quarta-feira, 16 de novembro de 2011

F-1 ESPECIAL – ANÁLISE DA TEMPORADA DE 94 – 2ª PARTE

            Continuando a matéria especial sobre como foi a temporada de 1994 da Fórmula 1, agora passamos a analisar os pilotos que competiram naquele campeonato, que foi cheio de altos e baixos para muita gente. Teve quem conseguiu se dar bem, enquanto outros não tiveram a mesma sorte e oportunidade. Então, vamos à continuação da matéria, e boa leitura...

ANÁLISE DA TEMPORADA 94 DA FÓRMULA 1 – Parte 2



Adriano de Avance Moreno


OS PILOTOS DE 1994

            Passando agora para os pilotos, mais uma vez o fator humano se sobressaiu na categoria. Michael Schumacher foi o melhor exemplo. Nas duas corridas em que esteve afastado pela punição da FIA, a Benetton praticamente desapareceu das primeiras filas. Jos Verstappen e Jirky Jarvi Letho não mostraram o talento que se esperava. Letho ainda sofreu um violento acidente em janeiro, quando testava a Benetton em Silverstone, e as seqüelas psíquicas do acidente até hoje parecem afetá-lo, tanto que nesta temporada, nas poucas vezes em que participou, JJ não foi nem a sombra do piloto que era nas temporadas anteriores. A única prova onde teve um desempenho satisfatório foi no GP da Espanha, onde largou entre os primeiros e estava indo muito bem, até abandonar por problemas mecânicos. Letho ainda fez o melhor tempo no treino do warm-up desta corrida. Quanto a Schumacher, apenas se confirmou tudo o que se esperava dele, desde sua estréia na categoria em 1991, de que seria um campeão em potencial. Assim que tivesse um carro que lhe permitisse fazer frente aos concorrentes mais fortemente equipados, mostraria sua capacidade. E o excelente B194 foi a arma que o jovem alemão precisava para mostrar todo o seu talento. Verdade que, com a morte de Senna, sua tarefa ficou mais fácil, mas o brasileiro mostrou que também não seria invencível com o carro da Williams. Poderíamos ter assistido um grande duelo entre ambos. Lamentavelmente, o destino nos privou de tal embate. Mas Schumacher ainda precisa aprimorar-se em alguns pontos, pois notou-se que, sob pressão, o mais novo campeão mundial pode errar com alguma facilidade, uma fraqueza que, se for bem explorada pelos rivais, pode minar a credibilidade de Schumacher. Cabe apenas a ele reparar isso.
            Damon Hill teve uma evolução notável ao longo da temporada. Assumindo a dianteira da Williams, Damon teve atuações pífias no início do campeonato, mas conseguiu melhorar seu estilo, sem cometer erros na pista. As duas provas finais, em Suzuka e Adelaide, mostraram um Hill muito agressivo e forte, com apetite de vencedor. Se Damon confirmar esta evolução, será um forte candidato ao título de 1995, e talvez, pela primeira vez, tenhamos um filho campeão e pai também campeão na F-1 (Graham Hill foi bicampeão de F-1 nos anos 1960).
            David Couthard mostrou o seu talento em várias etapas que participou e poderia até ter vencido corridas se a Williams não estivesse empenhada na luta pelo título, o que obrigou o promissor escocês a dar passagem a Damon em algumas etapas. Mas Couthard mostrou sua capacidade, e a F-1 deverá tê-lo em futuro muito breve a tempo integral, espero.
            Nigel Mansell voltou à F-1. Até que o “Leão” se bem razoavelmente bem em seu retorno. Ainda não é o velho Mansell, que arrepiava a torcida com suas ultrapassagens loucas e performances por vezes maníaca, mas mostrou que pode recuperar a velha forma com mais treino e condicionamento físico. Sua atuação na França e na Espanha foram pífias na corrida, embora nos treinos, Nigel tenha mostrado a boa forma de sempre. Nas últimas etapas, no Japão e na Austrália, o “Leão” começou a recuperar o seu rugido, e andou mostrando suas garras, já mais afiadas. Sua luta com Jean Alesi em Suzuka foi empolgante, ainda mais nas condições que se disputava a corrida, com chuva forte. Não se pode culpar o inglês pelo seu “esquecimento” na ultrapassagem de Alesi, achando que tinha conquistado o 3º lugar, afinal seu entusiasmo estava começando a rebrotar na F-1. E em Adelaide, o “Leão” mostrou serviço no treino classificatório de sexta, que acabou sendo definitivo, por causa da chuva que caiu no sábado. Abocanhou a pole e deixou Schumacher arrepiado, tanto que pouco depois o alemão da Benetton, na tentativa de roubar-lhe a pole, bateu forte numa das curvas. No Japão mesmo, Mansell já poderia ter mostrado mais combate na classificação, pois no treino livre de sábado, disputado antes da chuva, já havia sido o mais rápido, baixando até o tempo da pole de Alain Prost obtida em 1993. Em Suzuka, Mansell começou a mostrar sua velha face: subiu em algumas zebras, escorregou na pista molhada, corrigiu no braço, e ia indo com tudo pra cima de Alesi, que sempre foi fera no molhado. Em Adelaide, Nigel falhou na largada, sendo superado por Michael Schumacher. Agiu corretamente ao deixar Damon ultrapassá-lo, para não obstruir seu caminho, já que disputava o título. Algumas curvas depois, Nigel errou a freada em uma curva e saiu da pista, retornando logo a seguir à corrida, perdendo posições para Rubens Barrichello e Mika Hakkinem. Na recuperação das posições, Mansell andou fritando pneus na disputa de freadas, fazendo ultrapassagens e levando o troco, e levou Hakkinem a errar a freada na disputa pela 3ª posição. Depois, no duelo com Gerhard Berger, Mansell fez o mesmo: pressionou o austríaco, fazendo-o errar e sair da pista, e retornando à corrida, mas agora em 2º lugar, e soube negociar as ultrapassagens. Venceu a prova e mostrou que ainda pode brilhar na F-1 assim que melhorar seu ritmo. Muitos falaram que Mansell não servia mais para a categoria, o que é um exagero. Não podemos nos esquecer que Nigel passou os dois últimos anos na F-Indy, uma categoria que tem um estilo de pilotagem diferente da F-1. Mansell se deu bem em sua estréia na categoria em 93, vencendo logo na primeira corrida, mas ele teve quase 3 meses de treino para se preparar com o carro da Newmann-Hass. Este ano, na sua volta à F-1, Nigel só teve alguns poucos dias de treino, muito pouco para se reaclimatar à categoria, ainda por cima com um carro que ainda se mostrava problemático em alguns pontos, o que só complicava a readaptação. Com mais quilometragem, o “Leão” há de ressurgir com toda a força, o que mostrou em parte em Suzuka e, logo depois, em Adelaide, onde vimos Nigel bem mais recuperado para a F-1. Com o devido preparo físico e mais treinos e testes, tenho certeza de que Mansell poderá novamente mostrar o seu talento e garra na temporada do ano que vem. A garra do “Leão” continua intacta; ele só precisa recuperar o ritmo ideal.
            Mika Hakkinem confirmou o seu talento, superando sempre o seu companheiro Martin Brundle. Em 1995, deve ser candidato às vitórias com o novo McLaren/Mercedes-Benz, se o carro permitir a tanto.
            Rubens Barrichello foi a surpresa do ano. Com uma Jordan em constante evolução, o brasileiro surpreendeu em vários treinos e corridas, chegando até a liderar algumas provas, ainda que por poucas voltas. Conseguiu a pole no GP da Bélgica, numa estratégia perfeita de treino, sendo agora o mais jovem piloto a ocupar uma pole-position na história da F-1. Em relação a Eddie Irvinne, Rubinho sobressaiu-se imensamente, e frequentemente, batalhou com pilotos de equipes muito mais fortes que a Jordan, como Nigel Mansell (Williams), Mika Hakkinem e Martin Brundle (McLaren), Heinz-Harald Frentzen (Sauber), e outros, enfrentando-os como se dispusesse de carro similar. É um futuro campeão e potencial. O esperado salto da equipe Jordan para 1995 também pode significar o mesmo na carreira desta nova fera brasileira das pistas.
            Eddie Irvinne mostrou sua rapidez, e mostrou também que não perdeu o hábito de bater e se meter em confusões. Sua afoiteza acabou provocando um dos acidentes mais horripilantes da temporada, em Interlagos, envolvendo 4 carros numa única batida. Na Hungria, acabou provocando o abandono de seu companheiro de equipe, Rubinho, ao tentar dividir uma curva com o brasileiro. E em Monza, arrumou um salseiro ao bater na traseira da Lótus de Johnny Herbert logo após a largada, motivando uma nova em virtude dos carros batidos na primeira chicane. Irvinne tem talento, mas precisa aprender a dosar o pé direito em algumas situações.
            Christian Fittipaldi fez algumas excelentes corridas, dada a inferioridade técnica de seu Arrows. Deu um show em Mônaco e no Canadá, onde acabou desclassificado por um erro grosseiro de sua equipe. Mais uma vez, mostrou seus dotes de estrategista, aliado à sua incrível velocidade. Teria todo muito mais resultados se a Arrows tivesse demonstrado mais fiabilidade mecânica, como em Monza, onde seria um excelente 5º lugar, e em Mônaco, onde seguia firme para assumir a 3ª posição. Para 1995, possivelmente na Tyrrel, espera-se dias melhores para o jovem Fittipaldi.
            Johnny Herbert teve uma temporada instável. Fez a maior parte do campeonato na Lótus, onde o único ponto positivo foi a notável atuação nos treinos do GP da Itália, onde abandonou a prova por problemas mecânicos. Fez uma corrida pela Ligier (GP da Europa, em Jerez), e depois encerrou a temporada como piloto da Benetton, onde acabou fazendo um papelão similar ao de Jos Verstappen, demitido como titular do time por bater demais. Esperava-se mais do inglês ao volante do carro multicolorido, mas sua humilhação pior foi no segundo treino classificatório do GP da Austrália, realizado sob chuva, quando o tempo de Johnny, com seu Benetton, foi igualado, na pista encharcada, por Christian Fittipaldi, no seu Arrows pouco competitivo.
            Olivier Panis confirmou o seu talento de campeão da F-3000 de 1993, e conseguiu subir ao pódio na Alemanha e até pontuar depois disso, andando muito melhor do que seu companheiro Eric Bernard, que acabou a temporada a pé, apesar de também ser um piloto de talento., Frank Lagorce, que substituiu Bernard como companheiro de Panis nas últimas 2 corridas, mostrou também ter potencial, e a dupla Panis-Lagorce provavelmente estará presente em 1995 na Ligier.
            Pierluigi Martini e Michele Alboreto tiveram desempenhos medianos na Minardi, com resultados parecidos, embora Martini tenha tido mais sorte na confiabilidade de seu carro. Não tiveram uma temporada esplendorosa, mas chegaram ao seu fim inteiros e empregados. Alboreto já disse adeus à F-1, enquanto Martini deve continuar no time italiano.
            Gerhard Berger, depois de algumas temporadas sem brilho, ofuscado por seus companheiros de equipe, reagiu em 1994 e o fez em grande estilo, tirando a Ferrari de um jejum de vitórias que já durava praticamente 4 anos. Seu triunfo na Alemanha, se por um lado foi facilitada pelo rolo que tirou 11 carros da corrida logo na largada, por outro lado mostrou um Berger determinado e combatido, que resistiu ao assédio de Michael Schumacher e ganhou a corrida em grande estilo, com o inimigo nocauteado por quebra de motor, que foi levado além de seus limites pelo piloto alemão, tentando superar no braço sua desvantagem de potência frente ao canhão V-12 da Ferrari, o que dava ao austríaco quase 20 Km/h a mais nas longas retas de Hockeinhein em velocidade de ponta. Berger soube fazer bom uso do seu único trunfo nesta corrida. O austríaco repetiu o desempenho dos treinos no Estoril, arrancando a pole da Williams e liderando firme até seu carro quebrar. Na Austrália, novamente Berger estava com a corda toda e seu duelo com Nigel Mansell nas voltas finais fez o público delirar e ficar de pé até a bandeirada, sempre com o austríaco a dar tudo de si antes do fim do combate.
            Jean Alesi foi um caso de que desgraça pouca é bobagem. O jovem francês conseguiu sua primeira pole na categoria, mas seus bons resultados acabaram ficando muito aquém dos conseguidos por Berger. Por muito pouco Alesi não acabou sendo superado na classificação do campeonato por Rubens Barrichello. A dupla Alesi-Berger continua firme na Ferrari e vai tentar fazer de 1995 um ano muito melhor do que o de 1994. A dupla de pilotos tem talento, só falta a escuderia confirmar suas previsões de melhora para o próximo ano.
            Karl Wedlinger mostrou novamente seu talento este ano. E, felizmente, deverá estar de volta nas pistas em 1995 para confirmá-lo, já recuperado do grave acidente que quase o matou em Mônaco. Sua recuperação espantou os médicos. Aliás, a recuperação total de pilotos austríacos na F-1 já é conhecida. Niki Lauda sofreu aquele fortíssimo acidente em Nurburgring em 1976, chegou a receber a extrema-unção e antes que a temporada terminasse, lá estava ele de novo nas pistas. Gerhard Berger teve o maior acidente de sua vida em Ímola, em 1989, quando sua Ferrari seguiu reto na curva Tamburello, bateu de frente e pegou fogo. Antes que a temporada acabasse, lá estava Berger de novo na pista e vencendo novamente.
            Heinz-Harald Frentzen confirmou seu talento como piloto, sendo considerado uma das revelações da temporada. Poderia ter feito mais se a Sauber tivesse um melhor nível técnico. Mas ficou claro também que o jovem alemão precisa de um pouco mais de finesse ao volante, como em Spa-Francorchamps, onde ele sucumbiu no combate com Rubens Barrichello, apesar de ter um carro superior ao do brasileiro, e num circuito amplamente favorável ao motor Mercedes de seu monoposto.
            A dupla da Tyrrel, Mark Blundell e Ukyo Katayama, tiveram bons desempenhos alternados com corridas medíocres. Katayama surpreendeu em vários treinos, mostrando um lado até então ignorado do piloto jkaponês, que soube tirar bom partido da competitividade dos Tyrrel/Yamaha. Mas nas corridas, em um bom número de ocasiões mostrou que ainda não conseguiu se livrar da “síndrome Nakajima” que parece afetar os pilotos japoneses na categoria. Mark Blundell conseguiu um pódio para a escuderia em Barcelona, e conseguiu ter mais constância que seu colega nipônico, terminando o campeonato à sua frente, graças à sua regularidade, mas em várias oportunidades também andou pisando na bola e exagerando no acelerador, tendo também sua cota de rodadas e saídas de pista. Katayama já renovou com a Tyrrel para 1995, mas Blundell deve ter de procurar um novo time, pois Christian Fittipaldi deverá assumir o seu lugar.
            Andrea De Cesaris, que tornou-se o terceiro piloto da F-1 a romper a barreira dos 200 Grandes Prêmios de participação (o primeiro foi Riccardo Patrese, e o segundo foi Nélson Piquet) mostrou seu tradicional estilo “batedor”, destruindo cerca de 3 ou 4 carros na temporada. Pilotou para a Jordan nas provas de San Marino e Mônaco, sendo que no Principado conseguiu um excelente 4º lugar, o que lhe valeu o convite da Sauber para pilotar um de seus carros pelo restante da temporada, fora as 2 últimas corridas, em substituição ao acidentado Wedlinger. Disputou seu 200º GP no Canadá, mas não repetiu no time suíço o bom desempenho obtido na Jordan. Apenas conseguiu bater mais com o carro, contribuindo para a instabilidade financeira da escuderia.
            Gianni Morbidelli não conseguiu superar seu companheiro de equipe, Christian Fittipaldi, embora tenha conseguido fazer alguns treinos classificatórios melhor que o brasileiro, mas apenas unicamente em virtude de Christian ter enfrentado problemas mecânicos em seu Arrows. O episódio dos treinos da Bélgica foi o melhor exemplo. Christian teve de se virar na chuva para conseguir se classificar no grid, e conseguiu a façanha.
            Alessandro Zanardi voltou à Lótus depois que Pedro Lamy, a mais nova revelação portuguesa no automobilismo, se acidentou gravemente em Silverstone. Lamy sofreu vários ferimentos nas pernas, ficando afastado pelo resto da temporada, mas a sua volta em 95 é praticamente certa. Há algumas semanas, Lamy já voltou às pistas, fazendo alguns treinos em Barcelona com a Sauber, mostrando grande recuperação. Seu lugar na Lótus ficou com o italiano Zanardi, que em 1993 sofreu um fortíssimo acidente na curva Eau Rouyge, em Spa-Francorchamps. Seu desempenho em 94 não foi muito melhor do que o de 93, infelizmente.
            Na dupla da Pacific, Bertrand Gachot sobressaiu-se facilmente sobre Paul Belmondo, mas a competitividade dos carros era tão fraca que nem isso garantiu a Gachot classificação na maioria das corridas.
            Na Simtek, o que dizer então? O único piloto que permaneceu no time toda a temporada, David Brabham, conseguiu chegar ao fim em várias corridas, mas sempre entre os últimos, também devido à falta de competitividade dos carros, que contudo, foram bem melhores do que os da Pacific. O segundo lugar na Simtek foi ocupado por vários pilotos, nenhum de maior expressão.
            Na Larrousse, Erik Comas fez algumas boas corridas, mas nada de extraordinário. A falta de competitividade dos carros impediu também que seus pilotos conseguissem mostrar alguma coisa. Olivier Beretta, entretanto, não mostrou nada, e tanto ele quanto Comas terminaram o ano a pé, sem lugar na categoria para 95.
            Entre as estréias de fim da temporada, destaque para Mika Salo e Frank Lagorce. Salo foi o principal adversário de Mika Hakkinem no campeonato inglês de F-3 em 1990, quando ambos os finlandeses disputaram o título palmo a palmo, e Hakkinem levou a melhor. Hakkinem subiu à F-1 no ano seguinte, enquanto Salo teve alguns problemas, como ser preso dirigindo embriagado. Estava disputando o campeonato japonês de F-3000 e arrumou um lugar na Lótus para as 2 últimas corridas do ano. Mesmo com o péssimo carro da escuderia, Salo mostrou ter potencial para brilhar na categoria. Podemos vê-lo na F-1 em breve, talvez já em 1995, a exemplo do que aconteceu com Eddie Irvinne, que também estreou na F-1 em fim de temporada, em 1993. Frank Lagorce foi o vice-campeão de 1994 da F-3000 Internacional. Com o carro da Ligier, teve estrutura para mostrar o seu talento, o que pode confirmá-lo no time no próximo ano, ao lado do também campeão da F-3000 (de 93) Olivier Panis.
            Alguns dos braços duros da temporada foram Phillipe Adams (Lótus), Jirky Jarvi Letho (Benetton e Sauber), Paul Belmondo (Pacific), Mimmo Schiatarella (Simtek), e Aguri Suzuki (Jordan), entre alguns outros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante. Mas faltou referir um fato muito importante. Michael Schumacher perdeu muitos pontos com desclassificações e suspensões, caso contrário teria sido campeão com muita antecedência. Quando Senna morreu o campeonato morreu também pois Hill não era piloto para dar luta ao alemão. A FIA encarregou-se de criar artificilmente um campeonato e Schumacher foi o alvo a abater. Resta saber o que teria acontecido se Senna não tivesse morrido. Provavelmente a FIA não iria interferir, pois se o brasileiro tivesse as ajudas que o Hill teve seria facilmente campeão.