quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ESPECIAL F-1: A GUERRA DOS “MORTAIS” DA F-1 EM 1994

            Finalizada a publicação de minhas colunas do ano de 1994, trago aqui uma matéria que fiz inspirada em uma idêntica, mas do ano de 1993, sobre a disputa da F-1 se não houvessem as equipes de ponta da categoria. Uma disputa que, na prática, até ocorreu, apenas não teve exatamente o mesmo destaque. Uma boa leitura a todos...

NOTA: Em 1993, na sua edição de novembro, a revista AUTOESPORTE publicou uma matéria de autoria dos repórteres Rodolpho Siqueira e Wagner Gonzalez, sobre como seria o campeonato de Formula daquele ano se não existissem as equipes de ponta. Foram feitas tabelas especiais mostrando como teriam terminado as corridas e a classificação, excluindo McLaren, Williams, Ferrari e Benetton. Foi uma matéria muito interessante, e resolvi fazer uma versão da mesma matéria, mostrando como teria sido o campeonato de 1994 sem as mesmas referidas equipes. Vamos a ela, então...

A GUERRA DOS “MORTAIS” DA F-1 EM 1994

Adriano de Avance Moreno

            Rubens Barrichello é campeão. A Jordan massacra seus adversários e conquista facilmente o título de pilotos com quase o dobro de pontos do vice-campeão, o mesmo acontecendo com relação à disputa entre construtores. Sonho? Nada disso, foi apenas o campeonato da Fórmula 1 de 1994, se não houvesse as 4 escuderias de ponta, Williams, Benetton, McLaren e Ferrari. Numa classificação hipotética, podemos ver como teria sido o campeonato da categoria máxima do automobilismo em 1994 sem as grandes equipes, como teriam sido algumas corridas e os seus resultados, o que mostra alguns dados sem dúvida muito interessantes, como algumas lutas que foram travadas por algumas equipes, e que ficaram encobertas pelas disputas dos times de ponta. Vamos ver como decorreu essa temporada dos pilotos “mortais” da F-1 neste ano de 1994...

Em seu segundo ano como piloto de F-1, o brasileiro Rubens Barrichello sagrou-se campeão da categoria. Seu desempenho do ano que passou foi digno de ser comparável às conquistas de Ayrton Senna: Rubens só venceu! De todas as provas que terminou, sempre esteve à frente de seus adversários, que tombaram pelo caminho, um a um. Rubinho praticamente correu sozinho rumo ao título. Por seu lado, a Jordan também eliminou seus rivais, tendo um desempenho praticamente impecável na temporada. Foram 10 vitórias da equipe de Eddie Jordan, sendo que destas 10, 7 foram do campeão da temporada, Rubens Barrichello; 2 foram obtidas por Eddie Irvinne; e Andrea De Cesaris, que substituiu Irvinne durante os GPs de San Marino e Mônaco, também venceu uma corrida pela equipe, sendo que esta se deu no famoso Principado de Mônaco.
Apesar de tamanha superioridade, o campeonato só ficou matematicamente decidido no GP da Europa, disputado em Jerez de La Fronteira. Apesar de não ter terminado esta prova entre os que pontuam, Rubinho garantiu o título antecipado pela combinação de resultados, ficando sem condições de ser alcançado por Olivier Panis e Heinz-Harald Frentzen, que se foram alguns de seus perseguidores durante o campeonato. Panis, aliás, só conseguiu superar Frentzen na classificação na última etapa, em Adelaide, na Austrália, e assegurou o vice-campeonato, que parecia destinado ao piloto alemão da Sauber. Outro piloto, entretanto, parecia destinado a ficar com o vice-campeonato: Mark Blundell, da Tyrrel, que no final terminou o campeonato em 4º lugar, mas durante boa parte do ano foi o franco favorito ao vice-título de pilotos. Para azar de Blundell, ele não conseguiu pontuar nas últimas 5 etapas do mundial, a ponto de Panis e Frentzen só conseguirem superar o inglês na última etapa, na Austrália, por uma diferença de 4 e 2 pontos. Quando pontuou pela última vez, Blundell estava com 36 pontos ao fim do GP da Bélgica, onde conseguiu sua 3ª vitória do ano, ficando apenas 4 pontos atrás de Barrichello, o líder do campeonato, então com 40 pontos. Em outras palavras, Blundell vinha disputando o título ponto a ponto com o brasileiro, e sua equipe, a Tyrrel, tinha capacidade não só de vencer o mundial de pilotos como também o de construtores, pois já contabilizava 54 pontos, enquanto a Jordan tinha 60, ou seja, apenas 6 pontos de desvantagem. Mas a Tyrrel não soube capitalizar seu potencial, e seus pilotos tiveram também um tremendo azar, sofrendo abandonos seguidos, devido a vários fatores, entre os quais falta de fiabilidade mecânica. Ukyo Katayama conseguiu pontuar, mas Blundell passou o resto da temporada em branco, sem conseguir mais pontos, o que permitiu a Rubinho despachar os adversários daí para a frente. A disputa pelo campeonato, como mencionado, encerrou-se no GP da Europa, faltando ainda 2 etapas para o encerramento do mundial. A briga, então, ficou por conta do vice-campeonato, que ficou muito renhida entre Mark Blundell, Olivier Panis e Heinz-Harald Frentzen. Sem marcar pontos nas etapas finais, Blundell foi superado na última corrida por Panis e Frentzen. O francês acabou conquistando o vice-campeonato, ficando 30 pontos atrás do campeão, Rubinho. Frentzen acabou amargando a 3ª posição, com 38 pontos e Blundell teve de se contentar em ser o 4º colocado.
Eddie Irvinne, o outro piloto da Jordan, parece ter acordado somente nas últimas provas do campeonato. Até então, seu melhor resultado tinha sido um único 3º lugar no GP da Espanha. A partir da prova de Portugal, entretanto, o irlandês conseguiu 3 pódios consecutivos, conquistando o 2º lugar no Estoril, e vencendo em Jerez de La Fronteira e Suzuka. Na Austrália, era um candidato ao vice-campeonato, mas seu azar voltou a atacar, fazendo-o abandonar a corrida.
Na disputa pelo campeonato de construtores, a briga com a Jordan praticamente inexistiu a partir do GP da Itália. Com a Tyrrel enfrentando um azar tremendo e falta de fiabilidade, o time de Eddie Jordan disparou na classificação, conseguindo 5 vitórias consecutivas. Com a briga pelo vice-campeonato, a coisa também pegou fogo, a exemplo da disputa entre pilotos: Ligier e Sauber reagiram bem nas provas finais da temporada, mas o avanço da Tyrrel na classificação era tão grande que, mesmo sem conseguir resultados nas provas finais, a escuderia de Ken Tyrrel conquistou o vice-campeonato ainda com 1 ponto de diferença para a Ligier, que por sua vez, só superou a Sauber na classificação dos construtores por 1 ponto também.
Eddie Irvinne teve de aceitar sua 5ª colocação no mundial, e poderia ter tido mais 3 provas para tentar posição melhor se não tivesse provocado uma feia batida em Interlagos, sendo suspenso por 3 etapas. Andrea de Cesaris, que o substituiu nas provas de San Marino e Mônaco brilhou nesta última etapa. Transferiu-se para a Sauber a partir do GP do Canadá, mas não conseguiu bons resultados no time suíço, terminando o ano apenas na 11ª posição.
Logo após estes times, Christian Fittipaldi de novo teve de usar todo o seu talento para conseguir resultados muito acima da capacidade técnica de sua escuderia, a Arrows. O time era um dos francos favoritos, com um carro de excelente potencial, mas as finanças da equipe estavam em baixa, e com as novas regras técnicas a partir do GP da Espanha, a Arrows caiu para o meio do pelotão, incapaz de desenvolver seu carro, sendo até igualada no final da temporada pela Minardi, na classificação de construtores. Christian era o maior favorito à vitória em Mônaco, não fosse um pequeno e ridículo defeito em seu carro tê-lo feito abandonar a prova. O brasileiro ainda conseguiu uma vitória no Canadá, mas acabou desclassificado por ter medidas irregulares nos contrapesos de chumbo que carregava em seu carro, para compensar o transporte das minicâmeras de TV em outros carros. Uma mancada sem tamanho de sua equipe, que praticamente tirou Christian da disputa do vice-campeonato, como ficou evidente depois. Os pontos perdidos fizeram falta.
Pierluigi Martini, da Minardi, praticamente levantou o time, conseguindo alguma regularidade na pontuação, atingindo a 7ª posição no campeonato, apenas 1 ponto atrás de Fittipaldi, contando com um carro um pouco melhor. No confronto técnico, a Arrows tinha um carro melhor até do que a Jordan quando a temporada começou, mas a falta de recursos para desenvolver o chassi, e as novas regras técnicas fizeram perder todo o potencial do FA15, e até a Minardi tinha um carro potencialmente melhor que o da Arrows no fim do ano. Christian superiorizou-se enormemente sobre seu companheiro de equipe Gianni Morbidelli, que terminou o ano em um pífio 12º lugar, com apenas metade da pontuação conquistada pelo brasileiro. Michele Alboreto, apesar da maior experiência em relação a Pierluigi Martini, teve muitos problemas e azares durante o ano, pontuando com menos regularidade que seu colega de equipe.
            Ukyo Katayama foi outro piloto que não soube capitalizar o potencial técnico colocado à sua disposição, como Eddie Irvinne. Com o excelente Tyrrel/Yamaha-Judd nas mãos , o intrépido japonês conquistou 3 poles para a equipe em 94, sempre nos circuitos mais rápidos, mostrando a força do motor V-10 preparado por John Judd em colaboração com os japoneses da Yamaha. Em corrida, entretanto, Katayama várias vezes mostrou a “síndrome Nakajima” que parece afetar todos os pilotos nipônicos na F-1, fazendo-o dar rodadas e saídas de pista. Os únicos resultados positivos foram as 3 poles e 4 pódios. Fora tudo isso, Ukyo passou o ano sem grandes realizações, o que permitiu que pilotos com menos equipamento que ele, como Fittipaldi e Martini, o superassem na classificação do campeonato.
            Johnny Herbert foi outro piloto que tirou leite de pedra. A Lótus teve um ano totalmente irreconhecível. O nível dos carros despencou literalmente, e apesar do potencial do motor Honda-Mugen V-10, a escuderia não conseguiu nada mais do que uma única pole-position no GP da Itália, onde Herbert surpreendeu a todos com uma Lótus que parecia retornar aos bons tempos. Infelizmente, o resultado foi efêmero, e tudo o que o inglês conseguiu de mais positivo foi o 2º lugar no GP do Canadá. Herbert ainda conseguiu uma certa regularidade na pontuação na primeira metade da temporada, mas na segunda metade só conseguiu novamente pontuar em 2 corridas: no seu último GP pela Lótus, em Portugual (6º lugar), e no seu primeiro e único GP pela Ligier (4º lugar, em Jerez de La Fronteira). Fora isso, Herbert passou o ano em branco.
            Seus companheiros de equipe, entretanto, conseguiram muito menos do que o inglês: Pedro Lamy só conquistou dois pífios 6º lugares, enquanto Alessandro Zanardi, que substituiu o português depois de seu forte acidente em testes feitos em Silverstone, só obteve um 6º lugar em Barcelona. No fim da temporada, a Lótus encontrou algum alento com o finlandês Mika Salo, que logo no seu primeiro de seus 2 GPs pela escuderia marcou 2 pontos com um bom 5º lugar em Suzuka.             No campeonato de pilotos, entretanto, a Lótus conseguiu obter uma boa colocação com Johnny Herbert, apesar de o inglês ter deixado a equipe inglesa para correr pela Ligier. Herbert ficou em 9º lugar no campeonato, enquanto Lay, Salo e Zanardi estiveram entre os últimos na pontuação.
            A Larrousse foi outra equipe que teve uma temporada de altos e baixos e que duelou com a Lótus por boa parte da temporada pela mesma posição na classificação de construtores. No fim do ano, a Larrousse superou o time fundado por Colin Chapman, conquistando então a 6ª posição no Mundial de Construtores. No time francês, o talento de Erik Comas rendeu 18 pontos para a escuderia, enquanto Olivier Beretta só conseguiu acumular prejuízos e apenas 7 pontos que ajudaram a pobre equipe a superar a Lótus por apenas 2 pontos.
            Até a Simtek conseguiu alguns bons resultados em seu ano de estréia na categoria. David Brabham marcou 2 pontos em Monza, enquanto que Jean-Marc Gounon conseguiu um 6º lugar justo no GP de seu país, em Magny-Cours. Embora tenha terminado o ano como a última equipe na classificação a marcar pontos, a Simtek teve méritos para uma equipe estreante, ainda mais após ter perdido um de seus pilotos em San Marino, onde Roland Ratzemberger morreu nos treinos para a corrida, e que quase perdeu outro piloto com o forte acidente de Andrea Montermini em Barcelona. Ambos os acidentes destruíram completamente os carros, abalando fortemente as finanças da equipe. Quanto ao moral de todos, nem é preciso dizer que foi preciso muita força para conseguir manter o ânimo e seguir em frente, mas eles conseguiram.
            Já a Pacific nem mesmo conseguiu chegar perto da zona de pontuação, tal a falta de competitividade de seu carro. Bertand Gachot e Paul Belmondo apenas fizeram figuração nos treinos e corridas.
            Ao nível de pilotos, todos os times apresentaram desníveis entre seus pilotos. Rubens Barrichello superou Eddie Irvinne sem nenhum problema. Mark Blundell arrasou Ukyo Katayama. Olivier Panis humilhou Eric Bernard. Christian Fittipaldi pulverizou Gianni Morbidelli. Pierluigi Martini superou fácil Michele Alboreto. A única equipe que pareceu ter mais equilíbrio era a Sauber, mas o acidente de Karl Wedlinger em Mônaco impediu uma melhor comparação.
            Blundell teve algumas performances inferiores às de Katayama, mas o britânico conseguiu chegar ao final de várias etapas muito mais do que o japonês, o que mostra que, para conseguir chegar aos primeiros lugares, é necessário saber terminar as corridas. Mas é bem verdade que o azar impediu também que Blundell pudesse almejar melhores resultados, ainda que não tenha tido tantos problemas quanto os que acometeram seu companheiro de equipe.
            Christian Fittipaldi poderia ter terminado o ano com 2 vitórias, e até o vice-campeonato, mas o azar tirou-lhe quaisquer hipóteses. Uma falha mecânica em Mônaco roubou-lhe uma vitória praticamente certa, enquanto que em Montreal, após uma excelente corrida, a triste notícia da desclassificação por ter 2,5 Kg abaixo do peso mínimo em seu carro o deixou arrasado.
            Eric Bernard não teve sorte neste seu retorno à F-1, sendo superado de forma patente por Olivier Panis, terminando o ano na lista de pilotos desempregados. Destino semelhante tiveram alguns outros pilotos, como Olivier Beretta e Erik Comas no fim da temporada..
            De longe, a Jordan foi o time do ano. Foram 10 vitórias, contra apenas 3 da Tyrrel, o segundo melhor time em 94. A Sauber averbou apenas 2 triunfos, enquanto a Ligier teve apenas 1 vitória, em todas as 16 provas do ano. No quesito treinos, a Jordan também deteve a supremacia: foram 7 poles, contra 4 da Sauber, a concorrente mais próxima. A equipe de Ken Tyrrel conseguiu 3 poles, enquanto que Arrows e Lótus conquistaram 1 pole cada. A Jordan ainda foi o único time a conquistar poles com seus dois pilotos: Barrichello marcou 6, e Irvinne, 1. Em 4 corridas, a Jordan ainda monopolizou a primeira fila do grid de largada, sendo que o único time a conseguir igualar o feito foi a Arrows, em uma única oportunidade, em Mônaco.
            A Jordan praticamente se destacou das demais escuderias. Conseguiu praticamente quase o dobro de pontos da equipe vice-campeã, a Tyrrel. Daí para baixo, a situação esteve mais equilibrada. O único time a ficar realmente lá atrás n a pontuação foi a Simtek, natural para um time estreante. Já a Pacific, outro time que debutou este ano, nem mesmo conseguiu pontuar.
            No campo dos motores, a potência do motor Renault continuou credenciando-o como o melhor da F-1, mas não conseguiu fazer milagres na Ligier, com seu chassi ultrapassado, que só a partir de Hockenhein começou a evoluir verdadeiramente. Seu mais direto concorrente, o Mercedes-Benz V-10, também mostrou sua força, mas a Sauber, tal como a Ligier, mostrou que faltou criar um chassi à altura do propulsor, que pudesse aproveitar todas as qualidades do motor, razão pela qual a Jordan, mesmo contando com um motor inferior, se comparado com o propulsor dos times francês e suíço, conseguiu assumir a dianteira, graças a seu bem-equilibrado chassi EJ194, que compensou com sobras a menor potência do motor. O Hart V-10, mesmo sem ter toda a potência de seus rivais, não teve de sofrer muito, e ainda demonstrou um bom índice de fiabilidade.
            O Yamaha-Judd também se mostrou um motor bem forte, mas a falta de sorte e de fiabilidade mecânica também vitimaram os pilotos da Tyrrel. O Honda-Mugen também teve destino parecido com os Mercedes e Renault: faltou um chassi competitivo para a Lótus.
            Os times equipados com o motor Ford acabaram penalizadas com a falta de potência do motor V-8. E com diversos problemas de chassis pouco competitivos.

COMO TERIA SIDO O CAMPEONATO:

GRANDE PRÊMIO DO BRASIL


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Heinz-Harald Frentzen
1) Rubens Barrichello
2) Gianni Morbidelli
2) Ukyo Katayama
3) Karl Wedlinger
3) Karl Wedlinger
4) Ukyo Katayama
4) Johnny Herbert
5) Christian Fittipaldi
5) Pierluigi Martini
6) Mark Blundell
6) Erik Comas


GRANDE PRÊMIO DO PACÍFICO


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Rubens Barrichello
2) Christian Fittipaldi
2) Christian Fittipaldi
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Heinz-Harald Frentzen
4) Mark Blundell
4) Erik Comas
5) Gianni Morbidelli
5) Johnny Herbert
6) Ukyo Katayama
6) Pedro Lamy


GRANDE PRÊMIO DE SAN MARINO


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Heinz-Harald Frentzen
1) Karl Wedlinger
2) Ukyo Katayama
2) Ukyo Katayama
3) Karl Wedlinger
3) Heinz-Harald Frentzen
4) Gianni Morbidelli
4) Mark Blundell
5) Mark Blundell
5) Johnny Herbert
6) Pierluigi Martini
6) Olivier Panis


GRANDE PRÊMIO DE MÔNACO


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Christian Fittipaldi
1) Andrea De Cesaris
2) Gianni Morbidelli
2) Michele Alboreto
3) Pierluigi Martini
3) Olivier Beretta
4) Mark Blundell
4) Olivier Panis
5) Ukyo Katayama
5) Erik Comas
6) Michele Alboreto
6) Pedro Lamy


GRANDE PRÊMIO DA ESPANHA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Mark Blundell
2) Ukyo Katayama
2) Pierluigi Martini
3) Mark Blundell
3) Eddie Irvinne
4) Heinz-Harald Frentzen
4) Olivier Panis
5) Eddie Irvinne
5) Eric Bernard
6) Michele Alboreto
6) Alessandro Zanardi


GRANDE PRÊMIO DO CANADÁ


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Rubens Barrichello
2) Eddie Irvinne
2) Johnny Herbert
3) Ukyo Katayama
3) Pierluigi Martini
4) Heinz-Harald Frentzen
4) Mark Blundell
5) Gianni Morbidelli
5) Michele Alboreto
6) Mark Blundell
6) Olivier Panis


GRANDE PRÊMIO DA FRANÇA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Eddie Irvinne
1) Heinz-Harald Frentzen
2) Rubens Barrichello
2) Pierluigi Martini
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Andrea De Cesaris
4) Andrea De Cesaris
4) Johnny Herbert
5) Olivier Panis
5) Christian Fittipaldi
6) Ukyo Katayama
6) Jean-Marc Gounon


GRANDE PRÊMIO DA INGLATERRA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Rubens Barrichello
2) Ukyo Katayama
2) Ukyo Katayama
3) Mark Blundell
3) Heinz-Harald Frentzen
4) Eddie Irvinne
4) Christian Fittipaldi
5) Heinz-Harald Frentzen
5) Pierluigi Martini
6) Pierluigi Martini
6) Johnny Herbert


GRANDE PRÊMIO DA ALEMANHA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Ukyo Katayama
1) Olivier Panis
2) Mark Blundell
2) Eric Bernard
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Christian Fittipaldi
4) Eddie Irvinne
4) Gianni Morbidelli
5) Rubens Barrichello
5) Erik Comas
6) Olivier Panis
6) Olivier Beretta


GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Ukyo Katayama
1) Mark Blundell
2) Eddie Irvinne
2) Olivier Panis
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Michele Alboreto
4) Olivier Panis
4) Erik Comas
5) Rubens Barrichello
5) Olivier Beretta
6) Mark Blundell
6) Eric Bernard


GRANDE PRÊMIO DA BÉLGICA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Mark Blundell
2) Eddie Irvinne
2) Gianni Morbidelli
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Olivier Panis
4) Pierluigi Martini
4) Pierluigi Martini
5) Mark Blundell
5) Michele Alboreto
6) Gianni Morbidelli
6) Eric Bernard


GRANDE PRÊMIO DA ITÁLIA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Johnny Herbert
1) Rubens Barrichello
2) Olivier Panis
2) Eric Bernard
3) Andrea De Cesaris
3) Erik Comas
4) Eddie Irvinne
4) Olivier Panis
5) Heinz-Harald Frentzen
5) David Brabham
6) Eric Bernard
6) Ukyo Katayama


GRANDE PRÊMIO DE PORTUGAL


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Ukyo Katayama
1) Rubens Barrichello
2) Rubens Barrichello
2) Eddie Irvinne
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Christian Fittipaldi
4) Christian Fittipaldi
4) Gianni Morbidelli
5) Mark Blundell
5) Eric Bernard
6) Eddie Irvinne
6) Johnny Herbert


GRANDE PRÊMIO DA EUROPA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Heinz-Harald Frentzen
1) Eddie Irvinne
2) Rubens Barrichello
2) Heinz-Harald Frentzen
3) Johnny Herbert
3) Ukyo Katayama
4) Gianni Morbidelli
4) Johnny Herbert
5) Eddie Irvinne
5) Olivier Panis
6) Olivier Panis
6) Gianni Morbidelli


GRANDE PRÊMIO DO JAPÃO


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Heinz-Harald Frentzen
1) Eddie Irvinne
2) Eddie Irvinne
2) Heinz-Harald Frentzen
3) Rubens Barrichello
3) Christian Fittipaldi
4) Gianni Morbidelli
4) Erik Comas
5) Mark Blundell
5) Mika Salo
6) Ukyo Katayama
6) Olivier Panis


GRANDE PRÊMIO DA AUSTRÁLIA


Grid de Largada (primeiras posições)
Resultado Final (apenas nos pontos)
1) Rubens Barrichello
1) Rubens Barrichello
2) Eddie Irvinne
2) Olivier Panis
3) Heinz-Harald Frentzen
3) Heinz-Harald Frentzen
4) Olivier Panis
4) Christian Fittipaldi
5) Mark Blundell
5) Pierluigi Martini
6) Alessandro Zanardi
6) Jirky Jarvi Letho


CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO


Pilotos
Construtores
1) Rubens Barrichello.............................70
1) JORDAN/HART..............................110
2) Olivier Panis.......................................40
2) TYRREL/YAMAHA-JUDD...............59
3) Heinz-Harald Frentzen.......................38
3) LIGIER/RENAULT............................58
4) Mark Blundell....................................36
4) SAUBER/MERCEDES......................57
5) Eddie Irvinne......................................30
5) ARROWS/FORD..............................39
6) Christian Fittipaldi..............................26
... MINARDI/FORD..............................39
7) Pierluigi Martini..................................25
6) LARROUSSE/FORD........................25
8) Ukyo Katayama.................................23
7) LOTUS/HONDA-MUGEN..............23
9) Johnny Herbert...................................21
8) SIMTEK/FORD…………………..…3
10) Erik Comas......................................18

       Eric Bernard....................................18

11) Andrea De Cesaris...........................14

       Karl Wedlinger................................14

       Michele Alboreto.............................14

12) Gianni Morbidelli.............................13

13) Olivier Beretta....................................7

14) Pedro Lamy........................................2

       David Brabham.................................2

       Mika Salo..........................................2

15) Jirky Jarvi Letho................................1

       Jean-Marc Gounon............................1

       Alessandro Zanardi...........................1



ESTATÍSTICAS

Vitórias


Pilotos
Equipes
1) Rubens Barrichello..............................7
1) JORDAN/HART................................10
2) Mark Blundell.....................................3
2) TYRREL/YAMAHA-JUDD………....3
3) Eddie Irvinne.......................................2
3) SAUBER/MERCEDES.......................2
4) Olivier Panis........................................1
4) LIGIER/RENAULT.............................1
    Andrea De Cesaris..............................1

    Karl Wedlinger....................................1

    Heinz-Harald Frentzen.........................1



Poles


Pilotos
Equipes
1) Rubens Barrichello..............................6
1) JORDAN/HART.................................7
2) Heinz-Harald Frentzen........................4
2) SAUBER/MERCEDES.......................4
3) Ukyo Katayama.................................3
3) TYRREL/YAMAHA-JUDD……..…..3
4) Christian Fittipaldi...............................1
4) ARROWS/FORD...............................1
     Eddie Irvinne......................................1
    LOTUS/HONDA-MUGEN................1


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