão, viram-se entre os primeiros colocados, e com
chances de vitória, num duelo que a princípio parecia distante, com os times da
classe LMP2. Com determinação, esforço na pista e nos boxes, com todo mundo dando
o melhor de si, eis que o que parecia impossível aconteceu, e o carro LMP1 da
marca alemã assumiu a liderança na última hora de prova, para garantir à
Porsche sua 19ª vitória nas 24 Horas de Le Mans, quando nem eles mesmos
acreditavam poder realizar tal feito. A Porsche amplia sua marca recordista de
triunfos em Sarthe, e confirma que Le Mans tem sua própria lógica e mística,
onde nem sempre o mais veloz e bem preparado vence, mas aqueles que carregam a
determinação e esperança em seus corações. E, claro, com uma dose de sorte,
também. Mas não há vencedores sem sorte, como nem todos os derrotados o são
apenas pelo azar. Os rivais ainda terão muito o que fazer pela frente para
destronar a Porsche em Le Mans...
Daniel
Ricciardo: O simpático piloto australiano atravessa uma fase onde tem mostrado
eficiência e consistência. Se perde no quesito velocidade pura, onde seu
parceiro mais jovem tem dado respostas contundentes de seu arrojo ao volante,
Daniel compensa com experiência, calma, e visão de corrida, além de uma boa
dose de sorte, para ter vencido a prova em Baku, e ter subido ao pódio nas
últimas quatro etapas, sendo sempre o melhor piloto depois dos postulantes ao
título, e ocupando no momento a 4ª posição no campeonato, em que pese o carro
da Red Bull ainda estar recuperando parte da competitividade que muitos
esperavam possuir desde o início do ano. Seu bom humor e simpatia são sempre
bem-vindos, e ele sabe corresponder, atendendo a todos com muita dedicação e
humildade, algo necessário quando Valtteri Bottas nem sempre empolga no trato
com a imprensa, um pouco a exemplo de Kimi Raikkonem. E agora que o clima de
guerra está instalado entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, Ricciardo é uma
presença sempre refrescante no ambiente cada vez mais carregado da disputa pelo
título...
NA MESMA:
Hélio
Castro Neves: O piloto brasileiro da equipe Penske segue andando forte na atual
temporada da Indycar, mas ainda não conseguiu acabar com o jejum de vitórias na
categoria, que já dura 3 anos. Em Road America, Helinho anotou sua 50ª pole nas
categorias Indy, mas ainda não foi dessa vez que veio a 30ª vitória. Problemas
de estratégia, quando não azares alheios a seu controle, e um ou outro erro,
tem impedido que Hélio amplie sua marca de vitórias. Sua longevidade na maior
equipe da categoria, a Penske, contudo, é um sinal de que ele ainda é um piloto
combativo e eficiente. Mas, quando as diferenças são mínimas entre os
competidores, qualquer detalhe, por menor que seja, pode mudar tudo numa
corrida, e ultimamente, o brasileiro não tem conseguido capitalizar a contento
todas as oportunidades na pista. A constância o coloca como candidato ao
título, mas é preciso voltar a vencer para reforçar sua posição na busca pelo
troféu do campeonato. Uma hora o jejum tem de acabar, mas por enquanto, parece
que está difícil...
Toyota
em Le Mans: Ainda não foi dessa vez que o time nipônico conquistou as 24 Horas
de Le Mans. A esquadra japonesa pulverizou o recorda da pista que já durava
mais de 3 décadas, com a performance arrasadora de Kamui Kobayashi,
conquistando uma pole-position categórica com o modelo TS050. Na corrida,
apesar de alguma resistência da Porsche, a única rival que sobrou, a marca
japonesa parecia ter tudo garantido para enfim vencer, já que seu carroNº 7
estava inalcançável na pista. Mas, Le Mans tem seus caprichos, e a exemplo do
ano passado, mais uma vez os carros do time não aguentaram as 24 horas da
corrida, indo a nocaute por problemas técnicos na parte noturna da prova.
Sobrou apenas um dos três carros, mas que ficou sem chances de vencer, ou pelo
menos de chegar entre os primeiros, depois de perder mais de duas horas com
consertos no box após problemas mecânicos. A derrota não foi tão amarga quanto
a de 2016, mas, ainda assim, foi uma derrota, ainda mais pelo fato de a Porsche
não ter ritmo para derrotá-los na pista de Le Sarthe. Mas, para chegar em
primeiro, primeiro é preciso chegar... O sonho dos japoneses fica adiado para
2018... E se os rivais assim o permitirem...
Fernando
Alonso: O piloto espanhol vem tirando leite de pedra ao volante do pífio carro
que tem em mãos, e está conseguindo até ser um dos nomes mais comentados da
temporada, mas mais pelo desafio de fazer andar o carro do que pelos resultados
propriamente ditos. Com o carro quebrando quase em toda corrida, o espanhol
ainda tomaria a punição de 40 posições no grid, se a F-1 tivesse tantas
posições assim em um grid de GP, na etapa de Baku, onde Alonso conseguiu por
pouco marcar seus primeiros pontos do ano, ao chegar em 9º lugar, mesmo com o
carro rateando, mais uma vez, nas voltas finais. Fernando já deu seu ultimato:
ou a McLaren vence alguma prova, ou ele estará fora do time em 2018. Como
vencer está fora de possibilidade, o time só pode jogar com a possibilidade de
voltar a usar um motor decente para que o asturiano permaneça no time na
próxima temporada, o que significa voltar a usar o motor da Mercedes, que mesmo
em versão cliente, ainda impõe respeito no grid, e poderia fazer do espanhol
novamente protagonista nas corridas, e não retardatário e foco central de uma
via-crucis que já dura alguns anos para aquele que é considerado por muitos o
melhor piloto do grid atual...
Sébastien
Buemi: O piloto da e.dams continua liderando firme o campeonato da F-E, tendo
vencido uma das etapas de Berlim, e compensando a desclassificação sofrida na
outra etapa. Com isso, o suíço ainda mantém confortáveis 32 pontos de vantagem
na classificação, que podem ser vitais para a sua ausência na rodada dupla de
Nova Iorque, uma vez que terá de defender a equipe Toyota no Mundial de
Endurance, na etapa das 6 Horas de Nurburgring, em julho. Com seis triunfos na
temporada, e dado o nível de performance que vem apresentando, é pouco provável
que Buemi perca a liderança da competição, mas a ausência não deixa de ser um
tremendo revés que pode ser aproveitado por seus adversários na competição dos
carros elétricos, especialmente por Lucas Di Grassi, seu principal rival na
luta pelo título.
Jorge
Lorenzo e provas instáveis na MotoGP: Tricampeão da MotoGP, o espanhol Jorge Lorenzo
já deu mostras de que não costuma se entender direito com a pista quando começa
a chover e as condições do asfalto ficam instáveis. E isso acabou se
reafirmando na etapa da Holanda, em Assen, quando um chuvisqueiro apareceu na
segunda metade da corrida, e alguns pilotos foram aos boxes para trocar de
equipamento e tentar melhor sorte. Mas muitos ficaram na pista, e enquanto
Valentino Rossi, Danilo Petrucci, Marc Márquez e Carl Crutchlow se mantiveram
firmes na luta pelas primeiras posições, Lorenzo caiu para o fim das posições,
terminando em um melancólico 15º posto. Lorenzo admite que este é um ponto
fraco de sua pilotagem, o que é significativo para tentar corrigir esta
deficiência. O problema é que no momento Jorge ainda está tendo de se entender
com sua nova moto, a Ducati, e isso certamente complica sua situação. E, nesse
esforço para compreender melhor a máquina de Borgo Panigale, o tricampeão tem
visto algumas oportunidades se perderem quando aparecem, como as que
possibilitaram a seu companheiro de equipe Andrea Dovizioso vencer duas
corridas e assumir a liderança da competição. Lorenzo não está morto, mas
precisa encaixar os fatores do fim de semana de GP para conseguir aproveitar
melhor seu equipamento, o que até agora só ocorreu em Jerez de La Fronteira.
EM BAIXA:
Felipe
Massa: O piloto brasileiro parece estar novamente naquela fase onde o azar está
presente com mais força do que nunca, não importa muito o que Felipe faça para
afastar a uruca. Em duas etapas onde o carro da Williams poderia render bem,
Massa acumulou dois abandonos, e perdeu a chance de bons resultados, e talvez
até de uma vitória. No Canadá, acabou torpedeado por Carlos Sainz ainda na
primeira volta, sem chances de evitar qualquer coisa. Já em Baku, a corrida foi
tão maluca que Felipe, exibindo uma pilotagem firme e precisa, tinha tudo para
terminar no pódio, e até mais do que isso, conquistar talvez seu primeiro
triunfo em GP em uma década. Mas, quis o destino que o azar novamente marcasse
presença, e um problema na suspensão traseira jogou sua corrida no brejo. E,
com seu parceiro Lance Stroll marcando pontos, e até indo ao pódio no
Azerbaijão, Massa que se cuide se não quiser cair ainda mais na classificação
do campeonato...
Max
Verstappen: Vale a pergunta: O carro vai quebrar por que ele é rápido, ou ele é
rápido por que o carro vai quebrar? Duvido que o arrojado piloto holandês ache
graça na questão, após acumular quatro abandonos na temporada até aqui, em
muitas delas lutando pelas primeiras posições logo após o renhido duelo
Hamilton-Vettel. Mostrando uma velocidade impressionante nos treinos de
classificação, quase sempre deixando seu parceiro Daniel Ricciardo para trás
com folga, Verstappen não vem dando sorte nas corridas, e o mau humor
decorrente disso já se manifesta claramente: o holandês sequer parabenizou
Ricciardo pela vitória em Baku, e vem dando reclamações contundentes sobre as
quebras que vem sofrendo. Para alguém que é considerado potencialmente um
futuro campeão do mundo, Max vem dando mostras de impaciência, e esquecendo que
está em um dos melhores times da F-1. Mais dia, menos dia, os resultados
aparecerão, e se ele acha que a situação está ruim, que experimente viver então
o drama de Fernando Alonso na McLaren, onde o carro costuma enguiçar dia sim,
dia sim, e quebrar o motor idem, para não mencionar que nem performance o
bólido consegue apresentar decentemente. Não que Fernando esteja sendo
paciente, mas ele já está vivendo esse calvário há 3 temporadas. Verstappen, há
apenas algumas corridas... Ele que aprenda a sossegar um pouco, e veja que os
resultados podem aparecer, e não fique apenas cuspindo marimbondos a cada fim
de semana ruim...
Fim
da F-Truck?: Quando a F-Truck recebeu a notícia da debandada da maioria dos
times existentes, que pretendiam criar o seu próprio campeonato, muitos já
diziam que a categoria havia dado o seu primeiro passo rumo ao fim. Era preciso
tentar conversar com o pessoal e trazer estes times de volta, mas o que se viu
foi a direção da categoria simplesmente ignorar a oportunidade de tentar uma
reconciliação e partir para iniciar o seu campeonato mesmo com pouco
competidores no grid, o que se viu na primeira etapa. Mas, com o lançamento da
Copa Truck pelos times dissidentes, a situação piorou, e a segunda etapa da
competição, que deveria ocorrer em Cascavel, acabou cancelada, e ao que parece,
deve selar o fim da primeira categoria de competição de caminhões do país, já
que os poucos pilotos que haviam alinhado na primeira corrida, no Velopark,
resolveram engrossar o grid da Copa Truck. Um fim melancólico para aquela que
já foi o mais forte campeonato de competição de esporte a motor do país, mas
que se perdeu nos últimos tempos pela teimosia e soberba de quem deveria zelar
pela administração do certame, não conseguindo unir seus integrantes numa única
força a impulsionar a competição, muito pelo contrário...
Parceria
McLaren-Honda: Em sua terceira temporada, a parceria entre a McLaren e a Honda
parece fadada ao fracasso. Sem perspectivas de melhora, e ao invés disso,
acumulando quebras e falta de performance, a direção do time inglês já está
jogando a toalha, e firmando negociações para ter um propulsor que pelo menos
não quebre feito macarrão seco a todo instante, e gere uma performance decente,
que ao que tudo indica deverá ser o Mercedes. A fábrica alemã não confirma, mas
é inegável que o sonho de reviver a parceria vitoriosa de décadas atrás
fracassou miseravelmente, e pior, os japoneses se confessam completamente
perdidos no projeto, sem conseguir entender por que as tentativas de evolução
da unidade de potência não conseguem dar os resultados esperados. Como a
McLaren não pode mais esperar, tudo indica que em 2018 a parceria não será
mantida, e os japoneses terão de consolo o fato de terem firmado parceria com a
Sauber, o menor time do grid atualmente, para quem em tese será uma dádiva
poder receber motores de graça e ainda contar com o investimento dos japoneses,
aliviando o caixa financeiro do time, bem debilitado nos últimos anos. Para a
McLaren, trocar de motor será a única esperança de ver melhorar sua
performance, além de não perder o seu maior trunfo, o talento de Fernando
Alonso.
Harmonia
na dupla da Force India: Enquanto o time de Vijay Mallya perde tempo pensando
em adotar um novo nome para se tornar comercialmente mais “atraente” na F-1,
sua dupla de pilotos anda se pegando no pior sentido da palavra nas pistas. A
relação entre Sérgio Perez e Esteban Ocon sofreu um abalo no Canadá, onde o
mexicano recusou-se a ceder posição ao francês, que ficou relativamente nervosinho
com a negativa do parceiro de equipe. E em Baku, assim que viu uma
oportunidade, Ocon partiu para cima de Perez, com o agravante de tê-lo prensado
contra o muro, sem ter para onde ir. Os dois carros se tocaram e, pior para
Perez, que acabou abandonando a corrida mais tarde, depois de perder
completamente as chances de um bom resultado. Ocon ainda deu sorte e chegou em
6º, numa prova onde, pelos demais acontecimentos, poderia ter resultado até
numa possibilidade de vitória para a escuderia, ou pelo menos um pódio, simples
ou duplo. A direção da escuderia vai precisar sentar com os dois e acalmar os
ânimos para evitar novas tempestades nas próximas corridas. A disputa pode ser
ferrenha, mas baterem um no outro é justamente o que não devem fazer, em
hipótese alguma...
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