sexta-feira, 27 de junho de 2025

O MONÓLOGO DE ÁLEX PALOU

Álex Palou faturou a 6ª vitória na temporada 2025 da Indycar, em nove provas disputadas até aqui. Quem pode brecar o piloto espanhol da Ganassi?

           
A temporada 2025 da Indycar segue com muitas disputas na pista, mas o panorama da competição, que sempre foi muito mais variado que a F-1, e bem mais equilibrado, está desbalanceado este ano. E o fator de desequilíbrio atende pelo nome de Álex Palou, que parece rumar forte para ser o único favorito ao título da temporada, e sem alguém que possa desafiá-lo abertamente nesta contenda.

            O piloto espanhol está com 93 pontos de vantagem na classificação, um número expressivo, mas talvez não tão impactante, se levarmos em consideração que uma vitória, apenas, confere 50 pontos ao piloto, de modo que sua vantagem é de menos de dois triunfos em provas na competição. Mas a situação, vista unicamente por este lado, não traduz a verdade do que estamos vendo na atual temporada. E, quando vista por este lado, o aspecto não é nada animador para quem esperava uma disputa mais acirrada e empolgante pelo título da competição.

            A conta é mais do que clara: disputadas nove provas da temporada, mais da metade da competição, Palou venceu nada menos que seis corridas, a última delas domingo passado, em Road America. Isso significa que o piloto espanhol da Chip Ganassi venceu praticamente dois terços das corridas do ano até aqui, e pior, seu resultado mais baixo na competição foi apenas em Detroit, onde abandonou após ser tocado durante a corrida e ir parar no muro. Nas outras duas corridas, ele ainda foi 2º colocado em Long Beach, e terminou em 8º lugar a prova de Gateway. Um aproveitamento imenso, e que dá a real dimensão do domínio com que Álex vem comandando a temporada atual. Não apenas ele vem pilotando com muita competência, aliada às boas estratégias de sua escuderia, que tem lhe proporcionado um carro muito competitivo, e ajudado a maximizar resultados, Palou também tem tido uma sorte danada, algo que seus adversários certamente não tem tido em 2025. Só para exemplificar: em Gateway, quando Louis Foster roçou o muro e perdeu o controle do carro, no mesmo ponto da pista vinha Palou e Josef Newgarden, com o piloto da Penske pronto para colocar uma volta em cima do espanhol, e provavelmente sendo o grande favorito para vencer a prova. Com a rodada do piloto da Rahal/Letterman/Lanigan à frente, cada um precisou escolher ir para um lado do traçado para tentar evitar a batida, mas eis que o carro de Foster foi para atingir o muro do lado interno, onde Newgarden escolheu para desviar, de modo que os dois carros bateram forte, com o carro de Josef inclusive capotando, e deslizando dezenas de metros da pista adiante de cabeça para baixo. Os pilotos não se feriram, felizmente, mas foi uma prova de como Palou tem conseguido escapar ileso de muitos incidentes na pista no ano, tendo como única exceção a prova em Detroit.

            Como desgraça pouca é bobagem, eis que todas as corridas restantes, três, acabaram vencidas pelo mesmo piloto: Kyle Kirkwood, da Andretti, que não por acaso é o vice-líder do campeonato, mas mesmo assim, com 93 pontos de desvantagem para Palou. Não que Kirkwood esteja fazendo uma temporada ruim, o problema é que Palou está indo muito, muito bem. E nomes potenciais que poderiam tentar entrar nesta briga estão duelando mais com o azar do que com a sorte propriamente. Patrício O’Ward, da McLaren, teve algumas corridas fora do TOP-10, inclusive a de Road America, onde andou forte boa parte da prova, mas tendo problemas, e ficando sem obter um resultado melhor na bandeirada. Christian Lundgaard, do mesmo time, também vem tendo percalços parecidos, com problemas e incidentes que literalmente o tiraram das chances de conseguir melhores resultados. Isso chega a deixar Felix Rosenqvist, da Meyer Shank, na 4ª posição do campeonato, sendo mais um piloto que chega prometendo, mas não consegue obter tudo o que poderia render.

Kyle Kirkwood, da Andretti, foi o único piloto além de Palou a vencer no ano, e é o vice-líder do campeonato, mas sem conseguir ameaçar efetivamente o espanhol.

           
Mas, talvez a maior sorte de Palou é ver adversários muito mais perigosos tendo problemas. Um deles é Scott Dixon, seu próprio companheiro de equipe na Ganassi, hexampeão da categoria, e um dos pilotos mais vitoriosos das categorias Indy, mas que também não tem conseguido capitalizar os resultados como deveria. Em Road America, sua estratégia de corrida quase o levou à vitória, tendo largado da 25ª posição, mas ele precisou completar o combustível a duas voltas do final, o que o derrubou para a 9ª posição, enquanto Palou, que fez o último reabastecimento justamente duas voltas depois de Dixon, herdou a vitória. Scott ocupa a 5ª posição no campeonato, com 155 pontos de desvantagem para o espanhol.

            E o que dizer do trio da equipe Penske, o time mais poderoso da categoria? Nem dá para mencionar que esta temporada está sendo um verdadeiro desastre para a escuderia, que segue sem vencer na competição em 2025, tendo como melhores resultados apenas três terceiros lugares no ano, muito pouco para o que o time de Roger Penske se acostumou a oferecer. Não apenas seus pilotos tem tido azar, mas também tem cometido vários erros, o time ainda acabou abalado pelo caso dos atenuadores irregulares durante a classificação da Indy500, que resultou na demissão dos principais nomes que cuidavam da escuderia na operação da Indycar, entre eles Tim Cindric, praticamente o braço direito de Roger Penske no time até então, e que agora precisam se readequar com novos profissionais nas respectivas funções. O piloto mais bem colocado da Penske na competição é Will Power, na 7ª posição, com Scott McLaughlin logo atrás, em 8º, mas Newgarden, que em tese deveria ser a maior estrela do time, ocupa apenas a 17ª colocação no campeonato, mostrando o desastre que tem sido sua participação na temporada 2025. Aliás, a Penske tem precisado mesmo se benzer: em Gateway, tinha tudo para fazer uma boa apresentação em conjunto, mas Power roçou no muro e precisou abandonar; McLaghlin teve problemas mecânicos, e Newgarden sofreu um pavoroso acidente, e isso depois de todos eles estarem entre os favoritos para poder vencer a prova. O panorama do time não foi tão otimista em Road America, mas novamente o time ficou a ver navios, embora Power e McLaughlin tenham recebido a bandeirada, mas fora do TOP-10.

Na primeira corrida do ano, em São Petesburgo, vitória de Álex Palou, e o espanhol não saiu mais da liderança da competição desde então.

           
Enquanto isso, outro nome que poderia ser um potencial rival está novamente em um ano onde as coisas não engrenam. Colton Herta é o grande nome de destaque na Andretti, e no ano passado, conseguiu voltar a justificar essa posição, ao terminar com o vice-campeonato, e aparentemente, colocar a cabeça em ordem, depois das expectativas frustradas de ir para a F-1 em tempos recentes. Porém, em 2025, Kyle Kirkwood está finalmente mostrando a que veio no time da Andretti, e até aqui, como mencionado acima, é o único piloto a vencer além de Palou no ano, e justamente ocupando, no momento, a vice-liderança na classificação. Mas, e Herta? O californiano parece ter voltado aos momentos ruins, e até o presente momento, apesar de algumas apresentações fortes, não tem conseguido também converter em bons resultados, e o que acontece é ver o companheiro de equipe roubar o seu protagonismo na escuderia, onde Colton ocupa apenas a 10ª posição na classificação, tendo como único momento de destaque o 4º lugar na prova de Long Beach, muito pouco para quem foi até postulante ao título na temporada passada. E, com a entrada da Cadillac na F-1 no próximo ano, natural que seu nome tenha sido novamente ventilado como um dos possíveis titulares da nova escuderia, mas o que atrapalha é que Herta ainda não tem os pontos necessários para obter a Superlicença, e ao que parece, não vai ser este ano que ele ainda conseguirá o documento, indispensável para poder competir na F-1. Herta precisaria terminar a temporada, no mínimo, em 4º lugar para obter os pontos que faltam, mas está longe disso no momento.

            Por isso tudo, Álex Palou está em um quase monólogo na temporada 2025 da Indycar. Ele e a Ganassi estão maximizando resultados, e colhendo os frutos, num misto de competência, talento, e um pouco de sorte, enquanto os adversários estão perdidos, sem constância, sem conseguir mostrar competência, e com muito azar, nem todos estes fatores ocorrendo ao mesmo tempo, mas com alguns deles levando todo tipo de complicação junto, e com isso, entregando de bandeja ao concorrente o título da competição, em um certame que sempre se caracterizou por disputas mais equilibradas e imprevisíveis do que a Fórmula 1, mas que neste presente momento, parece ser mais previsível do que as competições da categoria máxima do automobilismo. E Palou só não disparou ainda mais na competição porque o sistema de pontos da Indycar é absurdamente generoso, onde até o último colocado, mesmo tendo abandonado a prova, pontua, o que explica porque, apesar do massacre das vitórias, o espanhol está “apenas” 93 pontos à frente do mais próximo rival na classificação.

Na Penske, dois bicampeões tendo que suplantar os azares e percalços, em especial Josef Newgarden (acima), que vem tendo uma temporada sofrível, enquanto Will Power (abaixo), em seu último ano na Penske, luta para renovar seu contrato, sendo o melhor piloto do time na competição em 2025.


            Mas não é preciso ver os pontos acumulados para entender como a temporada está completamente desbalanceada a favor de Álex Palou, mais por culpa dos adversários do que por conta do espanhol e sua equipe, que estão apenas fazendo bem o seu trabalho, ainda mais se lembrarmos que todos usam os mesmos chassis, e apenas dois propulsores diferentes. Um recado contundente de que mesmo com equipamentos similares, um campeonato pode mostrar resultados completamente díspares. Cabe apenas à competência de uma equipe, e ao talento do piloto, fazerem a diferença, e claro, um pouco de sorte também, porque, afinal, ninguém se torna campeão sem ter sorte. Os adversários que se virem para mudar essa situação...

 

 

A Indycar anunciou que terá novos carros na temporada de 2028. Os chassis atuais, ainda os velhos modelos DW12, estreados na temporada de 2012, já dão sinais de cansaço evidentes, necessitando serem substituídos por projetos mais modernos. O problema é que a adoção dos novos carro iria gerar mais gastos, e por isso, a decisão de ir adiando sua introdução, que já vinha sendo estudada há alguns anos, antes mesmo da pandemia de Covid-19, que certamente impactou na programação inicial da introdução da novidade. Entre as melhorias que os novos carros irão incorporar, estão a integração total do aeroscreen ao chassi (que atualmente é apenas adaptado ao carro atual), além de melhorias na adoção das novas unidades híbridas de potência. O novo carro também deverá ser aproximadamente 47 quilos mais leve que o atual. A Indycar também anunciou que está em vias de tentar encontrar novos fornecedores de motores, atualmente restritos a Honda e Chevrolet, que estão com contratos por vencer ao fim de 2026, sendo que a Honda já vem reclamando há um bom tempo que sua operação de fornecimento de motores para a Indycar tem sido deficitária, e que pode pular fora, o que deixaria a Chevrolet talvez momentaneamente como única fornecedora de equipamento, já que a direção da Indy não mencionou com quem está conversando, a fim de manter as negociações em sigilo, e só divulgar algo quando tudo estiver oficialmente garantido.

 

 

A F-1 chegou a Zeltweg para a disputa do GP da Áustria, no circuito do Red Bull Ring, que como o nome já indica, é a casa da Red Bull, e o momento atual do time dos energéticos não é dos mais inspirados. No ano passado, o time austríaco ainda estava na liderança do campeonato, graças a um início arrasador nas primeiras corridas, dando até a impressão de que repetiriam o domínio avassalador exibido em 2023, onde Max Verstappen estabeleceu um novo recorde de vitórias para um mesmo piloto em uma única temporada, alcançando o tricampeonato mundial. Mas os tempos em 2024, quando o time chegou aqui, já vinha enfrentando sinais de desgaste e tempestades potenciais no horizonte, com o escândalo envolvendo Christian Horner, o chefe da equipe, com uma funcionária, que no final, acabou favorecendo a saída de Adrian Newey, o grande projetista dos carros da equipe, atualmente na equipe Aston Martin. Na corrida, Verstappen brigava pela vitória, mas um enrosco com Lando Norris acabou deixando ambos de fora, com o triunfo caindo no colo de George Russell, da Mercedes. Hoje, é a McLaren que vem dando as cartas no campeonato, com Oscar Piastri liderando a competição, e Norris na vice-liderança. Verstappen, por sua vez, é o 3º colocado, e tendo de partir como franco atirador para ver o que consegue obter frente aos rivais, com um carro que não é o melhor do grid. No Canadá, a equipe de Woking teve seu pior momento no ano até aqui, mas nada indica que o mesmo panorama se repetirá em Zeltweg. Dependendo dos treinos, poderemos ver quem irá dar as cartas no fim de semana, e se Max terá chances efetivas de melar os planos da concorrência… A Bandeirantes transmite a corrida ao vivo, com largada programada para as 10:00 Hrs. de domingo, pelo horário de Brasília.

 

 

Mas o holandês tem outro problema para resolver. Ele está quase pendurado nos pontos pelas estripulias na pista, e não pode se envolver em confusões, caso contrário, pode extrapolar o limite, e levar um gancho de suspensão por uma corrida, o que seria desastroso para suas ambições de tentar brigar pelo título. Mas ao fim da etapa da Áustria, 2 pontos irão vencer, e isso tirará parte da pressão a partir da próxima corrida. Ele já precisou se controlar para não se envolver com os demais pilotos em Montreal, e saiu-se muito bem, obtendo um resultado positivo, e quase brigando pela vitória na prova canadense, mas também é verdade que, em nenhum momento, ele precisou dividir uma curva com algum concorrente de forma mais incisiva. Agora, aqui na Áustria, precisaremos ver se algo assim não irá ocorrer. Aí, Max precisará correr mais com a cabeça do que com o pé direito… E procurar ficar longe de alguma eventual confusão, se não quiser que a conta acabe sobrando para ele…

 

 

E a MotoGP, depois da etapa da Itália, em Mugello, chega a Assen, na Holanda, para uma das provas mais tradicionais da competição, o GP dos Países Baixos, no circuito que é chamado de “Catedral” pelos fãs do esporte a motor. No grid, teremos o retorno de Aleix Spargaró, atual piloto de testes da Honda, que ao fim da temporada passada resolveu aposentar o capacete como piloto titular, mas que aqui volta para substituir o ainda lesionado Luca Marini, em recuperação após forte acidente sofrido em treinos no Japão, e que ganha uma chance de voltar ao grid, ainda que de forma esporádica, da mesma forma como a KTM faz com Dani Pedrosa. A corrida sprint terá largada às 10:00 Hrs. neste sábado, enquanto a corrida principal, no domingo, terá largada às 09:00 Hrs., ambos os horários pelo fuso de Brasília, com direito a transmissão ao vivo pelo canal ESPN, e pelo sistema de streaming Disney +.

 

 

E a F-1 pode continuar na Bandeirantes em 2026… A emissora teria regularizado todas as pendências contratuais, e resolvido manter a categoria em sua grade de programação para um novo período, uma vez que o contrato atual vai até o fim deste ano, e muitos já davam como certa o retorno à Globo na próxima temporada. Mas, querer é uma coisa, levar é outra… Vamos ver quem vencerá a disputa..

quarta-feira, 25 de junho de 2025

COTAÇÃO AUTOMOBILÍSTICA – JUNHO DE 2025


            E o mês de junho está indo embora, e com isso, praticamente chegamos à metade do ano de 2025. Como o tempo parece voar, tão ou até mais rápido que os bólidos que disputam os mais variados campeonatos e certames mundo afora. E mantendo a tradição de todo fim de mês, como já é de costume conhecido aqui, lá vamos nós para mais uma edição da Cotação Automobilística, sempre tentando fazer um apanhado amplo dos acontecimentos do mundo da velocidade, avaliando quem está indo bem, quem está indo mal, e quem está se mantendo, com alguns comentários a respeito de cada situação. Portanto, uma boa leitura para todos, no esquema que já conhecem: EM ALTA (cor verde); NA MESMA (cor azul); e EM BAIXA (cor vermelha). E até a próxima Cotação Automobilística, já no final de julho, com as avaliações dos acontecimentos do mundo do esporte a motor do próximo mês...

 

EM ALTA:

 

Álex Palou: O tricampeão espanhol da equipe Chip Ganassi segue firme rumo a mais um título na Indycar, e está difícil achar quem consiga segurar o danado, haja visto que os concorrentes, ou tem muito azar, ou não possuem carros à altura, ou simplesmente não conseguem se apresentar com a competência necessária para desafiar o piloto na luta pelo título da temporada. E perfazendo um domínio raro na competição, onde Palou venceu até agora nada menos do que 6 das 9 corridas disputadas na competição até o presente momento, e tendo como único ponto negativo um abandono na etapa de Detroit, onde Álex acabou parando no muro, acertado por um outro piloto, num raro momento de azar na competição, uma vez que até aqui, este foi o único percalço enfrentado pelo piloto na temporada atual. No ritmo em que vai, Palou pode conseguir fechar a disputa pelo título com uma antecedência inédita nas categorias Indy, uma vez que até o presente momento ele já abriu 93 pontos de vantagem na liderança da competição. Pode não parecer muito num certame onde o vencedor leva 50 pontos, mas vendo o retrospecto de 2025 até o presente momento, onde os rivais não conseguem apresentar a constância necessária para brigar pelo título, tudo indica que Palou fechará a disputa pelo título talvez ainda em julho, com um mês de antecedência para o fim da competição.

 

Marc Márquez: A “Formiga Atômica” continua detonando os rivais na temporada 2025 da MotoGP, e o mais velho dos irmãos Márquez fez a rapa na etapa de Mugello, novamente vencendo tanto a corrida sprint quanto a prova principal, e voltando à “normalidade” da competição, depois de alguns percalços nas etapas anteriores, onde a concorrência até se assanhou um pouco, mas que precisou cair na real: não tem para ninguém na luta pelo título de 2025 além de Marc Márquez, e não se enganem: os 40 pontos que ele possui de vantagem para o vice-líder, que por acaso é seu irmão caçula Álex, não dão a exata dimensão do que o hexacampeão vem conseguindo realizar neste ano, ainda mais porque ele parece ser o único a conseguir extrair todo o potencial da Desmosédici GP-25, que já ficou comprovada ser uma moto mais difícil do que a GP-24 do ano passado, que por acaso está brilhando com as performances da dupla da Gresini, além de Franco Morbidelli na VR46. Neste ritmo, Marc Márquez igualará o heptacampeonato de Valentino Rossi na classe rainha do motociclismo este ano, depois de ficar quatro anos no ostracismo na competição, e só retomar as rédeas da carreira de fato no ano passado. Alguém será capaz de parar a escalada do piloto da Ducati?

 

Robert Kubica vencedor das 24 Horas de Le Mans: E a edição deste ano de uma das mais famosas corridas de todo o mundo voltou a consagrar um nome que já foi valorizado na F-1, mas deixou a categoria máxima do automobilismo em baixa. O polonês Robert Kubica, que na primeira década deste século brilho na F-1 defendendo a equipe BMW Sauber, e até vencendo uma corrida, e sendo considerado uma grande promessa e campeão em potencial, venceu as 24 Horas de Le Mans, defendendo o time da AF Corse na classe Hypercar, ao volante de uma Ferrari, e alcançando um dos topos do mundo do automobilismo mundial, recuperando um protagonismo que lhe foi negado na F-1 depois do fortíssimo acidente que sofreu no início da década passada, que quase lhe custou um braço, e a própria vida. Kubica se reencontrou no automobilismo, e embora tenha tido até chance de voltar a competir na F-1 por um breve período, não teve a chance merecida par brilhar como poderia, sendo mais um dos grandes talentos da competição que saiu pela porta dos fundos, diante das circunstâncias e problemas que passou. Mas o polonês comprovou que há vida, e muita, fora da F-1, e nos últimos anos, construiu uma boa carreira no Mundial de Endurance, sendo que quase já havia vencido em Le Mans recentemente, mas desta vez, não deu para ninguém, e além de celebrar a 3ª vitória consecutiva da Ferrari nas 24 Horas na classe Hypercal, também se reencontrou com o degrau mais alto do pódio, provando seu valor, e a mítica de que Le Sarthe escolhe seus vencedores.

 

Nico Hulkenberg: O piloto alemão vem conseguindo mais uma vez fazer uma temporada de alto nível na F-1, mesmo defendendo o pior time do grid na competição em 2025. Aproveitando as oportunidades como ninguém, o que já vinha fazendo nos dois últimos anos na Haas, Nico vem provando que a Audi fez uma boa escolha para liderar o seu projeto de equipe na F-1, e mesmo tendo um dos carros mais complicados do grid inicialmente na competição, já conseguiu sair com pontos logo no início da temporada, no caos que foi o GP da Austrália, onde obteve um sortudo 7º lugar na bandeirada, mas também muito merecido diante das difíceis condições de pista naquele dia. E, com as atualizações promovidas pelo time, chegou ao impensável 5º lugar na prova da Espanha, em Barcelona, e manteve o bom ritmo na prova seguinte, no Canadá, com outro bom 8º lugar, e conseguindo até o presente momento nada menos do que 20 pontos, e colocando o time suíço, em seu ano de despedida da F-1, para dar lugar ao time da Audi, a 9ª colocação no campeonato, deixando a Alpine para trás. Já é muito mais do que a Sauber poderia esperar no ano, e certamente um bom indício de que, se o projeto da Audi apresentar um carro competitivo, ele certamente será capaz de mostrar do que é capaz, e quem sabe, conquistar enfim o seu primeiro pódio na competição, algo inédito em sua carreira, desde que fez sua primeira temporada no ano de 2010.

 

Sébastien Ogier: O octacampeão do Mundial de Rali mostra que só não conquista mais títulos na competição porque não compete mais a tempo integral no campeonato, e em 2025, mesmo tendo ficado de fora de duas etapas do campeonato, é o piloto com mais vitórias na temporada, 3, contra apenas 2 de Elfyn Evans, o líder do campeonato, que venceu duas etapas, e por coincidência, as duas que não tiveram participação de Ogier. Com seis etapas realizadas até o presente momento, isso é significativo, pois Ogier venceu praticamente metade das provas de 2025, mesmo sem ter participado de todas as etapas. Isso faz Ogier ocupar a vice-liderança do campeonato, com 114 pontos, contra os 233 de Evans, que aliás, não perdeu somente para Ogier: na etapa da Espanha, quem venceu foi Kalle Rovanperã, na única vitória da Hyundai na temporada 2025 até aqui, sendo todas as demais vitórias da Toyota, com Ogier e Evans. Se os fãs ficaram chateados quando Sébastien Loeb abandonou a competição a tempo integral quando já tinha 9 títulos, e poderia fazer a conta chegar a incríveis 10 títulos, Ogier poderia ter igualado e até superado Loeb, se não tivesse ido pelo mesmo caminho. Será que ele ainda mudaria de idéia e volta para disputar uma temporada completa de novo? Os rivais já ficariam arrepiados só de pensar na possibilidade, e não sem razão...

 

 

 

NA MESMA:

 

Equipe McLaren: O time de Woking continua dominando a temporada, mesmo com uma prova menos eficiente no Canadá, mas onde seus pilotos poderiam facilmente ter terminado no pódio, ou até vencido a corrida, dependendo das circunstâncias, já que Oscar Piastri terminou em 4º, e não fosse a largada ruim de Lando Norris, tendo de recuperar posições, o inglês poderia ter tentado a vitória. O time papaia segue impávido no comando do campeonato de construtores, tendo mais do que o dobro de pontos do segundo colocado, e possui uma dupla que, apesar dos erros de Norris, é bem equilibrada, e garante quase sempre boas pontuações nos GPs. Resta agora ver como os rivais irão se portar nas próximas corridas, em relação às atualizações dos carros, uma vez que, a cada prova disputada, nos aproximamos mais de 2026, e do ponto onde as escuderias terão de passar a priorizar o projeto dos novos carros sob as novas normas técnicas que entrarão em vigor no novo campeonato. Por enquanto, o que vemos é que a McLaren deve conquistar tranquilamente mais um título de construtores, e o de pilotos, se não está com tanta vantagem assim, pode-se dizer que pelo menos está bem encaminhado, ainda que não seja bom baixar a guarda antes do tempo...

 

Max Verstappen: O piloto holandês sabe que pode ser muito difícil conquistar o título da temporada, mas nem por isso se deve baixar a guarda perante o piloto da Red Bull. Na Espanha, uma estratégia agressiva fez a McLaren ter de repensar sua estratégia durante a corrida, a fim de evitar serem surpreendidos. E, no Canadá, o tetracampeão andou ali perto de George Russell, e poderia também ter saído com mais um triunfo, no menor deslize dos adversários na pista. O que pode lhe atrapalhar é seu estilo por vezes agressivo em demasia, ou o inconformismo de ser superado, o que é compreensivo para um piloto de ponta e campeão, mas que pode se tornar um tiro pela culatra se ele começar a arrumar brigas dentro da pista que não são positivas, como a atitude com Russell em Barcelona, diante da irritação com os rivais e de ter que ceder posição, o que transformou um já mediano 5º lugar em um péssimo 10º, ocasionando um prejuízo desnecessário, e quase colocando o holandês perto de levar um GP de suspensão. Verstappen pode ter todo o direito de ficar inconformado, mas se levarmos em conta quantos talentos passam pelo automobilismo sem terem resultados à altura do que poderiam conseguir, ele não tem do reclamar na verdade. E sempre é mais fácil não vencer do que vencer. Ele precisa é manter o controle no período de “vacas magras”, e aguardar melhores chances quando elas aparecerem.

 

Francesco Bagnaia: O bicampeão da MotoGP parece não conseguir se entender com a Desmosédici GP-25, e isso só vai deixando o italiano cada vez mais opaco na temporada. E ficando mais longe de brigar pelo título com Marc Márquez, e talvez, até mesmo pelo vice-campeonato com Álex Márquez, que corre com a moto do ano passado, que até aqui parece ter mais desempenho do que a moto mais nova, mostrando o quanto Marc Márquez tem feito a diferença na Ducati na atual temporada. O italiano vem relatando problemas no comportamento da moto que tem minado sua confiança nas reações do equipamento, e diante disso, revelando as quedas que tem sofrido quando procura impôr um ritmo mais forte. Também fica complicado quando o ritmo do início da corrida de repente desaparece, e o pódio certo passa a ficar duvidoso, deixando o piloto ser superado até por outros concorrentes. A Ducati entende o problema, e é isso que tem evitado uma crise dentro da escuderia, em relação à queda de performance de Bagnaia, que ainda tem muito crédito dentro da equipe de fábrica. Mas, essa calmaria pode ter prazo para acabar, e pelo sim, pelo não, “Pecco” precisa mostrar alguma reação, se não quiser ficar permanentemente na sombra de Marc Márquez dentro da escuderia de fábrica da marca italiana.

 

Oliver Rowland: O piloto da equipe Nissan continua caminhando a passos largos para seu primeiro título na Formula-E, e mesmo quando o inglês teve uma das provas mais tumultuadas do ano, como em Jakarta, infelizmente os rivais não conseguiram capitalizar de forma a conseguirem se aproximar mais do favorito ao título para pelo menso tentar impedir uma comemoração antecipada. Com 4 provas para fechar a temporada, Rowland tem uma dianteira de 69 pontos, com 100 ainda em jogo só pelas vitórias, sem considerar poles ou voltas mais rápidas, de forma que o piloto pode fechar a luta pelo título já na rodada dupla de Berlim, a depender de como os adversários se portarem na ocasião. Apesar da aparente supremacia de Oliver no ano, isso ainda manteria o cacife da F-E em alta, como uma categoria de alta rotatividade de pilotos campeões, com mais um a alcançar a glória na competição, sendo que até hoje o certame só possui um único piloto que conseguiu repetir sua conquista de títulos, Jean Éric Vergne, como único bicampeão da categoria. E, quanto à equipe, seria a segunda conquista da escuderia, que até hoje só contabiliza um único campeonato de pilotos, obtido ainda nos tempos em que era a e.Dams, com Sébastien Buemi. Mas Rowland dará ao time sua primeira conquista sob o nome da Nissan, que fará seu primeiro campeão na competição, sendo que nos dois últimos campeonatos o campeão usou trem de força da alemã Porsche.

 

Equipe Mercedes: O time alemão vem fazendo uma temporada bem satisfatória, mas tem se mostrado incapaz de enfrentar efetivamente a McLaren, e nas várias corridas, tem tido problemas até para competir com Max Verstappen. O triunfo de George Russell no Canadá foi o melhor momento do time na competição, ainda mais por ter conquistado uma dobradinha no pódio em Montreal, com Andrea Kimi Antonelli conquistando seu primeiro pódio na F-1, o que é significativo, mas ainda ficando na dúvida sobre como será o desempenho dos carros prateados nas demais corridas, lembrando que, nas etapas mais recentes, a escuderia voltou a ter problemas de performance em ambientes mais quentes, chegando a ficar atrás até da Ferrari, que anda meio cambaleante na temporada. O bom momento em Montreal catapultou a equipe para a vice-liderança no campeonato de construtores, mas a disputa tem sido apertada junto com Red Bull e Ferrari pelo posto de “melhor do resto”, e possivelmente veremos uma repetição da situação do ano passado, com performances oscilando dependendo da corrida e do circuito. Provavelmente a Mercedes também já está concentrando esforços para o novo regulamento técnico de 2026, em que pese ainda estar se esforçando para apresentar uma boa performance em 2025, ainda mais no seu primeiro ano “pós-Hamilton”. De positivo temos George Russell mostrando-se bem na liderança do time na pista, sempre capitalizando os melhores resultados, enquanto Antonelli vem apresentando uma performance que, se não é brilhante, também não compromete. E vemos que 2025 não vai ser o tão esperado ano do retorno, como prometido nos últimos anos, sempre a cada novo campeonato. Esperemos mesmo por 2026...

 

 

 

EM BAIXA:

 

Josef Newgarden: O bicampeão da equipe Penske vem tendo uma temporada tenebrosa na Indycar em 2025, e nas últimas duas corridas, teve um azar contundente, sendo que um deles foi totalmente fortuito, e o último, por erro próprio. Na etapa de Gateway, Newgarden já vinha com uma performance forte que o credenciava a vencer a corrida, mas a rodada e batida no muro de um retardatário acabou atravessando justo na sua frente, quando Jowsef tentou desviar, e foi justamente no lado em que o carro acidentado cruzou na sua frente, sofrendo uma capotagem forte, e se arrastando por dezenas de metros na pista, que felizmente não resultaram em nenhum ferimento, além do orgulho ferido, e claro, um abandono que o tirou de uma prova onde caminhava para a redenção na competição em 2025. Já em Road America, Newgarden acabou batendo de novo, mas desta vez por culpa própria, ao pisar na grama na saída da curva que dá acesso à reta dos boxes, perdendo o controle do carro, e batendo nas placas de propaganda do outo lado da pista, e claro, amargando novo abandono. Com isso, Josef é o piloto da Penske mais mal colocado na classificação, ocupando apenas a 17ª colocação, em quanto Will Power é o mais bem colocado, em 7º, e Scott McLaughlin em 8º. Será que a maré de azar ainda vai durar muito tempo? Este ano está mesmo difícil...

 

Yuki Tsunoda: O piloto japonês enfim realizou seu sonho de ser “promovido” para a equipe Red Bull na F-1, algo que já vinha sendo nítido há pelo menos dois anos, mas que só agora se concretizou, e talvez no pior momento possível, onde Tsunoda tem tudo para ser mais uma “vítima” do segundo carro do time dos energéticos, que parece não andar nem que a vaca tussa, e que provocou, no ano passado, a quebra de contrato de Sergio Perez, demitido por não apresentar resultados condizentes com as necessidades da escuderia. Mas, a se ver neste ano, o piloto era o menos culpado. Liam Lawson, que ganhou a promoção no lugar de Tsunoda, durou apenas duas provas, antes de ser rebaixado de volta para o segundo time dos energéticos, que então promoveu o nipônico para o lugar do neozelandês. Com uma performance até mais inspiradora, a princípio, contudo, o japonês também começou a comer o pão que o diabo amassou no segundo carro do time dos energéticos, ficando longe dos resultados obtido por Max Verstappen, e tendo imensas dificuldades para conseguir pontuar, e tendo que largar lá no fim do grid, quando não partindo dos boxes, e vendo que o sonho virou um verdadeiro pesadelo. E pior, se as perspectivas de Tsunoda se manter na F-1 no ano que vem já eram pequenas, pelo encerramento do relacionamento da Honda com a Red Bull, com a marca japonesa indo para a Aston Martin, as chances de Yuki conseguir marcar presença para se garantir no grid no próximo ano vão ficando cada vez mais complicadas e difíceis.

 

Lando Norris: Depois de dar uma pequena reagida no campeonato vencendo o GP de Mônco, eis que Lando Norris voltou a ficar atrás de Oscar Piastri nas corridas seguintes da temporada 2025 da F1-. Enquanto o australiano venceu com autoridade a etapa da Espanha, e apesar de tudo, vinha fazendo uma corrida satisfatória no Canadá, eis que o inglês resolveu tentar tirar parte do atraso em Montreal, na parte final da corrida, mas calculou mal e acabou atingindo o muro, e tendo seu primeiro abandono no ano, voltando a deixar o companheiro de equipe abrir vantagem na competição. Mas Lando já tinha jogado fora uma boa chance de vencer a corrida com uma péssima atuação na classificação, tendo que largar mais atrás, e ir recuperando terreno na corrida, o que certamente lhe roubou tempo que poderia ter sido melhor empregado para tentar discutir a vitória, caso tivesse largado na posição correta ao potencial do carro, como Piastri fez. Se levarmos em conta que Norris vinha bem mais rápido nas voltas finais, se tivesse partido mais à frente, ele de fato poderia ter brigado pela vitória com Max Verstappen e George Russell, mas o erro de cálculo pôr tudo a perder, e quase foi catastrófico: Piastri teve um pneu furado, que conseguiu trocar no box sem perder o 4º lugar, mas por pouco também poderia ter abandonado a prova ali, jogando todo o fim de semana da McLaren no lixo. O time de Woking teve sua pior prova no ano em Montreal, é verdade, mas segue dominando a temporada, com sua dupla ocupando as duas primeiras colocações com alguma folga, e até o presente momento, a disputa está liberada entre seus dois pilotos, o que é positivo para a competição em termos esportivos. Mas Norris precisa evitar errar como vem errando, se quiser de fato brigar firme pelo título. Um erro como o de Montreal poderia obrigar a McLaren a ter de usar as famigeradas ordens de equipe, e colocar Norris em seu devido lugar, se ele voltar a cometer um erro desta natureza, que poderia dar brechas potenciais para os rivais na competição, e fazer até a McLaren acabar perdendo o título, em um caso mais extremo.

 

Situação de Franco Colapinto: O piloto argentino foi sensação no ano passado quando estreou na F-1 pela Williams, substituindo o estadunidense Logan Sargeant, mas este ano a situação parece estar bem mais complicada, e até o presente momento, Franco não tem conseguido igualar a performance de Pierre Gasly, e sequer marcou pontos na competição. Apenas em Montreal Colapinto conseguiu andar na frente do francês, mas mesmo assim, mais pelos azares de Pierre na etapa, em que pese o argentino ter conseguido até manter um bom ritmo em boa parte da corrida, mas no final acabou fora dos pontos. E, até o presente momento, em termos gerais, o argentino não parece estar se saindo melhor do que Jack Doohan, que foi jogado para escanteio conforme todos esperavam. E curiosamente, Flavio Briatore agora fica até irritado quando lhe perguntam a respeito de até quando Colapinto fica no grid, uma vez que ele teria dito inicialmente que o argentino também estaria sendo “avaliado” por cinco corridas, as quais se encerraram no Canadá, e depois, mudou a declaração, dando a entender que Franco fica até o fim do ano. Pelo visto, Colapinto corre o risco de ver sua estrela se apagar potencialmente tão rápido quando aconteceu com Nyck de Vries ano passado na Visa RB, já que em tese Briatore não tem a mínima consideração por seus pilotos, da mesma maneira que Helmut Marko também cansou de fritar pilotos no programa de desenvolvimento da Red Bull.

 

Vencedores na Indycar 2025: Conhecida por ser uma categoria muito mais equilibrada e disputada do que a F-1, a Indycar assiste neste ano a uma situação inusitada: a escassez de pilotos vencedores de corridas. E não é de se estranhar, afinal, em 9 provas realizadas té agora, tivemos apenas dois pilotos vencendo. Álex Palou é o grande destaque, tendo vencido 6 provas, e dominando o campeonato com rara habilidade, enquanto os rivais se afundam sozinhos ou com azares durante as corridas. E o segundo e único piloto a quebrar a hegemonia de Palou tem sido Kyle Kirkwood, da equipe Andretti, que venceu as 3 outras corridas do ano, e no momento, ocupa a vice-liderança, o que deveria ser algo até plausível, não fosse a disputa ferrenha do piloto da equipe Andretti com Patrício O’Ward, da McLaren, que já andaram trocando de posição na classificação, mostrando o quanto a campanha de Kirkwood, apesar de vencedora, não está conseguindo manter a mesma constância necessária para ficar mais próximo de Palou na classificação. O pior é ver que da mesma forma que tivemos só dois vencedores entre pilotos, o mesmo se aplica entre as equipes, com 6 triunfos para a Ganassi (Palou), e o restante para a Andretti (Kirkwood), vendo outros pilotos vencedores ficaram a ver navios na atual temporada, sem conseguirem, pelo menos até o presente momento, engrossar a lista dos vencedores em 2025. Será que veremos a Indycar prosseguir nesta sina até o final da temporada? A conferir, por mais improvável que a hipótese possa parecer, em um certame como a categoria de monopostos dos Estados Unidos...