E mais um campeonato deu sua largada
neste ano de 2018. Desta vez, foi a categoria das provas de longa duração, o Mundial
de Endurance, que teve seus percalços com a perda de Audi e Porsche nos últimos
dois anos. A competição conseguiu recuperar o número de participantes na classe
LMP1, mas o resultado final foi altamente questionável, e para explicar isso um
pouco melhor, eis uma matéria especial sobre o assunto. Uma boa leitura a
todos...
WEC
2018/2019: JOGO DE CARTAS MARCADAS NA DIVISÃO LMP1
Mundial de Endurance inicia ajuste para temporada
bianual, e conjunto de regras descaradas para favorecer a Toyota na classe LMP1
Adriano de Avance Moreno
Desde que
foi recriado em 2012, o Mundial de Endurance passou a ser uma excelente
alternativa de competição para muitos pilotos e equipes que já competiam nas
corridas de longa duração ao redor do globo. A criação do WEC (World Endurance
Championship) visava resgatar os velhos campeonatos de Marcas e
Esporte-Protótipos. E a idéia prosperou bem, atraindo marcas do porte da Audi,
Toyota, e Porsche, embora tenha fracassado em conseguir trazer de volta nomes
como Peugeout. Mas o grande atrativo da competição, a classe de Le Mans
Protótipos 1 (LMP1) sofreu dois anos de baques seguidos: ao fim da temporada de
2016, a Audi, que vinha sendo a equipe mais vitoriosa na história do WEC,
debandou da competição.
Os motivos
foram o escândalo que abalou a reputação mundial do Grupo Volkswagen, conhecido
como dieselgate, onde a fábrica alemã confessou que fraudou os testes de
emissão de gases de seus motores a diesel, sofrendo como punição uma multa
bilionária que, se não comprometeu a saúde financeira do conglomerado – do qual
a Audi faz parte, motivou cortes de gastos em diversas áreas, entre elas o
automobilismo. A Audi preferiu concentrar seus esforços na Formula-E, o
campeonato de competição de carros monopostos 100% elétricos, onde fez o
campeão da temporada passada, com o brasileiro Lucas Di Grassi. Com isso, a
temporada do ano passado, a rigor, contou com apenas 4 carros na disputa do
título da classe LMP1, dos times oficiais da Porsche e da Toyota, uma vez que a
categoria acabou esvaziada, e o único carro privado da classe, da ByKolles, era
incapaz de acompanhar o andamento de ambos. Mas ainda haveria outros problemas
pela frente.
Terminada a
temporada 2017, a Porsche – outra marca que atualmente também pertence ao Grupo
Volkswagen, também tirou o time de campo, e a partir da temporada 2019/2020
também estará presente na Formula-E, uma categoria mais interessante, e com
custos muito mais em conta do que o do Mundial do WEC. E por pouco, a Toyota
também quase pulou fora, pois como ficaria competindo sozinha na classe LMP1.
Era preciso fazer algo. E a direção do WEC fez, mas também ajudou a piorar a
situação na principal classe de protótipos.
Em primeiro
lugar, a manutenção da Toyota foi um sinal positivo. Em seguida, os esforços
para atrair novos competidores para a classe LMP1 frutificaram. A Rebellion,
campeã do ano passado na classe LMP2, voltou para a classe LMP1, com dois
carros para a competição. A ByKolles, depois de abandonar a parte final da
temporada do ano passado para se preparar melhor para o campeonato deste ano,
veio com um carro para disputar todo o campeonato.
E tivemos
as novas equipes Dragonspeed, que além de competir na classe LMP2, também
resolveu se arriscar na LMP1. Com a adição da Manor TRS e da SMP, chegamos a 10
carros na classe LMP1. Muito bom para uma classe que poderia ter ficado
restrita unicamente à Toyota competindo, numa competição esvaziada, e sem
outros participantes. Mas isso não era o que esperaria todos os times. O
regulamento tratou de “podar” as chances das equipes independentes da classe
LMP1, o que por si só torna os carros japoneses praticamente imbatíveis de
serem vencidos em condições normais. Fossem as regras iguais para todos os
times, a Toyota ainda seria a favorita, pela sua capacidade como time de
fábrica, e recursos para desenvolver o carro, mas a vantagem para as demais
escuderias seria menor, e quem sabe, poderíamos ter uma competição, enfim.
Começando
pelos motores: a Toyota é a única que dispõe de um sistema híbrido, similar ao
da Fórmula 1, e que lhe confere, em tese, cerca de 200 HPs a mais que os
motores adotados pelos times privados. Em contrapartida, os carros da fábrica
japonesa tem o limite de peso de 878 Kg, enquanto os carros LMP1 particulares,
este limite é de 833 Kg, 45 Kg mais leves. O limite de combustível a cada
reabastecimento também é diferente para cada um dos carros: em
Spa-Francorchamps, a Toyota poderia carregar até 51,6 litros por tanque,
enquanto os demais, 69,2 litros.
O problema
em si não é a natureza da regra, mas os limites que ela impõe. Mesmo com
algumas vantagens como um peso menor, e poderem consumir mais combustível, as
regras de “equivalência” adotadas pela direção do WEC ainda não extremamente
desvantajosas para os LMP1 privados. É parecido com as regras adotadas na
Fórmula 1 nas temporadas de 1987 e 1988, onde tínhamos os carros com motores
turbo competindo ao lado de carros com motores aspirados, muito menos potentes:
mesmo com algumas vantagens, todos sabiam que, em parâmetros normais, os carros
aspirados nunca seriam mais competitivos que os carros turbo. É a situação que
temos no WEC atualmente: os demais times da LMP1 não tem como derrotar a Toyota
a menos que estes quebrem ou sofram um acidente. Tanto é verdade que a própria
direção do WEC assumiu escancaradamente o favorecimento à Toyota ao anunciar
“punições” para os carros LMP1 privados que andarem melhor que os da Toyota,
sob o argumento de que isso só poderia ser feito se eles competirem fora das
normas do regulamento. Isso praticamente assume que o campeonato 2018/2019 está
entregue à Toyota, que só não vencerão campeonato, e todas as corridas, se um
desastre completo ocorrer com os japoneses.
A bela pista de Spa-Francorchamps, na Bélgica, foi o palco de início da "super temporada" 20118/2019 do Mundial de Endurance. |
Pior para
os torcedores, que não verão uma competição restaurada na principal classe de
protótipos, mas exatamente o contrário. E, lamentavelmente, a própria equipe
japonesa já deu sua contribuição de frustrar ainda mais os torcedores com o que
vimos em Spa-Francorchamps: Embora a marca tenha feito a óbvia dobradinha, o
carro que teve Fernando Alonso ao volante, ao lado de Sébastien Buemi e Kazuki
Nakajima, venceu a corrida, com a ajuda de uma ordem de equipe do box ordenando
que o outro carro, que a meia hora do final da corrida estava colado e andando
mais veloz, com Mike Conway ao volante (e tendo como parceiros José Maria López
e Kamui Kobayashi), não o ultrapassasse. De repente, o carro Nº 7 “deixou” de
acompanhar o ritmo do carro Nº 8, desiludindo quem esperava por um duelo entre
os dois bólidos da Toyota, sendo que o carro Nº 7, por irregularidades na
classificação, levou uma punição forte, e largou dos boxes, perdendo a
pole-position conquistada na pista. Detalhe que eles só puderam largar depois
que todo o pelotão fechou a primeira volta, ou seja, começaram a corrida com
uma volta de atraso.
Um atraso
que só foi possível recuperar graças às bandeiras amarelas que tivemos durante
as 6 horas de corrida, mas também ao ritmo absurdamente superior do carro
japonês sobre todos os outros na pista, que lhe permitiu tirar essa diferença,
e se beneficiar dos momentos da bandeira amarela. Para a Toyota, em termos de
marketing e resultados, era muito mais vantajoso ter Fernando Alonso,
contratado a peso de ouro para ser sua principal estrela no campeonato de
endurance, vencendo a corrida. Afinal, o carro do espanhol largou na pole,
graças à punição do carro do outro carro dos companheiros de time, e o
bicampeão de F-1 venceu pela primeira vez uma corrida desde o GP da Espanha de
F-1 de 2013, há praticamente 5 anos atrás. Comercialmente falando, um belo
resultado para a fábrica japonesa. Esportivamente falando, um verdadeiro tiro
no pé, frustrando os fãs do esporte a motor que querem ver disputa na pista.
Por mais
que muitos achem tal decisão “normal” ou “aceitável”, isso só evidencia que a
direção do WEC, no desespero de manter a Toyota na competição, deixaram tudo
preparado para que os japoneses vençam sem ter a mínima oposição, e que
pretendem fazer Fernando Alonso ser o campeão. E danem-se os torcedores amantes
da velocidade.
Isso ficou
ainda mais patente quando a organização resolveu mudar a data da etapa das 6
Horas de Fuji, que originalmente iria coincidir com o Grande Prêmio dos Estados
Unidos de F-1, onde Alonso iria estar presente por seu contrato com a McLaren
na categoria máxima do automobilismo ser preferencial sobre o WEC. O asturiano iria
desfalcar a Toyota justamente na corrida na pista da própria fábrica, no
circuito de Fuji, no Japão. O que a direção do WEC fez? Anteciparam a data da
corrida em uma semana, permitindo assim que Alonso esteja presente na prova. Só
que isso prejudicou inúmeros outros pilotos, por que a nova data coincide com o
encerramento do IMSA Wheater Tech Championship, na Petit Le Mans, a ser
disputada no circuito de Road Atlanta, nos Estados Unidos, e vários pilotos que
competem no campeonato de endurance dos Estados Unidos também corre no WEC.
Para ter Alonso, a direção da categoria preteriu vários outros pilotos, e eles,
além de seus times, não ficaram nada felizes com tal atitude. O Mundial de
Endurance poderia passar sem essa...
Apresentação da equipe da Toyota em Spa-Francorchamps. |
E, para
quem quer saber, a diferença gritante entre a performance do LMP1 híbrido da
Toyota para os demais LMP1 privados, basta saber que em Spa-Francorchamps, o
carro Nº 8 da Toyota (descontada a desclassificação do carro Nº 7, que havia
sido ainda mais veloz), sobre o carro Nº 1 da Rebellion, foi de quase 1s5. A ponto
de, na bandeirada de chegada, o mesmo carro ter finalizado em 3º lugar, a mais
de 2 voltas de desvantagem, antes de ser desclassificado por desgaste excessivo
da prancha de madeira do fundo do carro, mas tendo sido tão amplamente superado
pelo carro Nº 8, como pelo carro Nº 7, que partiu dos boxes com uma volta de
atraso, e conseguiu recuperar a desvantagem.
Portanto,
se o fã do esporte a motor quiser ver competição, melhor se concentrar nas
categorias LMP2, LMGTE-Pro, e LMGTE-Am, onde pelo menos poderemos ver pegas e
duelos de verdade, sem manipulações ou favorecimentos descarados. E com boas
disputas, ou pelo menos, condições muito mais igualitárias e justas para todos
os competidores, ficando unicamente por conta de sua competência na preparação
dos carros e no talento dos pilotos fazerem a diferença na pista: o grid dos
carros da LMP2 teve todos os seus competidores dentro de uma diferença de 5s,
valor similar ao da LMP1, mas com mais competidores próximos uns dos outros. Na
LMGTE-Pro, a diferença no grid foi de pouco mais de 2s, enquanto na LMGTE-Am,
foi de cerca de 6s5. E, pelo que vimos na Bélgica, estas outras categorias não
irão decepcionar seus fãs na busca por posições durante as corridas. Só na
LMGTE-Pro teremos cinco marcas duelando ferozmente entre si: Aston Martin, BMW,
Ferrari, Ford e Porsche. Ao menos nestas outras três categorias não dá para
apontar quem deverá ser o campeão, enquanto na LMP1 a única dúvida é em que
momento a Toyota será campeã, embora pelos critérios de pontuação, isso só
deverá se dar mesmo nas 24 Horas de Le Mans de 2019, no encerramento do novo
campeonato. A não ser, claro, que o favorecimento ao carro Nº 8 seja tão descarado
que faça o carro Nº 7 ficar apenas com as sobras.
Fica a
dúvida se a cara de pau dos japoneses em conluio com a direção do WEC chegará a
tanto...
OS BRASILEIROS NA
COMPETIÇÃO
Em
Spa-Francorchamps o Brasil já sofreu uma baixa em seus pilotos participantes no
WEC: Pietro Fittipaldi acidentou-se no treino de classificação na sexta-feira,
fraturando as duas pernas, e tendo de partir para uma recuperação que deve
durar pelo menos dois meses. O neto de Émerson Fittipaldi faria pelo menos duas
provas pela equipe Dragonspeed na classe LMP1, e agora está fora.
Os
principais nomes do Brasil na competição serão Bruno Senna, que defenderá a
Rebellion na classe LMP1; André Negrão, que correrá pela Signatech Alpine na
LMP2; e Augusto Farfus Jr., que defenderá a equipe oficial da BMW na classe
LMGTE-Pro. Os demais pilotos brasileiros confirmados até o presente momento
farão apenas participações esporádicas: Tony Kanaan defenderá a Ford/Ganassi em
Le Mans, e mal teve tempo de entrar na pista no sábado, já que um de seus
companheiros de equipe bateu o carro na Eau Rouge. Vencedor em Le Mans no ano
passado, Daniel Serra estará de volta em Sarthe este ano, novamente na
LMGTE-Pro, pela AF Corse, que terá também Pipo Derari em algumas corridas que
não coincidirem com o certame do IMSA Weather Tech nos Estados Unidos.
Bruno Senna
foi campeão no ano passado na classe LMP2 defendendo a Rebellion, mas este ano,
correndo pela LMP1, a melhor possibilidade é ser apenas o 3º colocado, diante
do favorecimento do time oficial da Toyota. Já André Negrão poderá ter chances
de lutar pelo título na classe LMP2, se seu time conseguir mostrar um bom
desempenho. Augusto Farfus, na classe LMGTE-Pro, dependerá de como a BMW vai se
comportar nesse seu ano de estréia no WEC, e o piloto só estreará em Le Mans
porque no último final de semana tinha prova no campeonato do DTM, onde ele
participa, portando já tendo perdido uma corrida para pontuar. Os demais
pilotos brasileiros, por terem participações apenas esporádicas, não terão como
lutar pelos títulos nas categorias da competição.
No Brasil,
a transmissão das provas deverá ser feita pelos canais pagos da Fox Sports, que
mostrou boa parte das 6 Horas de Spa-Francorchamps, e deve confirmar seus
esquemas de transmissão para as demais corridas nos momentos oportunos,
oferecendo mais uma oportunidade aos fãs nacionais de acompanharem as disputas
no Mundial de Endurance, que inclusive voltará ao Brasil na temporada
2019/2020, com uma etapa mais uma vez no circuito de Interlagos, uma das boas
notícias para os torcedores nacionais, que poderão assistir ao vivo novamente o
pega destes carros.
Campeão em 2017 na classe LMP2, Bruno Senna corre na classe LMP1 em 2018, defendendo a Rebellion. |
TEMPORADA BIANUAL
A fim de
tornar a competição mais interessante, a direção do WEC resolveu mudar a ordem
do campeonato. A intenção era fazer com que as 24 Horas de Le Mans, a prova
mais famosa e importante da competição, encerrasse a temporada, com chave de
ouro. Para tanto, resolveram aglutinar na temporada deste ano o primeiro
semestre de 2019, de forma que a próxima temporada se inicie no segundo
semestre de 2019, para encerrar-se com as 24 Horas de Le Mans de 2020, e daí
por diante.
Assim, a
“super-temporada” (super-season, em inglês), começou neste último final de
semana com a disputa das 6 Horas de Spa-francorchamps, que terá duas edições no
calendário, contando com a corrida do ano que vem, e duas provas das 24 Horas
de Le Mans. A temporada só não é maior porque algumas provas do calendário do
ano passado foram limadas, como a de Nurbugring, Austin, Bahrein, Cidade do
México, e Shanghai. Em compensação, teremos uma nova corrida, as Mil Milhas de
Sebring, a serem disputadas no tradicional circuito misto do Estado da Flórida,
em março do ano que vem.
DATA
|
PROVA
|
CIRCUITO
(PAÍS)
|
05.05.2018
|
6 Horas de Spa-Francorchamps
|
Spa-Francorchamps (Bélgica)
|
16 a 17.06.2018
|
24 Horas de Le Mans
|
Le Mans (França)
|
19.08.2018
|
6 Horas de Silverstone
|
Silverstone (Inglaterra)
|
14.10.2018
|
6 Horas de Fuji
|
Fuji (Japão)
|
18.11.2018
|
6 Horas de Shangai
|
Shangai (China)
|
15.03.2019
|
Mil Milhas de Sebring
|
Sebring (Estados Unidos)
|
04.05.2019
|
6 Horas de Spa-Francorchamps
|
Spa-Francorchamps (Bélgica)
|
15 a 16.06.2019
|
24 Horas de Le Mans
|
Le Mans (França)
|
OS COMPETIDORES:
PILOTOS E ESCUDERIAS
EQUIPE
|
CATEGORIA
|
MODELO
|
CARRO
|
PILOTOS
|
DRAGONSPEED
|
LMP1
|
BR Engineering BR1 -
Gibson
|
10
|
Ben Hanley (GBR)
Henrik Hedman (SUW)
Renger Van Der Zande (DEU)
Pietro Fittipaldi (BRA) ***
|
SMP RACING
|
LMP1
|
BR Engineering BR1 - AER
|
11
|
Mikhail Aleshin (RUS)
Vitaly Petrov (RUS)
Jenson Button (GBR) ****
|
SMP RACING
|
LMP1
|
BR Engineering BR1 - AER
|
17
|
Stéphane Sarrazin (FRA)
Egor Orudzhev (RUS)
Matevos Isaakyan (RUS)
|
BYKOLLES RACING TEAM
|
LMP1
|
ENSO CLM P1/01 - Nismo
|
04
|
Oliver Webb (GBR)
Dominik Kraihamerd (AUS)
Tom Dillmann (FRA)
|
TOYOTA RACING
|
LMP1
|
Toyota TS 050 - Hybrid
|
07
|
Kamui Kobayashi (JPN)
Mike Conway (GBR)
José Maria Lopez (ARG)
|
TOYOTA RACING
|
LMP1
|
Toyota TS 040 - Hybrid
|
08
|
Fernando Alonso (ESP)
Kazuki Nakajima (JPN)
Sébastien Buemi (CHE)
|
REBELLION RACING
|
LMP1
|
Rebellion R13 - Gibson
|
01
|
André Lotterer (DEU)
Neel Jani (CHE)
Bruno Senna (BRA)
|
REBELLION RACING
|
LMP1
|
Rebellion R13 - Gibson
|
03
|
Thomas Laurent (FRA)
Mathias Beche (SWZ)
Gustavo Menezes (EUA)
|
CEFC MANOR TRS RACING
|
LMP1
|
Ginetta G60-LT-P1 -
Mecachrome
|
05
|
Charlie Robertson (GBR)
Léo Roussel (FRA)
Dean Stoneman (GBR)
|
CEFC MANOR TRS RACING
|
LMP1
|
Ginetta G60-LT-P1 -
Mecachrome
|
06
|
Oliver Rowland (GBR)
Alex Brundle (GBR)
Oliver Turvey (GBR)
|
LARBRE COMPETITION
|
LMP2
|
Ligier
JS P217 - Gibson
|
50
|
Julien Canal (FRA)
Erwin Creed (FRA)
Romano Ricci (FRA)
|
TDS RACING
|
LMP2
|
Oreca 07 - Gibson
|
28
|
Loic Duval (FRA)
François Perrodo (FRA)
Matthieu Vaxiviere (FRA)
|
SIGNATECH ALPINE
|
LMP2
|
Alpine A470 - Gibson
|
36
|
André Negrão (BRA)
Pierre Thiriet (FRA)
Nicolas Lapierre (FRA)
|
JACKIE CHAN DC RACING
|
LMP2
|
Oreca 07 - Gibson
|
37
|
Jazeman Jaafar (MAL)
Weiron Tan (MAL)
Nabil Jeffri (MAL)
Afik Ikhman Yazid (MAL)
|
JACKIE CHAN DC RACING
|
LMP2
|
Oreca 07 - Gibson
|
38
|
Ho-Pin Tung (CHI)
Gabriel Aubry (FRA)
Stéphane Richelmi (MON)
|
RACING TEAM NEDERLAND
|
LMP2
|
Dallara P217 - Gibson
|
29
|
Giedo Van Der Garde (DEU)
Jan Lammers (DEU)
Frits Van Eerd (DEU)
Nyck De Vries (DEU)
|
DRAGONSPEED
|
LMP2
|
Oreca 07 - Gibson
|
31
|
Roberto González (MEX)
Pastor Maldonado (VEN)
Nathanael Berthon (FRA)
Anthony Davidson (GBR)
|
AF CORSE
|
LMGTE Pro
|
Ferrari 488 GTE
|
51
|
Alessandro Pier Guidi (ITA)
James Calado (GBR)
Daniel Serra (BRA) **
|
FORD CHIP GANASSI TEAM UK
|
LMGTE Pro
|
Ford GT
|
66
|
Billy Johnson (USA)
Stefan Mücke (GER)
Olivier Pla (FRA)
|
FORD CHIP GANASSI TEAM UK
|
LMGTE Pro
|
Ford GT
|
67
|
Tony Kanaan (BRA) *****
Andy Priaulx (GBR)
Harry Tincknell (GBR)
|
AF CORSE
|
LMGTE Pro
|
Ferrari 488 GTE
|
71
|
Davide Rigon (ITA)
Sam Bird (GBR)
Daniel Molina (ESP)
|
BMW TEAM MTEK
|
LMGTE-Pro
|
BMW M8 GTE
|
81
|
Nicky Catsburg (DEU)
Martin Tomczyk (GER)
Philipp Eng (AUS)
|
BMW TEAM MTEK
|
LMGTE-Pro
|
BMW M8 GTE
|
82
|
Augusto Farfus (BRA) ****
Antonio Félix da Costa (POR)
Alexander Sims (GBR)
Tom Blomqvist (GBR)
|
PORSCHE GT TEAM
|
LMGTE Pro
|
Porsche 911 RSR
|
91
|
Gianmaria Bruni (ITA)
Richard Lietz (AUS)
Frédéric Makowiecki (FRA)
|
PORSCHE GT TEAM
|
LMGTE Pro
|
Porsche 911 RSR
|
92
|
Michael Christensen (DIN)
Kévin Estre (FRA)
Laurens Vanthoor (BEL)
|
ASTON MARTIN RACING
|
LMGTE Pro
|
Aston Martin Vantage V8
|
95
|
Nicki Thiim (DNK)
Marco Sørensen (DNK)
Darren Turner (GBR)
|
ASTON MARTIN RACING
|
LMGTE Pro
|
Aston Martin Vantage V8
|
97
|
Alex Lynn (GBR)
Maxime Martin (BEL)
Jonathan Adam (GBR)
|
SPIRIT OF RACE
|
LMGTE Am
|
Ferrari 488 GTE
|
54
|
Thomas Flohr (SWZ)
Francesco Castellacci (ITA)
Giancarlo Fisichella (ITA)
|
TEAM PROJECT 1
|
LMGTE-Am
|
Porsche 911 RSR GTE
|
56
|
Jorg Bergmeister(GER)
Patrick Lindsey (EUA)
Egidio Perfetti (NOR)
|
CLEARWATER RACING
|
LMGTE Am
|
Ferrari 488 GTE
|
61
|
Weng Sun Mok (SIN)
Keita Sawa (JAP)
Matt Griffin (IRA)
|
MR RACING
|
LMGTE-Am
|
Ferrari 488 GTE
|
70
|
Motoaki Ishikawa (JAP)
Olivier Beretta (MON)
Eddie Cheever III (ITA)
|
DEMPSEY-PROTON RACING
|
LMGTE Am
|
Porsche 911 RSR (991)
|
77
|
Christian Ried (DEU)
Matt Campbell (AUST)
Julien Andlauer (FRA)
|
DEMPSEY-PROTON RACING
|
LMGTE Am
|
Porsche 911 RSR (991)
|
88
|
Matteo Cairoli (ITA)
Giorgio Roda JR. (ITA)
Khaled Al Qubaisi (UEU)
|
GULF RACING
|
LMGTE Am
|
Porsche 911 RSR (991)
|
86
|
Michael Wainwright (GBR)
Ben Barker (GBR)
Alex Davison (AUST)
|
TF SPORT
|
LMGTE-Am
|
Aston Martin Vantage V8
|
90
|
Salih Yoluç (TUR)
Euan Alers-Hankey (GBR)
Charlie Eastwood (GBR)
|
ASTON MARTIN RACING
|
LMGTE Am
|
Aston Martin Vantage V8
|
98
|
Paul Dalla Lana (CAN)
Pedro Lamy (PRT)
Mathias Lauda (AUT)
|
(*) = Lista de inscritos para a primeira corrida.
Os pilotos podem variar em alguns times durante o campeonato.
(**) = Deverão correr apenas nas 24 Horas de Le
Mans.
(***) = Por
conta do forte acidente sofrido no treino de classificação em
Spa-Francorchamps, a participação do brasileiro Pietro Fittipaldi acabou
abortada.
(****) =
Jenson Button e Augusto Farfus Jr. estrearão apenas nas 24 Horas de Le Mans.
(*****) =
Correrá apenas nas duas primeiras provas.
DEFINIÇÃO
DAS GATEGORIAS
LMP1 -
Carros protótipos de livre procedência e construção, podendo ser feitos pelas
próprias equipes.
LMP2 -
Carros protótipos de fabricantes homologados para equipes particulares, com uso
de motores exclusivos da Gibson.
LMGTE Pro -
Carros de turismo e/ou esportivos com pilotos exclusivamente profissionais
LMTGE Am -
Carros de turismo e/ou esportivos com participação também de pilotos
não-profissionais.
Tony Kanaan defenderá a Ford/Ganassi em duas corridas, mas em Spa ele nem chegou a entrar na pista na corrida, já que seu carro (abaixo) bateu forte na Eau Rouge antes que ele assumisse o volante. |
A BMW chegou para apimentar a disputa na classe LMGTE-Pro do WEC, que já conta, entre outras marcas, com a Porsche (abaixo), mesmo que tenha desistido de competir na classe LMP1. |
A SMP Racing é uma das novas equipes na classe LMP1. |
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