quarta-feira, 10 de julho de 2024

A TRAJETÓRIA DOS CIRCUITOS DA F-1 – JARAMA

            Hora de voltar com uma matéria sobre os antigos circuitos que fizeram parte da história da Fórmula 1, e hoje iremos mostrar um pouco sobre a primeira pista permanente da Espanha, Jarama, praticamente desconhecida até pela geração atual dos fãs da categoria máxima do automobilismo, que praticamente só conhecem Barcelona, que de fato é o circuito que mais edições do GP da Espanha sediou em toda a história. Mas nem por isso podemos menosprezar as antigas pistas, e é hora de conhecer um pouco o circuito que colocou a Espanha de forma mais firme e duradoura no campeonato da F-1, ainda nos anos 1960. Acompanhem o texto, e boa leitura...

 

JARAMA

Vista aérea atual da pista de Jarama, situada ao norte de Madri.

             A Espanha é um dos países atualmente mais tradicionais no calendário da Fórmula 1, com o belo circuito de Barcelona recebendo a categoria máxima do automobilismo há mais de 30 anos, desde sua estréia no certame, em 1991, mas em tempos passados o país ibérico teve outras pistas recebendo a competição. Hoje, vamos falar de uma destas pistas, o Circuito de Jarama, que recebeu o Grande Prêmio de Fórmula 1 entre 1967 e 1981, servindo como palco para a corrida espanhola em onze edições neste período, revezando em alguns anos com a pista de Montjuic.

             Jarama na verdade foi o primeiro circuito espanhol permanente sede do GP de F-1. Antes dele, a Espanha havia tido duas edições do GP, que foram realizadas em 1951 e 1954 em Pedralbes, um circuito montado nas ruas de Barcelona, e portanto, não era um autódromo. Na verdade, até meados dos anos 1960, a Espanha praticamente não possuía nenhum circuito permanente, de modo que a maioria das corridas eram realizadas em estradas, e pistas montadas em ruas das cidades, algo que com o tempo foi se tornando cada vez mais perigoso, sendo necessário, portanto, providenciar um local mais adequado para as competições esportivas.

Não apenas pelas competições esportivas, mas também com uma indústria automobilística própria em forte desenvolvimento, além de promover e reforçar sua posição no mundo do automobilismo europeu, era preciso tomar uma atitude a respeito. Assim, em 1964, o Real Automóvel Clube da Espanha – RACE, começou os trabalhos para achar uma área adequada para a construção de um autódromo, chegando por fim a uma localização na região de San Sebastian, nos arredores ao norte de Madri, a capital.

             O RACE pensou alto para a construção da pista: o holandês John Hugenholtz, que já tinha experiência em administrar a pista de Zandvoort, na Holanda, e tendo projetado os circuitos de Suzuka, no Japão, e Zolder, na Bélgica, foi trazido para projetar a nova pista em parte do terreno, com planos de construir um campo de golfe e um campo de futebol no restante. Como a área do terreno destinada ao circuito era muito menor do que Hugenholtz queria, ele precisou criar um traçado compacto com várias curvas fechadas, embora com mudanças de elevação razoáveis, e que ainda apresentasse alguns desafios, além de um fechamento de traçado que fosse arrebatador para os pilotos.

                Depois de pouco mais de dois anos de trabalhos, a inauguração da pista ocorreu em julho de 1967, sob a direção de Alessandro Rocci, com os arquitetos Rodríguez Riveiro e Domínguez Aguado projetando as arquibancadas, os edifícios dos boxes e a imponente torre de controle, que comandava excelentes vistas de todo o percurso do autódromo. Mas, mesmo antes de o circuito estar totalmente concluído, o apetite local para se realizar uma corrida de carros era tamanho que em 18 de dezembro de 1966, enquanto o trabalho de construção continuava nas instalações dos boxes e das arquibancadas, realizaram uma disputa na pista, numa prova que foi vencida por Juan Fernández em um Porsche 911.

Acima, a configuração original da pista de Jarama, usada desde a fundação, até 1979. Abaixo, a nova configuração da pista, usada a partir de 1980, com a modificação da curva Pegio, criando uma zona de escape maior naquele ponto.


             Concluídos finalmente os trabalhos em fevereiro de 1967, a nova pista, que se chamaria Circuito Permanente del Jarama, precisou esperar alguns meses até sua inauguração oficial no dia 2 de julho de 1967, e naquele mês, sediou suas primeiras corridas de forma oficial. Primeiro uma corrida de GT, seguida alguns dias depois pela primeira corrida de monopostos, um evento de Fórmula 2, que foi vencido pela Lotus de Jim Clark. Mas aquilo seria apenas um aquecimento para o que viria a seguir, no mês de novembro, quando o novo autódromo recebeu pela primeira vez a nata do esporte a motor mundial, a Fórmula 1. Na verdade, esta primeira prova foi apenas uma espécie de “demonstração”, ou prova de teste, extra-campeonato, algo exigido pela FIA para aprovar a entrada de novas pistas no calendário da competição, de modo que poucos carros eram mesmo da F-1, entre eles os Lotus. Havia carros da F-2 compondo o restante dos 18 participantes no grid, uma vez que nem todos os times e pilotos da F-1 aceitaram participar. Jim Clark fez a pole para a Lotus e venceu a prova, tendo Graham Hill na 2ª colocação. Aprovado, Jarama entraria de vez para o campeonato da Fórmula 1 em 1968 como prova válida para a temporada da categoria máxima do esporte a motor.

             A pista contava com 12 curvas, com uma extensão total de 3,404 Km, e era muito moderna para a época, fazendo sua estréia oficial na temporada da F-1 de 1968 no dia 12 de maio, sendo a segunda corrida do campeonato daquele ano, que tinha tido sua estréia com o GP da África do Sul. Curiosamente, esta foi a primeira prova da F-1 após o trágico falecimento de Jim Clark ocorrido um mês antes, quando participava de uma corrida de F-2 em Hockenhein, na Alemanha, de modo que o bicampeão de F-1 nunca teve a chance de repetir a vitória no circuito. Assim, coube a Graham Hill as honras da Lotus, vencendo a prova. Coincidentemente, esta foi a primeira corrida do time inglês ostentando o patrocínio da Imperial Tobacco, estampando a marca Gold Leaf no carro do inglês, numa atitude até então inédita na categoria, e que se tornaria a praxe de todos os times na competição depois dali. A primeira pole oficial na pista foi de Chris Amon, com a Ferrari, marcando o tempo de 1min27s900, mas, confirmando a fama de azarado do piloto suíço, ele ficou pelo meio do caminho, após ter problemas na bomba de combustível, e ser mais um dos que abandonaram a prova, que viu apenas cinco carros receberem a bandeirada após 90 voltas de disputa. A melhor volta da corrida foi de Jean-Pierre Beltoise, da Matra, com o tempo de 1min28s300.

Largada da primeira corrida oficial da F-1 em Jarama, em 1978, com Chris Amon (Nº 9) largando na frente.

             Com a entrada firme da F-1, Jarama passaria a se revezar durante alguns anos com a pista de Montjuic, que sediou o GP da Espanha nas temporadas de 1969, 1971, 1973, e 1975, quando as condições de segurança deste circuito montado em um parque de Barcelona se mostraram impraticáveis para um circuito da categoria máxima do automobilismo. Assim, Jarama passou a ser a sede permanente do GP espanhol, mas nem tudo eram flores nesta situação. A evolução brutal da F-1, com suas mudanças visuais nos carros e aumento de performance, começaram a revelar que a pista do antes moderno circuito espanhol estava ficando defasada para receber as corridas.

             As novas velocidades dos carros demandavam maiores preocupações com a segurança, especialmente depois do desastre ocorrido em Montjuic em 1975, onde o piloto Rolf Stommelen perdeu o controle de seu carro e acertou uma arquibancada, matando 5 espectadores, sem que o guard-rail detivesse seu bólido, tamanha a precariedade com que estavam colocados. Novas áreas de escape eram necessárias para aumentar a segurança de carros em momentos de escape da pista, mas o terreno escasso em volta não oferecia muitas possibilidades de melhorias neste quesito. Além disso, a pista havia se tornado estreita para os bólidos da F-1, algo que só aumentava a insegurança, uma vez que as ultrapassagens começaram a ficar demasiado difíceis, exigindo manobras mais arriscadas por parte dos pilotos quando tentassem superar um adversário na pista. Isso foi minando as disputas nas corridas, com os pilotos não conseguindo superar adversários mais lentos, mesmo tendo carros mais rápidos, devido à pista estreita demais para os carros.

             Até certo ponto, não foi por falta de aviso que as condições de segurança da pista, consideradas aceitáveis para a época em que foi construído, logo se mostrassem insuficientes, o que não era exatamente um problema apenas da pista espanhola, que seguiu as diretrizes existentes na época apenas. Mas em 1970, o circuito viu um forte acidente, que por pouco não resultou em uma grande tragédia, quando ainda na primeira volta da corrida, Jack Ickx, da Ferrari, e Jackie Oliver, da BRM, bateram entre si, o que causou um incêndio nos carros de ambos, que estavam com seus tanques de combustível cheios. Oliver conseguiu sair rápido de seu carro em chamas, mas Ickx levou quase 30 segundos, e por pouco não sofreu ferimentos piores ou até mesmo ter morrido nas chamas do seu carro. Ele sofreu várias queimaduras, mas na corrida seguinte já estava no grid novamente para competir.

Cenas do pavoroso acidente de 1970 entre Jack Ickx e Jackie Oliver, onde a corrida continuou mesmo com os carros ainda na pista, pegando fogo (acima), após a explosão dos carros quando ambos bateram logo na primeira volta (abaixo) um no outro.


             Como desgraça pouca é bobagem, a corrida não foi interrompida, e os pilotos tinham que desviar dos carros em chamas, que lá continuaram pegando fogo por um bom tempo, uma vez que os poucos bombeiros usavam mangueiras sem pressão suficiente para que a água conseguisse debelar efetivamente o fogo. O combustível vazado na pista ainda provocou a rodada de alguns outros competidores que, milagrosamente, não bateram em nada, nem nos carros batidos ainda com o fogo ardendo nas chamas. Apenas cinco pilotos receberam a bandeirada da prova, que foi vencida por Jackie Stewart, da March, e que soltou o verbo criticando o modo descoordenado e ridículo como a situação foi tratada, o que levaria lentamente às melhorias das condições de segurança nos demais circuitos que recebiam provas de competições automobilísticas, como a F-1, como Jarama, que a bem ou mal, também precisou tomar providências a respeito.

Em 1980, modificações foram feitas no trecho final da curva Bugatti, a Pegio, que foi trazida mais para dentro, encurtando o percurso ligeiramente, e aumentando o tamanho da área de escape para dar mais segurança na capacidade do local em receber carros que escapassem da pista. Esta mudança reduziu a extensão da pista para 3,314 Km, mas as melhorias do autódromo como um todo não foram muito significativas. Nesta nova configuração, o recorde oficial da pole ficou com Jacques Laffite, da Ligier-Matra, com o tempo de 1min13s754, obtido na edição de 1981, que teve a melhor volta de Alan Jones, com a Williams-Ford, com o tempo de 1min17s818, e triunfo de Gilles Villeneuve, com a Ferrari. Mas os dias da F-1 na pista espanhola próxima a Madri estavam contados. A largura da pista tornava quase impraticável as ultrapassagens, e tanto isso se tornou crítico que a vitória de Villeneuve foi conseguida pelo fato de ele conseguir bloquear nada menos que quadro adversários mais rápidos atrás de si, que se viram impossibilitados de consumar a disputa de posição com o canadense devido à pista estreita demais para os carros, culminando com uma procissão que não agradou nem um pouco os expectadores presentes. Foi a gota d’água para a manutenção da F-1 em Jarama, que nunca mais voltaria ao circuito, e a Espanha ficaria também sem uma prova no calendário dali em diante, numa ausência de quatro anos, até que o país retornasse ao mundial, agora com a pista de Jerez de La Frontera como palco do GP de F-1.

Desse modo, Jarama registrou 11 presenças da F-1 em seu traçado, embora apenas nove corridas tenham sido válidas e oficiais para o campeonato da categoria máxima do automobilismo. Já foi mencionado que a corrida de 1967 foi extra-campeonato, como requisito básico para avaliação do circuito, e portanto, sem contar pontos para as estatísticas da F-1. Mas, em 1980, a corrida acabou sendo invalidada pela FIA, que à época seu braço esportivo, a FISA, estava em briga política com a FOCA, a associação de construtores da F-1, presidida por Bernie Ecclestone. A prova foi realizada em um verdadeiro cabo de guerra do RACE com a própria FIA, e por causa disso, não contou com a presença de algumas equipes, por conta dessa disputa, temendo retaliações por parte do órgão controlador do automobilismo mundial. Ferrari, Renault, Alfa Romeo, RAM e Ensign foram os times que desfalcaram a prova.

             Esta corrida teve Jacques Laffite, da Ligier-Matra, com o tempo de 1min12s64, um tempo até melhor que ele próprio obteria na edição de 1981, quando também largou na posição de honra, mas que até hoje é o recorde oficial da pista para a F-1, já que a etapa de 1980 não é oficial. A vitória acabou sendo de Alan Jones, com Williams-Ford. Dos 22 pilotos que largaram, apenas 6 receberam a bandeirada. A prova deveria ter sido a sétima etapa do campeonato da F-1 daquele ano, que assim ficou com apenas 14 provas oficiais.

             Dentre os vencedores da prova da F-1 em Jarama, Mario Andretti foi o maior vencedor, com dois triunfos, em 1977 e 1978. O piloto da Lotus também acumula duas pole-positions na pista, dividindo o feito com Jacques Laffite, também com duas poles oficiais, sem contar a pole da prova de 1980. O Brasil possui apenas uma vitória em Jarama, obtida com Émerson Fittipaldi na etapa de 1972, ano em que o brasileiro conquistou seu primeiro título na F-1, com a Lotus.

Sem a presença da F-1, a principal atração de Jarama passou a ser o Campeonato Mundial de Motociclismo, continuou no circuito até 1988, tendo sediado a etapa espanhola da categoria desde 1969, com exceção de 1987, quando Jarama sediou o Grande Prêmio de Portugal. Algumas outras categorias como o Campeonato Mundial de Carros Esportivos, a F-3000 e o Campeonato Mundial de Carros de Turismo estiveram presentes no circuito até o fim dos anos 1980.

 

Traçado atual da pista de Jarama.


 

Em 1990, a RACE decidiu reformar e estender o circuito, com uma alteração das primeiras curvas, a Nuvolari e a Fangio, o que aumentou o comprimento da reta principal, além de uma nova seção de pista entre as curvas Ascari a Portago, criando um conjunto de curvas ascendentes. Estas alterações deixaram Jarama com uma extensão de 3,850 Km. A largura da pista, contudo, não foi alterada, de modo que o traçado continuou estreito para vários certames, entre eles a F-1, que mesmo com as novas instalações proporcionadas, nunca mais retornaria a Jarama, preferindo o novo circuito construído nos arredores de Barcelona, que passaria a ser a sede da etapa espanhola da categoria máxima do automobilismo a partir de 1991, até hoje.

Apesar dos esforços infrutíferos para tentar seduzir novamente a F-1, as reformas foram bem-vindas para modernizar Jarama frente às necessidades que o circuito enfrentava. Além da ampliação da reta principal, o pit lane também foi estendido e novas instalações de garagem foram adicionadas. As mudanças trouxeram um breve renascimento do interesse do cenário mundial dos campeonatos de motovelocidade, com duas visitas do Mundial de Superbikes em 1991 e 1992, e uma etapa do campeonato mundial de motovelocidade em 1998. Depois disso, o circuito desapareceu em grande parte do cenário nacional, com a competição crescente de uma nova geração de circuitos espanhóis mais modernos e com melhores infraestruturas tomando os holofotes. Pistas como Jerez, Catalunha, Aragón e Navarra sediaram eventos que antes poderiam até ter considerado correr em Jarama. Mesmo assim, a pista ainda recebeu algumas provas como o Mundial do FIA GT, Le Mans Series, e o World Series by Renault.

             Apesar das dificuldades em atrair novos certames para o autódromo, mesmo assim o RACE efetuou novos investimentos para atualizar as instalações de Jarama. A uma nova torre de controle e novas arquibancadas reformadas, veio a extensão do próprio edifício dos boxes, com dois novos edifícios multiuso criando um novo complexo reformado do Paddock Club. A antiga sala de imprensa, localizada acima dos boxes, foi transformada em um salão que permite que as empresas possam realizar eventos com mais de 300 pessoas, com vista para ambos os lados do Paddock e para o circuito principal. Um novo terraço também foi construído, assim como um novo espaço de boas-vindas e recepção que incorpora um museu para exibir a coleção de carros da RACE Foundation. O traçado do circuito também foi totalmente recapeada em agosto de 2018 como parte do programa de reforma.

             Com relação à F-1, com a categoria máxima do automobilismo tendo anunciado um contrato com Madri para sediar o GP a partir de 2026, em uma nova pista que será montada no perímetro urbano, ainda não será desta vez que Jarama poderá sonhar em voltar a sediar um GP, embora ainda possa ser um local adequado para categorias de acesso ou iniciantes do mundo do automobilismo. Apesar de o circuito ter desaparecido um pouco da visão internacional, suas principais corridas são as séries nacionais de turismo e motocicletas, bem como a visita anual do FIA European Truck Grand Prix. No entanto, em 2022, a pista receberá a ETCR eTouring World Cup, a primeira visita de uma categoria mundial sancionada pela FIA em várias décadas.

             Atualmente, a pista se chama oficialmente Circuito del Jarama de Madri, e está localizado no subúrbio ao norte de San Sebastián de los Reyes, e continua sendo de propriedade e operado pelo Real Automóvel Clube da Espanha. Hoje, o circuito desapareceu um pouco da visão internacional e suas principais corridas são para as séries nacionais de turismo e motocicletas, bem como a visita anual do FIA European Truck Grand Prix. Em 2022, a pista recebeu a ETCR eTouring World Cup, no que foi a primeira visita de uma categoria mundial sancionada pela FIA em várias décadas.

             Existem planos também de um redesenho da pista, para tentar, mais uma vez, quem sabe, atrair a F-1 de volta ao circuito, objetivo que certamente será complicado de atingir, tendo em vista o novo acordo de pista que está sendo criada dentro de Madri para ser a nova sede do GP espanhol, mas que pode ser muito útil para tornar Jarama mais atrativa para receber diversas outras categorias de competições, tornando o traçado bem mais flexível e desafiador para estes outros tipos de certames. Veremos o que o futuro próximo reserva para o primeiro autódromo espanhol...

Largada da corrida que não valeu para o campeonato de 1980, prova que acabou vencida por Alan Jones (acima, liderando).

 
Gilles Villeneuve venceu a última prova da F-1 em Jarama, utilizando-se da pista estreita para segurar vários carros mais rápidos atrás de si, que ficaram impossibilitados de ultrapassar o piloto da Ferrari.

Acima e abaixo, propostas de redesenho da pista de Jarama, sendo que até o presente momento não se tomou uma decisão efetiva sobre qual será o novo possível traçado ampliado do autódromo.

 

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