Daniel Ricciardo e McLaren: um casamento que não deu certo na F-1, para surpresa de muitos.
A Fórmula 1 volta de
suas férias de verão, e um dos assuntos mais comentados no paddock de
Spa-Francorchamps é a demissão de Daniel Ricciardo da equipe McLaren, acertada
em comum acordo com o piloto, pondo fim antecipado ao contrato firmado entre
ambas as partes, que ia até o fim da temporada de 2023. O simpático piloto
australiano fica no time de Woking até o fim da atual temporada, e até o
presente momento, seu destino no próximo ano ainda é totalmente incerto.
O motivo para a dispensa do piloto é o mais óbvio possível: falta de resultados. E coloca uma mancha na carreira do piloto, que sempre foi visto como um potencial campeão do mundo. Mas, não é de hoje que infelizmente vemos candidatos potenciais a campeão naufragarem na categoria máxima do automobilismo. Vários nomes que eram tidos como possíveis grandes campeões nunca vingaram na categoria, por vários motivos. O mais aceito, é de precisar estar no lugar certo, na hora certa, e mesmo assim, é preciso saber aproveitar a chance, ao mesmo tempo em que precisa torcer para não dar azar.
Tendo estreado na F-1 na temporada de 2011, Daniel iniciou sua participação na equipe Hispania, como uma preparação programada pela Red Bull visando estrear o piloto na Toro Rosso no ano seguinte. Ricciardo era um dos vários pilotos participantes do programa de formação da Red Bull, gerenciado pelo implacável e turrão Helmut Marko, e pode-se dizer que o australiano saiu-se bem, a ponto de ser promovido, após disputar as temporadas de 2012 e 2013 no time de Faenza, ao time principal, para a temporada de 2014, sendo companheiro da nova sensação da F-1, o alemão Sebastian Vettel, que tinha enfileirado quatro títulos consecutivos, e era o homem a ser batido no momento.
Só que a temporada de 2014 deu início à nova era híbrida de motores da F-1, e a Red Bull sofreu naquele ano, não conseguindo apresentar os mesmos resultados dos anos anteriores, enquanto a Mercedes assumia a posição de supremacia na competição, deixando poucas chances aos outros times. Mesmo assim, a Red Bull terminou o ano como vice-campeã no campeonato de construtores, e com uma surpresa: todas as três vitórias obtidas pela escuderia naquele ano foram conquistadas por Daniel Ricciardo, que contra todas as expectativas, havia superado o tetracampeão mundial Sebastian Vettel, que passou o ano sem conseguir nenhuma vitória. O piloto alemão conquistara 4 pódios no ano, sendo um deles um 2º lugar, e terminou a temporada em 5º lugar, com 167 pontos. Ricciardo foi o 3º colocado, com 238 pontos. Foi demais para Vettel, que arrumou suas malas e se mandou para a Ferrari. Teria a Red Bull descoberto outro talento tão incrível quando o de Sebastian?
A temporada de 2015 não daria uma resposta a essa pergunta. Tendo o russo Daniil Kvyat como novo companheiro de time, o australiano terminou o ano atrás dele, classificando-se em 8º, com 92 pontos, enquanto Kvyat foi o 7º, com 95 pontos. Foi um ano de altos e baixos para a Red Bull, que não conseguiu manter o nível de 2014, e acabou atrás de Ferrari e uma renascida Williams, e os resultados de Daniel e Daniil foram parecidos. A temporada de 2016 só confirmou o talento de Daniel, que fez um ano muito bom com a Red Bull, ficando atrás apenas da dupla de pilotos da imbatível Mercedes. No mesmo ano, impaciente com resultados, a Red Bull colocou o holandês Max Verstappen no lugar de Daniil Kvyat, que foi “rebaixado” de volta para a Toro Rosso. Verstappen tratou de aproveitar a chance, e colocaria o status de Daniel à prova na equipe rubrotaurina.
Na temporada de 2017, a Reb Bull combinava arrojo e competência. Se Max Verstappen abusava da agressividade, Daniel Ricciardo mostrava ter mais visão de corrida, e cometia muito poucos erros, conseguindo resultados com muito mais frequência que o colega de time, que apesar de absurdamente rápido, se envolvia em confusões, e jogava fora oportunidades de pontuar melhor. Mas, esse estilo agressivo fazia do holandês a nova paixão de Helmut Marko, que desesperado em repetir um novo campeão como fizera com Vettel, começou a ter olhos só para o holandês, chegando a relativizar as encrencas que ele arrumava na pista, mesmo quando acaba trombando com o próprio companheiro de time. Não dá para negar que Ricciardo, apesar de trazer mais resultados com uma postura mais sóbria na pista, e não menos veloz, ficava ressabiado com tal atitude, vendo seus feitos não serem tão valorizados como antes. E Verstappen, por sua vez, mostrava não ter respeito pelo companheiro de time, não se intimidando e muito menos se arrependendo de, por vezes, arruinar a corrida de ambos com batidas desnecessárias com sua agressividade de pilotar. Em 2018, os dois acabaram batendo em um duelo em Baku, no Azerbaijão, onde nenhum dos dois cedeu para o outro, com o australiano a acabar atingindo o holandês por trás em uma manobra de ultrapassagem com Verstappen a fechar levemente a passagem, e com ambos os pilotos ficando de fora da prova azeri. Como nada acontecia com Verstappen, que era cada vez mais visto como a grande estrela do time, Daniel preferiu sair.
Para muitos, foi um erro, pois a Red Bull era um dos carros mais competitivos do grid, e continuou a ser nos anos seguintes. Mas era também a oportunidade de Daniel se firmar como piloto candidato a campeão, podendo liderar outro time na competição. Suas credenciais como grande piloto eram mais do que reconhecidas, como um piloto que sabia muito bem se portar em uma corrida, aproveitando todas as oportunidades, não se envolvia em acidentes, e quase não errava. Curiosamente, ele era cotado para ocupar o lugar de Kimi Raikkonem na Ferrari, mas Vettel, ressabiado pela derrota de 2014, fez muita força para a manutenção do finlandês no time vermelho. Ricciardo acabou acertando com a Renault para 2019, pegando a Red Bull de surpresa, que não ficou feliz com a saída do australiano, alegando ter feito tudo o que precisava para mantê-lo no time. Sabendo que os olhos da escuderia estavam voltados todos para Verstappen, ele não teria onde crescer no time, e mesmo sabendo que a Renault não era tão competitiva, era o caso de dar um passo para trás na esperança de dar novos passos para a frente. Afinal, era um time de fábrica, que tinha metas ambiciosas para voltar a vencer na F-1, e se pudesse liderar esse retorno da marca francesa aos triunfos, ele seria reconhecido como peça fundamental nesse projeto.
De vez em quando, sempre é preciso novos ares, e com as perspectivas de crescimento da Renault, não se pode culpar Daniel por tentar um novo rumo na carreira. Ele até teve um início um pouco complicado no novo time, mas foi crescendo a ponto de realmente liderar a equipe francesa na pista, superando Nico Hulkenberg, que acabaria dispensado pela equipe para 2020, quando teria Esteban Ocón em seu lugar. A Renault realmente cresceu naquele ano, e Ricciardo estava cumprindo com seu papel, sendo o principal nome da equipe na pista, que esteve em luta para ser o 3º time na competição, mas acabou perdendo para a McLaren e a Racing Point, numa disputa acirrada entre os três times. Tudo indicava que a Renault estava cumprindo com seu plano de voltar às primeiras posições. Mas, então, também de forma surpreendente, eis que Daniel resolve se mudar para a McLaren, ocupando a vaga de Carlos Sainz Jr., que ia para a Ferrari. O time inglês, depois da malsucedida parceria com a Honda, voltava a crescer, e parecia ter muito mais ímpeto e determinação para voltar a ser um time vencedor, enquanto a Renault, apesar dos progressos, ainda patinava nesse quesito. Na teoria, era algo lógico buscar melhores oportunidades.
A vitória no GP da Itália em 2021 parecia prometer melhores dias para Daniel Ricciardo na McLaren, mas infelizmente isso não ocorreu.
Em tese, tinha tudo
para dar certo. Afinal, a McLaren vinha em ascenção muito mais forte que a
Renault, que em 2021, resolveu dar uma reformulada em seu projeto, mudando o
nome da escuderia para Alpine, e alterando substancialmente o projeto do carro
do ano anterior. Já a McLaren retomava a parceria com a Mercedes para uso de
sua unidade de potência, e apesar dos temores de adaptação do carro ao novo
equipamento, ele se mostrou competitivo, mostrando que a escuderia de Woking
continuava no seu caminho para retornar às posições de protagonismo na F-1.
Enquanto isso, a Alpine mostrava que havia perdido parte da performance do ano
anterior, e que precisaria remar novamente só para recuperar o que já tinha
conquistado. Quem poderia dizer que a mudança não era positiva?
Bem, nem sempre as coisas saem como se imaginava, e como a própria McLaren admitiu com surpresa no comunicado onde informava o encerramento do contrato, foi algo totalmente inesperado a falta de adaptação do australiano ao carro do time. O próprio Lando Norris já dizia que o comportamento do carro da McLaren não era dos mais fáceis, e que ele próprio não gostava das reações do bólido. Daí, o espanto de ver como Daniel não conseguia obter os mesmos resultados de Norris com o mesmo carro. Certo, Ricciardo já tinha tido problemas na Renault, tendo que se adaptar ao novo time, e ao novo carro, mas ele tinha conseguido superar isso, e assumido de fato a função que a equipe esperava dele. Deveria ter ocorrido o mesmo na McLaren, era o que todos, até mesmo a direção da escuderia, esperava que ocorresse. Mas não aconteceu. Houve resultados melhores de Daniel do que os de Lando, mas foram casos pontuais, em que pese a bela vitória obtida pelo australiano em Monza, dando à McLaren sua primeira vitória em quase uma década. Só que os bons resultados não se repetiram. Enquanto Norris conseguiu subir ao pódio em 4 oportunidades, Ricciardo só teve essa sorte justamente no seu triunfo na Itália. E enquanto Norris deixou de pontuar em apenas duas corridas, sendo uma delas um abandono, Daniel ficou zerado em nove GPs, tendo igualmente apenas um abandono. Em outras palavras, ele terminou oito provas fora da zona de pontos, com um carro razoavelmente competitivo. Mesmo que já tivesse sido superado em campeonatos por outros companheiros em seus times anteriores, nenhuma dessas ocasiões havia sido de uma derrota tão contundente para um parceiro de time quando em 2021.
A diferença de 45 pontos a menos para Lando Norris foi decisiva para a McLaren perder o duelo com a Ferrari pela 3ª posição no campeonato de construtores, onde o time italiano ficou 48,5 pontos à frente, de modo que teria sido um duelo muito mais renhido e disputado se Ricciardo tivesse correspondido à altura ao que o time esperava dele. Tinha-se esperança de que neste ano, com um novo regulamento técnico, e carros novos para todos, a situação do australiano voltasse ao normal. Mas ocorreu o contrário: Daniel afundou ainda mais. A própria McLaren regrediu, com um carro que não é tão competitivo quanto foi em 2020 e 2021, com um comportamento que deixou a desejar em vários GPs. Mesmo assim, o time conseguiu encontrar um rumo, e vem melhorando seu desempenho, mas isso só foi demonstrado por Norris. O piloto inglês ficou fora da zona de pontos em apenas duas corridas este ano, mas Ricciardo ficou sem pontuar em oito provas, de um total de 13 disputadas até agora. No campeonato de construtores, a McLaren é a 5º colocada, superada pela Alpine, que vem crescendo nas últimas corridas, enquanto o time de Woking parece correr com apenas um piloto. Realmente, algo impensável de se esperar de Ricciardo, que foi contratado justamente para capitanear o time na pista, e não se tornar o seu principal ponto fraco.
Tentar achar
justificativas para o fracasso do australiano na McLaren parece complicado. Por
mais que Daniel tenha tido problemas em tentar se achar no carro do time, é
inconcebível que em mais de um ano, ele não tenha conseguido evoluir na solução
desse problema. Por mais que o carro continue sendo complicado de guiar, algo
que Lando Norris voltou a confirmar, até mais neste modelo 2022 do que no do
ano passado, um piloto com as credenciais até então exibidas por Daniel não
deveria demorar tanto para conseguir superar essas deficiências. Tratando-se de
um ano complicado para o time, com a própria McLaren admitindo isso, e sabendo
que tal panorama não ajudou na situação, muito pelo contrário, mesmo assim o
resultado é decepcionante. Apesar das afirmações iniciais de que o contrato
seria cumprido até o seu final, em 2023, no que foi repetido nos últimos meses,
a realidade acabou se impondo, e ambas as partes concordaram que seria melhor terminar
tudo, e tentar recomeçar, na falta de perspectivas de ambos conseguirem o que
se esperava inicialmente.
Há casos na história da F-1 de pilotos muito talentosos e que tinham tudo para serem campeões, mas que lhes faltou oportunidade em terem carros capazes de vencer e de serem campeões, mas também em que alguns pilotos simplesmente não conseguiram se achar quando tiveram a chance de fazê-lo. Um caso mais recente na memória de todos talvez seja o de Heinz-Harald Frentzen, piloto alemão que participou do antigo Mundial de Esporte-Protótipos pela Mercedes, como companheiro de Michael Schumacher, e era considerado por todos na competição como muito mais talentoso e capaz que o compatriota. Mas, eis que na F-1, Michael se transformou num dos maiores vencedores e campeões de toda a história da categoria máxima do automobilismo, tendo carros competitivos ao seu dispor. Frentzen, por sua vez, teve carros pouco competitivos para fazer o mesmo, mas teve uma chance na Williams, que em 1997 era o time a ser batido. Era a oportunidade da vida de Heinz-Harald, que estranhamente, não conseguiu aproveitar tendo sido amplamente superado pelo companheiro Jacques Villeneuve, que foi campeão naquele ano, enquanto Frentzen foi 3º colocado no ano, numa temporada sem muito brilho, e com apenas uma vitória. Acabaria ficando com o vice-campeonato, pela desclassificação de Michael Schumacher por tentar tirar Villeneuve da pista na corrida decisiva em Jerez de La Frontera. No ano seguinte, a Williams não tinha mais um carro tão competitivo, e mesmo assim, o alemão foi facilmente superado por Villeneuve. Em 1999, na Jordan, um time médio, ele voltaria a brilhar como piloto, mas sem chances realmente efetivas de voltar a ser um piloto vencedor, apesar de duas vitórias naquele ano. E terminou sua passagem pela F-1 sem ter uma fração do sucesso alcançado pelo velho companheiro da Mercedes, deixando a categoria pela porta dos fundos, como muitos pilotos.
Na mesma toada, podemos citar o caso do italiano Alessandro Zanardi, que foi bicampeão da antiga F-Indy em 1997 e 1998, e foi contratado pela Williams para voltar à F-1 em 1999, e numa das situações mais improváveis, passou o ano completamente em branco, sem marcar um único ponto pelo time de Frank Williams, que apesar de não ter um carro vencedor, era plenamente competitivo para marcar pontos, o que Ralf Schumacher conseguiu, acumulando 35 pontos naquele ano, os únicos da Williams. Não deu outra: o italiano foi dispensado ao fim do ano, para nunca mais retornar à F-1. Outro exemplo também na memória recente é do colombiano Juan Pablo Montoya, que assim como Zanardi, foi campeão na F-Indy, e chegou à F-1 como possível desafiante de Michael Schumacher. Algumas temporadas na Williams confirmaram o talento do colombiano e seu arrojo ao volante, mas o time de Grove não tinha um carro tão competitivo para desafiar a Ferrari do alemão. Em 2005, então, ele se mudou para a McLaren, que estava em condições mais competitivas para disputar o título, o que de fato ocorreu, mas não com Montoya, e sim como Kimi Raikkonen, que superou Juan Pablo facilmente, e foi vice-campeão com quase o dobro de pontos conquistados pelo sul-americano. Em 2006, a performance de Montoya perante Raikkonen desabou ainda mais, a ponto de haver a ruptura do contrato do piloto colombiano a meio da temporada, sendo dispensado imediatamente, em virtude dos baixos resultados, além de algumas confusões internas no time. Montoya nunca mais voltaria à F-1, e saiu por baixo da categoria máxima do automobilismo, ao contrário do que muitos esperavam dele. Realmente, tem pilotos que não conseguem se encaixar em certas equipes. Daniel não conseguiu se encaixar na McLaren, e o time também não conseguiu integrá-lo como gostaria.
Daniel Ricciardo ainda não esteve em posição de lutar efetivamente por um título, e enquanto defendeu a Red Bull, esta não tinha chances de vencer a Mercedes. Buscar novos caminhos em busca de melhores oportunidades não é errado, mas nem sempre as coisas dão certo. Ele pode ter uma nova chance na Alpine, que já declarou que poderia recebe-lo de volta em 2023, e quem sabe, ele possa redimir-se na pista, e recuperar sua imagem de piloto vencedor, e potencial campeão. Mas nada está decidido, e ele até considera tirar um ano sabático, se não achar um lugar adequado para competir na F-1, recusando-se a ir para outras categorias, como a F-E, ou a Indycar. Ficar um ano fora, contudo, poderia só diminuir suas chances de tentar se recuperar na F-1. A Alpine seria a melhor e mais óbvia opção, uma vez que eles precisarão de um substituto para Fernando Alonso, e um nome como o de Ricciardo, que já conhece o time, seria crucial, satisfazendo as necessidades da escuderia francesa. Ainda é cedo para afirmar que ele já deu o que tinha que dar na categoria máxima do automobilismo.
Mas, poderia ser também a última oportunidade do australiano, caso ele volte a não apresentar os resultados esperados. Neste momento, estaremos vendo o ocaso de Ricciardo na F-1? Na McLaren, uma recuperação é vista como muito improvável. Ele merece uma chance, conforme atestam as declarações de campeões como Lewis Hamilton, Max Verstappen, e Sebastian Vettel, que sabem do talento do australiano, e do que ele é capaz de fazer. Se a chance surgir, que ele possa aproveitar, e conseguir reverter a imagem ruim que acumulou nestas duas últimas temporadas.
Esta é a 5ª temporada em que Daniel Ricciardo fica atrás de um companheiro de equipe na classificação, se mantida a posição dele atrás de Lando Norris na McLaren. Em seu primeiro ano na Toro Rosso, em 2012, ele ficou atrás do companheiro de equipe Jean-Éric Vergne, tendo terminado o ano em 18º, com 10 pontos, contra os 16 pontos do francês, que foi 17º no ano. Em 2013, a situação se inverteu, com Vergne a ficar atrás do australiano na temporada, tendo terminado em 15º, com 13 pontos, contra os 20 de Daniel, que foi o 14º. Em 2015, ele ficou atrás do companheiro Daniil Kvyat, agora na Red Bull, por 3 pontos (92 a 95 para o russo). Ele só voltaria a perder para um companheiro de time em 2018, quanto ficou em 6º no campeonato, com 170 pontos, contra 249 de Max Verstappen, que foi o 4º colocado. De salientar que, nesse ano, seu carro começou a sofrer várias quebras coincidentemente depois que ele anunciou sua saída da Red Bull. No ano passado, em sua estréia na McLaren, ele perdeu para Lando Norris, situação que está se repetindo neste ano.
Curiosamente, Daniel Ricciardo estreou na Red Bull em 2014, substituindo um conterrâneo, Mark Webber, que havia resolvido deixar a F-1 ao fim do ano anterior. E hoje, Webber é empresário do também australiano Oscar Piastri, que sob seu gerenciamento, teria assinado contrato para justamente ocupar o lugar de Ricciardo na McLaren, tirando a posição de titular do compatriota...
A situação de Oscar Piastri, contudo, ainda não está definida, com sua contratação pela McLaren, e sua situação perante a Alpine sendo analisada por um corpo de advogados independentes a serviço da FIA, que se ocupa justamente de avaliar estes rolos contratuais que surgem entre os pilotos. A avaliação do caso deve ocorrer nesta próxima semana, em Paris, e só depois do resultado poderemos saber como ficará a situação do australiano, se ele poderá ir de fato para o time de Woking, ou se a Alpine ainda tem direito de contar com seus serviços.
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