sexta-feira, 23 de junho de 2023

DILEMA DE MARC MÁRQUEZ

Marc Márquez vem caindo mais que fruta madura nas pistas da MotoGP na atual temporada, o que tem se tornado preocupante, mostrando problemas do piloto, mas principalmente da Honda.

            A MotoGP iniciou hoje os treinos para uma das mais icônicas provas de seu calendário, o GP da Holanda, na tradicional pista de Assen, conhecida como “Catedral”, circuito que conta com uma extensão de 4,54 km, com 12 curvas à direita e 6 à esquerda. Nos treinos livres, mais um domínio da Ducati, enquanto Marc Márquez, hexacampeão mundial da classe rainha do motociclismo, teve um desempenho bem melancólico, incluindo mais uma queda, algo que já vem se tornando preocupante para a “Formiga Atômica”, mas muito mais um sinal de alerta para seu time, a Honda, de que algo não vai nada bem na atual temporada.

            Se formos contar a semana passada, na etapa da Alemanha, foram nada menos do que cinco quedas, sendo que na última delas, no warm-up, no domingo, lhe causou uma pequena fratura na mão. Apesar de medicado, e liberado para correr pelos médicos, Márquez optou por se retirar da prova, por não se sentir “capaz de correr como gostaria”. Um sinal preocupante, de que algo está errado com a moto nipônica, a ponto de o hexacampeão tomar tal decisão. Marc Márquez não é do tipo que recua diante das adversidades, como vimos em sua longa e vitoriosa carreira, recheada de momentos que já lhe renderam o adjetivo de ser irresponsável na pista em diversas ocasiões. E hoje, nos treinos livres, o mau resultado foi reflexo da falta de confiança no equipamento. Até aí, algo natural, mas quando é Marc Márquez que resolve desacelerar por não ter confiança na moto, o sinal é preocupante mesmo. Ainda mais em se tratando da pista de Sachsenring, onde a “Formiga Atômica” reinou praticamente absoluto na MotoGP desde sua estréia.

            O comportamento da RC213V atual já não é dos melhores, mas há algo que torna o buraco enfrentado pela Honda no momento ainda pior do que parece, que é o fato de o protótipo ter um comportamento imprevisível, quando forçado além de certo ponto. No domingo passado, no warm-up, Takaaki Nakagami, da equipe LCR, satélite da Honda, viu de perto o tombo sofrido por Márquez, e segundo ele, o hexacampeão não fez nada que justificasse ter caído. Simplesmente, de um instante para o outro, caiu, sem aviso prévio. E sem entender porque caiu. O ambiente nos boxes do time nipônico não é dos melhores, sendo que em Mugello, Márquez se reuniu com com Shinjii Aoyama, o executivo número 2 da marca japonesa, para falar de suas frustrações com o equipamento atual, que também teve a presença de Koji Watanabe, presidente da Honda Racing Corporation (HRC), em uma reunião de aproximadamente meia hora. Certamente, o clima não deve ter sido nada bom, e as quedas sofridas na pista de lá para cá não melhoraram em nada, muito pelo contrário. E o problema não é apenas de Marc Márquez, mas de todos os pilotos da Honda na atual temporada.

Acidente preocupante em Sachsenring, onde Márquez caiu de novo, no treino livre, e atingiu Johaan Zarco, cuja moto partiu ao meio no impacto. O piloto da Honda ainda chegou a culpar o piloto da Pramac pelo acidente, mostrando descontrole emocional com tantas quedas sofridas este ano.


            A marca correu com metade de seu efetivo em Mugello. Joan Mir havia se acidentado nos treinos, fraturado uma das mãos, e ficou de fora da corrida, situação que se mantém neste final de semana, sendo substituído por Iker Lecuona no time de fábrica. E Álex Rins, do time satélite LCR, machucou a perna em queda da prova Sprint, resultado em duas fraturas, que exigirão cirurgia, de modo que ele só poderá retornar talvez em agosto, sendo substituído em Assen por Stefan Bradl. Um panorama pra lá de preocupante para a marca japonesa, que tenta achar uma saída para a situação onde se encontra. Mas o pior é que aparentemente, a Honda não sabe exatamente onde está o problema, já tendo sido relatado pelo próprio Marc Márquez que o time tem feito de tudo para melhorar o equipamento, e resolver seus problemas de desempenho. E, apesar de ter dado total confiança à Honda de que eles encontrarão as soluções que precisam, dá para notar que a paciência não está sendo tão conivente assim.

            É só ver a temporada de Márquez, onde o hexacampeão tem até o presente momento apenas 15 pontos, ocupando a 19ª posição no campeonato. E, curiosamente, todos estes pontos foram conquistados apenas nas provas Sprint, com a “Formiga Atômica” estando zerada nas provas de domingo até aqui. Seu melhor resultado até agora foi o 3º posto na prova Sprint de Portimão, na abertura da temporada, em Portugal. De lá para cá, apenas alguns pontos nas provas Sprint de Le Mans e Mugello. Tirando as etapas em que ficou de fora, Márquez praticamente só acumulou quedas nas corridas de domingo, sejam elas arrumando confusão com outros pilotos, como em Portimão, onde atingiu Miguel Oliveira; ou caindo sozinho, como em Le Mans, quando batalhava pelo pódio. Quando se olha, na pista, dá até para imaginar que a situação não está assim tão ruim. Afinal, Marc Márquez vinha brigando pelas primeiras colocações, não é? Errado. As quedas são um sintoma de quanto o hexacampeão vem tentando levar no braço a moto nipônica, algo que ele sempre fez. O problema, como já dissemos, é que a moto deste ano não se mostra confiável quando forçada ao limite, e por isso, Márquez tem tido todas estas quedas. Mas não é só com ele: todos os outros pilotos da marca nipônica tem sofrido quedas este ano. Joan Mir, por exemplo, nas etapas em que participou este ano caiu mais do que em toda a temporada de 2022, quando defendia a Suzuki. E Álex Rins foi quem teve o pior acidente até agora, com as fraturas nas pernas. O foco em Marc Márquez deve-se a ser ele a maior estrela da Honda, e por tabela, quem está caindo mais até aqui. Afinal, quantos pilotos caem cinco vezes em um final de semana de GP?

            Não que Márquez seja um piloto “comportado” exatamente. Desde que estreou na classe rainha, seu estilo de pilotagem sempre foi dos mais agressivos, algo que chegou a deixa-lo mal visto por parte de boa parte do grid, por muitas vezes partir para cima dos adversários de forma até inconsequente. Ele foi melhorando, passando a respeitar mais os adversários, e a arrumar menos confusão na pista, algo muito elogioso para um multicampeão como vinha se tornando. Mas, ele nunca deixou sua agressividade de lado, arrancando performances incríveis da Honda, mesmo quando a moto não rendia tudo isso. Como consequência, ele sofreu vários acidentes ao longo dos anos, diante dessa agressividade toda, procurando tirar da moto mais do que ela poderia dar. Para sua sorte, ele sempre escapou destes acidentes relativamente ileso, ou com poucos ferimentos, o que para muitos é ainda mais temerário, por dar a impressão de que ele poderia sempre exagerar que nada lhe aconteceria. Mas, no início da temporada de 2020, sua sorte chegou ao fim, quando se acidentou em Jerez de La Frontera, e teve início ali um martírio que só foi plenamente resolvido no ano passado, após várias cirurgias e várias ausências da competição. Caindo em si, o hexacampeão finalmente fez uma recuperação prudente e seguindo todas as orientações médicas, de forma a estar plenamente recuperado para a temporada 2023. E, pelo que vimos até aqui, ele confirmou o retorno à sua velha forma, para alegria dos torcedores da motovelocidade.


Em Mugello, mais uma queda, para frustração do hexacampeão, novamente tentando andar mais do que a moto.

            O problema é que a Honda não se recuperou, em especial, de sua “marquezdependência”, no qual ficou refém do desempenho de sua grande estrela. Como Márquez vinha vencendo provas e campeonatos, a marca japonesa começou a desdenhar de seus demais pilotos, ignorando suas reclamações com relação ao desenvolvimento do equipamento. Isso motivou, entre outras, a saída de Dani Pedrosa do time, já que ele não era mais ouvido pela escuderia como gostaria. Mas a Honda deu de ombros, ignorando esses acontecimentos. E foi deixando a situação se agravar, menosprezando o desenvolvimento de seu equipamento. Afinal, para que se preocupar, se Márquez vencia e era campeão. Seria choradeira dos demais pilotos? Ou quando Jorge Lorenzo competiu pelo time, e foi uma das maiores decepções da temporada de 2019, a ponto do tricampeão resolver pendurar o capacete? Será que Lorenzo desaprendeu a pilotar naquele ano?

            Já falei diversas vezes como esse tipo de atitude é perigoso para times de competição, por ficarem excessivamente dependentes de suas estrelas. Quando ficam sem elas, os resultados deste tipo de comportamento são contundentes, e no caso da Honda, isso foi particularmente devastador. Sem poder contar com Marc Márquez, a marca nipônica, de protagonista e campeã em 2019, virou figurante na temporada 2020, sem conseguir vencer nenhuma corrida, e obtendo apenas um ou outro pódio no ano. Um recado claro de que a moto tinha sérios problemas de desempenho, que há muito já vinham sendo anunciados pelos demais pilotos, que eram solenemente ignorados pela direção da marca, que só prestava atenção aos resultados do hexacampeão. Será que a Honda cairia na real, e procuraria corrigir seu curso de ação?

            Se isso aconteceu, não acredito muito. Em 2021, o time de fábrica teve uma melhor temporada, com algumas vitórias, obtidas somente por Marc Márquez nas provas em que pode competir. Mas, novamente, assim que ficou sem poder contar com a “Formiga Atômica”, os resultados novamente despencaram. No ano passado, Marc Márquez estava com um desempenho irregular, diante de sua recuperação física incompleta, o que o motivou a se afastar de novo para a cirurgia derradeira que o faria se recuperar de forma definitiva. E, mais uma vez, os resultados de pista ficaram bem aquém do esperado. Estava mais do que comprovado de que a Honda precisaria mudar sua atitude, se quisesse voltar a ser protagonista do campeonato. Até porque, ter uma moto mais competitiva, que pudesse ser explorada por todos os seus pilotos, também seria muito útil para Marc Márquez voltar a disputar vitórias e o título. Mas os resultados obtidos até aqui mostram que a marca japonesa está longe de atingir esse objetivo.

            Esforços estão sendo feitos para corrigir essa situação, já visando a moto de 2024, cujos testes iniciais devem se iniciar somente em setembro. A questão é se eles conseguirão, e também, se Marc Márquez terá paciência para esperar essa melhora. O contrato do hexacampeão com a Honda termina no fim do ano que vem, e apesar de toda a devoção à marca japonesa, com a qual conquistou todos os seus títulos e vitórias na classe rainha, ele já deu a entender que pode seguir outros caminhos. A questão é se isso seria a partir de 2025, ou ele tentará encerrar seu contrato já para competir por outro time em 2024, o que acarretaria uma grande multa por rescisão contratual. Há também a questão de para onde ir, e as opções são escassas. A Yamaha, por exemplo, está ainda mais enrolada que a Honda no que tange à competitividade de sua moto. Na Ducati, o time de fábrica não descarta, mas também não tem pressa de contar com o hexacampeão, estando no momento satisfeita com seu rol de pilotos, tanto do time de fábrica quanto das equipes satélites. KTM? Aprilia? Podem ser opções, até porque, no momento, estão mais competitivas do que a Honda, o que já seria um avanço.

            A situação atual é complicada, porque Marc tem de maneirar o seu ímpeto de pilotagem, algo que ele mesmo já afirmou ser contra seu modo de competir, que é sempre dar o máximo de si para obter o melhor resultado. Mas, pelo comportamento atual da RC213V, ele mostrar que parece estar perdendo a confiança no equipamento é algo fatal para suas aspirações a lutar pelas melhores posições. Na corrida Sprint de Sachsenring, na Alemanha, no fim de semana passado, Márquez abdicou de tentar um resultado melhor na prova Sprint por ver que o esforço não valeria o risco, já que não brigava pelas melhores posições, e terminou apenas em 11º lugar, que na corrida curta não rende pontos. O hexacampeão também deixou escapar que seu controle emocional anda falhando, quando no treino livre da Alemanha, caiu de novo, e ainda acertou Johaan Zarco, da Pramac, cuja moto foi partida ao meio no impacto, felizmente sem consequências para o francês, e para o espanhol, que voltou aos boxes ignorando o estado do piloto da Pramac, e ainda o culpou pelo acidente, sendo que Zarco nada tinha a fazer a respeito do acidente, tendo sido pego pela moto desgovernada do piloto da Honda, e tendo muita sorte de não se machucar em um acidente que poderia ter tido sérias consequências.

            Marc já teve dois problemas físicos na temporada, sendo o de Portimão o mais grave, que o afastou de algumas provas, em que pese ali ele ter se estranhado com outros pilotos na pista, mas o da semana passada, felizmente, não foi grave, tanto que hoje ele já esteve na pista, mas sem confiança para forçar o equipamento como gosta de fazer, por não confiar na máquina, e temer nova queda. E quando um piloto não confia em sua máquina, realmente a situação está feia. O que ele pode fazer? Ele já mostrou que é capaz de levar a Honda além de suas possibilidades, algo imprescindível neste momento em que a moto está devendo em performance, mas os riscos aumentaram mais do que já eram altos, e o resultado, todos vimos o que aconteceu: quedas e mais quedas. E uma próxima pode ter maiores consequências. Quem vai pagar para ver? Pelo que vimos, parece que Marc Márquez já viu que não dá para continuar desse jeito. Ele até pode tentar, mas a sorte estará lançada.

            Lógico que o motociclismo de competição é algo perigoso, mas os riscos geralmente são calculados, e as motos tem seus comportamentos, que podem indicar ao piloto quando algo errado pode acontecer, algo que não está ocorrendo com as motos atuais da Honda, que tem pego seus pilotos mais de surpresa do que deveria ser a regra. Vejamos como eles vão lidar com isso até o fim desta temporada, e torcer para que nada pior ocorra se algo der errado...

 

 

Max Verstappen venceu mais uma corrida de ponta a ponta, e seu triunfo no GP do Canadá, domingo passado, o igualou à marca atingida por Ayrton Senna, de 41 vitórias na Fórmula 1. O piloto holandês já pode dar como certo o seu tricampeonato, e embora a etapa de Montreal tenha sido a corrida em que o piloto da Red Bull venceu com a menor vantagem até aqui, o time dos energéticos tem a situação do campeonato sob controle. Aston Martin e Mercedes até melhoraram, mas seu avanço ainda é insuficiente para ameaçar de fato os rubrotaurinos, pelo menos Verstappen, já que pela terceira corrida seguida Sergio Perez ficou devendo e não conseguiu mostrar desempenho à altura do que vinha fazendo até a corrida de Miami. Enquanto Verstappen dispara na liderança do campeonato, o mexicano já se vê na alça de mira de Fernando Alonso, que obteve no Canadá o seu melhor resultado no ano, com um 2º lugar, mostrando que a exemplo da Red Bull, é o espanhol que está conseguindo levar a Aston Martin à sua melhor temporada desde que passou a competir com o atual nome. Mas, como desgraça pouca é bobagem, eis que Lewis Hamilton também vem crescendo, e passa a ser também outro nome a ameaçar Perez no campeonato. Lewis fechou o pódio em Montreal com um 3º lugar, e a Mercedes prepara outro pacote de atualizações para o novo W14 “B” para a etapa de Silverstone, que deve melhorar o desempenho do carro alemão. Se desafiar a hegemonia de Verstappen é mais complicado, se Perez não reagir logo, ele tem tudo para ser superado por Alonso e Hamilton, o que seria muito ruim para sua posição na Red Bull, diante do melhor carro que possuem na temporada atual, o modelo RB19. Quanto a Verstappen, falar que ele pode bater todos os recordes ainda é prematuro, ainda que seja um piloto muito jovem, com apenas 25 anos, até porque não dá para prever quanto tempo pode durar o favoritismo da Red Bull, e ele mesmo já fala que não pretende ficar tanto tempo na F-1, como estão fazendo Alonso e Hamilton. Mas, sem dúvida, ele já é um dos gigantes do esporte, marcando seu nome nos anais da categoria máxima do automobilismo mundial.

O pódio do GP do Canadá reuniu os campeões mundiais em atividade na F-1.

 

 

A Formula-E prepara-se para mais uma estréia em seu campeonato. A categoria de carros monopostos totalmente elétricos está em Portland, capital do Estado do Oregon, nos Estados Unidos, para o ePrix de Portland, pista que está fazendo sua estréia no calendário da categoria. O palco é o Portland International Raceway, pista mais do que conhecida dos fãs das categorias Indy, tendo feito parte do campeonato da F-Indy original, entre 1984 e 2007, e nos últimos anos, da Indycar. O circuito possui uma extensão de 3,19 Km, com 12 curvas, utilizando exatamente o mesmo traçado da Indycar. Hoje já temos o primeiro treino, a partir das 20:45 Hrs., pelo horário de Brasília, com a classificação sendo realizada neste sábado a partir das 16:30 Hrs., e a corrida, tendo a largada marcada para as 21:00 Hrs. O canal do You Tube do site Grande Prêmio transmite todos os treinos e a corrida, sendo que esta também terá transmissão ao vivo do canal pago Bandsports. A corrida terá duração de 28 voltas, e por ser uma pista menos travada, tratando-se de um circuito permanente, deve-se esperar por muitas disputas de posição, em especial na grande reta dos boxes. E, justamente por ser um autódromo permanente, o gerenciamento de energia deverá ser um dos grandes desafios dos pilotos durante a prova.

Tradicional palco das provas Indy, Portland receberá pela primeira vez a Formula-E.

 

 

Depois de perder a liderança do campeonato para Nick Cassidy, o alemão Pascal Wehrlein reagiu na rodada dupla de Jakarta, voltando a vencer, e retomando a dianteira da competição. Mas a situação do piloto da Porsche não está assim tão tranquila, pois Jake Dennis, da Andretti, veio crescendo nas últimas corridas, e está colado no rival, apenas 1 ponto atrás na classificação. E Cassidy, apesar de ter saído zerado da última corrida, continua ali por perto, com 128 pontos, contra os 134 de Wehrlein, uma vantagem muito pequena, e que pode ser neutralizada dependendo das circunstâncias da prova. Mith Evans, da Jaguar, com 109 pontos, ainda está um pouco distante, mas pode vir para cima. A corrida deste final de semana, aliás, será a última corrida simples da temporada, pois as etapas seguintes, em Roma e Londres, serão rodadas duplas, fechando a temporada atual. Então, teremos, com a prova de amanhã, cinco corridas, e a disputa pelo título tende a se acirrar. Quem tiver condições virá para cima, e pelo menos entre os três pilotos melhores colocados, as poucas diferenças não permitem a nenhum deles fraquejar neste momento.

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