Pois
é, nem bem iniciamos o segundo semestre de 2017, e o mês de julho já está
chegando ao fim. Foi um mês cheio de corridas, com muitas disputas no mundo do
esporte a motor pelo mundo agora, nas mais diversas categorias. Portanto, com o
fim do mês se aproximando, é hora de mais uma edição da Cotação
Automobilística, fazendo uma avaliação do panorama geral dos acontecimentos do
mundo da velocidade neste sétimo mês do ano, com minhas impressões e visão
sobre os assuntos enfocados. Espero que todos possam apreciar o texto, que
segue abaixo no esquema tradicional de sempre das avaliações: EM ALTA (caixa na
cor verde); NA MESMA (caixa na cor azul); e EM BAIXA (caixa na cor
vermelho-claro). Uma boa leitura a todos, concordando ou não com minhas
opiniões, e até a cotação do mês que vem...
EM ALTA:
Lewis
Hamilton: O piloto inglês arrasou a oposição em Silverstone, e ainda deu sorte
dever seu principal rival na luta pelo título, Sebastian Vettel, ter um
problema nos pneus, e perder várias posições nas voltas finais da corrida
britânica. Com isso, ele está agora apenas 1 ponto atrás de Vettel na
classificação, com um carro que já parece responder melhor do que o da Ferrari.
Ainda é cedo para afirmar que o tricampeão inglês é o favorito ao título da
temporada, mas pelo desempenho crescente da Mercedes nas últimas corridas, e
com Hamilton se mantendo sob controle, a probabilidade é de vermos um novo
tetracampeão da F-1 do que um novo pentacampeão da categoria ao fim do ano.
Mas, não se deve descartar a concorrência ainda, pois as diferenças estão
apertadas, e basta um fim de semana ruim para o panorama ficar complicado entre
os postulantes ao título. Hamilton está em alta, mas não é por isso que pode se
descuidar, tanto na pista quanto nos boxes.
Daniel
Serra: Com metade da temporada já disputada, o piloto da equipe RCM tem até
agora 2 poles e 2 vitórias na competição da Stock Car 2017, e lidera o
campeonato com 178 pontos, 21 a mais do que Thiago Camilo, o vice-líder, da
equipe A. Mattheis, que até o presente momento venceu apenas uma prova, e vem
fazendo da constância sua arma para disputar o título da categoria. Max Wilson,
da RC, tem 30 pontos a menos, enquanto o 4º colocado, Átila Abreu, da TMG, tem
136 pontos. Pode parecer uma vantagem expressiva, mas se lembrarmos que uma
vitória pode render até 30 pontos, o filho de Chico Serra não pode baixar a
guarda, até porque a performance dos pilotos anda bem parelha, com muita
disputa no pelotão. Portanto, para se garantir na luta pelo título, Daniel tem
de se manter firme no ataque, e quando não for possível vencer, garantir poder
acumular pontos para manter sua dianteira, enquanto os demais adversários
duelam entre si. Ainda tem muito chão pela frente até o fim do ano, e a disputa
tem tudo para ser acirrada.
Hélio
Castro Neves: O piloto brasileiro conseguiu enfim pôr fim ao jejum de vitórias
na Indycar, ao vencer a corrida em Iowa com uma performance sólida e sem dar
chance ao azar, e de quebra pulou para a vice-liderança do campeonato, que só
não assumiu a ponta devido ao azar em Toronto, onde uma bandeira amarela jogou
tanto ele quanto os demais pilotos da ponta para o meio do pelotão. Mesmo
assim, ele ainda ficou à frente de Scott Dixon, que está na alça de mira do
piloto brasileiro, que atravessa um excelente momento, e parece focado como
nunca em conquistar finalmente o título da categoria, após 20 anos presente
nela. Uma conquista que pode inclusive mudar o seu destino em 2018, caso se
confirme sua ida para a Endurance americana, algo que a própria categoria
parece não estar vendo com bons olhos, nem os patrocinadores do piloto, o que
pode mudar os planos de Roger Penske de transferir Hélio para o seu novo
projeto de competição. Helinho, contudo, tem de se manter no ataque, e procurar
pontuar o máximo possível, inclusive vencendo mais corridas, para enfim
conquistar o título que persegue desde que estreou no automobilismo
norte-americano, na segunda metade dos anos 1990. Pode ser agora, ou nunca
mais...
Disputa
na MotoGP: a classe rainha do motociclismo terminou a primeira metade da
temporada 2017 com nada menos do que 5 pilotos separados por 26 pontos, sendo
que os 4 primeiros estão com apenas 10 pontos de diferença entre eles, o que
mostra que a disputa até agora tem sido a mais equilibrada e imprevisível dos
últimos anos. Com 5 pilotos e 3 times vencendo corridas no ano até agora, o
duelo promete fortes emoções na segunda metade do campeonato, ainda mais porque
tanto Yamaha quanto Honda não estão conseguindo marcar terreno direito uma
sobre a outra, com performances que variam de pista para pista, o que também
acabou favorecendo a Ducati, que anotou 2 triunfos na temporada, e chegou até
mesmo a liderar a classificação de pilotos, com Andrea Dovizioso, atual 3º
colocado, com 123 pontos, apenas 6 atrás de Marc Márquez, o líder, com 129
pontos. E ainda tem a dupla da Yamaha para apimentar a disputa, com Maverick
Viñales entre os dois. Valentino Rossi vem logo a seguir na parada, depois de
uma vitória empolgante em Assen, na Holanda, enquanto Dani Pedrosa vem por
fora, mas podendo surpreender a qualquer momento. Tudo indica que muitos duelos
ainda virão nas outras 9 etapas da competição. Preparem suas torcidas...
Valtteri
Bottas: O piloto finlandês da Mercedes, visto como um mero tapa-buraco no time
alemão para esta temporada, aos poucos mostra que não está para brincadeiras, e
anotou na Áustria sua segunda vitória na temporada, entrando definitivamente na
possibilidade de lutar pelo título, o que confirmou na Inglaterra, onde largou
em 9º e foi o 2º colocado, aproximando-se também rapidamente de Sebastian
Vettel, estando agora a apenas 23 pontos do alemão da Ferrari, e decidido a se
intrometer na disputa entre o piloto da Ferrari e seu companheiro de equipe,
Lewis Hamilton. O time alemão já vê cada vez mais certa a sua permanência em
Brackley em 2018, vendo o crescimento dos resultados do finlandês na pista, e
garantir com isso a paz nos boxes do time, evitando a contratação de pilotos
que poderiam tumultuar o ambiente interno na escuderia, como Fernando Alonso,
cada vez mais ansioso por um lugar mais competitivo na próxima temporada,
olhando obviamente para os carros prateados. Parece que não será dessa vez, no
que depender das últimas performances de Bottas...
NA MESMA:
Performance
da unidade de potência da Honda: A fábrica japonesa enfim aceitou a colaboração
da Ilmor para tentar solucionar os problemas tanto de performance quanto de
confiabilidade de seu propulsor, e em Silverstone entregou várias atualizações
para os pilotos da McLaren. Mas o resultado, mesmo com alguma melhora, ainda
está deixando muito a desejar: Fernando Alonso abandonou de novo, tendo de dar
um duro danado só para conseguir tentar entrar na zona de pontos, enquanto
Stoffel Vandoorne até flertou com os pontos, mas não conseguiu se manter à
frente de outros times, mesmo com a melhor posição de largada da McLaren no
ano. Como desgraça pouca é bobagem, o anunciado acordo dos japoneses com a
Sauber parece ter micado, e o novo alvo seria a Toro Rosso, que apesar dos
problemas que tem tido com a Renault, vem fazendo uma temporada muito mais
competitiva, só não tendo melhores resultados por outros problemas. Ninguém
ainda sabe o que será dos japoneses em 2018, nem os próprios, aparentemente...
Lucas
Di Grassi: O piloto da equipe Audi ABT tentou aproveitar a chance da ausência
de Sébastien Buemi nas corridas disputadas pela Formula-E em Nova Iorque,
devido ao conflito de datas com o Mundial de Endurance, mas os resultados
ficaram aquém do esperado, tendo saído das duas corridas ainda com 10 pontos de
desvantagem para o piloto suíço da equipe e.dams. Em nenhum momento do fim de
semana na metrópole da costa leste norte-americana, o brasileiro conseguiu
apresentar a performance necessária para chegar às etapas finais que serão
realizadas em Montreal com alguma vantagem perante o rival e atual campeão, que
continua sendo o favorito destacado para levar novamente o título. Lucas
precisou fazer corridas de recuperação, largando do meio do grid, e sem
conseguir lutar pela vitória em nenhum momento, um desempenho que, a se repetir
no Canadá, não oferecerá nenhuma perspectiva de tentar duelar pelo título. E,
como Buemi tem feito uma temporada exuberante, melhor começar a pensar mesmo é
no próximo campeonato, com início a partir de novembro deste ano...
Nelsinho
Piquet na F-E: O piloto brasileiro, primeiro campeão da categoria dos carros de
competição monopostos elétricos, teve um ano para esquecer na segunda temporada
da competição, quando seu time errou a mão na escolha do equipamento, e com
isso, condenou sua dupla de pilotos a se arrastar pela segunda metade do grid,
com poucas chances de lutar pelas primeiras colocações, como Piquet fez no em
que foi campeão. Com a categoria entrando em sua terceira temporada,
esperava-se que a escuderia melhorasse seu equipamento, o que até foi
conseguido, mas infelizmente, os demais times parecem ter conseguido evoluir
muito melhor os seus carros, e com isso, Piquet e seu companheiro de equipe
Oliver Turvey ficaram novamente condenados a amargar péssimos resultados nas
últimas corridas, mesmo quando conseguiam algumas posições de largada mais
animadoras. Com a temporada chegando ao fim, começam as especulações se o
brasileiro permanecerá na China Racing, ou se tentará um time mais competitivo
para a nova temporada que deverá ter início no final deste ano. Nada tem sido
dito sobre isso, mas negociações certamente devem estar ocorrendo no sentido de
Nelsinho dar rumo à sua participação na F-E, se ele permanecerá por lá, ou se
concentrará em outro campeonato, como o WEC, onde também participa.
Infelizmente, em termos de disputa, este campeonato acabou sendo mais do mesmo
em relação ao do ano passado. Talvez não tão ruim em termos de performance, mas
muito aquém do que se esperava em termos de resultados...
Felipe
Nasr: O piloto brasileiro, que perdeu a vaga na Sauber por falta de patrocínio,
continua tentando cavar um lugar para correr, mas as opções na F-1 praticamente
evaporaram, especialmente com a oferta de pilotos com maiores condições
financeiras. Realista, Felipe começa a ver as opções para correr em outros
lugares, o que não é demérito, haja visto o grande número de pilotos que acabou
sem vaga na categoria máxima do automobilismo, e hoje estão firmes em outros
certames. Indycar,WEC, F-E, todas são opções que o brasileiro diz estar analisando,
entre outras. Mas ele talvez peque por continuar a afirmar que a F-1 é a
prioridade, antes de pensar em outras competições. Algo que só se justificaria
se ele estivesse negociando efetivamente com algum time da categoria, visando
uma vaga de titular para 2018, algo que, nos últimos tempos, parece muito
improvável de estar acontecendo. Há vida fora da F-1, e Nasr precisa ir
descobri-la o quanto antes, se quiser dar um rumo mais sério à sua carreira de
piloto...
Disputa
interna na Red Bull: O time dos energéticos pode possuir a dupla mais forte do
grid atual, em considerando seus talentos individuais. Mas Max Verstappen vinha
numa espiral de azar nas últimas corridas, enfrentando ora problemas mecânicos,
ora azares alheios a seu controle. Enquanto isso, Daniel Ricciardo, que vinha
perdendo a luta nas posições de grid na temporada, vinha mostrando que não é
apenas velocidade e arrojo puro que contam na F-1, ao conseguir vários pódios
consecutivos e acumular praticamente o dobro de pontos do holandês. Mas a
disputa entre ambos dentro do time só ajuda a escuderia austríaca a seguir
firme em frente, pronta para dar o bote sempre que Mercedes e Ferrari cometerem
algum deslize. E, mesmo quando isso não acontece, seus pilotos tratam de
mostrar do que são capazes. Verstappen foi um páreo extremamente duro para Sebastian
Vettel no início da corrida da Inglaterra, enquanto Ricciardo largou lá de trás
para vir passando quase todos e terminar numa honrosa 5ª colocação, e sendo um
dos destaques da prova. Assim que tiverem um carro mais competitivo, essa dupla
certamente será o pesadelo dos rivais, e talvez dentro da própria equipe, na
disputa interna que ambos gerarão, e que certamente será muito difícil de
gerenciar...
EM BAIXA:
Daniil
Kvyat: O piloto russo da Toro Rosso não anda em boa fase nas últimas corridas.
Com sua posição a perigo para a próxima temporada, onde poderá ser substituído
por Pierre Gasly, Daniil acabou se envolvendo em confusões logo na primeira
volta tanto nas provas da Áustria quanto da Inglaterra. Em Zeltweg ele perdeu o
ponto de freada na largada e acabou acertando Fernando Alonso, que por sua vez,
acertou Max Verstappen, acabando com as corridas de ambos na pista austríaca.
Em Silverstone, ele acabou rodando entre as curvas Maggotts e Becketts após
sair da pista de leve, e ao voltar para o traçado, ainda com o carro
desgovernado, atingiu seu próprio companheiro de equipe, Carlos Sainz Jr., que
terminou a prova por ali mesmo. O russo ainda continuou na corrida, mas ficou
lá para trás, sem conseguir se recuperar, e ainda tomou um drive through de
punição que só ajudou a deixar seu fim de semana ainda pior. A sorte de Kvyat é
que nos tempos da Rússia comunista, muito provavelmente ele seria mandado para
a Sibéria, se bem que Helmut Marko pode estar considerando seriamente a
possibilidade...
Jolyon
Palmer: Outro piloto que, além de não estar conseguindo mostrar resultados,
também vem tendo um azar forte nas últimas provas. Sem ter conseguido marcar
pontos até agora na temporada, enquanto Nico Hulkenberg já anotou 26 para a
escuderia Renault, o modo como o time vem ficando empolgado com os testes
realizados com Robert Kubica só indicam que o inglês já está fora dos planos do
time para 2018. Mas a paciência do time francês dá mostras de que não vai esperar
tanto para dispensar o filho de Jonathan Palmer. O inglês teria recebido o
ultimato do time de que terá o carro atualizado para a prova da Hungria, mas se
não conseguir marcar pontos, poderá ser sua última corrida na F-1. Pipocam
boatos de que Carlos Sainz Jr. ocuparia o seu lugar, ou até mesmo Kubica já
poderia retornar à F-1 pelo time francês, onde corrida antes de sofrer o
violento acidente de rali que quase o matou anos atrás. Palmer ainda deu azar
na corrida de seu país, onde largaria numa até honrosa 11ª posição, não fosse
Hulkenberg ter conseguido largar em 5º, e ainda por cima ter o seu melhor
resultado no ano, chegando em 6º lugar: Jolyon nem conseguiu largar, já que seu
carro pifou durante a volta de apresentação, e precisaram adiar a largada em
uma volta para retirarem o monoposto da posição em que ficou. Ninguém sentirá
sua falta, tanto na Renault quanto na F-1...
Tony
Kanaan: O piloto brasileiro vem tendo alguns resultados abaixo da média nas
últimas corridas, e enquanto vê seu parceiro de time Scott Dixon liderar a
competição, Tony vem tendo alguns azares intermitentes que fulminaram suas
possibilidades de melhores resultados, como em Toronto, onde Tony acabou
batendo sozinho nos pneus de proteção quando saiu dos boxes, e tentou forçar o
ritmo para evitar perder posições para outros carros na pista. Isso jogou
Kanaan para as últimas colocações, arruinando suas expectativas de um bom
resultado. O brasileiro também não tinha conseguido uma boa posição no oval de
Iowa, em que pese a própria Ganassi não ter ido bem naquela prova. Tony é o 9º
colocado no campeonato, com 306 pontos, tendo sido superado por Alexander
Rossi, com 330 pontos na classificação, enquanto Dixon a lidera com 423. Tony
ainda é o segundo melhor piloto da Ganassi na classificação do campeonato, mas
Max Chilton vem chegando perto do brasileiro, com 295 pontos. Seria meio chato
acabar sendo superado por outro companheiro, e vendo Dixon se distanciar cada
vez mais, para não mencionar as fofocas sobre decadência do piloto...
Fim
da classe LMP1 no WEC?: A mais badalada categoria do Mundial de Endurance, a Le
Mans Prototype 1, ou simplesmente LMP1, pode ir para o vinagre a qualquer
momento. A saída da Audi ao fim do ano passado foi mais repentina do que todos
imaginavam, deixando apenas a Toyota e a Porsche para duelarem pelas vitórias,
já que o time da ByKolles praticamente não consegue acompanhar o mesmo ritmo
dos times de fábricas. Agora, surge a fofoca de que a Porsche também pode dar
adeus à competição, talvez até mesmo ao final desta temporada, segundo os mais
alarmistas. A fábrica alemã ainda não colocou seus planos na mesa, mas
cogita-se que pode ir para a F-E, ou quem sabe até retornar à F-1. O lance é
que se deixar o WEC, ficaria apenas aToyota como time de fábrica na classe
LMP1, e desse jeito, contra quem a Toyota iria competir? Como já foi dito, a
ByKolles não dá nem para a saída, e mesmo com a entrada de novos times
privados, a credibilidade da competição poderia ser comprometida. O ACO e a FIA
até tentam seduzir novos competidores, mas a parada anda meio complicada. A
Peugeot não parece muito animada, e depois do fiasco do projeto da Nissan,
outras montadoras andam reticentes em apostar no campeonato, que a se
concretizar esse rumo, deixaria o Mundial de Endurance apenas com protótipos da
classe LMP2 no grid.
Transmissão
da Globo na Corrida do Milhão: Já não é segredo para ninguém que a Globo trata
os programas que tem sob sua licença como se fossem por vezes estorvo em sua
programação, preferindo transmiti-los com desdém a permitir que algum
concorrente os leve para sua programação. Mas a Corrida do Milhão, a mais
cultuada e prestigiada corrida do calendário atual da Stock Car brasileira
merecia mais respeito dentro da programação esportiva da emissora, que mais uma
vez, terminada a corrida, simplesmente puxou a tomada da transmissão, e nem
sequer deu aos telespectadores a chance de ver o pódio da prova. Ainda por
cima, a emissora carioca ainda força a barra para que a corrida seja
“encaixada” dentro de sua programação, como se fosse um favor transmitir a
corrida. Mas a própria direção da Stock Car também tem culpa no cartório, por
aceitar estas mazelas da transmissão imposta pela Globo, quando resolve
transmitir a Stock no canal aberto, prejudicando seus patrocinadores com o
descaso imposto pela emissora, que inclusive ainda fica omitindo os nomes dos
patrocinadores na designação das escuderias. A transmissão no SporTV é melhor,
mas ainda assim, aquela que é a categoria automobilística mais antiga ainda
disputada em solo nacional, que deverá completar 40 anos em 2018, tem todo o
direito de exigir um melhor pacote de transmissão, em respeito aos seus
profissionais envolvidos, e sua legião de fãs.
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