E o mês de maio já está indo embora, e foi um mês com várias atividades de pista com as mais diversas competições em andamento pelo mundo afora, tanto quanto possível, apesar dos problemas e dificuldades ainda provocados pela pandemia mundial da Covid-19, que continua a provocar tragédias no mundo inteiro, enquanto a vacinação segue lenta em muitos países. Com alguns dias de atraso, devido a problemas de saúde, justamente causados pela Covid-19, mas que felizmente consegui superar, eis que finalmente trago para vocês mais uma edição da Cotação Automobilística, com o tradicional balanço dos acontecimentos do mundo da velocidade neste último mês de maio, com comentários rápidos sobre cada situação, no esquema já conhecido por todos: Em Alta (menções no quadro verde); Na Mesma (quadro azul); e Em Baixa (quadro laranja). Por hora, então, aproveitem o texto, tenham uma boa leitura, e cuidem-se todos. E, até a próxima edição da Cotação Automobilística, no mês que vem, com as avaliações sobre os acontecimentos do mês de junho...
EM ALTA:
Disputa pelo título na Fórmula 1: Depois de duas corridas onde Lewis Hamilton parecia retomar com alguma tranquilidade o controle na luta pelo título da temporada 2021 da F-1, eis que um fim de semana ruim em Mônaco praticamente bagunçou com as expectativas não apenas do heptacampeão mundial, mas também com a própria Mercedes, que teve um resultado bem abaixo do esperado, e ainda por cima, viu Max Verstappen vencer a corrida quase de presente com o abandono de Charles LeClerc, e assumir a liderança do mundial de pilotos, com a Red Bull também assumindo a dianteira no Mundial de Construtores, ultrapassando a Mercedes. Muitos já esperavam que o time alemão tivesse problemas em Mônaco, e que seria uma excelente oportunidade para a Red Bull reequilibrar a disputa na temporada, o que se confirmou. Mas os brios feridos no time alemão, e em Lewis Hamilton podem significar um esforço redobrado de ambos nas próximas corridas, com vistas a tentar recuperar o controle da disputa, e é bom lembrar que em todos os momentos em que a Mercedes e Hamilton foram pressionados, eles conseguiram reagir com eficiência e determinação, o que indica que os próximos GPs poderão trazer novos e renhidos duelos pelo campeonato, revigorando a disputa que parecia quase controlada pelo time alemão, depois dos percalços da pré-temporada. E mais disputa é tudo o que a F-1 precisa para manter em alta as atenções da competição neste ano. Quanto mais briga, melhor para todos. Os fãs querem ver duelos na pista, e poderão ter até mais do que esperavam.
Robin Frijns na liderança da F-E: O piloto holandês da equipe Virgin ainda não venceu na atual temporada da competição, mas conseguiu manter uma regularidade importante para assumir a liderança após a corrida de Mônaco. Ainda é cedo para dizer que Robin vai entrar a fundo na disputa pelo título da competição de carros elétricos, uma vez que vencer é importante para reforçar seu status de postulante ao título da temporada, mas enquanto os rivais vão tendo um desempenho mais irregular, manter a constância é crucial para permanecer com chances na disputa, enquanto não aparece um rival favorito mais destacado na disputa, e sem a presença de Sam Bird no time, cabe a Frijns comandar a Virgin na pista, o que vem conseguindo fazer com boa competência até o presente momento. Resta saber se a escuderia, como ocorreu em temporadas anteriores, não vai perder o ritmo e ficar para trás perante os concorrentes nos momentos decisivos da competição, que ainda estão por vir. Cabe a Robin aproveitar todas as oportunidades, e não dar espaço para os rivais se recuperarem na disputa, até porque a margem de pontos na liderança é pequena, e tudo pode mudar de etapa para etapa, como vimos acontecer até agora.
Hélio Castro Neves vencendo novamente a Indy500: Hélio Castro Neves fez seu retorno à Indy500 após sair da equipe Penske, e estreando pela equipe Meyer Shank, fez uma prova impecável, e conquistou seu quarto triunfo na mais famosa das corridas do continente americano, igualando-se aos maiores vitoriosos da prova, Rick Mears, A. J. Foyt, e Al Unser, e tornando-se, a partir de agora, candidato potencial a ser o maior vencedor da história da Indy500, levando-se em conta que ele pretende continuar em atividade, o que pode lhe dar chance de buscar uma inédita quinta vitória na Brickyard Line, o que elevaria o status do piloto brasileiro dentro dos anais do automobilismo internacional. Hélio está fazendo uma participação apenas parcial na atual temporada da Indycar, com vistas a um retorno integral em 2022, mas é inegável que o triunfo na maior corrida dos Estados Unidos abre a possibilidade do brasileiro correr mais etapas já em 2021, uma vez que ele deu à Meyer Shank não apenas a sua primeira vitória na categoria, mas justamente em Indianápolis, um feito que para muitos é mais importante do que ganhar o próprio campeonato da Indycar. O feito de Helinho é mais do que relevante por ter sido alcançado praticamente vinte anos depois da primeira vitória, obtido em 2001 com a equipe de Roger Penske, que para muitos, desprezou o potencial do piloto brasileiro ao tirá-lo da Indycar nos últimos anos para correr no IMSA. De qualquer forma, Hélio queria voltar à Indycar, e acaba de mostrar que ainda tem lenha para queimar na categoria, depois deste triunfo especial que o iguala aos maiores vencedores da Indy500. Parabéns a Hélio por esta importante conquista no automobilismo.
Fabio Quartararo na liderança da MotoGP: O francês Fabio Quartararo vem se impondo no campeonato 2021 da classe rainha do motociclismo, e com o triunfo no GP da Itália, em Mugello, chegou à sua 3ª vitória na temporada, com um total de 6 provas realizadas até aqui. O piloto da Yamaha aproveitou-se dos erros dos adversários para triunfar com categoria na pista italiana, e sair de lá na liderança do campeonato com uma vantagem de 24 pontos para o adversário mais próximo, Johaan Zarco, da Pramac, time satélite da Ducati, que vem conseguindo com o francês deixar até mesmo os pilotos do time oficial para trás na classificação do campeonato. Depois de começar arrasando na temporada passada, mas tendo uma queda brutal nos resultados na parte final da temporada, Quartararo precisou dar uma esfriada na cabeça e revisar suas metas para 2021, até porque iria defender o time oficial da Yamaha, e pelo que se vê até aqui, ele vem conseguindo cumprir seus objetivos, tendo superado com folga o companheiro Maverick Viñalez, e assumir as rédeas da competição na luta pelo título. Mas ainda tem muito chão pela frente nesta temporada, e a disputa entre Yamaha e Ducati segue apertada, de modo que a dianteira aberta por Quartararo é importante, mas não pode dar lugar a um relaxamento na disputa, sendo necessário abrir ainda mais vantagem para se garantir na luta pelo título, que segue mais do que aberta. Resta esperar que Fabio não cometa os mesmos erros da temporada passada.
Lando Norris: O jovem piloto da McLaren continua mantendo uma boa média de resultados na temporada atual da F-1, e assinou renovação com o time de Woking para “várias temporadas”, com vistas a ser o líder da escuderia nas pistas pelos próximos anos. O piloto inglês vem dando um baile em seu novo companheiro de equipe, Daniel Ricciardo, que até agora não se achou direito na McLaren, com o australiano inclusive tomando uma volta de Lando no GP de Mônaco, que subiu ao pódio em 3º lugar. E com Max Verstappen e Lewis Hamilton duelando pelo campeonato, é Norris quem vem logo atrás, em 3º lugar no campeonato, com 56 pontos, seguido por Valtteri Bottas, com 47 pontos. O piloto é tido como um campeão em potencial no futuro, e por isso mesmo, a McLaren tratou de garantir que seu piloto siga firme no time, o qual precisa agora se esforçar para continuar evoluindo, para que possa retornar às vitórias, e quem sabe, à luta pelo título. E Norris é considerado como peça fundamental para que isso possa acontecer. E ele vem demonstrando que a confiança do time é mais do que justificada, resta agora continuar aproveitando as oportunidades para brilhar cada vez mais.
NA MESMA:
Duelo McLaren X Ferrari na F-1: Enquanto Mercedes e Red Bull se engalfinham na liderança do campeonato da F-1, seja no mundial de pilotos, seja no mundial de construtores, uma coisa já ficou clara: o posto de 3ª melhor equipe do campeonato também está num duelo acirrado entre McLaren e uma renascida Ferrari. O time de Woking, 3º colocado na temporada passada, diminuiu seus adversários reais neste ano, visto que Aston Martin e Alpine estão longe de conseguirem repetir a performance do ano anterior. Em compensação, a Ferrari se acertou com sua nova dupla, com Carlos Sainz Jr. ao lado de sua estrela Charles LeClerc, e se ainda está longe de voltar a lutar por vitórias, e pelo título, já demonstra recuperar-se o suficiente para lutar pelo posto de “melhor do resto” no grid, a ponto de pressionar a rival McLaren na pontuação do campeonato de construtores. O duelo promete ser apertado, ainda mais quando a McLaren ainda vê Daniel Ricciardo tendo problemas para se ajustar ao carro inglês, um problema que a Ferrari não está tendo com Sainz Jr., que já está bem ajustado ao time, e pronto para contestar o status de LeClerc como piloto número 1 do time italiano. Com uma pilotagem mais exuberante de Lando Norris, a McLaren vem se dando melhor até aqui na competição, mas a margem é muito pequena, e a exemplo do que estamos vendo no duelo Mercedes X Red Bull, a situação pode mudar de GP para GP, então, não há espaço para comodismo neste duelo, que provavelmente deve se estender por toda a temporada 2021 da F-1.
Lucas Di Grassi: O piloto brasileiro da equipe Audi na F-E continua tendo uma temporada abaixo do esperado, com muitas dificuldades por parte da escuderia, que em seu último ano na competição, parece perdida e sem encontrar um nível de performance adequado ao seu equipamento, que ainda tem potencial para ser competitivo, haja vista a performance da Virgin, que usa o mesmo trem de força dos alemães, e vem na liderança do campeonato com o holandês Robin Frijns. Di Grassi continua bem atrás do companheiro de equipe René Rast, que apesar de ter sofrido vários azares, ainda conseguiu ter sorte de obter alguns resultados mais expressivos que o brasileiro, e ocupar a 8ª posição no campeonato, com 39 pontos, enquanto Lucas é apenas o 19º, com meros 14 pontos, uma situação bem complicada para alguém que na maioria das temporadas da categoria disputadas até aqui, foi sempre um dos protagonistas da competição, terminando sempre entre os três primeiros colocados. A falta de resultados pode comprometer os planos de Di Grassi de permanecer na F-E, já que o brasileiro quer continuar competindo na categoria, e para que seja visto como bom ativo pelas demais escuderias do grid, precisa mostrar serviço, o que tem sido difícil nesta temporada. Será que o brasileiro conseguirá reverter as expectativas?
Marc Márquez: O hexacampeão retornou às competições da MotoGP, e adotando uma postura mais prudente, ainda não voltou fazendo as costumeiras exibições de competitividade perante os adversários, admitindo que ainda tem algumas limitações no braço e no ombro que o impedem de alcançar todo o seu potencial. Apesar de prometer ir se recuperando, o ímpeto de competição da “Formiga Atômica” já se fez presente, mas acabou levando o piloto espanhol a sofrer novos tombos nas etapas da França e da Itália, felizmente sem comprometer fisicamente a recuperação de Márquez, mas frustrando aqueles que imaginavam que o grande campeão iria voltar arrepiando os concorrentes. A Honda mostra que está em condição inferior às rivais Yamaha, Ducati e Suzuki, e em alguns momentos, até mesmo atrás de Aprilia e da KTM, que vem melhorando, e não pode contar com a extraordinária capacidade de Marc para compensar essa deficiência de performance. Márquez, aliás, tem se mostrado consciente de que ainda falta muito para voltar a competir no alto nível de antes, tendo até considerado fazer uma nova pausa, se os médicos assim o recomendassem, mas ao que parece, a meta é ir recuperando sua capacidade pouco a pouco, e concentrar seus esforços em estar totalmente restabelecido ao fim da temporada, para lutar com tudo novamente em 2022. Vejamos se tudo ocorre do modo como Márquez planeja, pois para alguns, o hexacampeão pode não ter mais a mesma desenvoltura na competição que antigamente, o que poderia limitar suas chances de competir daqui em diante. Será?
Valentino Rossi: O “Doutor” continua tendo uma performance abaixo da média neste seu ano competindo pelo time satélite da SRT. Como o equipamento do time tem demonstrado alguns problemas de performance, fica a dúvida se realmente chegou o momento de Rossi encerrar sua carreira como competidor, ou se o heptacampeão ainda pode mostrar resultados, se tiver um equipamento decente. Valentino disse que tomaria sua decisão por volta do meio da temporada, entre julho e provavelmente agosto, se iria continuar nas pistas. O que se vê até aqui indica uma provável aposentadoria do italiano, mas é Rossi quem deve definir se vale a pena continuar pilotando ou não. De qualquer forma, uma opção é Rossi seguir como piloto e dono de seu próprio time, o VR46, que deve fazer sua estréia na temporada de 2022 da classe rainha, o que poderia estender a permanência do piloto na pista por mais uma ou duas temporadas, antes de se concentrar em ser apenas dono de equipe. De qualquer modo, é uma pena que os altos e baixos dos últimos dois anos tenham ofuscado as possibilidades de Valentino competir, uma vez que ele ainda ama o que faz, e tem demonstrado que, com um equipamento competitivo, ainda é capaz de mostrar do que pode render. Mas o tempo também não perdoa, e competindo contra pilotos muito mais jovens, nem mesmo a experiência do grande campeão que é pode compensar toda a desvantagem física que certamente já começa a se manifestar, ainda mais em um esporte tão exigente quanto a competição nas duas rodas. Vejamos o que Rossi decidirá a respeito de sua carreira para 2022 nos próximos meses...
Pilotos da Ducati na MotoGP em 2022: Como está, fica. A equipe de Borgo Panigale renovou com Jack Miller para a temporada da MotoGP do ano que vem, e como Francesco Bagnaia já tinha sido contratado por dois anos, isso significa que a escuderia italiana manterá sua atual dupla de pilotos para o próximo campeonato. Miller já venceu duas provas na atual temporada, e vem andando forte para tentar manter a luta da Ducati contra a Yamaha. Já Bagnaia também tem andado forte, estando até à frente de Miller na classificação do campeonato, embora tenha dado azar ao cair em Mugello, quando podia discutir a vitória com Fabio Quartararo. Desse modo, a Ducati garante a continuidade dos trabalhos de seu time principal, que tem se mostrado como o grande rival da Yamaha e de Fabio Quartararo na temporada 2021, mas tem sido ofuscado parcialmente pelo extraordinário desempenho de Johaan Zarco no time satélite da Pramac, no momento a melhor Ducati na classificação da temporada, em 2º lugar, enquanto Bagnaia é o 3º, e Miller o 4º colocado. E estabilidade é um trunfo para se poder trabalhar com um pouco mais de tranquilidade, ainda mais visando a luta pelo título. Resta esperar que a Ducati não acabe se perdendo como ocorreu no ano passado, quando acabou superada pelos rivais na reta final da temporada, sem conseguir discutir o título da competição.
EM BAIXA:
GP da Turquia cancelado: A festa dos torcedores pela volta do GP da Turquia infelizmente durou pouco. Escolhido para substituir o cancelado GP do Canadá, pelas dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, o país infelizmente também acabou sucumbindo às dificuldades oriundas da pandemia, que está ainda muito forte na Turquia. Restou à F-1 promover então uma rodada dupla na Áustria, com a manutenção do GP da Estíria, a exemplo do que foi feito no ano passado, mas correm boatos de que mesmo as etapas previstas para a Áustria podem acabar também sendo canceladas, diante dos problemas com a Covid-19. Esperemos que isso não acabe se confirmando, e que a prova turca tenha sido a última a ser cancelada pelos problemas com o coronavírus. Mas as dificuldades ainda são grandes em alguns lugares, e com a vacinação andando a passos lentos em muitos países, ainda teremos muitos percalços nos próximos meses. Torçamos por melhores notícias a respeito.
Yuki Tsunoda: O piloto japonês, que fez uma bela prova de estréia na temporada, no GP do Bahrein, não conseguiu mais acertar o tom nas demais corridas da temporada, e certamente não vai demorar a ser “fritado” por Helmut Marko, que como de costume anda com a paciência curta, e já crucificou o nipônico em mais de uma oportunidade. Tsunoda vem perdendo o confronto com Pierre Gasly de lavada nas últimas corridas, e se levarmos em conta que o piloto francês já não conta com a simpatia de Marko, mesmo conseguindo bons resultados, Tsunoda corre o sério risco de ser rifado para a próxima temporada, algo que só acabará evitando se acertar o rumo na pista, ou o já debilitado programa de formação de pilotos da Red Bull não conseguir apresentar nenhum substituto viável, de modo que só restaria manter o japonês na escuderia B dos energéticos para 2022, até porque Gasly já anda procurando outras opções, depois de ficar levando constantes alfinetadas do consultor da Red Bull, apesar de seus esforços em obter resultados. Yuki disse que tinha que errar o que pudesse nas primeiras corridas para aprender o que fosse necessário para se aclimatar à F-1, e seu pensamento não estava exatamente errado. O problema é que Helmut Marko comunga por outra cartilha, e sua paciência é cada vez mais curta com qualquer piloto que não seja Max Verstappen nos times dos energéticos, portanto, Yuki que esteja preparado para os temporais que virão muito em breve...
Fernando Alonso: O bicampeão já imaginava que seu retorno à F-1, após dois anos de ausência, fosse complicado, mas a forma da equipe Alpine em 2021, ex-Renault, também não está ajudando muito. O time que se bateu com McLaren e Racing Point pelo posto de 3ª melhor equipe na temporada do ano passado caiu de performance, e até o presente momento ainda não se reencontrou, e isso acabou afetando a performance do piloto espanhol, que pelo menos reconhece que no atual momento, não consegue render o mesmo que seu companheiro de equipe Estéban Ocon, que vem conseguindo arrancar alguns pontos na marra para a escuderia. Alonso tem consciência de que precisa melhorar, até para dar alguma satisfação a seus fãs e ao time que confiou nele em seu retorno à categoria máxima do automobilismo. Fica por enquanto a dúvida se o espanhol vai repetir o que aconteceu com Michael Schumacher em seu retorno à F-1 entre 2010 e 2012, ou se o espanhol vai conseguir resultado diferente. Ao menos por enquanto, fica afastada uma certa briga por resultados no time francês, diante da discrepância de resultados obtidos por cada um dos pilotos, em que pese também os erros de estratégia de corrida cometidos pelo time, que acabaram também por complicar a performance de Fernando em algumas corridas, ajudando a piorar ainda mais sua situação no campeonato.
Valtteri Bottas: O piloto finlandês não vem dando muita sorte na atual temporada da F-1. Superado amplamente por Lewis Hamilton no confronto direto dentro da equipe Mercedes, Valtteri já tinha tido uma corrida bem abaixo da média em Ímola, onde acabou abalroado por George Russel em uma disputa de posição onde o finlandês vinha muito lento na corrida, a ponto de ter sua posição discutida por uma Williams. Em Portugal e na Espanha, onde o carro alemão demonstrou maior competitividade, o finlandês acabou superado por Max Verstappen, sem ter tido condições de fazer frente ao holandês. E, justamente quando conseguiu ter uma performance muito melhor do que Hamilton na temporada, por volta do GP de Mônaco, o piloto ainda deu um azar inacreditável no pist stop, com a porca da roda de um dos pneus dianteiros ficar completamente presa, e sem possibilidade de devolver o carro à pista, resultando no abandono do piloto da corrida monegasca, e sua consequente queda na classificação do campeonato, sendo superado por Lando Norris na pontuação, e ficando cada vez mais longe de Hamilton, que apesar dos pesares conseguiu alguns pontos, e de Verstappen, a quem deveria auxiliar na luta pelo título da equipe Mercedes, uma vez que Lewis Hamilton tem lutado de forma quase solitária contra o holandês na pista. Há quem afirme que, pelo seu atual inconformismo, Bottas possa estar com os dias contados dentro da Mercedes, que poderia substitui-lo por George Russel para 2022, mas ainda tempos muitas corridas pela frente, e Valtteri ainda tem chance de se restabelecer e mostrar o que vale. Só que ele precisa começar a reagir já, antes que suas chances se esgotem, o que para muitos, não está longe de acontecer...
Daniel Ricciardo: Considerado um dos melhores pilotos do grid, o australiano vem tendo mais dificuldades do que se esperava em seu novo time na temporada 2021, a McLaren. Depois de liderar a equipe Renault nas últimas duas temporadas, esperava-se que Daniel daria novo passo em frente no time de Woking, notadamente mais competitivo do que a escuderia francesa. Só que o piloto até o presente momento não conseguiu se achar a contento com o novo carro que tem nas mãos, tendo sido superado até com alguma facilidade por Lando Norris. O ponto mais baixo foi visto em Mônaco, onde Norris terminou no pódio, após fazer uma corrida combativa, enquanto o australiano largou na segunda metade do grid, e por lá ficou, sem conseguir reagir, terminando a prova com uma volta de desvantagem para o colega de time, situação inédita em sua carreira. Ricciardo sabe que precisa se adaptar ao carro, que na opinião do time, precisa de um estilo de pilotagem completamente diferente do oferecido pelo australiano. Felizmente para Daniel, a McLaren está sendo bem compreensiva com as dificuldades enfrentadas por seu piloto, e cogita lhe fornecer um novo chassi para as próximas corridas, com vistas a melhorar sua adaptação ao carro da escuderia, e com isso, auxiliar o time na luta pela 3ª posição na temporada da F-1. Resta esperar que Daniel consiga se ajustar ao novo equipamento, e voltar mostrar as belas performances de que é capaz, aumentando as chances da McLaren de obter bons resultados no ano.