Finalizando
as postagens em atraso por aqui, eis a edição da COTAÇÃO AUTOMOBILÍSTICA do mês
de maio, no tradicional esquema que todos conhecem: EM ALTA (caixa na cor
verde); NA MESMA (caixa na cor azul); e EM BAIXA (caixa na cor vermelho-claro),
com algumas avaliações do que andou acontecendo neste último mês no mundo da
velocidade. Com isso, amanhã já deverei estar com as postagens totalmente em
dia, e trazendo a coluna semanal tradicional. Uma boa leitura a todos então, e
até a cotação do mês que vem...
EM ALTA:
Tony
Kanaan: O piloto baiano enfim conseguiu levar seu time, a KV, à primeira
vitória da escuderia no campeonato da Indy Racing League, e conseguiu fazê-lo
no melhor palco de todos, as 500
Milhas de Indianápolis. Foi uma recompensa ao árduo
trabalho que Tony vem desempenhando no time desde que foi dispensado pela
equipe de Michael Andretti, que aliás, foi a principal derrotada pela vitória
do brasileiro no circuito mais famoso dos Estados Unidos este ano, pois teve
sempre pelo menos dois de seus pilotos entre os favoritos para a vitória
durante a prova, e acabaram superados por Kanaan no momento decisivo. A KV,
contudo, ainda precisa melhorar se quiser se tornar um time vencedor de fato, e
o triunfo na Indy500 não é garantia de que dias melhores virão, mas apenas a
comprovação do talento e capacidade de Tony, um dos melhores pilotos dos
últimos tempos na IRL. Campeão em 2004 da categoria, ele agora tem o troféu que
faltava em sua carreira, e ainda quer mais, como todo piloto que ambiciona ser
vitorioso em sua carreira. Se a KV conseguir corresponder aos esforços de Tony,
o brasileiro pode pensar em novos triunfos, e quem sabe até na disputa do
título. E, pelo que mostrou domingo, Kanaan sabe se garantir na pista. Só
precisa ter um carro competitivo o suficiente para que ele possa fazer a
diferença...
Nico
Rosberg: O piloto alemão vem mostrando serviço nas últimas corridas, e em
Mônaco, conquistou sua 3ª pole-position consecutiva, superando Lewis Hamilton,
que já começa a ficar meio perdido com suas atuações nas últimas corridas. Se
em corrida o time infelizmente tem andado para trás, Nico aproveitou bem a
chance de largar na frente no Principado e venceu a corrida com autoridade,
averbando sua segunda vitória na F-1, e sendo até agora o único piloto a vencer
pela Mercedes desde que a marca voltou a ter um time de competição próprio na
categoria. Frequentemente subestimado até pela mídia especializada, Nico ainda
conseguiu em Mônaco repetir o triunfo que seu pai, Keke Rosberg, conseguiu em
1983, quando também venceu em Monte Carlo. Nos últimos 3 anos, os feitos de
Nico foram relativizados pela falta de competitividade de Michael Schumacher
que nunca exibiu a mesma performance de seus tempos áureos. Agora, enfrentando
Lewis Hamilton, que é tido como o piloto mais arrojado e veloz da F-1 atual, a
capacidade do filho de Keke está sendo mais observada, e ele tem dado mostras
de que pode, sim, ser um nome a ser considerado até para a luta pelo título, se
a Mercedes conseguir dar-lhe um carro verdadeiramente competitivo em tempo
integral, e não apenas nos treinos de classificação.
Kimmi
Raikkonem: O piloto finlandês conseguiu, mesmo depois de ter sido atingido por
Sérgio Perez em Mônaco e ter um pneu furado, pontuar ao conquistar o 10° lugar
praticamente no finzinho da prova monegasca, após voltar em último lugar depois
de trocar os pneus e fazer uma recuperação fulminante nas voltas finais. Com
isso, Kimmi pontuou pela 23ª prova consecutiva, e está a apenas mais um GP de
igualar o recorde histórico de pontuações consecutivas na F-1, que é de Michael
Schumacher. E pelo retrospecto, Raikkonem tem tudo para igualar mesmo a marca
de Michael em Montreal, próxima etapa da competição, desde que consiga ficar
longe de alguns malucos na pista. E, deixando o politicamente correto de lado,
ainda declarou que o problema dele com o mexicano em Monte Carlo não era nada
que um bom soco na cara de Perez não resolvesse o assunto. E, para mostrar como
o finlandês está com o moral elevado, seu nome é ventilado para ser o
substituto de Mark Webber na Red Bull em 2014, o que pode provocar alguns
arrepios em Sebastian Vettel, que apesar de falar que adoraria ter Kimmi como
companheiro de time, é bom que se prepare, pois ele não deverá ser como Webber,
a quem Vettel vem superando com certa facilidade. Raikkonem será outra
história, e com um carro como a Red Bull nas mãos, então...
Sébastian
Loeb: Voltando a participar de uma etapa do Mundial de Rali, Loeb não deixou
por menos e venceu a etapa da Argentina. Foi sua 78ª vitória na competição, e
para sorte da concorrência, em especial Sébastian Oggier, Loeb agora só irá
participar do rali da França, no segundo semestre, que irá ser sua despedida
oficial do Mundial de Rali. Uma pena, pois se continuasse competindo a fundo,
certamente teria plenas condições de faturar seu 10° título na competição, o
que seria um feito ainda maior do que os seus já fabulosos 9 títulos. Quem
agradece é Oggier, que lidera a competição com 122 pontos. E Loeb ocupa no
momento a vice-liderança, com 68 pontos, mesmo sem disputar integralmente a
competição. O piloto francês da Citroen vai deixar saudades...
Daniel
Pedrosa: Depois de começar o campeonato da MotoGP levando um baile do novato
sensação Marc Márquez, o espanhol Daniel Pedrosa conseguiu se recompor, e
venceu de forma categórica as etapas de Jerez de La Fronteira e Le Mans do
campeonato, assumindo agora a dianteira na competição, com 83 pontos, superando
seu jovem companheiro de time na equipe Honda, que havia vencido a prova de Austin,
e que é no momento o vice-líder do certame, com 77 pontos. Mas Pedrosa tem que
ficar atento, pois os rivais não vão dar sossego, mas a principal ameaça mesmo
é Márquez, especialmente por contar com o mesmo equipamento, e que não está nem
aí para respeitar os nomes já estabelecidos na categoria. Se Pedrosa quiser
faturar o título, terá de pilotar como fez na Espanha e na França, e não dar
chance aos rivais de tentar uma reação. Basta que ele mantenha a cabeça no
lugar que ele pode dar conta do recado. Tem talento e equipamento para isso. Basta
não deixar as coisas fugirem ao controle.
NA MESMA:
Sérgio
Perez: Depois que o piloto mexicano “acordou” na McLaren na prova do Bahrein,
os adversários na pista é que estão perdendo o sono na pista, e não no melhor
sentido da palavra. Em Mônaco, o mexicano andou exagerando na agressividade na
disputa de posições na corrida, terminando por dar uma pancada razoável na
traseira de Kimmi Raikkonem, acabando por arruinar sua própria corrida, e
derrubando o finlandês para a última posição ao lhe causar um pneu furado. Num
raro momento de extravasão de suas idéias, o normalmente calmo Kimmi disse que
seus entreveros com Perez não era nada que um soco na cara do mexicano não
resolvesse. Sérgio precisa mesmo mostrar agresividade na pista para conseguir
posições, mas também tem de aprender a não ficar sempre esbarrando nos outros
para isso, e em Mônaco mostrou que ainda precisa saber fazer isso direito.
Jenson Button, que já ficou incomodado com o excesso de impetuosidade do colega
mexicano, vai aproveitando para ganhar pontos enquanto Perez vai desperdiçando
chances por forçar demais a barra. Se ele continuar exagerando na dose, a
paciência da McLaren vai acabar mais cedo para com suas estripulias.
Sebastian
Vettel: Enquanto reclama dos pneus juntamente com seu time, o tricampeão alemão
pelo menos vai mostrando que aprendeu uma lição valiosa: quando não dá para
vencer, acumule pontos o melhor possível, e Vettel averbou um belo segundo
lugar em Monte Carlo que, aliado aos maus resultados momentâneos dos principais
adversários, já tem mais de 20 pontos de folga na liderança do campeonato, o
que certamente será muito útil quando a concorrência se mostrar mais eficiente
em alguma prova futura. E também ai abrindo larga vantagem para o companheiro
de equipe Mark Webber, a fim de não deixar dúvidas sobre quem manda no time...
Bia
Figueiredo: A piloto brasileira mais uma vez, pelo menos até ordem em
contrário, encerrou sua participação no campeonato da Indy Racing League. Mesmo
com a boa prestação em Indianápolis, onde conseguiu um belo 15° lugar ao fim da
corrida, Bia já ficou a pé na equipe Dale Coyne, que para a etapa de Detroit
terá o inglês Mike Conway ocupando o carro que era da brasileira. Como Conway
não quer correr em pistas ovais, ainda há esperança de Beatriz voltar ao time
nas provas deste tipo de pista restantes do campeonato, mas até o momento, não
tem nada confirmado neste sentido. Mesmo que volte, o ruim é que a ausência já
provoca uma quebra de ritmo no desenvolvimento da brasileira com o time, que
apesar dos percalços enfrentados, vinha melhorando de produção corrida a
corrida. A batalha dos patrocínios nos últimos anos tem se mostrado até certo
ponto inglória, pois tem ficado sempre no lance de poucas corridas, e Bia
precisava ter uma chance de correr integralmente o campeonato para poder
destrinchar na categoria americana. Talvez seja a hora de tentar algo
diferente, mas essa é uma decisão que cabe unicamente à piloto, que ainda tem
esperanças de fincar pé na IRL.
Transmissão
da F-1 na Globo: O novo formato de transmissão das corridas da F-1 pela TV
Globo, começando 20 minutos antes da corrida, já completou um ano de
realização, e até agora pouco mostrou de mais interessante além de algumas
entrevistas em pleno grid de largada das provas. A entrada de Rubens
Barrichello como comentarista convidado por enquanto adicionou apenas um pouco
mais de carisma e intimidade nas entrevistas com o pessoal nos grids, enquanto
em termos de maior informação e profundidade, não se evoluiu praticamente nada.
A grade “engessada” da emissora, além de sua postura de tratar como “acessório”
da programação tudo que não é produto da própria Globo ajuda a prejudicar a
intenção de oferecer um espaço maior à cobertura das corridas, mas em termos de
informação, mesmo com o pouco espaço, daria para se fazer algo melhor, com
algumas matérias que certamente seriam bem-vindas no dia da corrida ou do
treino de classificação. E mesmo quando há um material interessante produzido,
ele é pulverizado no noticiário, como foi o caso dos 20 anos da última vitória
de Ayrton Senna em Mônaco, que poderia muito bem ter sido apresentada no
domingo antes da prova, com um pouco mais de amplitude, do que apenas veiculada
como mais um assunto dentro do noticiário no fim de semana. Rubens Barrichello,
por sua vez, precisa também ficar mais aberto e independente para colocar suas
opiniões e contar curiosidades técnicas e históricas da categoria, e não ficar
tanto a reboque dos repórteres e de Galvão Bueno, que cada vez mais dita a
ordem das coisas na cabine de transmissão. A emissora, contudo, parece não
querer sair da mesmice apresentada, e desse jeito, só pode correr o risco de
decair a qualidade.
Novo
autódromo do Rio em Deodoro: A “novela” em que se transformou a promessa de
construir um novo e moderno autódromo na cidade do Rio de Janeiro ganhou mais
um capítulo apimentado neste mês de maio, quando foi noticiado que além dos
explosivos que infestam o local há anos, por ser uma área de treinos do
exército brasileiro, agora substâncias derivadas destes explosivos podem estar
contaminando todo o local, com complicações para a saúde até mesmo dos
destacamentos militares encarregados de “limpar” o terreno, os quais podem
estar com a vida exposta a riscos. Segundo a matéria publicada pela Folha de
São Paulo, as substâncias podem afetar os lençóis freáticos, além de serem
cancerígenas, mesmo em pequenas quantidades, devido à potência química dos
componentes das fórmulas utilizadas nos explosivos. Isso pode significar ter de
mudar amplamente o projeto de limpeza da área, não apenas para limpar os
explosivos, como também para evitar a ameaça de contaminação das pessoas e
plantas que venham a ser instaladas ali para compor o paisagismo da pista, se é
que esta irá mesmo sair, pois tal novidade deve atrasar ainda mais todos os
procedimentos de construção, uma vez que contaminação por materiais tóxicos é
algo sério, e ao contrário de certas autoridades de nosso país, que
simplesmente dão de ombros para as implicações de algo assim, se o autódromo
quiser receber a certificação da FIA para corridas, algo terá de ser feito a
sério. Agora, se o governo carioca e federal vai tomar providências sérias
neste sentido, é melhor esperar sentado, pois isso vai demorar...
EM BAIXA:
Rede
Bandeirantes: Mais uma vez o Grupo Bandeirantes mostra seu desprezo e falta de
respeito para com o telespectador que acompanha o campeonato da IRL. Depois de
fazer tanto alarde durante o último mês, primeiro pela etapa brasileira da
categoria, e depois pelas 500
Milhas de Indianápolis, bastou Tony Kanaan receber a
bandeirada da vitória em primeiro lugar para a emissora largar tudo e mudar-se
de mala e cuia para o futebol. Mesmo que tenha mostrado, em flash, a premiação
de Tony momentos depois, não se tratava de uma vitória comum, mas de um triunfo
nas 500 Milhas
de Indianápolis, uma das provas automobilísticas mais prestigiadas e famosas do
mundo inteiro, e merecia pelo menos um acompanhamento decente por parte da
emissora, ainda mais pelo fato de Tony não vencer há vários anos na IRL, e ser
a primeira vitória brasileira no certame este ano. Os torcedores mereciam ter
mais dedicação da emissora, que nem sequer mostrou também a premiação como se
devia em seu canal esportivo pago, o Bandsports, que sem ter compromisso com o
futebol, também cortou a transmissão sem mais nem menos. E, passada a Indy500,
podem apostar que o campeonato Indy vai “sumir” do canal aberto, pois o futebol
é mais importante do que qualquer outra coisa, e nem se digna a passar as
corridas em VT completo após o futebol, o que seria a melhor opção para os
torcedores. Se é fato que a IRL nunca conseguiu emplacar por aqui até hoje, a
Bandeirantes também não se esforça para melhorar a situação, e que depois não
venha reclamar que os torcedores não correspondem a seus “esforços” quando
estes parecem mais piada de mau gosto para quem gosta de corridas. E nem chego
a mencionar que a narração de Luciano do Valle está cada vez pior, e mesmo
assim, eles ainda tem a ousadia de deixar Téo José de fora da transmissão para
confiná-lo ao futebol. Ganham os torcedores do futebol, perdem os torcedores
das corridas...
Equipe
Williams: O time de Frank Williams continua caminhando ladeira abaixo no atual
campeonato de F-1. Além de não conseguir pontuar nem mesmo em Mônaco, onde a
equipe conseguia pelo menos salvar parte da reputação, desta vez até Pastor
Maldonado andou perdendo a paciência com o time, e ainda por cima acabou
sofrendo um acidente forte que só ajudou a encerrar o fim de semana que já
andava pra lá de ruim. Neste ritmo, o atual campeonato tem tudo para ser o pior
da história do time desde seus primeiros anos de atividades na F-1, deixando
até 2011 parecendo algo mais promissor. Nem o anúncio da adoção de motores
Mercedes turbo para 2014 pode dar um alento à situação, pois se mesmo no ano
passado, com bons resultados, o time ainda continua “refém” do patrocínio da
PDVSA, imagine o que o péssimo ano de 2013 está fazendo em termos de ajudar a
capitalizar possíveis novos patrocinadores. Bruno Senna deve estar rindo à toa,
liderando sua categoria no campeonato de Endurance...
Romain
Grossjean: Se o piloto franco-suíço havia deixado suas estripulias de pista no
passado, em Mônaco ele pareceu querer tirar todo o atraso das últimas corridas,
ao conseguir a façanha de bater praticamente em todos os dias de atividades no
Principado, culminando na pancada que deu em Daniel Ricciardo e sua Toro Rosso
durante a corrida. Grossjean esteve irreconhecível em Monte Carlo, e ajudou,
com certeza, a piorar as contas do time, que teve no ano passado um prejuízo
recorde em sua participação na F-1, que com certeza foram agravadas pelas
inúmeras batidas cometidas pelo piloto durante todo o campeonato, que chegaram
a fazê-lo até ser suspenso da prova de Monza pelo grave acidente provocado na
largada da prova da Bélgica, prova anterior à da Itália. Eric Bouillier ainda
afirma ter confiança no seu piloto, mas se ele voltar a repetir este tipo de
comportamento, ai estar cavando cada vez mais seu fim de carreira na F-1. Pela
confusão que arrumou em Mônaco com Ricciardo, Grossjean perderá 10 posições no
grid na próxima corrida, em Montreal.
Campeonato
de F-1: Decididamente, a Fórmula 1 nunca consegue se manter longe de confusões.
Depois de criar um bate-boca desmedido sobre a durabilidade dos pneus da
Pirelli, agora a nova bomba nas discussões é o teste “secreto” feito pela
Mercedes com os pneus da fábrica italiana em Barcelona logo depois do GP da
Espanha, e que motivou protestos formais de Ferrari e Red Bull alegando quebra
de respeito pelas regras da categoria, que proíbe testes privados durante o
campeonato. Em um momento onde os times tentavam acertar um acordo de aprovação
de mudanças de procedimentos por maioria simples, e não por unanimidade, a
notícia ajudou a azedar o ambiente de cooperação entre as escuderias, que já
não era dos melhores. Depois do conhecimento deste teste feito pela Mercedes,
os demais times querem ter o mesmo benefício, e embora o teste de pneus tenha
sido feito visando aos compostos de 2014, ninguém duvida que o time alemão
certamente acumulou dividendos que certamente ajudaram a escuderia a vencer em
Mônaco. E lá vamos nós outra vez para mais uma discussão acalorada que mostra
como a categoria é pra lá de desunida e propensa a arrumar brigas
desnecessárias...
Renault:
em um momento de mudanças de motores, a Renault certamente ajudou a tumultuar o
ambiente na F-1 ao anunciar que seus novos propulsores turbo irão custar muito
mais caro para os times clientes do que os atuais motores aspirados. Com as
finanças combalidas, a Williams foi a primeira a debandar da lista de fregueses
da fábrica francesa, mudando para os motores Mercedes em 2014. Mas a Renault,
que insiste em manter os altos novos preços de suas unidades, parece não estar
preocupada com isso, já que acabou ganhando a Toro Rosso, que não irá renovar
seu contrato de fornecimento com a Ferrari. A Red Bull continua firme com os
propulsores franceses, e para estes, é o único time que de fato interessa
manter. Caterham e Lótus devem continuar usando os motores Renault em 2014, mas com as finanças ainda incertas,
não se pode descartar que surjam mudanças inesperadas até o fim do ano, ainda
mais depois que a Lótus anunciou um prejuízo recorde no balanço do ano passado,
e sempre é bom lembrar que a escuderia capitaneada por Tony Fernandes ainda é
um time pequeno, e que a qualquer momento também pode passar por um aperto
financeiro. Todos esperam que Bernie Ecclestone tenha uma conversa com a
direção da fábrica francesa para que fique mais maleável na negociação dos
valores, a fim de ajudar na contenção de gastos dos times, mas a julgar pelo
histórico de Carlos Ghosn, que nunca foi fã ardoroso do envolvimento da Renault
em competições, os altos preços dos novos motores podem acabar sendo
irredutíveis...
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