Neste
domingo começa o campeonato 2013 da Indy Racing League, no circuito urbano de
São Petesburgo, na Flórida, com algumas novidades na competição deste ano, e
eis aqui uma matéria especial sobre o que esperar do campeonato deste ano, com
o calendário e lista de pilotos e equipes. E com dois pilotos brasileiros na
lista de favoritos ao título. Uma boa leitura a todos, e que venha a bandeira
verde...
IRL 2014
Campeonato terá a volta de Juan Pablo Montoya e a luta
de Scott Dixon para se tornar o maior campeão da categoria.
Adriano de Avance Moreno
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Scott Dixon: atual campeão da IRL, é o piloto a ser batido este ano. |
Começa
neste domingo a disputa da Indy Racing League 2014. O palco é a cidade de São
Petesburgo, na Flórida, em uma pista montada nas ruas da cidade, próximo ao
aeroporto local. Na pista, a ausência do maior campeão da categoria, o escocês
Dario Franchiti, que se viu forçado a aposentar-se das corridas depois do
violento acidente sofrido em Houston no ano passado. Convencido pelos médicos
de que poderia sofrer sequelas graves em caso de um novo acidente, restou ao
tetracampeão da IRL aposentar o capacete, passando a atuar agora como consultor
na equipe Chip Ganassi.
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Juan Pablo Montoya: estréia na IRL em 2000 foi com vitória na Indy500, na única prova que disputou na categoria. A meta é repetir a dose agora como piloto da Penske no campeonato de 2014. |
Em
contrapartida, a IRL ganha a presença de Juan Pablo Montoya, que no fim da
década de 1990 assombrou a Fórmula Indy sucedendo o italiano Alessandro Zanardi
na equipe Ganassi, e sendo campeão em 1999. No ano 2000, Montoya realizaria sua
única participação na IRL, quando disputou as 500 Milhas de
Indianápolis daquele ano, onde obteve uma vitória arrasadora com a Ganassi.
Depois, o colombiano foi para a F-1, onde causou sensação pelo arrojo, mas
também pelas confusões na pista, até que em 2006 mudou-se para a Nascar, onde
competiu até o ano passado, obtendo apenas resultados medianos. Sem lugar na
categoria americana para 2014, ele acabou contratado por Roger Penske para
reforçar o seu time na IRL, e Montoya já chega como provável candidato ao
título, tendo sido um dos mais velozes no teste feito semana passada na pista
de Barber, no Alabama.
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Will Power foi o mais rápido nos testes no Alabama e vem firme para apagar o ano errático de 2013 e voltar a ser o homem a ser batido nas pistas mistas. |
Aliás,
Penske e Ganassi devem ser novamente as estrelas principais da luta pelo título
de 2014. O time de Roger Penske continua com o brasileiro Hélio Castro Neves,
vice-campeão do ano passado, e o australiano Will Power, que bateu na trave nas
temporadas de 2010, 2011, e 2012. E agora conta com Montoya, que se não perdeu
o jeito de quando corria na Fórmula Indy, certamente vai engrossar o poderio do
time mais forte da IRL. Apesar do clima cordial entre os pilotos, Hélio e Will
já viram que o colombiano, mesmo que ainda esteja um pouco enferrujado, pode
tirar o atraso rapidamente, e ser um adversário muito forte a ser enfrentado na
pista.
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Além do reforço de Tony Kanaan, a Ganassi também passa a contar com os motores Chevrolet. |
Mas
não é bom subestimar a Ganassi. O time pode ter perdido Franchiti na pista, mas
ainda conta com Scott Dixon, o atual campeão, que tem planos nada óbvios de
conquistar o título de 2014 e igualar Franchiti como tetracampeão da IRL, e se
tornar o nome mais famoso da competição. Dixon fez uma arrancada fulminante na
segunda metade do ano passado, e mostrou grande capacidade de reação após
algumas etapas em que as coisas não correram bem, e roubou a cena de Helinho,
que até então era o favorito destacado na luta pelo campeonato. E a Ganassi
ainda tem um reforço poderoso: Tony Kanaan. O piloto brasileiro, que passou os
últimos dois anos lutando contra a falta de estrutura competitiva da KV Racing,
assumiu o carro que era de Dario, e podem apostar que ele vai mostrar toda a
sua capacidade, agora de volta a um time de ponta, com vistas a conquistar o
bicampeonato. Na retaguarda, o time de Chip ainda conta com o talentoso Charlie
Kimball, que conquistou sua primeira vitória no campeonato no ano passado, e
contratou Ryan Briscoe para reforçar seu staff, apostando na boa forma que o australiano
mostrou quando era piloto da Penske.
O
duelo Penske X Ganassi ganha este ano mais um detalhe interessante: ambos os
times correrão com os motores da Chevrolet. Chip preferiu abandonar a parceria
com a Honda, apesar do título do ano passado, e assim, ambos os times terão o
mesmo pacote técnico nesta temporada. A diferença ficará para a capacidade dos
pilotos, e claro, dos mecânicos e engenheiros.
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Ryan Hunter-Reay comanda a esquadra da Andretti na luta para desbancar o favoritismo de Penske e Ganassi. Mas a adaptação ao motor Honda pode dar trabalho. |
Correndo
à sombra deste duelo titânico está a Andretti Autosport, que fez o caminho
inverso da Ganassi: trocou os motores Chevrolet pelos Honda, e continuará tendo
4 pilotos: além do campeão de 2012, Ryan Hunter-Reay, o time manteve James
Hinchcliffe, uma das surpresas do ano passado, Marco Andretti, e acertou a
contratação do jovem e promissor Carlos Muñoz, que fez excelente apresentação
na Indy500 do ano passado. Se Hunter-Ray já mostrou do que é capaz, Hinchcliffe
só precisa de um pouco mais de sorte para disputar efetivamente o título. Marco
Andretti, por sua vez, ainda precisa mostrar que não fica no time apenas porque
é filho do dono, Michael Andretti, e apesar de ter sido o piloto da escuderia
mais bem classificado no final do campeonato de 2013, precisa tomar cuidado
para não ser atropelado por Muñoz dentro do time, que promete exibir toda a sua
velocidade e bagunçar a hierarquia na escuderia. A Andretti, contudo, ainda
precisa se entender direito com os novos motores da Honda, e assim que isso
acontecer, podem apostar que eles darão trabalho. O time reviu sua temporada em
2013 para analisar onde erraram, e se certificar de que os mesmos equívocos não
sejam repetidos neste ano. Se conseguirem atingir uma sintonia fina, podem
surpreender as favoritas Penske e Ganassi, que muito provavelmente estarão se
engalfinhando durante a competição.
Nos
demais times, quem pode incomodar é a Schmidt, que promete um empenho muito
mais regular e eficiente neste ano. Simon Pagenaud fez uma temporada excelente
no ano passado, e foi 3° no campeonato, embora tivesse poucas hipóteses de
efetivamente discutir o título com Dixon e Helinho, e para este ano a ordem é
partir para o ataque desde o início, e mostrar evolução de performance e
resultados. Já Justin Wilson, que foi 6° em 2013, vai precisar de sorte na
manutenção dos resultados, uma vez que a Dale Coyne ainda é um time de poucos
recursos, e as finanças do time podem ficar instáveis, ameaçando o
desenvolvimento ao longo do campeonato.
Entre
os times, houve ânimos exaltados entre a Panther e a Rahal/Letterman/Lannigan.
O motivo foi o patrocínio da Guarda Nacional do Exército dos Estados Unidos,
que nos últimos anos apoiou a Panther, e que neste ano resolveu mudar-se para a
escuderia fundada por Bobby Rahal. Desnecessário dizer que a Panther não gostou
nem um pouco da decisão, e ia levar o caso aos tribunais para fazer valer seus
direitos. Infelizmente, tudo indica que a perda do patrocínio complicou
bastante os planos da escuderia, que até o fechamento desta matéria era o único
que ainda não havia anunciado seu(s) piloto(s) para a disputa do campeonato.
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O time de Bobby Rahal abocanhou o patrocínio da Guarda Nacional e deixou a Panther bem exaltada. |
Aliás,
a grana continua curta em alguns times, e até o fechamento desta matéria,
alguns deles fecharam acordos com alguns pilotos apenas para a disputa de
poucas provas, como é o caso do espanhol Oriol Sérvia, que fechou com o time de
Bobby Rahal para disputar apenas 4 etapas. O inglês Mike Conway, por exemplo,
fechou contrato com o time de Ed Carpenter para correr apenas as etapa em
circuitos de rua e mistos. E nem todos os times apresentaram nomes para todo o
certame, podendo haver novidades na tabela de competição até domingo. Um sinal
de que as escuderias ainda atravessam um momento de difícil captação de
recursos. Apenas quem está com orçamento fechado possui titulares confirmados
para todo o campeonato.
Um
alento é que a prova da Indy500 terá alguns convidados ilustres. Jacques
Villeneuve, vencedor da última edição válida pelo campeonato da F-Indy, em
1995, será um dos destaques da edição deste ano. O canadense, que também foi
campeão da F-Indy naquele ano, irá alinhar num carro extra da equipe de San
Schmidt, e diz estar empolgado com seu retorno ao mítico circuito oval em mais
uma participação nas 500
Milhas. Depois de seu triunfo na Indy500 daquele ano,
Jacques mudou-se para a F-1, onde foi vice-campeão em sua temporada de estréia,
e conquistou em 1997 seu único título na categoria. Após abandonar a F-1,
Villeneuve tem corrido aqui e ali, em participações esporádicas em alguns
campeonatos, chegando a participar de uma das edições da Corrida do Milhão, na
Stock Car nacional. Após tanto tempo longe das categorias monoposto, é bom não
esperar nenhum show de Jacques na Indy500. Os tempos são outros, e nas suas
últimas competições, o canadense não brilhou como costumava fazer. Mas a
presença de um vencedor da prova mais famosa dos Estados Unidos a mais na pista
este ano ajuda a atrair mais interesse pela corrida.
E
quem também vai estar presente na Indy500 é Kurt Busch, campeão da Nascar. O
piloto vai correr em um carro extra da Andretti Autosport, e ao mesmo tempo,
irá correr também na etapa da Stock americana do mesmo dia, as 600 Milhas de Charlotte.
Não é um desafio inédito na história da corrida. John Andretti disputou as duas
provas em 1994, feito repetido por Tony Stewart nas edições de 1999 e 2001, e
por Robby Gordon, que realizou a proeza em 2002, 2003, e 2004. Após o fim da
corrida, todos eles correram para o aeroporto rumo a Charlotte, cidade distante
quase 700 Km
de Indianápolis, para alinharem na corrida da Nascar. A proeza é possível
porque a Indy500 tem sua largada quase 6 horas antes da etapa da Nascar, até
por uma questão de evitar a concorrência televisiva. O desafio é grande, e o
piloto tem de torcer para tudo dar certo em Indianápolis, para poder seguir
para a disputa da outra corrida. Se acabar envolvido em algum acidente, tudo
fica complicado. É mais uma atração para as 500 Milhas deste ano.
No
aspecto técnico, todos os times continuarão utilizando o chassi Dallara DW12
com algumas leves modificações exigidas pelo regulamento deste ano. Os novos
kits aerodinâmicos tiveram sua implantação postergada para 2015, por
solicitação dos próprios times, que alegaram que seu uso inflacionaria os
custos de competição. Os motores continuam sendo os Honda e os Chevrolet, com
algumas inovações em suas versões 2014, mas basicamente ainda os mesmos motores
de 2013, por uma questão de contenção de gastos, determinada em conjunto tanto
pela Indycar quanto pelos próprios times.
Mas
nem tudo caminha para um panorama negativo: A categoria inicia o ano com uma
boa notícia: a obtenção de um novo patrocinador master para todo o campeonato.
Depois de perder a Izod, que havia sido o principal parceiro nos últimos anos,
a Indycar conseguiu fechar um acordo com a Verizon, empresa do ramo de
comunicações, e que passará a identificar o campeonato a partir de 2014,
adotando o nome oficial de Verizon Indycar Series. A empresa também será a
principal patrocinadora do carro do colombiano Juan Pablo Montoya, na Penske,
tendo também participação nos carros dos demais pilotos da equipe, e tem vários
projetos para divulgação da categoria, visando aumentar sua popularidade e
importância no meio esportivo americano.
No
calendário deste ano, o principal desfalque é justamente da etapa brasileira.
Em seu lugar, entra uma corrida extra em Indianápolis, que será disputada no
circuito misto criado na década passada para o GP de F-1, e que atualmente é
usado para as corridas da MotoGP, com algumas modificações. A idéia de fazer
uma segunda corrida no autódromo mais famoso da categoria, apesar de
interessante, porém sofreu uma crítica quase unânime: ser realizada no mesmo
mês da tradicional Indy500, o que para muitos tira o charme da nova etapa,
argumentando que o melhor seria realizar em outra data, até mesmo para não
ficar à sombra da Indy500. Ficou valendo apenas o ponto positivo da logística,
uma vez que os times não precisarão fazer translados de seus equipamentos, que
continuarão no autódromo para a disputa da corrida mais famosa do calendário.
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O GP de Indianápolis aproveitará o circuito misto dentro do oval. |
A
competição, aliás, será mais curta este ano. Começando agora no próximo dia 30
de março, o certame será encerrado no dia 30 de agosto. Serão apenas 5 meses de
campeonato, praticamente. Serão 18 corridas, sendo que foram mantidas as
rodadas duplas em Detroit, Houston, e Toronto. O calendário mais curto ajuda a
minimizar alguns custos, mas aumenta também o período em que os times ficarão
mais ociosos, sem atividades de pista, após o campeonato. O menor tempo entre
as provas também acarreta maior tensão nos times, com menos tempo de folga
entre as etapas, que pode complicar a recuperação física dos integrantes, para
não mencionar dos equipamentos, em caso de algum acidente em fim de semana de
corrida.
No
que tange à transmissão da categoria nos Estados Unidos, continua a parceria
entre a ABC (TV aberta) e a NBC Sports Network (TV a cabo), que irão transmitir
todas as corridas em esquema de rodízio: 5 provas serão exibidas pela emissora
aberta, e o restante pela TV fechada. O ponto negativo é que a ABC concentrou
suas etapas todas no início da competição. Quem quiser seguir a IRL na TV
americana após a rodada dupla de Detroit só poderá fazê-lo na TV por
assinatura.
A
categoria sofreu mais um desfalque na sua lista de competidores. A Dragon
Racing, equipe de Jay Penske, preferiu sair da competição para se concentrar na
disputa do novo certame de carros elétricos, a F-E, que também terá
participação da Andretti.
Para
os fãs brasileiros, a boa notícia é que o campeonato continuará sendo
transmitido para o Brasil. O Grupo Bandeirantes, que queria deixar de exibir as
corridas, acabou sendo pego em um processo movido pela direção da Indycar, que
promove a categoria, por quebra de contrato, devido ao cancelamento da etapa
brasileira, a qual havia sido feito um acordo prevendo sua realização
praticamente até o fim da atual década. Como as multas contratuais poderiam
chegar a níveis elevados, além de outros percalços, a emissora teve de voltar
atrás em seus planos, e passou a procurar alternativas para se livrar do
enrosco. Na semana passada, a Bandeirantes firmou um novo acordo que garante a
volta da etapa brasileira em 2015,
a ser disputada em Brasília. O acordo, segundo
divulgado, é válido por 5 anos, e a corrida então deverá estar no calendário de
2015 a
2019. Fica a dúvida se ela acontecerá mesmo no autódromo de Brasília, uma vez
que o local precisa de reformas urgentes, a ponto de ter sido rifado pela MotoGP no início deste
ano justamente pela falta destas reformas. Colocando panos quentes na mesa, a
emissora confirmou também a manutenção da transmissão das corridas da IRL. Fica
a dúvida se pelo menos saberão fazer isso melhor do que o que têm feito nos
últimos anos.
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Vice-campeão em 2013, Helinho vai novamente em busca do título, correndo pelo maior time da categoria, a Penske, parceria que já dura 15 anos... |
Nossos
torcedores, aliás, terão motivos redobrados para torcer em 2014. Hélio Castro
Neves, vice-campeão de 2013, continua firme na Penske, e é novamente um dos
candidatos ao título. Espera-se que Helinho mantenha a constância exibida no
ano passado com um mais empenho e arrojo na luta por melhores condições, uma
vez que em diversas etapas acabou sendo conservador demais, a ponto de perder
seu favoritismo de uma só vez com os azares enfrentados na etapa de Houston,
que permitiu a reviravolta do rival Dixon, que acabou sendo o campeão.
Tony
Kanaan, por sua vez, está de volta a um time de ponta, a Ganassi, e terá
novamente todos os recursos para lutar efetivamente pelo campeonato, algo que
era pouco provável nos últimos anos correndo pela KV, uma equipe promissora do
grid, mas que sempre acabou limitando as possibilidades de Tony pela falta de
condições técnicas e/ou financeiras. Mesmo assim, o brasileiro conseguiu fazer
várias boas corridas, mas nunca conseguiu ter estabilidade para lutar
efetivamente pelo campeonato. Na Ganassi, ele poderá novamente mostrar do que é
capaz, e quem sabe, conquistar muitos títulos. Capacidade a escuderia tem,
bastando lembrar do tricampeonato consecutivo de Dario Franchiti em 2009, 2010
e 2011, além do terceiro título de Scott Dixon em 2013, só para mencionar os
últimos anos.
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Depois de penar nas últimas temporadas na KV, Kanaan está de volta a um time de ponta, a Ganassi, e vai dar trabalho... |
Infelizmente,
apesar das boas perspectivas de Tony e Hélio, eles serão nossos únicos
representantes no grid da categoria em 2014. Bia Figueiredo, que tentava acerto
para correr este ano, cansou da falta de opções e preferiu disputar o
campeonato nacional da Stock Car. Fora isso, não houve outros pilotos nacionais
tentando buscar vaga na competição, pelo menos por enquanto. Bruno Senna chegou
a declarar que poderia correr na categoria, mas que não iria disputar as provas
em ovais, o que já reduzia o interesse pela competição. De qualquer forma,
ficou apenas na intenção declarada, e nada mais.
Agora
é hora de se preparar para o campeonato, e que venha a bandeira verde...
CALENDÁRIO DO CAMPEONATO 2014
DATA
|
PROVA
|
TIPO DE CIRCUITO
|
30.03
|
GP de São Petesburgo
|
Urbano
|
13.04
|
GP de Long Beach
|
Urbano
|
27.04
|
GP do Alabama
|
Misto
|
10.05
|
GP de Indianápolis
|
Misto
|
25.05
|
500 Milhas de
Indianápolis
|
Oval
|
31.05
01.06
|
GP de Detroit (*)
GP de Detroit (*)
|
Urbano
Urbano
|
07.06
|
GP do Texas
|
Oval
|
28.06
29.06
|
GP de Houston (*)
GP de Houston (*)
|
Urbano
Urbano
|
06.07
|
500 Milhas de Pocono
|
Oval
|
12.07
|
GP de Iowa
|
Oval
|
19.07
20.07
|
GP de Toronto (*)
GP de Toronto (*)
|
Urbano
Urbano
|
03.08
|
GP de Mid-Ohio
|
Misto
|
17.08
|
GP de Milwaukee
|
Oval
|
24.08
|
GP de Sonoma
|
Misto
|
30.08
|
500 Milhas de Fontana
|
Oval
|
(*) = Rodadas duplas
|
Takuma Sato chegou a surpreender no início do ano passando, vencendo até uma corrida, mas depois desandou no resto do campeonato. Será que acerta o rumo este ano? |
PILOTOS E EQUIPES
EQUIPE
|
PILOTO
|
MOTOR
|
Chip Ganassi Racing
|
Scott Dixon
Tony Kanaan
|
Chevrolet
|
Penske Racing Team
|
Hélio Castro Neves
Will Power
Juan Pablo Montoya
|
Chevrolet
|
Andretti Autosport
|
Ryan Hunter-Reay
James Hinchcliffe
Marco Andretti
Carlos Muñoz
Kurt Bush (Indy 500)
|
Honda
|
Panther Racing
|
A definir
|
Chevrolet
|
KV Racing
|
Sebastien Bourdais
Sebastian Saavedra
|
Chevrolet
|
Schmidt Peterson
|
Mikhail Aleshin
Simon Pagenaud
Jacques Villeneuve (Indy 500)
|
Honda
|
Dale Coyne
|
Justin Wilson
Carlos Huertas (pistas mistas)
|
Honda
|
Rahal Letterman Lannigan
|
Graham Rahal
Oriol Sérvia (4 provas)
|
Honda
|
Foyt Enterprises
|
Takuma Sato
Martin Plowman (Indy 500)
|
Honda
|
Ed Carpenter Racing
|
Ed Carpenter (pistas ovais)
Mike Conway (pistas mistas)
J.R. Hildebrand (Indy 500)
|
Chevrolet
|
Nordisk Ganassi
|
Charlie Kimball
Ryan Briscoe
|
Chevrolet
|
Sarah Fisher Hartman
|
Josef Newgarden
Alex Tagliani (Indy 500)
|
Honda
|
Herta Autosport
|
Jack Hawksworth
|
Honda
|
NOVIDADES NA COMPETIÇÃO EM 2014
Tentando
mais uma vez promover mudanças que atraiam o público, a direção da IRL resolveu
mudar algumas regras da competição para este ano. Entre as novidades anunciadas
pela Indycar para o campeonato desta temporada está a inclusão da corrida em
Long Beach entre as provas em circuitos de rua que terão largada parada. O
procedimento, igual ao utilizado pela F-1, foi estreado no ano passado, nas
rodadas duplas de Detroit, Toronto e Houston, e apesar de algumas críticas, não
apresentou maiores problemas, pelo que a direção da categoria resolveu
implantá-lo em sua prova de rua mais badalada.
Mas
a grande mudança é nas provas da Tríplice Coroa, que compõe as corridas de 500 milhas do campeonato.
As provas de Indianápolis, Pocono e Fontana terão pontuação dobrada em suas
edições de 2014. Quem vencer qualquer uma destas corridas ganhará 100 pontos,
ao invés dos tradicionais 50, e assim por diante, entre todos os lugares de
pontuação.
|
As provas de 500 Milhas terão pontuação dobrada em 2014. |
As
500 Milhas
de Indianápolis, contudo, terão uma pontuação a mais, além do dobro do número
de pontos, por ser a prova mais tradicional e importante do calendário. Todos
os classificados para a corrida irão ganhar uma pontuação extra de acordo com
sua posição de largada. Por exemplo, quem for o pole, irá ganhar 33 pontos
extras; quem largar em segundo lugar, levará mais 32 pontos; e assim por diante
até o 33° e último colocado, que ganhará mais 1 ponto na classificação. Mas a
Indy500 deste ano também terá mais uma novidade, esta na classificação para a
corrida. O tradicional Pole Day, que até o ano passado definia quem largada na
prova, passará a ocorrer no domingo, e terá um formato diferenciado, similar ao
utilizado na F-1 para a luta pela pole. No sábado, dia 17 de maio, serão
definidos os 33 pilotos que largarão na prova, onde cada um terá direito a 4
voltas na pista oval para definição de seu tempo. Destes 33, os 9 mais rápidos
disputará uma classificação à parte, no domingo, e o mais veloz deles garantirá
a pole-position das 500
Milhas. No mesmo domingo, os demais classificados, da
10ª à 33ª posição, voltarão à pista novamente, para definirem suas posições de
largada. O "Fast Nine", como está sendo chamada a parte do treino
onde entrarão na pista os selecionados para a luta da pole, irão ganhar também
pontuação extra: o pole, o mais veloz, levará mais 9 pontos, além dos 33 já
mencionados acima, e assim por diante, até o 9° e último colocado deste treino,
que levará mais 1 ponto de bonificação, além dos 25 pontos de sua posição
final. No domingo, a ordem de entrada na pista será pela ordem de classificação
do sábado, com o 33° e último colocado sendo o primeiro a ir para a pista, e
assim por diante, até chegarem aos mais velozes, que terão o direito de disputa
da pole-position.
Outra
mudança importante é a eliminação da penalização de perda de 10 posições no
grid de largada em caso de mudança no motor do carro antes do seu limite de
utilização ou de exceder o número de unidades permitidas para o ano. A partir
de agora, os pilotos continuarão largando de suas posições originais no grid,
mas em contrapartida, o fabricante do motor perderá 10 pontos em seu acumulado
no campeonato a cada ocorrência.
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Dario Franchiti: com o capacete pendurado, o escocês agora passa a ser consultor na Ganassi. |
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O trioval de Pocono fez sua estréia na IRL no ano passado e segue no campeonato, formando com Indianápolis e Fontana a "Tríplice Coroa" da categoria. |