Em 1989, a F-1 voltou a usar
exclusivamente motores atmosféricos, encerrando a era dos propulsores turbo na
categoria. Em 2014, os turbos estarão de volta, após 25 anos de uso exclusivo
de motores atmosféricos.
Adriano de Avance Moreno
Quando os carros da F-1 receberam
a bandeirada de chegada do Grande Prêmio do Brasil deste ano, a Fórmula 1 encerrou
a atual era dos motores aspirados na categoria máxima do automobilismo, que
durou 25 anos. Em 1989, por força do novo regulamento que entrava em vigor na
categoria, todos os propulsores utilizados pelas equipes da F-1 teriam de ser
atmosféricos (ou aspirados), entendendo-se assim todos os motores que não
utilizavam o sistema de turbocompressão do ar para os cilindros do motor.
Durante boa parte daquela década, os times da categoria dividiram-se entre os
que utilizavam os motores aspirados, e os que usavam motores turboalimentados. No
confronto com os turbos, a luta era desproporcional entre a potência destes e
os motores aspirados. Introduzidos pela Renault na categoria em 1977, desde o
princípio a potência dos turbos sempre foi superior às dos melhores motores
atmosféricos. O que ajudava a equalizar a competição era a falta de fiabilidade
de carros e motores, e os turbos quebravam com mais frequência que os aspirados.
Assim, ainda no início da década de 1980, os aspirados ainda conquistavam os
títulos de pilotos e construtores. Mas, em 1983, Nélson Piquet conquistou o
primeiro título de um carro com motor turbo, o BMW. Os motores aspirados, até
então mais fiáveis, iam perdendo seu espaço, e os melhores carros também
passaram a usar os motores turbo. Não era sem motivos: a diferença de potência
chegava a mais de 250 cavalos, e em alguns casos, era até maior, em relação aos
aspirados, e os propulsores turbo já tinham se tornado tão fiáveis quanto os
rivais atmosféricos. Na temporada de 1986, todos os times usavam os propulsores
turbo, e os velhos motores aspirados pareciam estar condenados a virar história.
O Motor Honda V-10 que equipou a McLaren em 1989 manteve o domínio da marca na nova era aspirada, conquistando os títulos de 1989 e 1990. |
Mas os novos motores tinham
custos muito mais altos do que os velhos aspirados, e com isso, a sobrevivência
econômica de vários times poderia ficar comprometida, podendo criar uma crise
na F-1. Visando tornar a competição menos onerosa, a FIA resolveu banir
paulatinamente os motores turbos, devido ao alto custo de produção destes,
viável apenas para as grandes fábricas, e sem condições de serem bancados por
empresas mais modestas. Portanto, não é de hoje que a F-1 luta contra a
elevação dos seus custos de competição, como se pode ver...
Na temporada de 1987, os
aspirados voltaram à F-1, equipando alguns times mais modestos. Para compensar
a falta de potência, os turbos passaram a usar uma válvula limitadora de
pressão, regulada a 4 atmosferas. Os carros com turbos tinham limitação de
combustível no tanque, o que não era aplicado aos competidores atmosféricos. Visando
incrementar o desenvolvimento dos motores aspirados, a FIA criou o Troféu Jim
Clark, disputado exclusivamente pelos times que corriam com motores aspirados,
uma vez que nenhuma destas escuderias tinham condições de lutar pelo título. Mesmo
assim, as equipes com motores turbo dominaram amplamente o campeonato, com
poucos resultados obtidos por quem corria com motores aspirados. Para 1988, a limitação do turbo
passou a ser de 2,5 atmosferas, no que seria o último ano destes propulsores na
categoria, desde que foram introduzidos pela Renault na temporada de 1977. As
restrições novamente não foram de muita valia: os turbos dominaram o ano, com
alguns brilhos apenas ocasionais dos carros com motores aspirados.
A Lamborghini tentou a sorte com este motor V-12 na F-1 de 1989 a 1993. |
Em 1989, a F-1 voltava a usar
somente os motores aspirados. Com custos mais baixos com os motores, outra
intenção da FIA era atrair mais marcas de motores para a F-1, ajudando a
fortalecer a categoria. De início, a regra mostrou-se muito bem acertada, pois
1989 foi praticamente o ano com mais times disputando o campeonato, 20
escuderias (e teria sido 21, se uma delas, a First, não tivesse seu chassi
reprovado nas provas de segurança, sendo rejeitada sua participação). A grande
novidade do ano foram as variedades de motores apresentados, não apenas em
modelos, mas também em
marcas. Com o regulamento estabelecendo que os motores teriam
3.500 cm³, a F-1 viu a maior variedade de motores de sua história: havia 3
tipos de propulsores: os de 8 cilindros, 10 cilindros, e 12 cilindros. Todos
tinham arquitetura em V, com ângulos que variavam entre 65° e 90°. Entre as
marcas, tínhamos a volta da Renault, com seu primeiro motor aspirado, depois de
introduzir os turbos na categoria. E, como a FIA desejava, novas marcas
resolveram se aventurar na F-1, aproveitando as novas regras de motores
atmosféricos.
Entre os novos fornecedores de
motores, tínhamos a americana Chrysler, que através da Lamborghini, colocava um
belo V-12 na pista, equipando os carros da equipe Lola. Outra novata era a
Yamaha, que tentava seguir os passos da arquirrival Honda, fornecendo um motor aspirado
V-8 para a pequena equipe alemã Zackspeed. John Judd, que já havia se
estabelecido como preparador de motores para categorias inferiores, desenvolveu
seu próprio motor para a F-1, e agora mostrava seu novo propulsor EV, evolução
do modelo CV de 1988, abastecendo alguns times. Honda e Ferrari mostravam seus
novos V-10 e V-12, respectivamente. Os motores chegavam a cerca de 12 mil
rotações. No campo da potência, a Honda, que tinha sido a fabricante do melhor
motor dos últimos anos da era turbo, saiu novamente na frente na nova era de
motores aspirados, e possuía o melhor propulsor, que rendia aproximadamente 700
HPs.
O motor Judd CV V-8 na Lotus em 1989. Pouca potência e pouco confiável. |
Mas era o Ford a marca dominante
do grid, em número de equipes abastecidas. A Benetton, time oficial de fábrica
desde 1987, tinha a nova geração HB, sucessora da série DF, concebida ainda nos
anos 1960, e desde então continuamente atualizada. Mas, quem pensava que os velhos
motores da série DF estavam aposentados, foram eles a principal opção de vários
times naquele ano, não apenas por serem baratos, mas também por apresentarem
ainda boas condições de competitividade. Com modificações feitas por empresas
de preparação de competição privadas, entre os quais os mais renomados estavam
Brian Hart e Heini Mader, os velhos DFZ e DFR ainda mostravam que podiam rugir,
e permitir alguns brilhos. A diferença de potência para os motores mais
potentes diminuiu de fato, o que ajudou um pouco no equilíbrio de forças,
especialmente no bloco intermediário. Dos quase 700 cavalos dos Honda, aos
“meros” 590 cavalos dos Cosworths DFZ (que nas mãos de Heini Mader, afirmava-se
render pelo menos 610 HPs), sem dúvida era uma relação de forças mais
equitativa do que os quase 1.500 cavalos do Honda V-6 turbo de 1987 para os
cerca de 575 cavalos do mesmo Cosworth DFZ na época.
O mais famoso dos motores V-12 da F-1: Ferrari... |
De 1989 a 1990, a paridade de forças
até que se manteve relativamente estabilizada. Mas a partir de 1991, a força econômica dos
grandes grupos voltava a desnivelar o desenvolvimento dos propulsores. A Honda
estreava o seu novo V-12, tentando manter seu domínio na categoria, e a
Renault, por sua vez, chegou ao cúmulo de apresentar 3 modelos diferentes de
motor durante uma mesma temporada, evoluindo sempre a cada nova versão. A
Ferrari se mantinha no páreo, desenvolvendo novas versões de seu V-12. Um pouco
atrás, a Ford ainda resistia no uso das unidades V-8, apesar de estarem ficando
para trás na luta de potência contra os rivais Honda, Ferrari e Renault, relutando
em apostar em um motor V-12, que chegou a ser anunciado durante a temporada de
1991, mas nunca tendo sequer estreado em pista. Os Cosworth
“particulares” também iam perdendo terreno na luta pela potência, e por tabela,
os times que utilizavam estes propulsores também iam perdendo competitividade
em relação à concorrência, em virtude dos preparadores privados não disporem de
tantos recursos quanto as grandes fábricas, para desenvolver a contento os
propulsores, cuja conta já começava a pesar novamente no orçamento de alguns
times. Ao mesmo tempo, a Yamaha apresentava seu novo V-12, enquanto a Judd
apostava suas fichas na nova unidade GV V-10.
O motor Life W-12 infelizmente não deu sorte na F-1... |
Com os custos ainda em patamar
razoável, surgiram algumas apostas que não deram certo na nova era dos
aspirados na F-1. A
Life, pequena equipe que competiu apenas em 1990, sem conseguir se classificar
para nenhum GP sequer, chegou a criar um motor W-12 próprio que, apesar da
concepção interessante, que permitiu criar um propulsor extremamente compacto, nunca
se mostrou competitivo, a ponto de a equipe desistir do motor por falta de
recursos para desenvolvê-lo, e passar a competir com os Judd CV V-8 na parte
final da temporada. Duas grandes potências automotivas, a japonesa Subaru (em
1990) e a alemã Porshe (em 1991), produziram motores de 12 cilindros que se
mostraram desastrosos, equipando as escuderias Coloni e Arrows, os quais foram abandonados
ainda na metade das temporadas. Enquanto a Subaru pagou pela inexperiência e
ousadia, ao patrocinar um motor de 12 cilindros opostos concebido pela Motori
Moderni, a Porshe nem parecia a mesma empresa que na década anterior havia
proporcionado o excelente motor turbo com a qual a McLaren venceu 3 campeonatos,
em que pese o projeto do motor ter sido feito pelo grupo TAG, sócio da McLaren,
com financiamento da fábrica alemã, que desta vez empenhou-se pessoalmente na
criação do novo motor V-12. Nunca mais a Porshe cogitou voltar à F-1, para se
ter uma dimensão do trauma sofrido em 1991.
Paralelamente a isso, outras
baixas começavam a surgir na nova era aspirada: ao fim de 1992, a Honda deixou a F-1,
alegando ter conquistado tudo o que pretendia, mas que naquele ano, já não era
mais o melhor motor, perdendo o posto para o Renault V-10, que assumia a
condição de melhor propulsor da categoria. Mesmo mantendo seus motores na
categoria através da Mugen, empresa pertencente ao filho do fundador da Honda, a
fábrica japonesa nunca mais teria na F-1 o prestígio que viveu de 1986 a 1991. Ao fim de 1993,
foi a vez da Lamborghini pular fora, após uma tentativa fracassada de fornecer
seus motores à McLaren, e depois de ter colecionado poucos resultados com times
médios e pequenos, incluído aí a única temporada da equipe própria da
Lamborghini, em 1991. Aos poucos, também, os Cosworths mantidos por
preparadores independentes iam desaparecendo. De positivo, a entrada da Ilmor
(1991), que passaria a ser Mercedes-Benz (1992), e da Peugeot (1994), com novas
unidades V-10, contrabalançando as perdas sofridas.
O motor Ilmor de 10 cilindros. |
A empresa de Paul Morgan e Mario
Illen desenvolveu um propulsor extremamente compacto, equipando a escuderia
March, em substituição aos motores da Judd. Com o fim deste time, a Ilmor
migraria para a Sauber, que estrearia na F-1 como time oficial da
Mercedes-Benz, que resolveu aumentar sua participação na categoria,
incorporando toda a Ilmor à sua estrutura. Pelo seu lado, a Peugeot,
tradicional rival da Renault no mercado de carros, resolveu desafiar sua
oponente na F-1, produzindo motores que foram utilizados pela McLaren em seu
primeiro ano de participação. E a nova fábrica francesa não fez exatamente
feio, produzindo várias versões de seu propulsor já no primeiro ano de
competição, evoluindo a passos largos e se tornando um motor de respeito. Pena
que a McLaren não tenha tido paciência com seu novo parceiro, trocando para a
Mercedes depois de apenas um ano com os motores franceses.
Brian Hart tinha grande fama como preparador de motores, então resolveu se aventurar a construir seus próprios propulsores, fornecendo este motor V-10 para o time de Eddie Jordan, em 1993... |
Brian Hart, por sua vez, também
desenvolveu um motor próprio, de 10 cilindros, no que foi a última investida de
um preparador independente na história da categoria. John Judd, outro
preparador independente, uniu forças com a Yamaha a partir de 1993, produzindo
um novo V-10 tendo como base seu velho motor GV, enquanto a fábrica japonesa
abandonava seu problemático motor V-12 que apresentava mais problemas do que
resultados. Em 1994, a
Ford estreava uma nova geração de seu motor V-8, o Zetec-R, em substituição à
série HB usada até então. Por esta altura, os velhos DFR e DFZ foram
abandonados em definitivo pelas equipes, que passavam a usar as unidades HB
produzidas pela Cosworth, e utilizadas pela Benetton até 1993.
Após o ano traumático de 1994, a FIA alterou o
regulamento técnico de motores, diminuindo seu tamanho dos então 3,5 litros para 3,0 litros, mas mantendo
livre as opções de cilindros (V-8, V-10, ou V-12). O objetivo era aumentar a
segurança dos carros, diminuindo sua velocidade através da menor potência dos
propulsores, que perdiam parte de seu tamanho. Não adiantou muito: o
desenvolvimento das unidades, aliado à evolução dos bólidos, permitiram
recuperar o terreno perdido, e em pouco tempo, mesmo ainda dispondo de menos
potência nos motores do que antigamente, os carros da F-1 já andavam tão ou
mais rápido do que antes.
A Renault foi a grande marca vitoriosa dos anos 1990, principalmente com a equipe Williams. Infelizmente, Ayrton Senna não teve chance de aproveitar esta boa fase dos motores franceses... |
Ao fim de 1997, a Renault retirava-se
da F-1, com a sensação do dever cumprido, ganhando 5 campeonatos em 6
temporadas. Mas os motores franceses, à exemplo dos velhos Honda, continuaram
na categoria, agora sob supervisão da Mecachrome, que já havia desempenhado
papel similar na era dos motores turbo. Apesar de oficialmente Renault e Honda
não estarem mais presentes, não se pode considerar a Mugen e a Mecachrome como
preparadores independentes, pois mantinham íntimas ligações com as fábricas
oficiais, além de contarem com orçamentos mais generosos do que
tradicionalmente dispunham os preparadores privados. A partir deste ano, todos
os times passaram a usar motores V-10, configuração que se mostrava mais
competitiva entre todos os propulsores. Até 1996, ainda remanesciam os velhos
Ford HB V-8 e os Hart V-8, equipando Minardi e Arrows. Visando uniformizar os
motores e tentar diminuir um pouco os custos, todos os motores da categoria
agora teriam de adotar a estrutura V-10.
Mudanças foram ocorrendo: o
acordo da Yamaha com a Judd terminou, e a fábrica japonesa fez nova associação,
desta vez com Brian Hart, continuando na categoria até 1999. Dependendo da
equipe, os antigos motores Renault da Mecachrome eram designados Playlife ou
Supertec. Da mesma forma, os propulsores Ferrari vendidos à Sauber acabaram
rebatizados de Petronas durante o fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. A Peugeot, depois de
vários esforços para melhorar seus propulsores, conseguindo em certo momento
ter o melhor motor da categoria, abandonou a F-1 em 2000, sem obter sucesso na
categoria, mas seus motores continuaram sob o nome Acer, e depois Asiatech,
desaparecendo em definitivo em 2002.
Depois de ser a primeira marca a conquistar um título com motor turbo, a BMW tencionava repetir o sucesso com seu motor V-10 aspirado, mas tudo o que conseguiu foram algumas vitórias. |
Em compensação à saída destas
marcas, em 2002, Honda e Renault estavam oficialmente de volta à F-1, com novas
unidades V-10 equipando as equipes BAR e Renault (ex-Benetton). Neste mesmo
ano, a categoria ainda ganhava os motores da Toyota, equipando o time de
fábrica, que estreava na F-1. Um pouco antes, em 2000, era a vez da BMW
retornar à categoria, equipando os carros da Williams. Em meio a estas idas e
vindas, a potência dos motores foi sempre subindo aos poucos, ao mesmo tempo
que o limite de rotações ia atingindo níveis nunca imaginados até então.
Em 2006, a última mudança
estrutural dos motores aspirados adotados na F-1. Saíram os V-10 que foi o
padrão utilizado por praticamente uma década, entraram os novos e reduzidos
V-8. Além da diminuição de cilindros, os motores “encolheram” em tamanho
também, passando dos 3,0
litros para 2,4 litros. O objetivo, novamente, era conter a
escalada de potência, uma vez que os V-10 estavam chegando praticamente na casa
das 20 mil rotações, atingindo os 900 cavalos de potência; ao mesmo tempo,
tentar tornar os carros mais lentos e, por tabela, mais seguros. As novas
unidades perderam cerca de 200 cavalos com a nova configuração, mas não
tardariam a contribuir para os bólidos recuperarem toda a velocidade, graças ao
desenvolvimento, especialmente da aerodinâmica: menores, os novos V-8 ajudaram
a deixar a parte traseira menor, e em conseqüência, ficaram mais flexíveis para
serem trabalhadas no conjunto aerodinâmico. Mas o regulamento ainda deu uma
limitação nesta área: todos os novos motores V-8 tinham de manter o ângulo dos
cilindros em 90°, proporcionando motores ligeiramente mais largos do que se
fosse adotada a angulação de 75°, que poderiam ser ainda mais estreitos, e por
tabela, permitindo trabalhar ainda mais na traseira dos monopostos em termos
aerodinâmicos.
Em 2007, tentando novamente
cortar gastos, o desenvolvimento dos motores foi “congelado”, para tentar dar
uma estabilidade financeira na área. Mesmo com a medida, houve uma baixa: a
Cosworth, presente na categoria desde os anos 1960, pela primeira vez estava
fora da categoria, sem ter um time para equipar. Já não pertencendo mais à
Ford, que vendeu a empresa de engenharia quando de sua saída da F-1, a Cosworth deixou de ter os
recursos necessários para continuar desenvolvendo seus motores, e o
congelamento do desenvolvimento, mesmo vindo em boa hora, não impediu que a
empresa fosse esquecida pelos times da categoria. E ao final de 2008, devido à
crise econômica mundial, mais uma fabricante deixava a F-1: a Honda. Seis anos
depois de retornar oficialmente à categoria que a consagrou na era turbo e
início da era aspirada, a fábrica japonesa apostou alto, adquirindo inclusive a
equipe BAR, e tornando-a oficialmente a equipe Honda de F-1, mas o projeto dos
carros de 2007 e 2008 foi um desastre em termos de performance, e nem mesmo os
motores, que quase 20 anos antes eram os mais desejados por todos os times,
salvavam-se. Diferente de 1992, quando ainda ostentavam alguma dignidade, desta
vez a Honda saía pela porta dos fundos da F-1. E a Honda não seria a única
fabricante a pular fora...
Em 2009, apenas 5 marcas de
motores estavam presentes na F-1, com maior presença dos Mercedes, que equipavam
3 escuderias. Apenas a BMW mantinha exclusividade de uso de seu propulsor,
enquanto as demais marcas impulsionavam pelo menos 2 times. Mesmo com a
estabilização financeira do custo dos motores, a F-1 não ostentou novamente
tanta disposição e variedade de seus propulsores quanto nos primeiros anos
“exclusivos” desta nova era de motores aspirados. As unidades tiveram seu
limite de rotações reduzido: das praticamente 20 mil r.p.m., foram reduzidos a
19 mil em 2008, e em 2009, a
18 mil rotações, para que sua durabilidade fosse maior, uma vez que os motores passaram
a ser limitados a 8 unidades por piloto na temporada, tendo de agüentar, no
mínimo, 3 corridas cada propulsor, a princípio, regra que depois foi
modificada, valendo para a temporada completa, o que permitia às equipes
flexibilizar o uso e desgaste dos motores à disposição. Quem precisasse de um
motor novo além da cota perdia 10 posições no grid de largada.
Ao fim de 2009, a BMW já estava fora
da F-1, assim como a Toyota, devido à crise econômica mundial, que fez
despencarem as vendas de veículos em todo o mundo, e assustou um monte de
fabricantes. Tanto a fábrica alemã quanto a japonesa haviam gastado fortunas
montando e/ou adquirindo times próprios para competir na categoria, sem obterem
resultados que justificassem os elevados gastos. A categoria máxima do
automobilismo ficava então apenas com os motores da Renault, Mercedes, e
Ferrari, equipando todos os times. Num esforço de Max Mosley para evitar o
esvaziamento da F-1, foi promovida a entrada de 3 novas escuderias, e conseguiu
o retorno da Cosworth, que voltava à F-1 depois de algumas temporadas de
ausência, fornecendo motores a todos os novos times, e também à Williams, na
temporada de 2010.
O motor Renault V-8 RS27 foi o grande campeão das últimas temporadas, equipando os carros da Red Bull. |
A estabilidade das regras,
aliada ao congelamento técnico dos propulsores de fato diminuíram os custos das
escuderias com os motores, mas mesmo assim, não estimulou a volta e/ou ingresso
de outras fábricas na competição. A crise econômica mundial, ainda forte nestes
últimos anos, desestimulou projetos de várias marcas potenciais. Por outro
lado, a configuração utilizada pela F-1 também não era a mais ideal para o
interesse de algumas fábricas. Com a crescente conscientização ambiental, em 2012 a FIA baixou o novo
regulamento técnico para a categoria máxima do automobilismo, trazendo os
motores turbo de volta à competição a partir de 2014, e com novas
especificações técnicas e limitações de consumo, visando tornar a F-1 mais
"ecológica". Os fabricantes teriam então praticamente quase dois anos
para desenvolver os novos motores.
Neste ano, o último da atual era
dos aspirados, a Renault foi novamente campeã, equipando os carros da Red Bull,
e mais Williams, Caterham, e Lotus. A Mercedes continuou com seu time próprio,
e equipando também McLaren e Force India. Pelo seu lado, a Ferrari forneceu
motores para a Toro Rosso e a Sauber. À Cosworth, sobrou apenas a Marussia. Das
7 marcas e 10 modelos diferentes existentes em 1989, sobraram apenas 4 marcas e
4 modelos de motores neste último campeonato de motores aspirados, um notável
retrocesso no interesse das fábricas pela categoria.
Para 2014, a nova era turbo da
F-1 terá apenas 3 marcas de motores: Renault, Ferrari, e Mercedes. A Honda, que
abandonou a categoria ao fim de 2008, retornará em 2015, o que aumenta o número
de fornecedores para 4. Pela grandiosidade de seu campeonato e prestígio, são
números extremamente baixos de fornecedores de motores. Mesmo com o
congelamento do desenvolvimento dos propulsores, não aumentou o interesse de
outras fábricas em ingressar e/ou retornar à F-1. Houve conversas sobre
possíveis retornos da BMW, Toyota, e até do ingresso da Audi, ou da Volkswagem,
além das conversas sobre a Honda voltar apenas como fornecedora de motor. Apenas
a Honda confirmou que irá voltar, na nova era dos turbos. A Toyota, depois de
sair da F-1, encontrou um novo desafio na categoria Endurance, onde é a
principal força a desafiar a Audi nos últimos dois anos, e vem conseguindo mais
retorno do que obteve em quase uma década participando da F-1. A Audi era a grande marca a
ser cogitada para entrar na F-1, mas a fábrica alemã deu uma banana para a FIA,
e disse sem meias palavras que na Endurance tem muito mais liberdade e desafio
técnico do que encontraria na F-1, cujo regulamento técnico
"engessado" não traz nenhum atrativo para a marca das 4 argolas. E,
com a autoridade de quem é o favorito na Endurance e nas 24 Horas de Le Mans
nos últimos anos, tem todo o direito de achar que a F-1 não lhe faz falta. E até
mesmo a Porshe, que poderia até pensar em retornar, apresentou outras idéias, e
em 2014 regressará à categoria Endurance, sem planos de alinhar novamente na
F-1, preferindo o desafio das provas de longa duração, onde irá bater de frente
com as forças já estabelecidas na categoria, Toyota e Audi, e tentar
restabelecer a fama que já desfrutou um dia nos antigos Esporte-Protótipos.
Diferentemente do que ocorreu em 1989, desta vez a mudança de regulamento dos
motores não foi suficiente para seduzir outras marcas a investirem na F-1, que
a rigor terá de se contentar com apenas 3 fabricantes em 2014, e 4 em 2015.
Quem sabe as coisas melhorem a partir de 2016...?
Confira as relações de equipes e
seus respectivos motores destes 25 anos de propulsores atmosféricos utilizados
pela Fórmula 1, de 1989 a
2013:
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1989
|
|
McLaren
|
Honda V-10
RA 109E
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 035
|
Williams
|
Renault
RS01 V-10
|
Benetton
|
Ford HB V-8 I, Ford HB V-8 II
|
Lotus
|
Judd CV V-8
|
March
|
Judd EV V-8
|
Tyrrel
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Dallara
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Ligier
|
Judd CV V-8
|
Brabham
|
Judd CV V-8
|
Osella
|
Cosworth-Mader DFZ V-8
|
AGS
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Coloni
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Eurobrun
|
Judd CV V-8
|
Rial
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Ônix
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Zackspeed
|
Yamaha V-8
OX
|
Arrows
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Lola
|
Lamborghini
V-12 L35
|
Minardi
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1990
|
|
McLaren
|
Honda V-10
RA 100E
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 036
|
Williams
|
Renault
RS02 V-10
|
Benetton
|
Ford HB V-8 III, Ford HB V-8 IV
|
Lotus
|
Lamborghini
V-12 L35
|
March
|
Judd EV V-8
|
Tyrrel
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Dallara
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Ligier
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Brabham
|
Judd EV V-8
|
Osella
|
Cosworth-Mader DFZ V-8
|
AGS
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Coloni
|
Subaru V-12
F12
|
Eurobrun
|
Judd CV V-8
|
Ônix
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Minardi
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Arrows
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Lola
|
Lamborghini
V-12 L35
|
Life
|
Life W-12, Judd CV V-8
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1991
|
|
McLaren
|
Honda V-12
RA 121E
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 F1-91
|
Williams
|
Renault
RS03 V-10
|
Benetton
|
Ford HB V-8 IV, Ford HB V-8 V
|
Lotus
|
Judd EV V-8
|
March
|
Ilmor LH
V-10
|
Tyrrel
|
Honda V-10
RA 101E
|
Dallara
|
Judd GV
V-10
|
Ligier
|
Lamborghini
V-12 L35
|
Brabham
|
Yamaha OX99
V-12
|
Osella
|
Cosworth-Mader DFZ V-8
|
AGS
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Coloni
|
Cosworth-Mader
DFZ V-8
|
Lamborghini
|
Lamborghini
V-12 L35
|
Jordan
|
Ford HB V-8
III
|
Arrows
|
Porshe V-12, Cosworth-Hart DFR V-8
|
Larrousse
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Minardi
|
Ferrari
V-12 F1-91
|
O motor Judd V-10 de 1991. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1992
|
|
McLaren
|
Honda V-12
RA 122E
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 F1-92
|
Williams
|
Renault
RS04 V-10
|
Benetton
|
Ford HB V-8 VI, Ford HB V-8 VII
|
Lotus
|
Ford HB V-8 V
|
March
|
Ilmor LH
V-10
|
Tyrrel
|
Ilmor LH
V-10
|
Dallara
|
Ferrari
V-12 F1-92
|
Ligier
|
Renault
RS03 V-10
|
Brabham
|
Judd EV V-8
|
Osella
|
Cosworth-Hart
DFR V-8
|
Minardi
|
Lamborghini
V-12 L35
|
Andrea Moda
|
Judd GV
V-10
|
Jordan
|
Yamaha OX99
V-12
|
Arrows
|
Mugen-Honda
V-10 MF-351H
|
Larrousse
|
Lamborghini
V-12 L35
|
O motor Ford HB V-8 em 1993 equipou as escuderias McLaren e Benetton. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1993
|
|
McLaren
|
Ford HB V-8 VII, Ford HB V-8 VIII
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 F1-93
|
Williams
|
Renault
RS05 V-10
|
Benetton
|
Ford HB V-8 VIII
|
Lotus
|
Ford HB V-8 VII
|
Sauber
|
Ilmor LH
V-10
|
Tyrrel
|
Yamaha
OX10A V-12
|
Ligier
|
Renault
RS05 V-10
|
Jordan
|
Hart V-10
1035
|
Lola
|
Ferrari
V-12 F1-93
|
Minardi
|
Ford HB V-8 VI
|
Arrows
|
Mugen-Honda V-10 MF-351HB
|
Larrousse
|
Lamborghini
V-12 L35
|
A Peugeot estreou em 1994 na McLaren, fornecendo motores V-10 e tentando repetir o sucesso de sua rival Renault. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1994
|
|
McLaren
|
Peugeot
V-10 A01, Peugeot V-10 A06
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 F4A-94
|
Williams
|
Renault
RS06 V-10
|
Benetton
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Lotus
|
Mugen-Honda V-10 MF-351HC
|
Jordan
|
Hart V-10
1035
|
Tyrrel
|
Yamaha
OX10B V-12
|
Pacific
|
Ilmor LH
V-10
|
Ligier
|
Renault
RS06 V-10
|
Simtek
|
Ford HB V-8
VII
|
Minardi
|
Ford HB V-8 VII
|
Larrousse
|
Ford HB V-8
VII
|
Arrows
|
Ford HB V-8
VII
|
Sauber
|
Mercedes
V-10 2175
|
Depois de abandonar a F-1, os motores V-10 da Honda continuaram na categoria, preparados pela Mugen. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1995
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110
|
Ferrari
|
Ferrari
V-12 044, Ferrari V-12 045
|
Williams
|
Renault
RS07 V-10
|
Benetton
|
Renault
RS07 V-10
|
Sauber
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Minardi
|
Ford ED V-8
|
Tyrrel
|
Yamaha
OX10C V-10
|
Pacific
|
Ford ED V-8
|
Ligier
|
Mugen-Honda
V-10 MF301H
|
Simtek
|
Ford ED V-8
|
Forti Corse
|
Ford ED V-8
|
Jordan
|
Peugeot
V-10 A10, Peugeot V-10 A11
|
Arrows
|
Hart V-8
830
|
Depois de aposentar seu V-12, a Ferrari apresentou um belo propulsor V-10. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1996
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO112
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 046
|
Williams
|
Renault RS08 V-10
|
Benetton
|
Renault RS08 V-10
|
Sauber
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Tyrrel
|
Yamaha
OX11A V-10
|
Forti Corse
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Ligier
|
Mugen-Honda
V-10 MF301HA
|
Minardi
|
Ford ED V-8
|
Jordan
|
Peugeot
V-10 A12, Peugeot V-10 A13
|
Arrows
|
Hart V-8
830
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1997
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO112
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 046/2
|
Williams
|
Renault RS09 V-10
|
Benetton
|
Renault RS09 V-10
|
Stewart
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Lola
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Tyrrel
|
Ford ED V-8
|
Prost
|
Mugen-Honda
V-10 MF301HB
|
Sauber
|
Petronas
V-10 SP01
|
Jordan
|
Peugeot
V-10 A14, Peugeot V-10 A15
|
Arrows
|
Yamaha
OX11B V-10
|
Lola
|
Ford
Zetec-R V-8 EC
|
Minardi
|
Hart V-8
830
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1998
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110G
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 047
|
Williams
|
Mecachrome
V-10 GC37-01
|
Benetton
|
Playlife
V-10 GC37-01
|
Sauber
|
Petronas
V-10 SPE-01D
|
Jordan
|
Mugen-Honda
V-10 MF301HC
|
Tyrrel
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Minardi
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Stewart
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Prost
|
Peugeot
V-10 A16, Peugeot V-10 A17
|
Arrows
|
Arrows V-10
T2-F1
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 1999
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110H
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 048
|
Williams
|
Supertec
V-10 FB01
|
Benetton
|
Playlife
V-10 FB01
|
Sauber
|
Petronas
V-10 SPE-03A
|
BAR
|
Supertec
V-10 FB01
|
Stewart
|
Ford CR-01
V-10
|
Jordan
|
Mugen-Honda
V-10 MF301HD
|
Minardi
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Prost
|
Peugeot V-10
A18, Peugeot V-10 A19
|
Arrows
|
Arrows V-10
A20E
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2000
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110J
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 049
|
Williams
|
BMW V-10
E41
|
Benetton
|
Playlife
V-10 FB02
|
BAR
|
Honda V-10
RA000E
|
Prost
|
Peugeot
V-10 A20
|
Jaguar
|
Ford CR-02
V-10
|
Sauber
|
Petronas
V-10 SPE-04A
|
Jordan
|
Mugen-Honda
V-10 MF301HE
|
Minardi
|
Ford
Zetec-S V-10
|
Arrows
|
Supertec
V-10 FB02
|
Asiatech: o último suspiro dos velhos propulsores Peugeot na F-1... |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2001
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110K
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 050
|
Williams
|
BMW V-10
P80
|
Benetton
|
Renault RS21
V-10
|
BAR
|
Honda V-10
RA001E
|
Jordan
|
Honda V-10
RA001E
|
Sauber
|
Petronas
V-10 01A
|
Prost
|
Acer V-10
|
Jaguar
|
Ford CR-03
V-10
|
Minardi
|
European
V-10
|
Arrows
|
Asiatech
V-10 AT01
|
O motor Petronas V-10 da Sauber era o motor Ferrari do ano ano anterior, vendido ao time suíço. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2002
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110M
|
Ferrari
|
Ferrari V-10
051
|
Williams
|
BMW V-10
P82
|
Renault
|
Renault
RS22 V-10
|
BAR
|
Honda V-10
RA002E
|
Jordan
|
Honda V-10
RA002E
|
Sauber
|
Petronas
V-10 02A
|
Minardi
|
Asiatech
V-10 AT02
|
Jaguar
|
Ford CR-04
V-10
|
Toyota
|
Toyota
RVX-02 V-10
|
Arrows
|
Ford CR-03
V-10
|
A Ford tinha muitas esperanças quando resolveu ter um time próprio na categoria, mas seu novo motor V-10 não viu a cor do sucesso. |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2003
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110M
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 052
|
Williams
|
BMW V-10
P83
|
Renault
|
Renault
RS23 V-10
|
BAR
|
Honda V-10
RA003E
|
Sauber
|
Petronas
V-10 03A
|
Minardi
|
Ford CR-03
V-10
|
Toyota
|
Toyota
RVX-03 V-10
|
Jaguar
|
Ford CR-05
V-10
|
Jordan
|
Ford CR-03
V-10
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2004
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110Q
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 054
|
Williams
|
BMW V-10 P84
|
Renault
|
Renault
RS24 V-10
|
BAR
|
Honda V-10
RA004E
|
Sauber
|
Petronas
V-10 04A
|
Minardi
|
Ford CR-03
V-10
|
Toyota
|
Toyota
RVX-04 V-10
|
Jaguar
|
Ford CR-06
V-10
|
Jordan
|
Ford CR-04
V-10
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2005
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-10 FO110R
|
Ferrari
|
Ferrari
V-10 055
|
Williams
|
BMW V-10 P84, BMW V-10 P85
|
Renault
|
Renault
RS25 V-10
|
BAR
|
Honda V-10
RA005E
|
Sauber
|
Petronas
V-10 05A
|
Toyota
|
Toyota
RVX-05 V-10
|
Red Bull
|
Cosworth
TJ2005 V-10
|
Jordan
|
Toyota
RVX-05 V-10
|
Minardi
|
Cosworth
TJ2005 V-10
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2006
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108S
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Williams
|
Cosworth
CA2006 V-8
|
Renault
|
Renault
RS26 V-8
|
Honda
|
Honda V-8
RA0806E
|
Red Bull
|
Ferrari V-8
056
|
Toyota
|
Toyota
RVX-06 V-8
|
BMW Sauber
|
BMW V-8 P86
|
Toro Rosso
|
Cosworth
TJ2006 V-10
|
Midland
|
Toyota
RVX-06 V-8
|
Super Aguri
|
Honda V-8
RA806E
|
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2007
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108T
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Williams
|
Toyota
RVX-07 V-8
|
Renault
|
Renault
RS27 V-8
|
Honda
|
Honda V-8
RA807E
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Spyker
|
Ferrari V-8
056
|
BMW Sauber
|
BMW V-8 P86/7
|
Toyota
|
Toyota
RVX-07 V-8
|
Red Bull
|
Renault
RS27 V-8
|
Super Aguri
|
Honda V-8
RA807E
|
O motor Honda V-8 despediu-se da F-1 sem deixar saudade, ao contrário de suas antigas versões turbo e V-10 e V-12 aspirados... |
OS
MOTORES DAS EQUIPES EM 2008
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108V
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Williams
|
Toyota
RVX-08 V-8
|
Renault
|
Renault
RS27 V-8
|
Honda
|
Honda V-8
RA808E
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Force India
|
Ferrari V-8
056
|
BMW Sauber
|
BMW V-8
P86/8
|
Toyota
|
Toyota
RVX-08 V-8
|
Red Bull
|
Renault
RS27 V-8
|
Super Aguri
|
Honda V-8
RA808E
|
O motor Toyota competiu por quase uma década na F-1, sem conseguir vencer. |
OS MOTORES
DAS EQUIPES EM 2009
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108W
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Renault
|
Renault V-8
RS27
|
BMW Sauber
|
BMW V-8
P86/9
|
Red Bull
|
Renault V-8
RS27
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Toyota
|
Toyota V-8
RVX-09
|
Brawn GP
|
Mercedes
V-8 FO108W
|
Williams
|
Toyota V-8
RVX-09
|
Force India
|
Mercedes
V-8 FO108W
|
O motor Ferrari V-8 das últimas temporadas não conseguiu conquistar títulos. |
OS MOTORES
DAS EQUIPES EM 2010
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Renault
|
Renault V-8
RS27-2010
|
Lotus
|
Cosworth
CA2010-K V-8
|
Red Bull
|
Renault V-8
RS27-2010
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Virgin
|
Cosworth
CA2010-K V-8
|
Mercedes
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Williams
|
Cosworth
CA2010-K V-8
|
Force India
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Sauber
|
Ferrari V-8
056
|
Hispania
|
Cosworth CA2010-K
V-8
|
OS MOTORES
DAS EQUIPES EM 2011
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Renault
|
Renault V-8
RS27-2011
|
Lotus
|
Renault V-8
RS27-2011
|
Red Bull
|
Renault V-8
RS27-2011
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Virgin
|
Cosworth
CA2011-K V-8
|
Mercedes
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Williams
|
Cosworth
CA2011-K V-8
|
Force India
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Sauber
|
Ferrari V-8
056
|
Hispania
|
Cosworth
CA2011-K V-8
|
OS MOTORES
DAS EQUIPES EM 2012
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Lotus
|
Renault V-8
RS27-2012
|
Caterham
|
Renault V-8
RS27-2012
|
Red Bull
|
Renault V-8
RS27-2012
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Marussia
|
Cosworth
CA2012-K V-8
|
Mercedes
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Williams
|
Renault V-8
RS27-2012
|
Force India
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Sauber
|
Ferrari V-8
056
|
Hispania
|
Cosworth
CA2012-K V-8
|
A Cosworth despediu-se da F-1 sem conseguir resultados nos últimos anos. |
OS MOTORES
DAS EQUIPES EM 2013
|
|
McLaren
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Ferrari
|
Ferrari V-8
056
|
Lotus
|
Renault V-8
RS27-2013
|
Caterham
|
Renault V-8
RS27-2013
|
Red Bull
|
Renault V-8
RS27-2013
|
Toro Rosso
|
Ferrari V-8
056
|
Marussia
|
Cosworth
CA2013-K V-8
|
Mercedes
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Williams
|
Renault V-8
RS27-2013
|
Force India
|
Mercedes
V-8 FO108F
|
Sauber
|
Ferrari V-8
056
|
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