E Lewis Hamilton chegou lá. O piloto inglês, praticamente heptacampeão nesta temporada, além de poder igualar o número de títulos do piloto alemão Michael Schumacher, já conseguiu empatar também com o número de vitórias na F-1. Confiram agora um pequeno texto com a trajetória destes dois gênios da velocidade na categoria máxima do automobilismo mundial, e boa leitura a todos...
AS MARCAS ATINGIDAS DE 91 VITÓRIAS DE MICHAEL SCHUMACHER E LEWIS HAMILTON NA F-1
Lewis Hamilton igualou o recorde de vitórias estabelecido por Michael Schumacher, e está pronto para elevar ainda mais a nova marca na categoria máxima do automobilismo.
Adriano de Avance Moreno
Quando Michael Schumacher venceu o Grande Prêmio da China na temporada de 2006, estava alcançando ali sua 91ª vitória na Fórmula 1. Com sua “aposentadoria” anunciada para o fim daquele ano, aquela seria sua última visita ao degrau mais alto do pódio. O piloto alemão, detentor de nada menos do que sete títulos na F-1, havia estabelecido um novo parâmetro de marcas na categoria, tendo superado amplamente o feito do argentino Juan Manuel Fangio, que nos anos 1950, havia alcançado a espantosa marca de cinco títulos conquistados. E, assim como durante muitos e muitos anos, a marca de campeonatos ganhos pelo piloto argentino parecia inalcançável, por mais que grandes e talentosos campeões tentassem repetir o feito, só com Michael Schumacher isso havia acontecido.
O alemão, porém, não se contentou em igualar o número de títulos de Fangio, conquistando mais dois títulos, após ser também pentacampeão, nos anos de 1994, 1995, 2000, 2001, e 2002, ao conquistar as temporadas de 2003 e 2004. Em números de vitórias, Schumacher deixava uma marca que, tal como o número de títulos, parecia inalcançável: 91. Quem conseguiria repetir tal feito?
Uma jovem e atrevida aposta da equipe McLaren para a temporada de 2007, chamada Lewis Hamilton, poderia parecer apenas mais um grande talento que iniciava sua aventura na categoria, com o diferencial de ganhar logo de cara um carro capaz não apenas de vencer corridas, mas de disputar o título. Mas, ter os recursos à disposição é uma coisa, conseguir aproveitá-los é outra. E Hamilton mostrou que poderia ser mesmo diferenciado: colocou na berlinda o espanhol Fernando Alonso, justo o talento que “aposentara” Michael Schumacher no ano anterior, e alcançava já em seu ano de estréia um protagonismo ímpar na F-1. Perdeu o título por pouco, com erros naturais de um novato, mesmo em um time de ponta, e dotado do talento que possuía. Mas no ano seguinte, com mais experiência, não deixou a chance escapar, faturando seu primeiro campeonato.
Michael Schumacher, a seu modo, também chegou causando impacto. Chamado para substituir o piloto belga Bertrand Gachot na equipe Jordan para o GP da Bélgica de 1991, o jovem alemão apadrinhado pela Mercedes também impressionou logo de cara em um carro e um circuito que ele não conhecia, a ponto de ser contratado para a prova seguinte pela equipe Benetton, que defenestrou o brasileiro Roberto Moreno para alojar o talento alemão. E, se Hamilton “cilindrou” Fernando Alonso, Schumacher também apressou a aposentadoria de outro grande campeão, o brasileiro Nélson Piquet, que abandonaria a F-1 ao fim de 1991, deixando a promessa alemã como líder da Benetton para os anos seguintes. Hamilton, por sua vez, acabaria por “expulsar” Alonso da McLaren para 2008, uma vez que o espanhol não queria dividir o time mais com o inglês, que ficou livre para ser o primeiro piloto do time de Woking.
O início da série: Michael Schumacher triunfa em Spa-Francorchamps, na Bélgica em 1992 (acima), com a Benetton-Ford, time pelo qual se tornaria campeão em 1994 (abaixo).
Michael Schumacher alcançaria sua primeira vitória exatamente um ano depois de sua estréia, no Grande Prêmio da Bélgica de 1992. Mostrando talento, garra, e muito arrojo, não demorou também para o alemão arrumar confusão com alguns dos talentos estabelecidos na categoria, como o brasileiro Ayrton Senna, que anos antes, também havia cavado seu espaço abusando do arrojo e da agressividade ao volante, mostrando do que era capaz. E, quando a Benetton conseguiu produzir um carro capaz de disputar o título, na temporada de 1994, os números de Schumacher na F-1 praticamente explodiram, com um equipamento à altura do grande talento que o rapaz dispunha, que soube aproveitá-lo devidamente.
O piloto alemão teve um fator que facilitou sua ascenção como grande protagonista da F-1, que foi a morte trágica de Ayrton Senna no Grande Prêmio de San Marino de 1994, uma vez que perdeu seu principal rival na pista, e os demais pilotos do grid ou não estavam à altura em talento, ou não tinham carros mais competitivos para lhe fazer frente. Mas, dentro da pista, dadas as condições, o alemão cumpriu muito bem com o seu papel. Não sem algumas polêmicas e atitudes questionáveis, mas exibindo um talento ímpar, poucas vezes igualado nas temporadas que disputou. Foi bicampeão em 1995, ainda com a Benetton, quando então aceitou o desafio de tornar a Ferrari novamente campeã a partir de 1996. Um trabalho que exigiu paciência, mas rendeu frutos, com o time italiano mostrando-se cada vez mais afinado e eficiente, permitindo a Schumacher aumentar ainda mais o seu número de triunfos na pista, indo à caça dos então líderes nas estatísticas, o brasileiro Ayrton Senna e o francês Alain Prost, com 41 e 51 vitórias, respectivamente.
Com a Ferrari alcançado finalmente seus objetivos a partir do ano 2000, e totalmente centrada no piloto alemão, a F-1 viu o maior período de hegemonia de um time até então em sua história, com Schumacher alcançando a marca de 41 vitórias de Senna na etapa da Itália daquele ano, e ficando atrás apenas de Prost. Mas a marca do francês duraria apenas até o GP da Hungria de 2001, quando também ficaria para trás, e Michael passaria a ser o recordista absoluto dali em diante. Com o poderio da Ferrari em alta, tendo como ponto destoante apenas a temporada de 2005, Michael Schumacher quase dobraria o antigo recorde de vitórias do piloto francês, ao chegar à marca de 91 vitórias. Com a Ferrari sendo um carro ainda muito competitivo nas duas temporadas seguintes, muitos concordam que, se não tivesse se aposentado ao fim de 2006, Michael com certeza teria ampliado ainda mais seus recordes, e talvez tivesse até mesmo conquistado mais dois títulos, e quem sabe, ter mais de 100 vitórias na F-1, número ainda mais impressionante.
Na Espanha, em 1996, o primeiro triunfo pela Ferrari (acima), onde entraria para a história ao conquistar cinco títulos consecutivos (abaixo), superando tudo e todos na história da F-1 até então.
Quando ele resolveu retornar ao grid na temporada de 2010, alguns chegaram a dizer até que ele daria continuidade à sua saga vencedora, mas os três anos de ausência cobraram seu preço, em uma F-1 diferente em vários aspectos que ele estava acostumado a praticar. Acabou não repetindo o protagonismo de antes, e em alguns momentos, andando muito menos do que se esperava de alguém como ele. Mesmo que não pretendesse repetir seus anos de glória, seus anos de competição pela Mercedes certamente ficaram abaixo do que todos esperavam, no mínimo, e o grande campeão acabou dando seu adeus definitivo à F-1 ao fim de 2012, sem conseguir novas vitórias ou títulos, mas ainda com o patamar de maior nome da história da categoria máxima do automobilismo, com números que dificilmente seriam atingidos ou igualados.
O tetracampeonato de outro alemão, Sebastian Vettel, deu esperanças de que ele pudesse ser alguém capaz de repetir o feito de seu compatriota. Conquistara quatro títulos consecutivos pela Red Bull, e era muito jovem ainda, podendo, para muitos, talvez ir até além dos feitos de Schumacher. Mas quis o destino que a mudança de motorização da F-1, implantada a partir de 2014, quando trocaram os propulsores aspirados por unidades turbo híbridas, mudasse a relação de forças da categoria, de modo que a Red Bull nunca mais conseguiu de fato disputar um título na F-1, passando a vencer apenas ocasionalmente. Vettel assumiu o desafio de ir para a Ferrari e tentar repetir a saga de Schumacher no time italiano, mas infelizmente, está se despedindo de Maranello sem conseguir alcançar seu objetivo, após seis temporadas onde em apenas duas oportunidades teve chances de tentar alcançar um novo título com reais condições, que não conseguiu aproveitar a contento.
E Lewis Hamilton, campeão em 2008, manteria-se em destaque na F-1, embora sem o mesmo protagonismo nos anos seguintes, onde também colecionou algumas polêmicas e acabou arrumando atritos com outros pilotos na pista, devido a seu arrojo e atrevimento ao volante, o que também lhe fez perder algumas oportunidades de vitórias a mais. Mas, tal como Schumacher, Hamilton também tomou uma decisão que se revelaria acertada, e também vista como corajosa: a transferência para a Mercedes a partir de 2013, após competir sempre pela McLaren, o time que o apoiou e o levou à F-1. Lewis queria ser dono de seu próprio destino, e acabou tirando a sorte grande, porque com a mudança dos propulsores aspirados da F-1 para as unidades turbo híbridas a partir de 2014, foi a Mercedes quem se deu melhor, passando a ser a nova força dominante na F-1 desde então. E Hamilton tratou de assumir o seu lugar de líder do time prateado nesta nova era hegemônica da escuderia alemã, novamente turbinando seus números de vitórias na categoria máxima do automobilismo, e tal como fez Schumacher a partir do ano 2000, indo também à caça dos primeiros colocados nas estatísticas. Naquele momento, os maiores vencedores eram Sebastian Vettel (38), Ayrton Senna (41), Alain Prost (51), e claro, Michael Schumacher (91).
Hamilton já tinha 21 vitórias em seus anos defendendo a McLaren, números de respeito para a história da F-1. Venceu apenas uma prova em seu ano de estréia pela Mercedes, alcançando então 22 triunfos. Mas, a partir de 2014, essas marcas explodiriam com a hegemonia da Mercedes. Em 2014, no ano de seu bicampeonato, já atingia 33 vitórias, ficando em 5º lugar no ranking. Em 2015, no ano do tricampeonato, deixou Vettel e Senna para trás nas etapas da Itália e Rússia, respectivamente. No Grande Prêmio do Brasil de 2016, um ano depois, Hamilton atingiria a 52ª vitória, assumindo o 2º lugar no ranking de vitórias, atrás apenas de Michael Schumacher. Foi o único ano em que o inglês acabou derrotado dentro da Mercedes, perdendo o título para o companheiro Nico Rosberg, que fez uma temporada meticulosa, aproveitando cada falha do então tricampeão, para chegar ao tão sonhado título.
A aposentadoria surpresa do piloto alemão, contudo, deixou as portas ainda mais abertas para Lewis Hamilton ir em busca da marca ainda distante de Michael Schumacher. Tendo como novo companheiro o finlandês Valtteri Bottas, um piloto de talento, mas que até aqui não tem demonstrado o mesmo desempenho de Rosberg dentro da escuderia alemã, ficou mais fácil para o piloto inglês se impor ainda mais dentro não apenas da própria equipe Mercedes, mas também da F-1. Ainda teria alguns anos de carreira, e com o desempenho esmagador da Mercedes na categoria, as chances de igualar a marca até então considerada inatingível obtida por Schumacher passava a ser algo possível. E, após quatro anos, com a hegemonia dos carros prateados – agora pretos, mantida na F-1, eis que Hamilton adentrou a temporada de 2020 pronto para alcançar essa meta. Apesar da pandemia da Covid-19, que acabou bagunçando as atividades esportivas no mundo inteiro, a F-1 conseguiu dar início ao seu campeonato, e não apenas a Mercedes como Hamilton mantiveram seu estilo dominador, com a tão esperada chance de igualar a mítica marca de 91 triunfos vindo a acontecer na etapa disputada em Nurburgring, justamente na Alemanha, terra de Schumacher.
Hamilton igualou a marca do heptacampeão, e se prepara também para igualar seu recorde de títulos, sete, o que deve acontecer em mais algumas provas. Um feito e tanto, mesmo considerando o período de domínio da Mercedes na F-1, que conseguiu ir até mesmo além dos anos de domínio da Ferrari e Michael Schumacher exercidos entre 2000 e 2004. E como novo recordista destes quesitos na F-1, quão longe Lewis Hamilton ainda poderá chegar? Oito, nove, ou talvez dez títulos? Mais provável é que possa ultrapassar as 100 vitórias, já que para 2021 a força superior da Mercedes tem tudo para se manter, permitindo ao piloto inglês estabelecer marcas que, mais uma vez, poderemos considerar inatingíveis, até que sejam igualadas e superadas, por mais difícil que isso possa ser feito, mas que acabou sendo realizado pelo em breve mais novo heptacampeão da F-1.
No Grande Prêmio de Eifel, nesta temporada de 2020, enfim, Hamilton igualou Schumacher, ao alcançar sua 91ª vitória na F-1.
A história
da F-1 sempre foi sendo escrita à medida que seus recordes foram sendo batidos
e ampliados. Assim como Jackie Stewart havia ultrapassado a marca de Jim Clark
em vitórias, que depois foi superado por Alain Prost, e depois por Michael
Schumacher, que por sua vez havia conseguido igualar e superar o número de
títulos de Juan Manuel Fangio. Um número de títulos que Hamilton se aproxima rapidamente,
e que deve ser igualado em mais uma ou duas provas. Hamilton passará a ser a
nova referência a ser batida em termos de vitórias e títulos, assim como o já é
em número de poles, 96, até o presente momento.
Confiram então quais foram as 91 vitórias de cada um destes dois grandes gênios da velocidade da história da F-1:
AS 91 VITÓRIAS NA FÓRMULA 1 |
||
Nº |
Michael Schumacher |
Lewis Hamilton |
1 |
Grande Prêmio da Bélgica de 1992 |
Grande Prêmio do Canadá de 2007 |
2 |
Grande Prêmio de Portugal de 1993 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2007 |
3 |
Grande Prêmio do Brasil de 1994 |
Grande Prêmio da Hungria de 2007 |
4 |
Grande Prêmio do Pacífico de 1994 |
Grande Prêmio do Japão de 2007 |
5 |
Grande Prêmio de San Marino de 1994 |
Grande Prêmio da Austrália de 2008 |
6 |
Grande Prêmio de Mônaco de 1994 |
Grande Prêmio de Mônaco de 2008 |
7 |
Grande Prêmio do Canadá de 1994 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2008 |
8 |
Grande Prêmio da França de 1994 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2008 |
9 |
Grande Prêmio da Hungria de 1994 |
Grande Prêmio da China de 2008 |
10 |
Grande Prêmio da Europa de 1994 |
Grande Prêmio da Hungria de 2009 |
11 |
Grande Prêmio do Brasil de 1995 |
Grande Prêmio de Singapura de 2009 |
12 |
Grande Prêmio da Espanha de 1995 |
Grande Prêmio da Turquia de 2010 |
13 |
Grande Prêmio de Mônaco de 1995 |
Grande Prêmio do Canadá de 2010 |
14 |
Grande Prêmio da França de 1995 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2010 |
15 |
Grande Prêmio da Alemanha de 1995 |
Grande Prêmio da China de 2011 |
16 |
Grande Prêmio da Bélgica de 1995 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2011 |
17 |
Grande Prêmio da Europa de 1995 |
Grande Prêmio de Abo Dhabi de 2011 |
18 |
Grande Prêmio do Pacífico de 1995 |
Grande Prêmio do Canadá de 2012 |
19 |
Grande Prêmio do Japão de 1995 |
Grande Prêmio da Hungria de 2012 |
20 |
Grande Prêmio da Espanha de 1996 |
Grande Prêmio da Itália de 2012 |
21 |
Grande Prêmio da Bélgica de 1996 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2012 |
22 |
Grande Prêmio da Itália de 1996 |
Grande Prêmio da Hungria de 2013 |
23 |
Grande Prêmio de Mônaco de 1997 |
Grande Prêmio da Malásia de 2014 |
24 |
Grande Prêmio do Canadá de 1997 |
Grande Prêmio do Bahrein de 2014 |
25 |
Grande Prêmio da França de 1997 |
Grande Prêmio da China de 2014 |
26 |
Grande Prêmio da Bélgica de 1997 |
Grande Prêmio da Espanha de 2014 |
27 |
Grande Prêmio do Japão de 1997 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2014 |
28 |
Grande Prêmio da Argentina de 1998 |
Grande Prêmio da Itália de 2014 |
29 |
Grande Prêmio do Canadá de 1998 |
Grande Prêmio de Singapura de 2014 |
30 |
Grande Prêmio da França de 1998 |
Grande Prêmio do Japão de 2014 |
31 |
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1998 |
Grande Prêmio da Rússia de 2014 |
32 |
Grande Prêmio da Hungria de 1998 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2014 |
33 |
Grande Prêmio da Itália de 1998 |
Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2014 |
34 |
Grande Prêmio de San Marino de 1999 |
Grande Prêmio da Austrália de 2015 |
35 |
Grande Prêmio de Mônaco de 1999 |
Grande Prêmio da China de 2015 |
36 |
Grande Prêmio da Austrália de 2000 |
Grande Prêmio do Bahrein de 2015 |
37 |
Grande Prêmio do Brasil de 2000 |
Grande Prêmio do Canadá de 2015 |
38 |
Grande Prêmio de San Marino de 2000 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2015 |
39 |
Grande Prêmio da Europa de 2000 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2015 |
40 |
Grande Prêmio do Canadá de 2000 |
Grande Prêmio da Itália de 2015 |
41 |
Grande Prêmio da Itália de 2000 |
Grande Prêmio do Japão de 2015 |
42 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2000 |
Grande Prêmio da Rússia de 2015 |
43 |
Grande Prêmio do Japão de 2000 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2015 |
44 |
Grande Prêmio da Malásia de 2000 |
Grande Prêmio de Mônaco de 2016 |
45 |
Grande Prêmio da Austrália de 2001 |
Grande Prêmio do Canadá de 2016 |
46 |
Grande Prêmio da Malásia de 2001 |
Grande Prêmio da Áustria de 2016 |
47 |
Grande Prêmio da Espanha de 2001 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2016 |
48 |
Grande Prêmio de Mônaco de 2001 |
Grande Prêmio da Hungria de 2016 |
49 |
Grande Prêmio da Europa de 2001 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2016 |
50 |
Grande Prêmio da França de 2001 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2016 |
51 |
Grande Prêmio da Hungria de 2001 |
Grande Prêmio do México de 2016 |
52 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2001 |
Grande Prêmio do Brasil de 2016 |
53 |
Grande Prêmio do Japão de 2001 |
Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2016 |
54 |
Grande Prêmio da Austrália de 2002 |
Grande Prêmio da China de 2017 |
55 |
Grande Prêmio do Brasil de 2002 |
Grande Prêmio da Espanha de 2017 |
56 |
Grande Prêmio de San Marino de 2002 |
Grande Prêmio do Canadá de 2017 |
57 |
Grande Prêmio da Espanha de 2002 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2017 |
58 |
Grande Prêmio da Áustria de 2002 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2017 |
59 |
Grande Prêmio do Canadá de 2002 |
Grande Prêmio da Itália de 2017 |
60 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2002 |
Grande Prêmio de Singapura de 2017 |
61 |
Grande Prêmio da França de 2002 |
Grande Prêmio do Japão de 2017 |
62 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2002 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2017 |
63 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2002 |
Grande Prêmio do Azerbaijão de 2018 |
64 |
Grande Prêmio do Japão de 2002 |
Grande Prêmio da Espanha de 2018 |
65 |
Grande Prêmio de San Marino de 2003 |
Grande Prêmio da França de 2018 |
66 |
Grande Prêmio da Espanha de 2003 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2018 |
67 |
Grande Prêmio da Áustria de 2003 |
Grande Prêmio da Hungria de 2018 |
68 |
Grande Prêmio do Canadá de 2003 |
Grande Prêmio da Itália de 2018 |
69 |
Grande Prêmio da Itália de 2003 |
Grande Prêmio de Singapura de 2018 |
70 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2003 |
Grande Prêmio da Rússia de 2018 |
71 |
Grande Prêmio da Austrália de 2004 |
Grande Prêmio do Japão de 2018 |
72 |
Grande Prêmio da Malásia de 2004 |
Grande Prêmio do Brasil de 2018 |
73 |
Grande Prêmio do Bahrein de 2004 |
Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2018 |
74 |
Grande Prêmio de San Marino de 2004 |
Grande Prêmio do Bahrein de 2019 |
75 |
Grande Prêmio da Espanha de 2004 |
Grande Prêmio da China de 2019 |
76 |
Grande Prêmio da Europa de 2004 |
Grande Prêmio da Espanha de 2019 |
77 |
Grande Prêmio do Canadá de 2004 |
Grande Prêmio de Mônaco de 2019 |
78 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2004 |
Grande Prêmio do Canadá de 2019 |
79 |
Grande Prêmio da França de 2004 |
Grande Prêmio da França de 2019 |
80 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2004 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2019 |
81 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2004 |
Grande Prêmio da Hungria de 2019 |
82 |
Grande Prêmio da Hungria de 2004 |
Grande Prêmio da Rússia de 2019 |
83 |
Grande Prêmio do Japão de 2004 |
Grande Prêmio do México de 2019 |
84 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2005 |
Grande Prêmio de Abu Dhabi de 2019 |
85 |
Grande Prêmio de San Marino de 2006 |
Grande Prêmio da Estíria de 2020 |
86 |
Grande Prêmio da Europa de 2006 |
Grande Prêmio da Hungria de 2020 |
87 |
Grande Prêmio dos Estados Unidos de 2006 |
Grande Prêmio da Grâ-Bretanha de 2020 |
88 |
Grande Prêmio da França de 2006 |
Grande Prêmio da Espanha de 2020 |
89 |
Grande Prêmio da Alemanha de 2006 |
Grande Prêmio da Bélgica de 2020 |
90 |
Grande Prêmio da Itália de 2006 |
Grande Prêmio da Toscana de 2020 |
91 |
Grande Prêmio da China de 2006 |
Grande Prêmio de Eifel de 2020 |
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